Os convidados para a festa de Petunia começaram a chegar. Lily e Marlene se encontravam sentadas no sofá, conversando. A loira ainda estava preocupada com Sirius, se questionando se ele apareceria ou não, já que ele nunca chegou a responder sua carta. Dois amigos da irmã de Lily se aproximaram, ambos eram muito bonitos e sorriam para as duas.

—Será que podemos nos sentar aqui? -Um deles perguntou.

—Claro. -Lily respondeu, sorrindo educada. Eles se sentaram um ao lado de cada uma delas.

—Você deve ser a Lily, irmã da Petunia. -O maior deles disse, analisando a ruiva de cima a baixo. -Ela não fala muito sobre você. Fiquei curioso.

—Esse é o Anthony, e eu sou o Charles. -O loiro disse.

—Visto que vocês já conhecem a minha amiga, meu nome é Marlene. Eu estudo com a Lily.

—Você é muito linda, Marlene. -Charles falou, descendo os olhos para os lábios da loira, se aproximando para sentar mais perto dela. 

Mas quando uma batida na porta foi ouvida, ela nem ao menos se preocupou em responder, McKinnon se levantou rapidamente e correu em direção à porta após soltar um:

—Será que é ele?

—Com licença. -A Evans disse, se levantando e indo atrás da amiga.

Quando a alcançou, a loira já havia aberto a porta e lá estavam Sirius Black e James Potter. Ela não pensou duas vezes antes de se jogar nos braços de seu melhor amigo e lhe dar um abraço apertado. Enquanto isso, as bochechas de Lily ficaram vermelhas ao ver o quanto James estava incrivelmente lindo. 

Os ferimentos em seu rosto haviam sumido e agora apenas a marca das garras de Remus em seu pescoço eram visíveis. Ele parecia um pouco sem jeito por estar ali, mas aquela era a condição de Sirius para ir até aquela festa: se ele fosse também. James perdeu o ar por um momento. Nunca estava preparado para a beleza de Lily Evans, ela sempre conseguia surpreendê-lo.

—Eu estou tão feliz que está bem! -McKinnon disse sem soltar o Black.

Sirius sorriu, instantaneamente se sentindo melhor enquanto enterrava o rosto na curva do pescoço dela e sentia aquele cheiro doce tão gostoso e familiar. Marlene tinha esse efeito sobre ele, e a verdade era que desde que havia saído daquela casa, estava se sentindo muito mais leve. Ainda estava preocupado com Regulus, mas só de saber que não estava mais sob o mesmo teto daqueles malucos ele se sentia aliviado. Agora Black podia dormir tranquilo, pois sabia que ninguém mais lhe fariam mal.

—Eu também senti sua falta. -Ele sorriu, beijando o topo da cabeça da loira.

McKinnon puxou o Black para dentro, esquecendo completamente da existência de Lily e James, que apenas ficaram diante um do outro sem saber o que falar, até que o Potter quebrou o constrangedor silêncio:

—Eu não queria aparecer assim, mas o Sirius me obrigou a vir. 

—Tudo bem, sem problemas. -Ela deu um leve sorriso. -Como ele está?

—Bem, estamos cuidando dele.

—Fico feliz.

—Escuta, você e a sua amiga anormal vão continuar recebendo todos os meus convidados ou eu posso abrir a porta agora? Caso não saiba, essa não é a sua festa, Lily. -Petunia disse, parando ao lado da irmã. -Convidar os seus amiguinhos não foi suficiente?

—Desculpa, Tuney. -Murmurou, finalmente desviando a atenção do garoto de cabelos rebeldes. -Não vamos mais atrapalhar. Vem comigo, James. -Ele seguiu a ruiva e ela apontou para as mesas. -Ali temos salgadinhos e doces e ali temos bebidas. 

—Imagino que essa seja sua irmã. -Ele disse.

—A própria. -Ela soltou o ar, cansada. -Sinto muito.

—Está tudo bem. -Ele disse olhando ao redor, curioso sobre todos aqueles objetos trouxas que ele nunca havia visto. Potter deu um leve sorriso, tudo era muito fascinante e belo bem como a Evans. 

Os dois se sentaram na escada lado a lado e o silêncio caiu sobre eles. James não sabia o que dizer depois de tudo o que Lily havia dito a ele na festa e também sentia que aquele não era o melhor momento para terem aquela conversa. Ela também se sentia da mesma forma.

—E então, como estão sendo as férias? Sentiu saudades? -Ele perguntou e ela lançou seus lindos olhos nele, com um sorriso. -De Hogwarts. -Completou, sorrindo também. -Sentiu saudades de Hogwarts?

—Pode-se dizer que sim. -Ela respondeu. Algumas garotas se sentaram na escada também e, Evans reparou, olhavam para o Potter com interesse. 

—O que foi? -James perguntou quando ela revirou os olhos.

—Nada.

—Você parece incomodada com alguma coisa. 

—Nossa Lisa, você está incrível hoje. -Uma delas disse. -Adorei o vestido, ficou ótimo em você.

—É Lily. -Ela corrigiu.

—Claro que sim. -A outra disse. -Não lembra da gente? Meu nome é Heather e essa é a Stella, nós passamos para uma visita no ano passado quando você estava por aqui.

—É, eu me lembro. -A ruiva disse. 

—Por que não conta sobre a sua escola pra gente? Deve ser um lugar bem exclusivo. Você também estuda lá…? -Heather disse, se voltando para o garoto que aos poucos entendia o que estava acontecendo ali.

—James Potter. -Ele completou com um sorriso de divertimento e a ruiva fez uma careta. -Pois é, estudo sim. Petunia não disse nada sobre? Vamos lá, ela deve ter comentado.

—Ah… -Stella disse, se lembrando de como a Evans dizia que aquela era uma escola para malucos e Lily precisou ser levada pra lá por causa de acessos de raiva. -Ela disse algumas coisas, mas não achamos que seja verdade. Tenho certeza que ela só ficou com inveja.

—Meu Deus, como conseguiu essas cicatrizes? -Ellie, outra amiga de Petunia, disse se aproximando deles, se sentando ao lado de James. -Parece que você se machucou feio.

—Eu lutei com um lobisomem. -Potter respondeu e as três riram, enquanto a Evans ali arregalava os olhos.

—Você é engraçado. -A garota ao lado dele disse, tocando o braço de Potter enquanto ria.

—Não sou?

James olhou para a ruiva e ela o fuzilou com o olhar, deixando claro que ele deveria tomar cuidado com o que contava a elas ou acabaria expondo o mundo mágico. Foi quando Anthony se aproximou, parando diante da escada e olhando bem para a garota ruiva que tinha os braços cruzados e não parecia muito feliz em fazer parte daquela conversa.

—Ei, Lily, quer dançar? -Perguntou.

—Por favor. -Ela respondeu, soltando o ar cansada e se levantando e pegando a mão do amigo da irmã.

—Coloca uma lentinha pra mim, Jeff. -Anthony disse para o amigo que estava cuidando do som e assim ele fez. O garoto passou o braço em torno da cintura de Lily e ela passou suas mãos em torno de seu pescoço, sentindo o perfume dele. -Eu nunca vi ninguém tão linda quanto você, sabia?

—Obrigada, Anthony, é realmente muito gentil. -Ela respondeu, dando um leve sorriso enquanto eles balançavam ao som de With Or Without You.

—Pode me chamar de Tony. -Ele sorriu. -Quanto tempo você tem antes de voltar para sua escola super isolada do mundo?

—Volto após o ano novo.

—Eu estava pensando se poderíamos sair algum dia desses para tomar um café ou sei lá?

—Ah… -Ela disse olhando para ele. -Eu não acho que seria uma boa ideia. 

—E por que não?

—Eu estou meio que… -Lily começou, lançando um olhar para James, que continuava conversando com as garotas. Os olhos deles se encontraram por um momento, mas ela logo desviou. -Eu preciso resolver algumas coisas antes.

—Entendi. -Anthony murmurou. -Então eu não tenho nenhuma chance com a garota mais linda de todas?

—Sinto muito. -Evans sorriu e com o fim da música ele a girou, fazendo-a rir.

—De qualquer forma, obrigado pela dança. 

—Obrigada você. -Ela agradeceu, se afastando dele e subindo as escadas sem nem ao menos olhar para James. Ouvir o quanto aquelas garotas estavam se divertindo ao ouví-lo falar era o suficiente.

Lily entrou em seu quarto e lá se jogou na cama sem nem ao menos se importar em acender a luz, a iluminação fornecida pelo abajur era o suficiente. A ruiva fechou os olhos por um momento, abrindo apenas ao ouvir uma batida de leve na porta. James estava parado ali, segurando o potinho dos doces.

—Posso entrar? -Ele perguntou e ela balançou a cabeça assentindo, se sentando na cama. Ele se sentou ao lado dela, entregando os doces em suas mãos. -Eu realmente não sei o que é isso, mas espero que seja algo que você goste porque eu acho que sua irmã vai perceber se eu for devolver.

—São os meus favoritos. -Ela riu, pegando um deles e levando até a boca de James. -Prova.

—Por Morgana, isso é incrível. -Ele suspirou e ela sorriu. Ele pegou um doce de amendoim daqueles, fazendo o caminho em direção a boca dela. Lily estava pronta para recebê-lo em sua boca, mas James desviou o caminho, comendo tudo.

—Você é um idiota, sabia disso?

—Se eu soubesse que era tão bom teria comido antes de entrar.

—Eu provavelmente te mataria.

—Você pode tentar. -Ele disse, dando uma piscadela para ela.

—E então, James Potter? Como é ter as garotas criando fã clubes pra você em todos os lugares que você vai? -Ela perguntou.

—As coisas que temos que fazer pela fama, não é mesmo? -Brincou e ela revirou os olhos. -Eu tenho certeza que você deve entender bem. Duvido que vá a algum lugar sem que alguém se apaixone por você.

—Sabe que está usando uma palavra muito forte, não é? Está exagerando. -Ela riu, com as bochechas corando enquanto pegava mais um doce.

—Eu estou usando a palavra certa, tenho certeza disso. É impossível não se apaixonar por você.

—Disse o senhor capitão do time de Quadribol.

—Não tenho culpa por ser o melhor. -Ele deu de ombros e ela riu.

—Você se acha. -Lily disse e ele riu também. -James?

—Hun?

—Podemos esquecer tudo o que aconteceu só por uma noite? -Perguntou.

—Eu gostaria muito.

Lily não pensou duas vezes antes de beijá-lo, notando que seus lábios ainda tinham o gosto do doce que tanto amava. Talvez naquele momento tivesse encontrado algo que gostava mais ainda. James pegou o pote de doces, colocando-o sobre a pequena mesinha que havia ao lado da cama dela e puxando-a ainda mais para si.

A ruiva sentou-se em seu colo interrompendo aquele beijo e olhando bem no fundo de seus olhos. Ainda que o quarto estivesse escuro, ela podia ver o brilho intenso naquele que era o tom de azul mais lindo que ela já havia visto, era como olhar para um mar revolto cheio de sentimentos ali. Evans deu um leve sorriso, dando diversos selinhos em seus lábios enquanto Potter acariciava suas coxas lentamente.

A porta se fechou rapidamente e eles não sabiam exatamente quem havia feito aquilo, mas não se importaram. Ele acariciou seu rosto, colocando uma mecha teimosa de seu cabelo que insistia em cair em seu rosto atrás da orelha, foi quando ela murmurou baixinho para que apenas ele ouvisse:

—O que você está fazendo comigo, James Potter? -Questionou, se referindo ao turbilhão de emoções que ela sentia apenas com um toque, um olhar. Em como quando ele a beijava ela sentia como se estivesse entrado no paraíso para nunca mais sair.

—Eu só quero proteger você. -Ele murmurou, beijando-a mais uma vez. 

Lily foi rápida em tirar a jaqueta dele, jogando-a no chão. Em seguida, ela levantou os braços para tornar a tarefa de livrá-la daquele vestido vermelho mais fácil e assim ele o fez. Naquele momento eles não precisavam pensar, não havia preocupações, eles haviam concordado em adiar aquela discussão porque ambos precisavam do conforto um do outro, de sentir que nada havia mudado quando o assunto era o que sentiam. 

E nunca mudaria.

James deitou Lily na cama e cobriu o corpo dela com o seu, percorrendo cada centímetro dela com os lábios, relembrando todos os detalhe dela, enquanto ela suspirava e sentia sua pele se arrepiar. Potter voltou seu rosto para ela, ficando tão perto que ela podia sentir sua respiração e apenas a admirou por um momento.

—Caralho, Evans. -Murmurou, acariciando o rosto dela, encantado com sua perfeição. Ela apenas tapou os olhos dele para que ele não visse seu sorriso sem graça ou as bochechas coradas.

O Potter pegou sua mão e beijou, lhe dando um selinho logo em seguida. Foi quando ela ficou por cima dele, distribuindo beijos e leves mordidas em seu pescoço, quase o levando a loucura. Lily se livrou da camisa que ele usava e da calça também e selou seus lábios novamente, desejando que aquele momento nunca mais terminasse. 

Ele apenas queria que ele enxergasse o que ela via: Ela só viveria uma vez e essa vida só poderia ser feliz e completa se fosse ao lado dele. James sentou-se com as pernas dela ainda presas em sua cintura, acariciando os seios de Lily com a ponta dos dedos enquanto ela se divertia com seus fios, tão bagunçados quanto os sentimentos dela quando ele se aproximava.

Com um pouco de dificuldade, ele a livrou do sutiã e quando ficaram completamente nus, os dois se jogaram de cabeça naquele precipício de incertezas que era o que haviam se tornado. Em alguns momentos aquela visão era tão real que ela poderia tocar, em outros eles estavam tão distantes que duvidavam se algum dia aquilo poderia de fato acontecer.

Não havia pressa nenhuma, eles apenas queriam que aquilo durasse o máximo de tempo possível. A música no andar debaixo combinada a pouca iluminação no quarto dava a tudo um ar mais romântico. Naquela noite eles trocaram milhões de beijos delicados que deram para ambos a certeza de que valeria a pena lutar pelo que sentiam.

Não haveria nenhum surto por parte de Potter naquela noite, pois eles haviam se lembrado de se proteger dessa vez. Quando acabaram, Lily deitou sua cabeça no ombro dele, que a envolveu em seus braços para nunca mais soltar, acariciando as costas nuas da garota que amava.

—Você está tornando as coisas cada vez mais difíceis pra mim, sabia? -Ele murmurou e ela levantou a cabeça, olhando bem nos olhos dele. 

—Você sabe que não precisa ser. -Ela respondeu. Não havia raiva, não havia rancor, ela disse aquilo calmamente para que ele entendesse.

—Acha que alguém vai nos pegar aqui? -A ruiva deu uma leve risada, deitando a cabeça mais uma vez.

—Seu fã clube ficaria decepcionado. -Ele riu.

—Está com ciúmes? 

—Eu não sinto isso.

—Claro que sente. Ainda não entendeu que eu só tenho olhos pra você, Lily Evans? -A monitora não respondeu, mas um pequeno sorriso apareceu em seus lábios. -Você acredita que elas achavam que nossa escola na verdade é um manicômio?

—É um bom jeito de descrever Hogwarts.

—Acha mesmo? -Perguntou. -Qual é, nós não somos tão ruins.

—James, você e seus amigos se tornaram animagos ilegais para passar as noites de lua cheia com o seu outro amigo lobisomem e nem mesmo havia considerado os riscos.

—Mas deu tudo certo!

—Poderia não ter dado. -Lily disse, séria. -Por favor, me promete que vai tomar cuidado? Sem mais dessas decisões impensadas que podem te matar ou eu ainda vou acabar enlouquecendo por sua causa.

—Em minha defesa, o Moony é quem geralmente pensa no que pode dar errado e ele não estava presente quando estávamos fazendo todo o lance da transformação.

—Promete, James.

—Eu prometo, ruiva. -Potter respondeu, beijando a testa dela para tranquilizá-la. Ela levantou o mindinho, olhando dele para seu dedo como se esperasse alguma coisa. -O que está fazendo?

—Uma promessa de mindinho. -Ela contou. -Só vou acreditar se fizer.

—E como eu faço isso? -Ele estranhou.

—Segure o meu mindinho com o seu. -Lily o ajudou, rindo da tentativa falha dele e da expressão confusa. -Assim, olha. -Murmurou, usando a outra mão para ajudá-lo. -Promessa de mindinho. -Ela balançou suas mãos juntas, unidas naquele juramento.

—E o que isso significa?

—É como se fosse um voto perpétuo para os trouxas, você jamais pode quebrá-lo.

—Então agora terei que ser cuidadoso eternamente?

—Exatamente. -Ela sorriu satisfeita, agora brincando com a mão dele já com os mindinhos separados. -Se descumprir a promessa eu tenho o direito de arrancar o seu dedo fora.

—Você tá brincando né? Vocês trouxas realmente fazem isso? -Arregalou os olhos.

—No passado sim, agora não mais. -Ela riu. -Mas não vou desistir do meu direito se descumprir essa promessa Potter, esteja avisado.

—Você é assustadora, Evans. -Ela deu de ombros e ele riu. -Onde será que o Padfoot e a Marlene se meteram?

—Não faço ideia.

—Acho que se não descermos alguém vai vir te procurar.

—Provavelmente. 

—Vem ruiva, eu acho importante que eu esteja usando roupas quando for conhecer sua família.

Ela riu e os dois se levantaram, se vestindo novamente. Quando Potter terminou de colocar as roupas, ele parou diante do espelho que havia ali tentando dar um jeito em seus cabelos rebeldes. A Evans riu, se divertindo com as tentativas dele de abaixar os fios.

—Deixe-me tentar.

—Boa sorte. -Ele riu, se aproximando dela.

Naquele momento a porta se abriu e Marlene entrou no quarto da amiga, seguida por Sirius. Ao se deparar com a cena, os dois se entreolharam, estranhando.

—O que foi? -Lily perguntou.

—Nada, só estamos querendo saber em que realidade alternativa nós entramos quando abrimos essa porta. -Marlene respondeu.

—Quando eu acho que estou perto de entender vocês dois, vocês me fazem achar que talvez isso nunca aconteça. 

—Acredite, eu me sinto da mesma forma. -Lily respondeu. 

—Tem alguma coisa diferente aqui. -McKinnon disse olhando para os dois de maneira suspeita.

—Concordamos em deixar tudo pra lá essa noite. -James respondeu antes que os dois começassem a fazer perguntas. Embora pela maneira como Sirius olhava pra ele já estivesse deixado claro que estava desconfiando de algo. -Por que não vamos comer mais docinhos?

—Eu acho uma ótima ideia. -Lily respondeu rápido, puxando o Potter pela mão. Marlene e Sirius logo se juntaram a eles.

O restante da noite foi tranquila e sem novas discussões. James observava com um sorriso como Sirius parecia muito melhor do que quando chegou em sua casa, quase livre de preocupações. Sabia que Marlene era a responsável e que sempre poderia contar com ela para animá-lo. Por esse motivo sempre seria grato a ela.

Quando chegou em casa e finalmente se deitou, seus pensamentos o impediram de dormir mesmo que estivesse exausto. Ele seria capaz de deixar Lily Evans pra trás mesmo que isso significasse que nunca seria completamente feliz? Que ela também não seria?

[N/a: LEIAM AS NOTAS FINAIS!]