The Half-blood Prince - Severo Snape escrita por MeireMRL


Capítulo 19
Eu te amo


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo. Pra compensar a demora.



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Valerie tentava pensar claramente no que fazer, mas as fortes emoções em seu peito não estavam ajudando a raciocinar. Olhando para baixo viu o pingente que Severo lhe deu e no mesmo instante sentiu a necessidade de estar com ele. Aproveitou que os alunos começavam a se dirigir ao banheiro feminino e entrou sorrateiramente na ala masculina. Chegando ao quarto de Severo girou a maçaneta e deu graças a Merlin por estar destrancada. Severo não se encontrava no local provavelmente estava jantando no grande salão e como Valerie não estava com fome decidiu ficar ali e esperar por ele.

Valerie correu os olhos pelos livros que estavam sobre a escrivaninha, Severo não descasava nunca pensou Valerie. Vários pergaminhos estavam arrumados metodicamente em uma prateleira, dava pra ver que eram anotações que ele fazia sobre as matérias. Ela sorriu internamente, seu namorado era realmente um aluno muito esforçado, e ela não tinha dúvidas de que ele conseguiria se formar com louvor.

Em meio aqueles vários livros e pergaminhos uma coisa chamou a atenção de Valerie, um porta-retrato que ela nunca tinha visto antes agora estava ali, era pequeno por isso ela não viu de imediato. Estendendo a mão ela pegou o pequeno objeto e se reconheceu na foto, que ela não lembrava de ter tirado e muito menos de ter dado a Severo. O retrato não era magico por isso a imagem não se mexia, ela estava sorrindo despreocupadamente para a câmera.

− Seu tio me deu a foto quando passei o Natal com vocês.

A voz grave e baixa de Severo pegou Valerie de surpresa, ela estava tão concentrada no retrato em sua mão, que não viu quando ele entrou no quarto e se aproximou dela. Deixando o porta-retrato em seu lugar Valerie se virou para olhar Severo, ele estava com os cabelos molhados e vestia apenas uma calça de pijama, ele deve ter acabado de sair do banho. Gotas de água escorriam de seus cabelos e Valerie seguiu o caminho de uma delas com o olhar, enquanto a gota percorria o corpo de Severo, ela pensava em como gostaria de fazer o mesmo caminho com a língua, ele parecia um deus saído diretamente das águas para lhe seduzir.

− Pare com isso. – falou Severo com a voz levemente rouca.

− Parar com o que?

− Pare de me olhar dessa maneira.

− Fica difícil quando você anda por aí desse jeito. – respondeu Valerie apontando para a visível falta de roupas do rapaz. – Até fiquei com inveja pois não consegui tomar banho ainda.

− Isso foi algum tipo de indireta? Pois estou bem inclinado a banhar você nesse momento.

− Sinta-se à vontade para fazer o que quiser. – Respondeu maliciosamente.

Severo não se mexeu por um minuto, ponderando o convite implícito nas palavras da namorada. Com movimentos precisos Severo pegou sua varinha e jogou vários feitiços no quarto. Logo após pegou uma poltrona e transfigurou o móvel em uma banheira grande o suficiente para caber os dois dentro.

Uma outra pessoa ficaria impressionada pelas habilidades magicas de Severo, mas Valerie já sabia que ele era talentoso. Começou a abrir a blusa quando ouviu a voz de Severo.

− Não.

Valerie olhou confusa, mas parou o que estava fazendo e esperou por mais explicações.

− Eu quero fazer isso. – Severo falou e a voz dele denunciava que o pensamento de a despir o estava excitando.

Valerie apenas aguardou enquanto Severo se movia para mais perto dela. Sentiu sua presença as suas costas e a caricia que seus dedos faziam por seus braços. Severo circulou a estreita cintura com as mãos e acariciou a barriga e foi subindo passando suavemente sobre os seios até chegar ao pescoço e procurar pelos botões da blusa e começar a desabotoa-los sem nenhuma pressa. Enquanto as mãos habilidosas despiam Valerie ela sentia os leves beijos que o moreno depositava em seu pescoço. Sentiu a blusa cair e logo após a saia deslizou por suas pernas, não demorou muito e seu sutiã se juntava ao monte no chão.

Ao terminar Severo contornou a jovem para poder lhe admirar de frente. Seus olhos subiram lentamente pelo corpo esbelto. Ele não teve pressa em sua avaliação começando pelos pés subiu vagarosamente pelas pernas e ventre até os dois montes arredondados que lhe hipnotizavam. Ela era tão linda e era dele.

Sem conseguir se conter deu um passo para mais perto e acariciou a lateral do corpo de Valerie começando pelos quadris e subindo até que seus dedos roçassem os seios. Ele a ouviu suspirar ao sentir suas caricias e um meio sorriso surgiu em sua face.

Severo estendeu a mão em um convite mudo e Valerie aceitou pondo a sua mão sobre a dele. A conduziu até a banheira e a ajudou a entrar. Sentiu os olhos da namorada em si enquanto se despia, era impossível esconder a prova de sua excitação, por isso ele nem tentou. Deveria se sentir envergonhado pelos olhos dela não saírem de cima dele, mas não se sentiu, pois aquela era Valerie e ele sempre se sentia à vontade com ela.

Se acomodando por trás de Valerie, Severo ensaboou todo o corpo dela com precisão milimétrica, os gemidos que ela soltava só o incentivava a continuar.

Valerie já não conseguia mais ficar parada suas mãos desejavam tocar Severo por isso ela se virou se encaixando sobre o colo dele, uma perna de cada lado do moreno e tomou seus lábios em um beijo lento e molhado enquanto seus dedos passavam suavemente através dos cabelos lisos. Ela sentia a ereção dele, dura como ferro, contra a sua barriga. Ele a desejava, era óbvio, e ela o desejava também.

Valerie se movimentava lentamente contra a rigidez de Severo buscando seu próprio prazer enquanto ouvia os gemidos baixos dele. Não tinham pressa, exploravam o corpo um do outro, tocando, beijando e mordendo. Sabendo que pertenciam um ao outro.

Valerie estava no limite ela queria, não, ela precisava senti-lo dentro de si. Por isso se encaixou na ponta da rigidez de Severo, tentou forçar seu corpo para baixo, mas ele a impediu.

− Espere... você não precisa fazer isso... posso esperar. – falou ofegante.

− Sei que pode. Eu é que não posso esperar mais. Por favor Sev, estou pronta. Me faça sua. – Valerie falou manhosa no ouvido do moreno.

Severo respirou fundo algumas vezes tentando se controlar, ele queria que fosse especial, seria a primeira vez dos dois, e ele tinha vários planos em mente. Não achou que iriam tão longe naquela noite.

− Quero te dar uma noite especial Valerie.

− Essa noite será especial, pois será nossa noite. Quero ser sua. Já sou sua. Faça amor comigo.

Se havia algum motivo para Severo parar ele já não se lembrava mais. Levantou-se com Valerie nos braços e se encaminhou para sua cama. Se era para faze-la sua seria de modo apropriado e isso envolvia uma cama.

Valerie sentiu a macieis do colchão nas suas costas e esperou que Severo se juntasse a ela, mas não foi o que ele fez. Severo ficou de pé admirando a bela visão de sua namorada nua em sua cama. Valerie estremeceu sob o olhar dele que era um misto de carinho e desejo e só então ele pairou sobre ela sem encostar seus corpos, apenas gerando mais expectativa. E quando finalmente seus corpos se uniram, os dois gemeram juntos com o encontro de pele conta pele, ao mesmo tempo que trocavam um beijo longo e apaixonado.

Com a boca Severo reverenciou o corpo dela, beijando cada centímetro de pele nua. Abrindo suas pernas tocou a fenda molhada com a língua extraindo gemidos de prazer da castanha. Se demorou ali, queria deixa-la pronta para lhe receber. Queria lhe enlouquecer de prazer, pois ouvir os gemidos dela só o deixava ainda mais duro. Brincou com o pequeno feixe de nervos enquanto introduzia um dedo dentro dela. Ela era tão apertada que ele temeu não ser possível se introduzir nela, sem machuca-la. Sabia que a primeira vez de uma garota era desconfortável, mas por Merlin, ele não conseguiria continuar vivendo se não se assegurasse do prazer dela. Juntou um segundo dedo ao primeiro e sentiu o corpo de Valerie se convulsionar, ela arqueava as costas do colchão enquanto o orgasmo varia o seu corpo. Severo levantou a cabeça e pensou nunca a ter visto tão linda, ela tinha uma expressão encantada no rosto que o fez se sentir o homem de mais sorte no mundo.

Valerie ainda se recuperava do orgasmo quando sentiu severo a cobrir com o próprio corpo, sentir o peso dele sobre si era uma sensação maravilhosa. Valerie correu seus dedos pelas costas do moreno enquanto mordiscava seu pescoço

— Quero tanto você dentro de mim... – Sussurrou Valerie.

Ele continuou a olha-la nos olhos e ajeitou o quadril entre as pernas abertas, guiando seu pênis até a entrada.

Valerie o vi engolir com dificuldade enquanto ela se abria ainda mais para ele.

A sensação intensa de que aquele momento os marcaria para sempre pairava sobre eles.

Valerie aproximou seus lábios para dar um beijo carinhoso na boca do amado o encorajando a prosseguir. Severo entrava lentamente nela, penetrando centímetro a centímetro, não queria machuca-la de maneira alguma, nunca o faria se pudesse evitar.

Sentiu o pequeno canal se esticando enquanto a preenchia, então parou por um momento tentando controlar os espasmos de desejo que tentavam assolar o seu corpo, pois nunca na vida havia sentido tamanho prazer em um ato.

Valerie viu a expressão no rosto do moreno, era algo primitivo e muito intenso que a deixou fascinada, pois era ela quem estava colocando tal expressão naquele rosto. Ela o viu respirar fundo enquanto sentia o pênis dele latejar dentro de si, era uma sensação estranha de um jeito bom.

− Eu te amo Valerie.

Severo sussurrou e com uma estocada rápida ele a preencheu completamente rompendo a barreira da sua virgindade a fazendo gemer com a dor de ser preenchida por completo.

Severo estancou ao ouvir o gemido sôfrego de sua namorada, ficou imóvel esperando-a se acostumar ao seu tamanho. Sabia que para ela estava sendo doloroso recebe-lo, mas para ele era simplesmente o paraíso.

Beijou carinhosamente os lábios dela tentando fazer ela se esquecer da dor, mas quando ele sentiu as mãos delicadas acariciando suas costas e descendo até seu traseiro o puxando em direção a ela viu que a dor já não existia.

Gemendo baixinho Severo começou a arremeter devagar e Valerie olhava deslumbrada as várias emoções que se passavam pelo rosto afilado à medida que ele acelerava o ritmo de suas investidas. Primeiro ela viu o desejo intenso, logo após a tentativa quase estoica de manter o controle e por fim viu a rendição dele ao prazer que estava sentindo enquanto entrava nela com mais força e ainda mais profundo.

­− Eu te amo Valerie...

Severo repetia a declaração para ela como se fosse um mantra, uma estocada após a outra as palavras “eu te amo” saiam, como se ele não conseguisse impedir que as palavras jorrassem de sua boca.

− Eu também te amo Sev...

Ao ouvir as palavras de Valerie, Severo perdeu a batalha que travava contra o próprio corpo e com mais algumas investidas profundas se derramou deliciosamente dentro dela, foi uma sensação arrebatadora e única. Valerie sentia os espasmos do corpo do amado enquanto ele colava sua boca a sua e isso a levou ao limiar do prazer a fazendo chegar novamente ao clímax, o abraçou enquanto ele gemia de prazer e ficava imóvel encima dela.

Nenhum dos dois se mexeu por alguns minutos e quando finalmente olharam nos olhos um do outro sentiram que naquele momento tudo estava perfeito. Severo seguro o delicado rosto entre suas mãos e a beijou ternamente por vários minutos antes de se retirar de dentro dela. Deitando ao seu lado o moreno a abraçou como se ela fosse um presente precioso e uma última vez antes dos dois dormirem satisfeitos ele repetiu o seu mantra.

− Eu te amo.

Dois dias depois...

 Valerie não estava conseguindo dormir direito e nem conseguia se concentrar em absolutamente nada, a notícia do que houve no banheiro feminino a dois dias atrás havia se espalhado pelo colégio, e ela se perguntava se deveria ou não contar para Severo sobre suas origens.

Naquela manhã evitou o grande salão e até aquele momento conseguiu evitar Severo, sabia que não poderia fazer isso o dia todo, mas não tinha certeza se ao olhar para ele não desmoronaria. Ela precisava dele, mas não queria envolve-lo em toda essa história. Andava distraída quando sentiu seu braço ser puxado com força para trás e ao levantar o rosto deu de cara com ninguém menos que sua querida prima Bellatrix, exatamente a última pessoa que gostaria de encontrar naquele momento. Puxou seu braço se soltando do aperto das mãos de Bellatrix e a encarrou de frente tentando passar todo o desprezo que sentia por sua presença.

Primeiramente Valerie viu o sorriso perverso cruzar as belas feições da jovem a sua frente e os olhos negros como a noite adquiriram um ar doentio enquanto as palavras saiam de sua boca.

− Ora, ora se não é a bastarda do meu titio. Gostou da pequena homenagem que deixei para você no banheiro?

− Não tem nada melhor para fazer Black? Porque não vai importunar aquele seu namoradinho, o Lestrange.

Valerie tentou contornar a jovem, mas Bellatrix não a deixou sair.

− Você só vai sair daqui depois de me ouvir Graves.

Bellatrix parecia uma predadora feroz chegando vagarosamente cada vez mais perto de Valerie, tão perto que seus narizes quase se tocavam. Por um momento ela simplesmente olhou para a castanha, avaliando a jovem dos pés à cabeça sentindo o seu cheiro e aquilo fez Valerie ficar cada vez mais incomodada. Esperou por vários minutos para ouvir o que Bellatrix iria falar e quando estava ao ponto de dar fim aquela estranha interação a morena começou a falar.

− Você irritou bastante tia Walburga. E tenho que dizer que ninguém em sã consciência faz tal coisa.

A risada fria saiu dos lábios de Bellatrix, mas Valerie nada falou.

− Eu tenho observado você Graves, andando por aí como se tivesse o direito de estar aqui em Hogwarts. – Enquanto falava Bella tocava a gravata verde e prata que caia sobre o busto de Valerie. − Vejo você vestindo as cores da Sonserina como se fosse uma de nós.

− Tenho tanto direito como qualquer outro aluno dentro desse castelo. – falou a castanha interrompendo o monologo da jovem Black

− Não terminei de falar sua sangue-ruim. – Bellatrix falou em uma explosão que pegou Valerie de surpresa pela mudança tão repentina de humor.

− Tenho um recado para você mestiça imunda. – Bellatrix falou as últimas palavras com desprezo na voz.

− Tudo o que você ama será destruído, eu mesma vou garantir isso. Tudo o que você contaminar tocando com suas mãos imundas eu terei que quebrar, consegue entender?

Valerie não respondeu à pergunta que Bellatrix lhe fazia, apenas ficou parada sustentando o olhar quase insano da jovem.

− Bastardos não tem direito a nada e você vai perceber isso por bem ou por mal. Quero você fora dessa escola e vou fazer de tudo para que isso aconteça. Se acha que o recado no banheiro foi tudo o que posso fazer está muito enganada. Vou quebrar você, pedaço por pedaço até só restar cacos ao chão. Vou começar afastando todos de você e a primeira será a tonta da Lufana que você chama de amiga, depois vamos ver se a amizade da ruivinha da grifinória vai durar. E pro Grand finale vou atrás daquele seu namoradinho esquisito. Cada um deles irá sofrer, e quando eles souberem o porquê de toda a perseguição irão odiar profundamente você, e eu vou ter o prazer de estar lá pra ver.

− Acha que sou idiota Bellatrix, você não pode fazer nada, nada além de espalhar boatos maldosos. Você não vai me intimidar.

A risada que saiu dos lábios da outra foi tão horripilante que Valerie se encolheu involuntariamente.

− Eu estava torcendo para você ter herdado a impertinência dos Blacks.

Valerie sabia que nada de bom viria a seguir.

− Como eu disse antes, você irritou muito tia Walburga. Posso não ter o poder para realizar certas coisas, mas fui enviada por quem tem. Seria realmente uma pena se o tão talentoso e dedicado Snape não conseguisse a tão desejada bolsa de estudos para se tornar mestre em poções você não acha? Principalmente sabendo que ele não tem um nuque sequer para custear seus estudos.

A menção do nome de Severo e a ameaça contida nela fez Valerie se arrepiar, ela não duvidava que sua tia fosse capaz de destruir o futuro de uma pessoa inocente somente para se vingar dela. Tentou achar as palavras, mas elas simplesmente desapareceram de sua mente, na realidade sua cabeça latejava.

− Vou te dar um aviso, que internamente desejo que você não escute. Se afaste de todos eles e peça transferência para um lugar bem longe daqui. Vá para longe e esqueça de Hogwarts e que tem o sangue dos Black. Pois se não o fizer eu pessoalmente irei acabar com você. As coisas que tenho em mente me fazem quase sentir pena de você priminha, isso se eu sentisse pena de alguém.

E com uma última risada Bellatrix se foi deixando uma Valerie totalmente devastada.


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Notas finais do capítulo

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