- Tomzinho, amor. – Malvina cutucava Tom, estava entediada. – Estou cansada, vamos embora?

- Não, Malvina. Temos que esperar a amiga de mamãe chegar. – Recebi ordens de mamãe, para que buscasse sua amiga brasileira no aeroporto, que viria passar um tempo com a gente, pelo menos na minha casa. E lá estava eu junto com Malvina, minha noiva que agora não se agüentava em pé, esperando a bendita amiga.

- Mas, amor... – Malvina jogava cara de coitada para cima de Tom, mas ele não se importava. Mesmo que estivesse entediado também, ele deveria esperar a tal amiga, pois caso contrario sua mãe lhe mataria.

- Pare Malvina. Se quiser ir embora, pegue um taxi e vá. Por que eu vou continuar aqui. – Tom obedeceria às ordens de sua mãe e esperaria a convidada, mesmo contra vontade de Malvina.

- Tom, eu não vou deixar você aqui sozinho. – Ela se agarrou mais ao seu braço. Tom sabia que Malvina não conseguiria deixá-lo ali só, ele sabia que ela era ciumenta do pé a raiz do cabelo.

- A escolha é sua! – Tom deu de ombros, e continuou a esperar a bendita mulher.

******

- Com licença, Você está procurando Sonia Ávila? – uma senhora bem bonita por sinal, apresentou-se na frente de Tom e Malvina.

- Sim. É você? – Tom arriscou-se a perguntar, se a tal mulher que tanto sua mãe esperava era aquela que estava em sua frente.

- Sim. Prazer Sonia Ávila. – ela estendeu a mãe, e Tom retribuiu com um aperto singelo.

- Prazer eu sou Tom Kaulitz e essa é minha nova Gisele Goldstein. – Tom apresentou Gisele á Sonia. Ambas se cumprimentaram com um aperto apenas.

 - Ah... Você é o mais velho dos gêmeos, né?

- Sim. Apenas 10 minutos. – Tom assentiu com a cabeça. – Vejo que minha mãe falou da gente?

- Sim. Adorava falar dos gêmeos dela. – Sonia abriu um sorriso.

- Ela sempre fala da gente, para onde quer que vá. – Esse era o jeito de Dona Simone. Adorava seus filhos. – A senhora deve está cansada, podemos ir?

- Espere, um minuto. Vou buscar minha filha. Já volto. – Sonia logo saiu da vista dos dois.

*****

- Filha... Venha, encontrei o filho de Simone. Ele nos levará para casa dela. – Sonia pegava sua mala, enquanto Daniele fechava seu notebook. Há horas esperava por esse cara que viria buscá-las. - Finalmente.

- Vamos? – Daniele colocou sua mochila nas costas, e os fones de ouvido do MP3 nos ouvidos. Adorava escutar musica para onde quer que vá. Seu MP3 era seu parceiro, não desgrudava dele por nada.

- Sim.  – Apertou o play do MP3 e se, pois a seguir sua mãe. Aceitou vir com sua mãe, por causa de Dona Simone, durante o tempo que ela ficou no Brasil, elas ficaram muito amigas. E Daniele prometeu que iria visitá-la nas férias da escola. E bom, aqui está ela. Cumprindo sua Promessa.

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-Puxa, essa mulher demorou a chegar e agora demora a voltar. – Malvina voltou a reclamar novamente. Às vezes eu não agüento essa mulher.

- Para Malvina. Eu estou me irritando com as suas reclamações. Eu não pedi para você vim. Você veio por vontade própria. – A paciência dele havia chego ao limite.

- Voltei. Desculpe a demora. – Sonia havia voltado, agora carregava suas malas.

- Acho que podemos ir, agora? – Malvina disse.

- Sim, certo Daniel... - Sonia olhou para seu lado e não encontrou Daniele. – Daniele?

- Quem é Danielle? – Tom perguntou.

- Minha filha, ela estava atrás de mim. A onde essa menina se meteu?

- Eu to aqui, mãe. – Uma voz pode ser ouvida, atrás de Sonia.

- Amém... Dani. Gostaria de lhe apresentar Tom, filho de Simone e a sua noiva Gisele. – Dani se, pois ao lado da mãe, retirou os fones de ouvido e encarou os desconhecidos. Seu olhar foi para Malvina, que a encarava dos pés a cabeça.

– Oi, prazer. – Dani se apresentou a Malvina, em seguida virou-se para a outra pessoa. E seu olha encontrou-se com o de Tom. Ela percebe o quanto Tom era bonito, sem botar nenhum defeito. Ele usava uma calça jeans largas, junto com um tênis, camisa preta bem grande e uma faixa branca na cabeça. Esses acessórios o deixavam mais lindo.

- Prazer, Daniele. – Tom estendeu sua mão, a bela garota a sua frente. Ele não parava de fita-la, parecia que estava hipnotizado.

- Prazer. – Dani retribuiu o aperto.

- Bem, acho que já podemos ir, não é? – Malvina puxou Tom, para perto de si. Não havia gostado de Dani e muito menos dos olhares que a garota trocou com seu noivo.

- Sim. – Sonia confirmou e Dani apenas assentiu. Voltando a colocar os fones de ouvido.

- Vamos então. Deixo que eu levo as malas. – Tom com seu cavalheirismo pegou as malas das visitantes e então todos seguiram para a saída do Aeroporto.

Sonia e Dani estavam atrás de Tom e Malvina. No caminho Tom sempre dava um jeito de olhar para trás, ele havia ficado admirado com a beleza de Dani. Ela então, sempre dava um jeito de o observá-lo escondida, até então que ambos os olhares voltaram a se encontrar, mas esta desviou rapidamente quando percebeu Malvina fitando o que Tom observava.

- O que foi amor? – Malvina perguntou.

- Nada. – Tom voltou a seguir em frente. Ao chegarem ao carro, Tom guardou as malas e todos entraram no carro. Tom e Malvina na frente e Dani e Sonia no banco de trás. O carro ligou e seguiu o caminho em direção a casa de Simone. Pelo caminho Tom observava os movimentos de Dani, ela havia ligado o notebook e estava bastante entretida por que soltava risos. Tom pensava o que tanto ela via ou lia.

- Me diga, Tom. Você tem um irmão chamado Bill, né? – perguntou Sonia.

- Sim. Ele não pode vir, por causa de umas pendências que aconteceu no trabalho. Mas, vocês vão se conhecer em casa.

- Ah... Sim. Estou tão ansiosa, Sua mãe falava muito bem de Hamburgo. Estou louca para conhecer esta cidade maravilhosa. – Sonia falava, enquanto admirava os prédios que podiam ser vistos por fora do carro, enquanto Dani continuava entretida no computador.

- Sim, Hamburgo é uma cidade linda. Se a senhora quiser, eu mesmo poderei levá-las para conhecer-la bem. – Tom ofereceu-se, mas ousou leva também Dani. Queria conhecê-la bem.

- Obrigada Tom. Aceito Sim. – Sonia abriu um sorriso agradecido. – Dani, filha o que tanto faz?

- Ahn? – Dani estava tão entretida, que não entendeu nada do que a mãe perguntou.

- O que você está fazendo?

- Ah... Eu estou assistindo Naruto. – Dani era viciada em Naruto, e adorava assistir ou ler o mangá do desenho. Seu computador era repleto de vídeos e mangá do desenho.

- Ah, Filha deixa para assistir depois. Agora, veja os belos prédios de Hamburgo. – Dani desligou o computador, e se, pois a observar o que a mãe lhe mostrava com uma cara entediada.

- Tom, amor. Nós vamos à festa do Georg, hoje? – Malvina perguntou a Tom, sobre a festa de hoje à noite.

- Eu não sei. Estamos com convidados em casa, seria falta de educação sai para uma festa, e não fazê-los companhia. – Tom mentiu, não seria falta de educação nenhuma. Ele queria mesmo era passar mais tempo perto de Dani, havia gostado dela e queria conhecê-la melhor.  O Jeito dela o atraía.

- Mas, amor... –

- Depois resolvemos isso, Malvina. – Tom estacionou o carro, haviam chegado em casa. Sua mãe os aguardava na porta.

- Sonia. – Simone veio dar boas vindas a suas convidadas. – Daniele, você cresceu menina. Está mais bonita.

- Oi, dona Simone. Senti saudades. – Dani deu abraço em Simone. Elas eram grandes amigas.

- Vem, vamos entrar. – Tom pegou as malas e todos entraram em casa.

*****

Depois de um pequeno papo, com as convidados. Simone mandou Tom mostrar o quarto de Dani. Ele pegou as malas dela e ambos subiram as escadas.

- Você é muito amiga da minha mãe, né? – Tom arriscou puxar assunto.

- Sim. Ela é bem legal e bem divertida. – Ambos pararam em frente a uma porta branca. Tom a abriu e então entraram. O quarto era bem organizado, limpo e possuía uma bela decoração. Uma enorme cama de casal, um criado-mudo, escrivaninha, banheiro e uma sacada que dava acesso á uma bela paisagem.

- Gostou? – Tom colocou as malas no chão e se aproximou de Dani, que agora observava a rua na sacada.

- Sim. Muito bonito. A casa, o quarto, a rua, voc. É quer dizer... t-tudo é bonito. – Por um minuto ela não falava algo impróprio.

- Que bom que gostou. Mamãe preparou esse quarto, especialmente para você. Esse será o seu quarto, do lado direito é o quarto da sua mãe, do lado esquerdo o do meu irmão Bill, o quarto a sua frente é o meu e o da minha mãe é o ultimo do corredor. Se precisar de algo, não hesite em me chamar, certo?

- Certo. Obrigado. – Dani agradeceu e logo Tom saiu do seu quarto, dando um pouco de privacidade á convidada.

Continua...