A liberdade

Desde de criança,

eu amava a dança.

Mas não o hip hop,

muito menos o beat top

desse estilo. Ou a rua com

suas críticas sociais

e rítmicais.

Eu, Lucius, tinha o dom

para o balé contemporâneo,

porém um leve e simultâneo

preconceito meus pais tinham,

mas me apoiar iriam.

Contudo antes, a vizinha

Dandara, iria minha

amiga ser

para eu poder ter

a coragem de ser eu.

E agora no breu,

com a luz branca do teatro

eu atuo meu entreatro.

O Lucius de sete anos,

moleque dos centros urbanos

se viu como a zombaria de crianças

que não o encontrava nas danças.

Nem ele se encontrava!

Mas Dandara mandava

que nem manda chuva no palco,

e convenceu Lucius com talco

e apostas. Ah, essas crianças de

agora 12 anos! Rebelde

e crescendo…

Lucius se vê libertado,

Dandara se vê crescendo

com todas as inseguranças

que farão Lucius devolver o favor...

de libertar a alma de sua querida

amiga, na véspera do dia trinta.

Amizades e laços criaram,

a imaginação dos familiares voaram

Lucius e Dandara quando iriam

namorar?

Quando iriam se libertar?