Dangerous escrita por Machene


Capítulo 3
Cap. 3


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Neste capítulo vocês verão que as histórias de vidas dos nossos protagonistas estão um pouquinho mudadas, em comparação a versão original. Isto porque certas coisas não teriam como acontecer se Zeref não fosse o "vilão" de Fairy Tail, coisa que aqui não é. Portanto, o que será apresentado é algo diferente, uma versão alternativa do que poderia ocorrer se alguns eventos da história original não acontecessem. Dito isto, aproveitem!



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Cap. 3

 

{29 de outubro, zona oeste do Reino Fiore}

Seguindo por uma trilha de pedras, o grupo de magos da Spriggan Tail e de magas da Fairy Tail chega a um morro íngreme. Após ultrapassarem-no, eles veem seu propósito do outro lado: a Árvore Foice. Imponente e medonha, ela permanece quieta enquanto suas folhas balançam com o vento, até um passarinho azul se aproximar de seus galhos.

— Por que ela é chamada de Árvore Foice mesmo? – Lucy questiona num sussurro.

Enquanto ela e os outros se escondem atrás das ruínas locais, o pássaro que vinha voando é subitamente atingido por um galho pontiagudo. Suas penas caem todas no chão conforme o vegetal torce seu tronco, inclinando-se num ângulo que faz os frutos coloridos brilharem na luz do sol. Horrorizados, os espectadores se entreolham.

— Porque, segundo Zack, "ela corta em pedacinhos qualquer um que ouse chegar tão perto". – Levy explica durante arrepios, e logo Happy dá meia volta.

— Eu esqueci que deixei um peixe assando em casa. Até mais!

— Nada disso, seu gato covarde! – a maga estelar agarra o rabo dele – Não podemos desistir agora! Mas... Por cortesia, podemos deixar os rapazes irem na frente.

— A regra do cavalheirismo é deixar as mulheres passarem primeiro. – Gray sorri de modo falso, estendendo a mão na direção da árvore.

— Ah não, insistimos para irem antes! – a maga das runas abraça Pantherlily – E se vocês precisarem de ajuda, os gatos vão dizer a hora de entrarmos na briga.

— Nem pensar! – Gajeel segura uma pata do gato negro, que é esticado pelos dois – Quem garante que não vão sair correndo quando estivermos prestes a morrer?

— Por que já estão supondo que vamos morrer? – Jellal indaga antes de um suspiro.

— AH, JÁ CHEGA! – Natsu berra, saindo de trás dos escombros cobertos de musgo – Eu vou queimar aquela árvore até virar cinzas!

— Não Natsu, espera! – mal seu irmão termina o pedido, erguendo a mão esquerda em sua direção, o Dragneel caçula é golpeado no estômago pelo vegetal, rolando longe.

— Maldição! – Erza troca de roupa imediatamente, sacando duas espadas.

De maneira ágil, todos entram na briga sem pensar duas vezes. O Salamandra não demora a se levantar e participa das tentativas de golpear sua inimiga no mesmo instante, porém, ninguém consegue. Seja por baixo, como nas investidas de Gray e Juvia, tentando afoga-la ou congelar suas raízes, ou por cima, durante rasantes dos exceeds, que procuram um ponto fraco interno, nada surte efeito. Uma a uma, suas magias são repelidas.

Para a infelicidade de Mavis e Zeref, seus poderes mais fortes nem chegam a tirar farpas do resistente ser. E embora os ataques diretos sejam os mais obviamente falhos, os Dragon Slayers são teimosos o bastante para continuar insistindo neles. Isso até os dois baterem as costas no caule grosso, causando a queda de algumas frutas.

— Ei, Gajeel, olha! – o dragão do fogo pega uma do chão – Aquela bruxa disse que quem comer alguma dessas frutas ganha poderes. Vamos experimentar!

— O quê? Ficou maluco? – o Redfox tira o pomo de sua mão, fitando velozmente os amigos distraídos – Nós não sabemos quais delas são venenosas! Podemos morrer mais rápido do que pensa! – eles desviam de um cipó cheio de espinhos.

— Mas pode ser o único jeito de derrotar esta coisa! Nossa magia não funciona!

— Não precisamos matá-la, só levar as frutas! Anda, pega algumas!

— Não vamos conseguir sair daqui sem acabar com isto! – ambos se esquivam mais uma vez de um novo golpe, e então Natsu segura outro fruto – Escolhe uma e come!

— Certo! – o dragão do metal bufa irritado, mastigando uma fruta de superfície azul ao mesmo tempo em que o parceiro morde uma de casca amarela.

Quando os seus nakamas se dão conta do fato, já é tarde. Do centro da árvore, duas luzes fortes, das mesmas cores dos pomos, envolvem os guerreiros impulsivos. De início, a dupla sente a dor de ter seus músculos crescendo depressa, conforme um calor intenso perfura seu interior, começando pelas gargantas. Posteriormente, uma energia fenomenal é exalada de cada um; algo que não é magia, mas é tão impressionante quanto.

Em questão de segundos, os dragões conseguem driblar os ataques da Árvore Foice com destreza, arrancando um galho atrás do outro durante o processo, até baterem em seu tronco e tomba-la com a força. Impressionados, os demais magos e magas permanecem imóveis por um breve instante, absorvendo o que aconteceu, quando de repente Natsu e Gajeel caem de joelhos no chão. Lágrimas escorrem por seus rostos pálidos.

— Natsu! – seu irmão o chama, correndo até ele, assim como os outros, e sacudindo seus ombros – Oi, Natsu! Qual o problema? Gajeel?

— Eles estão paralisados! – Jellal faz uma careta – Como daquela vez, quando... – o mago celestial é interrompido ao sentir um tremor, que logo vira um terremoto leve.

— O que está havendo? – Gray indaga antes do abalo romper, para então brotar do chão uma nova árvore, nascida no lugar da primeira a tombar, e jogar todos longe.

— Não pode ser! – Levy se apavora ao ver o recente vegetal se dobrar, erguendo as raízes e arremessando as frutas caídas em várias direções – Ela ainda está viva?

— Não! – Mavis informa, ficando de pé e apontando para trás da adversária – Aquela primeira árvore realmente morreu! Essa nasceu daquelas sementes que caíram no chão!

— E como é que essa coisa cresceu tão rápido? – é a vez de Lucy perguntar, e para o seu maior desespero, a árvore atual agarra sua perna direita sem demora, suspendendo-a.

Suas amigas gritam seu nome automaticamente, provocando um barulho que irrita a inimiga ainda mais. Enquanto as aliadas são derrubadas, Erza permanece como a única tendo alguma vantagem, mas suas espadas não surtem muito efeito no vegetal jovem. Já que os Dragon Slayers não se movem, os exceeds tentam tira-los de perto do perigo, mas não chegam a voar muito longe, e são atingidos em cheio nas asas.

Em seu estranho estado de perturbação, o Dragneel caçula e o Redfox balbuciam frases sem nexo, olhando para o nada ao sentarem sobre suas pernas. Durante o momento, a titânia consegue livrar a Heartfilia de ser devorada com um golpe certeiro, atirando uma de suas armas direto na boca da árvore mágica, no topo do caule. Quando desaba no solo, a loira maior nota o pânico refletido nos olhos do Salamandra, então chama a McGarden.

As duas correm até os dragões e os arrastam para longe do local pelos braços, apesar da maga das runas quase ser atacada pelo angustiado dragão do metal no processo, com o seu braço de ferro. Após pegar os gatos desmaiados também, elas escondem os quatro atrás de algumas rochas. Ao mesmo tempo, Mavis é atingida por um galho e cospe um pouco de sangue ao bater com suas costas no chão. Zeref não pensa duas vezes e se atira por cima dela, protegendo-a de ser esmagada, porém recebendo o impacto.

Juvia consegue ricochetear outro ataque do vegetal, usando um escudo d’água, mas é capturada na sequência. Os espinhos do ramo encravam em sua pele, rasgando a parte superior do lado direito de seu vestido, e ouvindo o grito de dor da moça, o Fullbuster se lança ao seu resgate. Previamente sua iniciativa de se deixar ser pego, ele poupa o trabalho da árvore e arranca a própria camisa, recebendo diretamente muitos cortes pelo corpo.

Como nenhuma magia surtirá efeito na adversária, o mago do gelo procura apenas segurar a mão da mulher chuva, usando a outra palma para afastar o cipó que a envolve; mesmo se ferindo no processo. Inesperadamente, ao se aproximarem, uma suave luz azul surge entre seus dedos, aumentando de intensidade à medida em que os ramos da inimiga lenhosa enfraquecem. Ou, como os dois notam, é o contrário que ocorre.

Pela primeira vez, uma magia transcende o sólido escudo repulsor da Árvore Foice, despedaçando parte de si com uma geada instantânea. A Loxar é liberada imediatamente, e fica bastante contente por cair nos braços de Gray, que consegue aterrissar de pé. Irada, a árvore ameaça bater novamente na Vermilion e no Dragneel mais velho, curvando seu tronco para frente. Prevendo o choque, o mago negro olha para baixo e paralisa.

Seus olhos encontram com os da mestra da Fairy Tail, cujo corpo está estirado no lado oposto ao dele, e durante o breve transe que ambos sofrem, uma nova luminescência aparece, sendo roxa desta vez. Os focos brilhantes os rodeiam, agindo como uma defesa refletora e devolvendo o golpe da oponente. A mesma se afasta, emitindo um som de dor, e vendo isto, o Fernandes faz uma associação interessante.

— Magia direta não a atinge... – ele sussurra, sendo escutado somente pela Scarlet ao seu lado – É isto! Pessoal, ela não precisa ser derrubada com força bruta, como aconteceu com a primeira! Nossas magias podem atingi-la se forem combinadas!

— Como assim? Já tentamos acerta-la com tudo o que temos! – Erza recorda.

— Sim, mas nunca juntos! – Jellal aperta a mão direita da ruiva, deixando-a corada ao extremo, todavia procura ignorar no momento – Escutem: se nós trabalharmos como um só, podemos ultrapassar o escudo da árvore que repele magia!

— Faz sentido. – responde uma voz, fazendo todo mundo se voltar para o desperto Pantherlily, massageando sua cabeça – Aquela bruxa nunca conseguiu pegar as frutas da árvore, talvez, porque não tentou antes pedir ajuda a mais alguém.

— Desvantagens de ser uma maluca que vive numa floresta, cercada de abóboras. – Lucy diz com uma careta – E mesmo assim, até ela tem namorado.

— Não é hora para isso! – Levy se enfeza, agarrando fortemente a camisa do ainda estático dragão do metal – Lily, se você pode aumentar de tamanho, vai ajudar os outros!

— Do que me chamou? – o rubro gato negro pergunta na surpresa.

— ANDA LOGO! – ela berra, e mais do que depressa o felino obedece – Lucy, nós temos que fazer esses dois recobrarem a consciência! Eles precisam voltar ao normal!

— Ou ao mais normal possível, se tratando do que já conhecemos.

— Muito bem então... – Mavis limpa a garganta após se levantar, fitando a adversária com determinação, e aponta para seus aliados – Jellal, ajude Erza a alcançar a boca dessa árvore! Gray e Juvia vão repelir os ataques que ela lançar enquanto Pantherlily corta suas raízes! E Zeref...! – a loirinha fita o parceiro, retribuindo seu sorriso – Seremos as iscas.

Zeref concorda com um aceno de cabeça e logo todos colocam em prática o plano aplicado. Ao mesmo tempo, as fadas da Fairy Tail lutam para ajudar os Dragon Slayers da Spriggan Tail, chamando-os várias vezes durante sua alucinação desesperadora.

— Ei, dragão do fogo! Natsu! Pode me ouvir? Responde! – a Heartfilia o sacode.

— Igneel... – ela o escuta falar baixinho, e repetir ao aproximar a orelha da boca dele.

— Heim? – a maga das runas ergue uma sobrancelha – O que isso quer dizer?

— E eu sei lá quem é esse! – diz a maga estelar aflita, até que Happy acorda do sono.

— O que aconteceu? Onde estamos? – sem intervalo para recobrar os sentidos direito, o exceed é suspenso pela maga estelar, por sua sacola de viagem.

— Escuta gato, seu amigo precisa de ajuda! Ele comeu uma fruta daquela árvore e agora não liga ponto com ponto! Acabou de dizer um nome... Era Ig qualquer coisa.

— Igneel... – o Salamandra repete, começando a chorar novamente.

— Ah, Igneel é o pai do Natsu! – o felino azul relata – Na verdade, ele era um dragão.

— E como é que um dragão pode ser pai de um homem?

— Era um relacionamento adotivo, estranha peituda! – ele diz com ar de obviedade.

— Olha aqui, antes que eu esgane você, me explica essa história direito!

— Os pais do Natsu e do Zeref morreram em um acidente e eles se separaram, mas o Igneel adotou o Natsu e ensinou ele a lutar. E antes do Natsu chocar meu ovo e rever o Zeref na Spriggan Tail, o Igneel morreu. Ele passou muito tempo sozinho.

— Então foi isso... – Lucy se volta para Natsu com pesar, pondo Happy no chão.

— Eles devem estar sofrendo alucinações com momentos tristes de suas vidas. – Levy sugere, observando solidariamente o choro silencioso de Gajeel, com a mesma expressão de lamento, e em um ato impulsivo, ela o abraça sorrindo – Está tudo bem agora.

Aos poucos, os olhos sem brilho do Redfox ganham vida novamente, e seus braços antes caídos circulam o corpo feminino devagar, ansiosos por um abraço. Quando a loira torna a mirar o Dragneel caçula, pensando se deveria copiar o gesto, o semblante dele já mudou. Um olhar ferino, assustador, preenche seu rosto com fúria súbita, mesmo ainda havendo pranto involuntário de sua parte. O dragão do fogo faz menção de se levantar e é impedido pela moça, então insiste em afasta-la usando a força.

— O que ele tem? – a Heartfilia questiona, tentando ignorar a dor e o susto.

— Acno... logia... – o Salamandra fala pausadamente, claramente irritado.

— Ah, foi ele que matou o Igneel! – o exceed explica – Natsu, ele não está aqui!

— Lucy, é melhor se afastar! – a McGarden se separa um pouco do dragão do metal, ainda absorto – Ele não está raciocinando direito agora!

— Mas... – neste instante, a maga estelar fita as profundezas dos olhos do rapaz e faz uma pressão para frente, sentindo os lábios tremerem antes de conseguir abraça-lo pelo pescoço – Ei, cabeça quente, fique calmo! Não tem com o que se preocupar, ok?! – como houve antes, é a vez do Dragneel baixar a guarda lentamente e tocar as costas da parceira – Seus amigos estão aqui; apenas abra seus olhos. Você não está sozinho.

Ouvindo isso, Natsu pisca algumas vezes até, finalmente, recobrar a consciência, pouco depois de Gajeel. As magas se afastam deles devagar, sorrindo satisfatoriamente.

— O que aconteceu? Onde estamos? – o Dragon Slayer do fogo toca a cabeça.

— Minha nossa, vocês são parecidos até como discos enguiçados! – Lucy olha dele para o gato, revirando os orbes e trocando uma risada com a amiga.

— Agora lembrei... – o Redfox faz uma careta – Comemos aquelas frutas estranhas e... – repentinamente, o jovem recebe um tapa no braço dado pela maga das runas.

— Pois é, comeram! O que deu em vocês, falando nisto? Podiam ter morrido! Não prestaram atenção quando a Leyla disse que nem ela, vivendo aqui todo esse tempo perto daquela árvore, sabe “quais frutos são venenosos ou não”?

— Foi o carvão em brasa que me convenceu a comer aquilo!

— E desde quando você escuta o que eu digo? Mas espera... – o Dragneel faz uma expressão séria e se inclina na direção da loira, que recua para trás com vergonha.

— O que foi? Por que está me olhando assim? – de súbito, ele abre um grande sorriso.

— Lembro de ouvir sua voz quando me sentia perdido. Você me ajudou, não é?! – a moça abre a boca algumas vezes, sem saber o que dizer – Valeu...! Ah... Como era o seu nome mesmo? Luigi? – em questão de segundos, Lucy franze o cenho.

— É LUCY! – ela empurra seu rosto para longe, erguendo-se depressa – Idiota!

— Mas eu errei por pouco!... Aliás, por que está quase pelada? Pervertida.

— Eu não tenho culpa de ter perdido minha blusa para aquela maldita árvore! – ela reclama constrangida, abraçando os seios cobertos pelo sutiã – E eu não sou “pervertida”!

— Bom, melhor irmos ajudar os outros agora. – Levy suspira, tirando a poeira do seu vestido – Demoramos para acordar vocês, e aquela árvore está dando trabalho.

— Espera aí! Eu lembro vagamente de termos dado uma surra naquela erva daninha crescida. – o Dragon Slayer do metal fala antes de espiar a confusão junto dos outros – Caramba! Então eu imaginei aquilo tudo?

— Não. Vocês realmente derrubaram aquela árvore, mas brotou uma outra no lugar, graças às sementes que espalharam quando comeram aquelas frutas. – a maga das runas bufa – Agora precisamos dar um jeito naquela ali.

— Ainda melhor...! – Natsu soca uma das palmas, sorrindo alegremente como Gajeel – Agora vou poder me lembrar de quando arrebentar aquilo de novo! Estou empolgado!... Happy, você pega as frutas! Gajeel e eu vamos socar aquela planta!

AYE! – Happy responde empolgado, voando na direção do perigo junto aos dois.

— EI, ESPEREM AÍ! VOCÊS NÃO SABEM O QUE COMBINAMOS!

— Nem adianta avisar, Lucy. – a McGarden põe as mãos na cintura – Eles são...

— Super idiotas. – elas falam juntas, trocando outra risada antes de segui-los.

Após a entrada dos últimos integrantes da equipe, a batalha alivia em dificuldade para os magos e magas. Isto é, até os desavisados dragões serem feridos consecutivamente durante as tentativas de ataque. Enquanto os machucados amigos trabalham em duplas, os nocauteados rapazes, agora também estando com roupas retalhadas, terminam sendo protegidos pelas mesmas fadas do momento anterior.

Levy usa as runas para bloquear golpes da árvore, sendo a defesa mágica algo que a inimiga lenhosa não pode impedir, e Lucy faz o mesmo com seu chicote. Por um minuto, seus protegidos ficam surpresos pelo fato, e a seguir devolvem o favor salvando-as. Ao serem arremessados para longe outra vez, agora cada um segurando a atual parceira nos braços, os dois começam a rir juntos, mesmo estando distantes.

Ambos elogiam as determinações das jovens e entregam um pertence seu para que possam tomar conta, sendo o do dragão do metal a sua jaqueta marrom e o do dragão do fogo seu valioso cachecol, dado por Igneel. Enquanto as comovidas moças usam as peças, eles retornam para a briga com mais vigor. Por fim, com o encrave da espada de Erza na boca do vegetal genioso, a guerra é vencida, e todas as frutas estão à disposição agora.

Já é tarde, e antecipando o escurecer, o grupo se precipita em retorno ao refúgio da bruxa e sua eloquente abóbora. Chegando ao destino, eles são recepcionados pelo lindo gato negro visto anteriormente, com um laço amarelo atado na cauda. Ele mia de modo amistoso e leva todo mundo até o chalé em forma de triângulo, escondido na clareira. Os convidados aguardam do lado de fora enquanto ele arranha a porta, e então Leyla aparece.

— Ah, então já volta... Mas o que diabo aconteceu com vocês?

— Você nos mandou de encontro a uma árvore assassina. – Lucy faz uma careta – Como esperava que chegássemos aqui?

— Bem, na verdade só esperava mesmo é que voltassem vivos. Agora veja, que bom estarem inteiros também! Ou quase... – ela suprime uma risada.

— Minha nossa! – é o homem abóbora quem sai da casa a seguir – A briga foi feia.

— Na verdade, as brigas. – o aborrecido Gray informa – Tivemos que lutar com duas árvores sedentas de sangue, graças a dois idiotas.

— Pelo menos pegamos as frutas, não é?! – Gajeel rebate antes de bufar.

— É mesmo, pegaram sim! Vamos, vamos, me deixem vê-las! – a feiticeira toma nas mãos um cônico fruto laranja e vibra de animação – Maravilhosas! Bom trabalho!

— Só a nível de curiosidade, o que pretende fazer com elas? – Levy pergunta.

— Coisas como isto. – Leyla oferece o pomo para Zack, que ao morder, transforma-se em um homem completo, surpreendendo o público conforme a namorada comemora – Agora poderei criar todos os tipos de poções com essas belezinhas! Ah, que dia glorioso! Oh sim, eu não me esqueci do nosso trato. Vamos conversar.

Continua...


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