This Is Us escrita por Rayanne Reis


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim.

Muito obrigada a todos que estão lendo e se divertindo com essa família maluca.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/766862/chapter/30

—Depois de um dia bem longo, finalmente estamos a sós. – Edward declarou colocando a esposa no chão da sala da casa de campo.

—Não precisa ter me carregado. – Bella não estava exatamente reclamando. Os pés dela estavam doendo e foi muito bom ser carregada.

—Mais uma tradição que pulamos. – Ele correu até o carro para pegar as malas, feitas pelos filhos. Teriam que agradecê-los muito bem pelo presente.

—Acho que a nossa família não tem quase nada de tradicional.

—Tem toda a razão. – Ele aproximou dela a abraçando. – Com fome? – Bella se limitou a balançar a cabeça, negando. – Cansada? – Ela conhecia bem aquele sorriso e sabia que mesmo que estivesse muito cansada, não conseguiria resistir aos encantos dele.

—Acho que o cochilo que tirei no carro foi o suficiente, por hora, é claro.

—Prometo que a deixarei descansar em algum momento dessa semana. – Ele segurou a cabeça dela entre as mãos. – Só porque está carregando o nosso filho e não quero que nada de ruim aconteça com vocês.

—Nós dois estamos bem. – Garantiu e ele assentiu a beijando. – Só por curiosidade, o que você faria se fosse apenas nós dois, a semana inteira.

—São tantas possibilidades. – Declarou a levando até o quarto. – Caramba! Eles se superaram. – Os dois olharam cada canto do quarto e ficaram admirados com a dedicação deles em transformar o local em um pequeno paraíso.

—Vamos ter que aumentar a mesada deles. – Bella decidiu e Edward concordou. Os filhos mereciam um prêmio.

—O que acha de um banho? – Ele estava suado e tinha quase certeza de algum dos filhos havia derrubado refrigerante nele.

—Excelente ideia. – O banheiro também foi decorado. Encontraram um cesto com pétalas de flores para ser jogada na banheira, uma garrafa de champanhe e velas. Enquanto Bella enchia a banheira, Edward acendeu as velas.

—Não sabia que os nossos filhos eram românticos assim.

—Eles assistem muitos filmes e a Agnes é esperta. – Bella mordeu o lábio inferior se lembrando da conversa que teve com a filha sobre como seria uma lua de mel perfeita.

—Vou querer saber o que está pensando? – Edward começou a retirar a roupa.

—Espere. – Bella pediu aproximando dele. – E não, você não vai querer saber. – Ela terminou de retirar a camisa dele. – Achei que quiséssemos ser tradicionais dessa vez?

—Isso quer dizer que posso finalmente tirar o seu vestido? – O vestido de Bella era bem confortável, então não foi preciso trocar para a festa, mas isso não impedia Edward de querer vê-la sem ele. – Da primeira vez você não deixou.

—Não lembro de você ter pedido. – Pediu virando de costas para ele.

—Não ousaria. – Murmurou abrindo os botões da parte de trás e beijando a medida que as costas dela ficava exposta. – Principalmente depois de ter me apresentado ao Fish, que descanse em paz. – Ela riu e ele terminou de abrir o botão. – Por mais que ame ouvi-la rir, gostaria de ouvir outro som saindo da sua boca.

—E que som seria esse? – Perguntou fingindo inocência e o ajudando a se livrar do vestido. Edward ofegou quando viu o que ela usava por baixo.

—A barriga não ajuda muito a ser sexy, mas... – Ela deu de ombros um pouco envergonhada.

—Acredite em mim, ela deu um toque todo especial ao conjunto. Você é linda, Bella, de todas as formas. Amo cada parte de você. – Agachou dando um beijo no ventre dela. – Hora de dormir rapazinho, papai e mamãe precisam de privacidade aqui.

—Posso? – Indicou a calça dele e Edward abriu os braços dando total acesso a ela.

—Dessa vez não há nada a impedindo. – Sorriu malicioso e Bella desabotoou a calça dele.

—E o que me impediu da outra vez? Parece que o único impedimento que encontrou foram os meus animais de estimação.

—Eu queria tê-la tomado em meus braços desde o momento em que me disse sim. Mas não poderia fazer isso, já que estava casando comigo apenas para irritar o seu pai e não por ter algum interesse em mim.

—Acha mesmo que casei com você apenas para irritar o meu pai? Poderia ter feito isso de tantas maneiras. Aceitei casar com você porque foi o que sempre desejei. Eu sempre te amei Edward e me torna sua mesmo que não pelos motivos certos era melhor do que não te ter de forma alguma.

—Eu também sempre te amei, só era idiota demais para saber disso naquela época. Você era a minha melhor amiga e me fazia rir, mas eu me achava um ser superior que precisava imaginar que você era apenas a filha do Charlie e nada além disso.

—Demorou, mas ajeitamos tudo. – Edward concordou com a cabeça e a despiu. – Amo você, Edward.

—Amo você, Bella. – A ajudou a entrar na banheira. – E amo todos os meus sete filhos e os que ainda iremos ter.

—Você quer mais? – Perguntou surpresa.

—Se você também quiser, eu quero. Mas não biológicos. – Declarou sentando de frente para ela. – Sua gravidez está sendo muito tranquila, mas não quero correr mais riscos. Há tantas crianças precisando de um lar amoroso e nós podemos dar isso a elas. Logo nossa casa ficará vazia.

—Amor, Agnes mesmo estando na faculdade não sai lá de casa. E ainda falta 3 anos para o Tyler ir para faculdade. E 7 para o Henry.

—Henry pode ir antes. Ele é muito inteligente e pode pular algumas séries. Tyler provavelmente vai para longe e Agnes assim que começar a faculdade de medicina vai ter menos tempo para nós. O que nos deixa com apenas 4 filhos. E se a Lucy decidir ir morar num zoológico ou ir para um Safari e nunca mais voltar? – Bella sabia que o marido estava sendo exagerado, mas precisava admitir que era uma possibilidade. – O Sétimo vai precisar de nós por um tempo. John pode ir para Julliard, ele tem um talento nato para música.

—E a Hayley?

—Ela vai ficar para cuidar de nós dois. Quase perdi aquela garota, não vou deixa-la ir para longe. – Bella riu segurando a mão dele.

—Acho que Hayley pode seguir os meus passos. – Edward temia por aquilo. A filha gostava muito de ajudar na ONG e poderia muito bem viver viajando pelo mundo ajudando as pessoas e animais, ao lado de Lucy.

—Então teremos que torcer para que o Sétimo não queira desgrudar de nós.

—Primeiro temos que parar de chama-lo de Sétimo e escolher um nome. – Eles não conseguiam chegar a uma decisão e Bella temia que o batizassem como Sétimo.

—Vamos ver o rosto dele e decidir. Agora... – Edward colocou Bella sentada no colo dele. – Vamos esquecer um pouco das crianças e ter um vislumbre de como será só nós dois. Tem algumas vantagens.

—Só me apresentou desvantagens até agora.

—Então permita-me mostra-lhe as vantagens. Posso garantir que são muitas. – Sussurrou a beijando. – Podemos fazer isso aqui sem ninguém revirar os olhos ou dizer que é nojento.

—Gostei. – Bella não sabia por quanto tempo mais conseguiria pensar com coerência.

—Outra vantagem é que quando eu fizer isso. – Ele a tocou e Bella soltou um gemido alto. – Não vai precisar se controlar, poderá gritar à vontade. – Ela ergueu uma sobrancelha como quem dizia: só eu? – Bem, eu também não vou precisar me controlar. Então, o que acha?

—Acho que podemos ter as duas coisas e que você não me mostrou muito bem as vantagens.

—Ah, eu vou mostrar. – Sorriu os encaixando. – Eu sempre vou mostrar...

[...]

Agnes estava à procura dos irmãos, não queria perdê-los de vista e correr o risco deles machucarem e ela ficar com fama de ser uma péssima babá. Não tinha culpa se eles não a obedeciam.

—Posso ajudá-la? – Perguntou ao ver uma jovem parada na varanda.

—Aqui é a casa dos Cullen? – Agnes reconheceu a jovem e assentiu. Esperava que não houvesse nenhum problema.

—Eu sou a Lucy.

—A mãe da Lucy. – Agnes completou e a jovem riu.

—Eles deram mesmo o nome a ela? – Perguntou surpresa e sorriu satisfeita por ter escolhido bons pais para a filha dela.

—Sim. Pelo que meus pais contaram, foi um pedido seu.

—Não achei que eles fossem mesmo aceitar. Seus pais estão?

—Eles estão viajando. Lua de mel.

—Que pena, quer dizer, que ótimo para eles e desejo felicidades.

—Queria conversar com eles? – Ela parecia estar prestes a chorar.

—Só queria dar uma olhada na Lucy. – Agnes sabia que os pais nunca proibiram a mãe de Lucy de ter notícias da filha, mas não sabia qual era a posição deles quanto à garota visitar a filha.

—Ela está por aí brincando com os nossos irmãos. – Agnes decidiu que uma visita não faria mal a ninguém. – Ali. – Apontou para Lucy que corria atrás de John e Hayley. As duas estavam um pouco longo, mas dava para ver os três com bastante clareza.

—Ela é linda e parece muito feliz. – Lucy mãe deixou as lágrimas rolarem.

—Está tudo bem?

—Sim. – Ela fungou admirando a filha.

—Quer falar com ela? – Ela negou.

—Só precisava vê-la e saber que ela está bem e que é feliz.

—Isso eu posso garantir que ela é. Todos nós amamos a Lulu e ela é muito feliz. É a princesinha da casa e todos mimam muito ela. – Lucy mãe fechou os olhos apreciando as palavras. – Ela é muito inteligente e tem um gênio bem forte.

—Ela parece se dar bem com os irmãos. – Apontou para os três que rolavam no chão rindo, enquanto Mamute os lambia. – Ele não é perigoso não.

—Ah, não. Mamute é muito tranquilo e a Lulu ama os animais eles a amam. Uma vez ela insistiu para que o papai pegasse uma cobra para ela. O sonho dela é ganhar um tubarão de presente.

—De pelúcia, você quis dizer?

—De verdade. Pode ficar tranquila que nós não daremos um a ela. – Piscou e a jovem riu.

—Obrigada por compartilha isso comigo. Vim para o funeral do meu pai e ele morreu me odiando. Não quero que a história se repita. Sei que ela não vai entender o porquê a coloquei para adoção, mas foi o melhor para ela.

—Acredito que ela vai entender e que não vai te odiar. Ela tem um coração enorme e vai ser uma grande mulher.

—Se ela for como a irmã, vai ser sim.

—Acabou de me conhecer.

—E isso já é o suficiente. Se não fosse uma pessoa boa já teria expulsado daqui. E eu conheci os seus pais e eles não seriam capazes de fazer um trabalho ruim. Foi por isso que os escolhi.

—Fez uma boa escolha. Eles me acolheram quando eu não tinha mais ninguém. Meus pais são incríveis e vão cuidar muito bem da sua filha. – Lucy mantinha os olhos fixos na filha.

—Agnes, vem brincar. – Hayley gritou acenando e Lucy também acenou.

—Não quero te prender aqui. – Pigarreou ajeitando a bolsa.

—Não quer mesmo conhece-la?

—Quem sabe numa próxima visita. Muito obrigada, Agnes. – As duas trocaram um aperto de mãos.

—Até a próxima, Lucy.

—Ela me parece familiar. – Connor apontou parando ao lado de Agnes.

—É a Lucy mãe. – Agnes explicou abraçando o namorado. – Acho que deveria conversar com os seus pais. – Ela o sentiu ficar tenso. Não falava com eles desde o trágico jantar.

—Está cansada de dividir os seus pais comigo? – Tentou deixar o clima mais leve.

—Não é isso. Só não quero vê-lo como ela.

—Qual a história dela? – Ele nunca perguntou sobre a família dos cunhados, achava que não era da conta dele.

—O namorado a abandonou e os pais a expulsaram de casa. – Resumiu e Connor a abraçou mais forte.

—Eu nunca vou te abandonar, Agnes. Amo você e sempre estarei ao seu lado. – Ela sabia que podia contar com ele.

—Só para esclarecer, não estou grávida. – O cutucou e ele riu. – Mas fico feliz em saber que estará ao meu lado quando eu estiver. Minha família te ama, assim como eu também amo. Mas sei que a situação com os seus pais te deixa triste e não gosto de ver você assim.

—Também amo você, Agnes. – Olhou em volta para verificar se a barra estava limpa e a beijou.

—Eu vi isso, hein? – Tyler gritou e os dois afastaram.

—De onde ele saiu?

—Eles brotam de todos os lados. Espero que meus pais parem no sétimo.

—Guerrinha. – Hayley acertou a irmã e o cunhado com a pistola d’água.

—Ei, quem deixou vocês brincarem com isso? Não quero ver ninguém doente.

—Ninguém vai ficar doente. – Hayley garantiu, mas eles ouviram um espirro e John escondeu atrás da moita.

—Eu ouvi isso John. – Foi a vez de Agnes gritar.

—Connor é médico, ele cuida da gente. – John protestou, mas se manteve escondido.

—Eu sou estudante de medicina. – Protestou em vão.

—Ajuda aí cara. – Henry pediu. – E mantemos segredo do papai. – Aquele era um ótimo acordo.

—Podemos dar vitaminas para eles. O dia está quente e um pouco de água não vai fazer mal a ninguém.

—Certo, mas se alguém ficar doente vocês vão ter que admitir que eu sou uma excelente babá e vocês péssimos irmãos.

—Para de resmungar e entra no jogo. – Tyler riu e passou pela irmã correndo e a acertou.

—Ah seus pestinhas. – Ela gritou e correu para pegar uma pistola d’água. – Vou acabar com vocês.

—Você não nos pega. – Lucy também atingiu a irmã e correu o mais rápido que as pernas curtas dela permitiam.

—Amanhã você pensa nisso. – Agnes puxou o namorado e deu um beijo rápido nele, não queria que ele ficasse triste. – Agora me ajuda a acabar com eles.

—Só se for agora. – Escolheu a primeira vítima e as crianças saíram correndo pelo quintal. – Vocês podem correr, mas não podem esconder.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? O Sétimo ainda nem nasceu e Edward já querendo mais. Daqui a pouco pode montar um time de futebol americano.
Esses irmão são tão fofos e lindos.

Comentem, palpitem, indiquem e recomendem a vontade. No próximo conheceremos o mais novo membro da família.

Bjs e até mais.