Theaneanos. escrita por Carenzinha


Capítulo 1
Capítulo 0


Notas iniciais do capítulo

Olá. Seja bem vindo a essa história.
Resolvi fazer essa nota inicial, pois você será o protagonista de tudo isso, e como protagonista devo te alertar de como isso funciona.
É uma história onde você é o personagem principal e terá que escolher seu próprio fim. A história é curta, sendo que no próximo capítulo você já terá sua sentença de morte ou sua vida salva.
DICA: Os capítulos são apenas dois, sendo que um é esse que você está lendo, portanto recomendo ler todos os demais finais e tirar suas conclusões sobre sua escolha.
Para se orientar basta ler a letra correspondente
Exemplo: capítulo X- Letra A
No Capítulo zero, ou melhor o capítulo que você vai ler à seguir terá 5 opções, as quais farão a história começar. Nessa história VOCÊ é o protagonista, você fará a história acontecer, portanto eu preciso da sua opinião. Pode me falar suas teorias, pode xingar os finais, pois você é uma peça importante nessa história. Qualquer dúvida basta comentar e eu vou tentar esclarecer.
Obrigado por ter lido até aqui e espero que aproveite a história.



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Você só sabia seu propósito.

Acabar com os extraterrestres.

O ano era 2089 e a Terra estava sendo invadida pelos Theaneanos, extraterrestres brutais que usavam da força física, psicológica e tecnológica para extrair informações sobre o planeta em que eles escolhiam. Logo depois os Theaneanos saqueavam, roubavam, torturavam a população. Tudo isso apenas pelo prazer da soberania e dominância.  

Você odiava aquelas coisas desde que você se conhecia.

A Terra nunca foi um planeta amistoso, pois as guerras internas sempre existiram. Com a população vulnerável em sua própria ganância e concepção de ‘certo’, somando com os estragos ao planeta como desmatamento e poluição, resultou no cenário perfeito para uma invasão imediata.

Não foi difícil para os Theaneanos invadirem a Terra. Mesmo com todo o arsenal poderoso bélico humano, a força alienígena era incrivelmente melhor e mais potente. Os humanos talvez tivessem impedido se tivessem se unido naquela época. Porém, isso não foi feito. Alguns países tentaram fazer alianças com os Theaneanos visando destruir os outros, mas não obtiveram sucesso. Os extraterrestres destruíam tudo.

Desde então as pessoas nasciam com um único propósito: derrotar aquela ameaça.

Não se sabia quantos anos fazia que os Theaneanos estavam na Terra, mas já fazia muito tempo. Massas de pessoas morriam todos os dias, e você estava cansado disso.

Os países já não existiam. Você não sabia sua língua, seu passado, sua cultura e sua história. Você só queria que isso parasse.

O cenário era assustador, a Terra estava poluída e as pessoas precisavam usar máscaras para não morrerem com a toxidade. As arvores eram poucas, a água estava escassa. Todos os dias você tinha que lutar para não morrer dizimado, de fome, de sede ou de alguma doença. Tudo parecia perdido.

Suas pernas estavam cansadas de correr. Você carregava em seu bolso duas pistolas lasers e em seu coração um sentimento de esperança. Olhava de canto de olho e percebia vários Theaneanos no seu encalce. Embora não fosse preciso olhar para trás, pois você sentia o medo em suas veias e os tiros que acertavam a sua frente, você desviava por pouco, mas sabia que seria seu fim.

Você se sentia desgastado.

Depois de virar a esquerda em uma esquina aleatória e passar pelos azarados corpos mortos jogados pelo chão, você viu todo o seu restinho de sorte ir embora ao avistar um muro alto. Você estremeceu, estava perdido, seria mais um daqueles azarados que morreriam.

Porém, sua sorte pareceu mudar.

Quando chegou perto do muro reparou em três caixotes estrategicamente posicionados como uma escada e agradeceu mentalmente. Seja lá quem for que tivesse usado aquilo para escapar era seu salva-vidas.

Um pequeno buraco foi aberto na parte alta do muro com um tiro e você olhou para trás.

Seu pior pesadelo estava te perseguindo.

Uma enorme nave Theaneana estava estacionada com pressa e os alienígenas estavam saindo dela. Seu sangue gelou e seu coração bateu mais forte.Rapidamente tratou de pular de caixote em caixote até sua escapatória.

Porém, quando você estava no último caixote, já vendo sua saída, um tiro preciso o acertou e você caiu bruscamente no chão. Limpou o suor em sua testa, era seu fim.

Quatro Theaneanos desceram da nave e vieram até você. Você recuou e acabou batendo as costas no muro. Um medo terrível te invadiu, que apenas pirou quando você viu o líder deles decidindo do veículo.

Theaneanos eram verdes e pequenos, mas o líder, Goo Ar era rosa e enorme. Ambos tinham um buraco preto no lugar dos olhos, por onde sugavam sua alma. Você se perguntou o que tinha feito de tão grave para o líder vir até você e apenas implorou baixinho para não morrer.

“Você, humano!” Falou o líder com uma voz soturna, e você estremeceu.

Olhou para o líder.

“Levante, humano!” Goo Ar ordenou, e você achou melhor obedecer, afinal não queria ser morto.

Apoiou no muro e com dificuldade levantou. Sentia suas pernas bambas por causa do medo e do cansaço. O líder avançou até você e te encarou com desprezo.

“Você parece esperto, humano. Portanto eu te escolhi.”

Aquela frase soou como um eco, você não estava entendendo.

“Vou entregar para você o bem mais precioso de todos. O bem da escolha.”

O líder deu um sorriso largo (e incrivelmente assustador) enquanto fez sinal para um dos verdes ir pegar algo na nave.

“Eu precisava escolher um sortudo entre todos os habitantes desse planeta ridículo e achei a ideia de usar um terráqueo-humano, perfeita. Afinal, os humanos acabariam com a vida medíocre desse lugar sem a nossa intervenção!”

Você ainda tinha a mesma expressão apavorada e desentendida. Um dos Theaneanos voltou com algo que parecia uma cadeira elétrica.

“Como todos sabem, nós Theaneanos somos temidos, mas também misericordiosos. Portanto nós vamos dar para você uma escolha.”

Goo Ar se aproximou de você e te deu uma bofetada e logo depois cuspiu. Você sabia que ele tentava te deixar vulnerável e apavorado (o que tinha sido feito com sucesso), porém você estava determinado a não deixar isso aparente.

“Que tipo de escolha?” Perguntou com o maior tom de falsa confiança que conseguiu.

“Bom...” Falava em um tom ensaiado. “Nosso povo tem o costume de acabar com a raça dominante do planeta e nós escolhemos todos os humanos!”

Você recuou para trás, acabando com a máscara de alguém confiante.

Os Theaneanos riram com gosto.

O líder prossegiu.

“Mas talvez você possa mudar isso, pois foi o nosso humano escolhido.”

“Eu?” Perguntou surpreso enquanto suas pernas tremiam.

“Nós vamos destruir a humanidade, a não ser que você possa interferir.”

Você continuava confuso, principalmente com os cinco extraterrestres te olhando de um modo debochado.

“Portanto, eu proponho uma troca: nós Theaneanos vamos te colocar na nossa máquina de tortura.” Goo Ar mostrou com o olhar a cadeira. “E em troca a humanidade vai ser salva.”

“Certo.” Disse ainda atordoado.

“Ou... você vai com a gente para a nave, onde não será exterminado com o resto da sua raça podre, porém os humanos sumirão!”

“Mas, se eu for com você, eu vou ficar vivo?”

Goo Ar assentiu.

Você sentiu o estômago ficar embrulhado, era apenas mais um dia monótono para tentar sobreviver e agora o futuro todo da humanidade estava em suas mãos.

“Claro que você pode abaixar sua arma e se render, não escolhendo nada. Sempre existe essa opção.” O líder disse de modo sarcástico.

Você então pensou na sua família e amigos, pessoas importantes para você. Nas crianças inocentes. Também se lembrou dos corpos mortos e das notícias trágicas na TV, pessoas estavam dando a vida delas para acabar com essa invasão, você não podia simplesmente matá-las.

Porém você não podia morrer, não queria morrer.

Os alienígenas esperavam de braços cruzados, não eram muito pacientes e você sabia disso.

Foi quando você percebeu um mosquito voando e uma súbita ideia ocorreu em sua mente. Podia propor uma troca. Eles aceitariam, certo?

Insetos por humanos.

Porém, você se deu conta de que isso poderia desequilibrar o planeta, pois os insetos eram uma parte importante da cadeia alimentar.

Então você resolveu analisar as opções.

O líder estava na sua frente, os quatro aliens verdes estavam posicionados dois à direita e dois à esquerda de Goor Ar.

Tinha duas armas em seu bolso, cada arma com dois feixes de laser. Você podia usá-los para matar os verdes, tentando ter um tempo de fugir. Ou então poderia acertar os quatro lasers no líder, pois deixaria os quatro Theaneanos vulneráveis com a perda do ‘cabeça’.

Repentinamente um dos extraterrestres verdes retirou da nave um frasquinho roxo, e quando bebeu um pouco se transportou para o lado direito, deixando apenas um a esquerda do líder. Você podia tentar pedir para tomar aquele frasco, pois, aparentemente, parecia algo que iria te permitir fugir bem rápido.

Você se sentia tonto, não esperava ter que lidar com um fardo tão grande. Não queria morrer e não queria matar. Aquilo estava duro demais para sua mente, tinha que acabar. Tinha que ser um sonho, tinha.

O Theaneano com o frasco bebeu mais um pouco e se transportou para sua frente. Você o olhou de relance e recebeu uma forte bofetada, você urrou. Sabia que seu tempo tinha acabado.

Era hora de escolher.

Opções:

A- Sacrificar sua vida pela humanidade.

B- Sacrificar a humanidade pela sua vida.

C- Abaixar a arma e se render.

D- Trocar os insetos pela humanidade.

E- Acertar o líder com os disparos.

F- Acertar os quatro Theaneanos com os disparos.

G- Tentar tomar o líquido.

H- Falar que é tudo um sonho.


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