—Alya! Porque você não me contou sobre isso?

—Nino, eu queria te contar, mas eu jurei que não ia contar e....

—Eu juro que não vou contar pra ninguém sobre isso.

—Obrigada, Nino!

—Mas me diz, quando você ia me contar que gosta da Hello Kitty?

—Eu ia... Espera! Hello Kitty?

—Sim, essa toalha da Hello Kitty aqui ó!

Ele disse enquanto mostrava um pedaço de pano extremamente rosa, com o desenho daquela gatinha fofa com lacinho:

—Ah! Eu queria esconder mesmo, comprei em uma promoção e sei lá, é meio brega!

—Não precisa, eu não vou contar, fica tranquila!

—Ok... Nino, podemos gravar o vídeo amanhã? Eu não estou me sentindo bem.

—Tem certeza? Qualquer coisa eu fico aqui e cuido de você...

—Não! Quer dizer, não precisa e eu quero mesmo ficar sozinha.

—Tudo bem.

A garota levou-o até a porta, dando um tchauzinho assim que ele passou pela porta, ela foi correndo procurar Marinette, o primeiro lugar em que procurou fora o quarto que havia dado para a sereia e não é que ela estava lá mesmo?

—Marinette! Menina, como você chegou aqui?

—Saindo do local que você me prendeu e vindo até aqui, isso não é tão difícil de pensar!

—Mas é impossível, as toalhas e panos de chão estavam na prateleira e você deitada no chão, como conseguiu pega-los? Quer dizer, com cauda você não consegue ficar em pé.

—Nunca duvide de mim, coleguinha!

—Mas como você pegou a toalha?

—É que tinha um objeto estranho lá no armário, parecia um tridente, eu utilizei para derrubar a toalha de gatinho, me sequei e aqui estou.

—Mas eu nem vi você saindo.

—Eu esperei até você e o Nino virarem de costas, álias, dói muito saber que ele não confia em mim.

—Fica assim não, é possível que nem em mim ele confie... Meu Deus, Marinette que olheiras são essas? Tão horríveis.

—Olheira?

—Esse roxo que tá de baixo do seu olho! Não conseguiu dormir mesmo, né?

—Não.

—Tá bem, eu vou te ajudar, com um milagre humano chamado: Maquiagem!

—Maqui... o que?

—Maquiagem! Coisas que as mulheres humanas e alguns homens usam no rosto, são produtos com efeito de embelezamento e também serve pra esconder manchas, tipo espinhas cravos e olheiras.

—Ah, entendi, porém, não compreendi.

—Não tem que entender, só deixa a maquiagem fazer efeito no seu rosto e verá! Acho que pro seu caso, só um corretivo e um pó servem, mas se quiser dá pra passar gloss e talvez um rímel.

— Eu não tô entendendo é nada!

—E não precisa! Deixa comigo!

A morena saiu por uns minutos e voltou com uma bolsinha em mãos, ela era laranja com detalhes em branco. Ela se aproximou de Marinette e abriu o zíper da bolsinha misteriosa, a azulada viu um monte de coisas diferentes, as quais nunca havia visto, o que atiçou mais ainda sua curiosidade.

Alya pegou um objeto que tinha um formato redondo e parecia macio, nele jogou um creme que tinha um tom claro, parecido com a pele de Marinette, a humana pediu para a mesma fechar os olhos e ela fez, ela começou a dar batidinhas na parte que ficava embaixo dos olhos da garota.

Logo depois, pediu para a mestiça abrir os olhos e olhar para cima, ela assim fez e mais batidinhas vieram.

Em seguida, a morena pegou um objeto que abria e tinha a mesma cor do creme que viera anteriormente, ela pegou um pincel que tinha uma cauda de sereia, acabou por fazer uma piadinha dizendo que era a gêmea de Marinette. Então pegou o conteúdo do pote com o pincel e passou no rosto de Marinette, o que fez ela espirrar um pouquinho, chegava a ser engraçado.

Alya pegou um objeto em formato de cilindro e o abriu, destro parecia ser uma escova de cabelo, só que menor e redonda, a de óculos recomendou para que no início a azulada fechasse os olhos e a mesma obedeceu.

Alya passou o rímel nos cílios de Marinette e depois passou um gloss na boca dela, só para dar uma corzinha.

Pediu para que ela abrisse os olhos, a morena pegou um espelho e mostrou pra Marinette o poder da maquiagem, ela ficou maravilhada:

—Dessa vez eu me superei na maquiagem e olha que nem eu usei tudo! Você teve sorte que a Rose tinha esquecido um corretivo dela aqui, deu certinho na sua pele.

—Eu amei, mas meu olho tá coçando um pouco.

—É normal, já que é a primeira vez que você usa. Um momento como esse merece uma foto.

—Uma o quê?

—Vou te mostrar.

Alya tira o celular do bolso, abre a câmera e coloca no modo selfie:

—O que é isso? Essa máquina tem um espelho dentro dela?

—É tipo isso, mas esse espelho permite que você guarde momentos.

—Eu vou ficar presa nesse negócio?

—Não vai não, fica traks! Só olha pra esse espelho e dá seu melhor sorriso.

Assim, ambas sorriram, Alya clicou no botão que batia a foto, logo depois mostrou para Marinette:

—Você disse que eu não ia ficar presa!

—E não tá, só a imagem ficou salva.

—Ufa! – A morena deu uma risadinha.

—Mas essa foto ficou TOP, já sei, vai direto pro insta.

—O que é Insta?

E lá se foi mais uma grande explicação que Alya teve que dar, o que era Insta e o que eram as redes sociais.