Marie Bosse - A bruxa francesa escrita por Awkward Drae


Capítulo 1
O começo


Notas iniciais do capítulo

Finalmente voltei ao mundo das fanfics e ao invés de ser uma boa autora e continuar todas as fanfics que já comecei aqui, vou postar uma nova.
Bem vindos a história de Marie! Essa é uma ideia que tive a algum tempo e só agora consegui escrever.
Um aviso: Nessa fanfic, o primogênito de uma família mágica (puro-sangue ou mestiça) tem um maior controle sobre a magia da família, ou seja, a magia que existe na casa e que está no sangue da família. Essa habilidade tecnicamente só é importante quando o atual chefe da família morre, pois então o primogênito se torna aquele que melhor controla a magia, se o primogênito for do sexo feminino, seu controle maior acaba quando o primeiro herdeiro do sexo masculino casar, já que esse torna-se o chefe da família e recebe maior controle sobre a magia.



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O canto dos pássaros e os gentis raios de sol acordaram-na mais cedo do que havia planejado. A luz brilhando através da janela bateu em seus olhos fechados, suas retinas bloqueando a maior parte da claridade enquanto faziam do mundo um oceano escarlate, diferentes tons de vermelho surgiram em sua visão, sua mente sonolenta tentando entender por que de repente a escuridão deu lugar a outra cor.

Contra sua vontade ela abriu os olhos e olhou para o culpado desse distúrbio, suas cortinas azuis claras estavam abertas, possivelmente trabalho de um dos elfos domésticos, o sol da manhã brilhando alegremente durante o, muito provavelmente, lindo dia de verão não tinha nenhuma dificuldade em inundar o cômodo em um espetáculo de luzes multicoloridas formando um arco-íris gigante sob seu quarto.

Era uma vista maravilhosa, a madeira clara de amieiro das portas do armário, penteadeira e cadeira agora parecia ser feita de várias cores. As paredes, cobertas em papel de parede perolado com detalhes dourados eram uma cópia de Bifrost, dando ao quarto uma aparência fantasiosa.

Mesmo assim, ela não queria acordar, ainda não. Ela havia passado quase 7 dias acordada, muito estressada para descansar e muito cansada para fazer qualquer coisa produtiva, bebendo a poção de despertar para ficar acordada, sua mente em um loop infinito, repetindo o que seus pais haviam contado-lhe no momento que ela pisou em casa depois de voltar da escola, tentando entender o significado do que eles falaram e ligar isso a todas as cartas estranhas durante o ano escolar, os sorrisos “nós-somos-tão-perfeitos” que agora pareciam obviamente falsos para todos, as espiadas por sobre os ombros no caminho de saída do ponto de encontro e a rota apressada para chegar a segurança, chegar em casa, com muito mais defesas e runas de proteção do que ela já tinha visto. Depois de 7 dias, 14 poções e de quase cair em uma das muitas escadas na casa, ela finalmente estava muito cansada para ficar daquele jeito e os elfos, não querendo ser punidos por algo que pudesse acontecer com ela em seu estado sem dormir, ficaram mais do que felizes em pegar uma poção de sono sem sonhos do armário de poções. Era por isso que, mesmo que a vista fosse de tirar o fôlego e os cheiros que pairava no lugar eram uma mistura de baguetes frescos, croissants, Íris e todas as outras flores do jardim, seus favoritos, ela não tinha energia para se mover.

Um barulho alto fez com que seu coração parasse e então batesse como louco, seus olhos, que haviam começado a fechar abriram rapidamente, sua mão direita instintivamente encontrou sua varinha no suporte mágico em seu bíceps, onde ela estava em todos os momentos excluindo quando a garota tomava banho desde que ela chegou em casa. Ela moveu-se para uma posição sentada o mais rápido que conseguiu, os anos de aula de duelo fazendo seus movimentos automáticos enquanto seus olhos e cérebro procuravam pela fonte do barulho e possível perigo. Parado a talvez 3 metros da sua cama de dossel estava Mabrey, o elfo estava visivelmente assustado, olhando para ela com seus grandes e brilhantes olhos marrons e apertando sua mãos. Ela soltou a respiração que não havia percebido ter segurado e colocou a varinha de volta no suporte, esperando por uma explicação do motivo pelo qual ele havia vindo.

— Mabrey veio entregar uma mensagem para Mademoiselle Bosse. Monsieur Bosse e Madame Bosse aguardam por você no primeiro salão de jantar em dez minutos, eles não irão tolerar atrasos e esperam que você esteja bem vestida para essa reunião. - O elfo disse todas as palavras lentamente, tomando cuidado para enunciar cada palavra de forma correta e clara, seus olhos olhando para qualquer lugar menos para ela, abaixados para o nível de seu queixo.

Mesmo com todo a “forma correta de falar” que a sua mãe havia forçado todos os elfos a ter e todas as punições por qualquer palavra errada ou conjugação errada eles não conseguiam falar tão rápido quanto os bruxos e Marie tinha certeza de que eles nunca conseguiriam, não quando sua língua materna não era a mesma de seus mestres.

— Diga a minha mãe que estarei lá na hora Mabrey. - Ela gostaria de ser mais gentil com os elfos, mas da última vez que ela tentou eles ficaram totalmente atônitos e imploraram para que ela não falar daquela forma com eles, com muito medo da mãe dela e do que ela poderia fazer com eles se sua filha agisse como se eles fossem dignos do tempo dela.  

O elfo curvou sua cabeça e desapareceu com outro barulho. Marie saiu da sua cama, jogando nela os cobertores que havia usado sabendo que quando saísse do banheiro eles estariam perfeitamente arrumados como sempre.

Ela foi até sua janela, abrindo-a para que o ar perfumado pudesse entrar, a vista do jardim com suas lindas flores alegraram-na um pouco, dando-lhe energia para aguentar a manhã. A porta do banheiro era bem ao lado da penteadeira, quando foi aberta ela viu seu reflexo que mostrava os círculos escuros embaixo de seus olhos e sua pele clara que tinha um tom mais cinza devido às muitas noites sem dormir. Ela tirou suas roupas e deixou-as dobradas no chão, o suporte de varinha por cima de tudo, indo direto para o chuveiro. O piso frio em seus pés descalços mandara calafrios pelo corpo dela e quando finalmente ligou a água estava sentindo-se gelada. A água quente fez vapor subir em sua volta, ela terminou rápido não querendo perder tempo lavando seu longo cabelo. A toalha macia foi enrolada em volta dela e ela saiu do cômodo.

Sua próxima parada foi o armário, ele era razoavelmente grande, um daqueles closets, cheio de divisórias para suas várias roupas e acessórios. Ela foi até seus vestidos trouxas, mesmo que sua mãe preferisse vestes bruxas, não era contra roupas trouxas, especialmente se elas valorizassem a figura. Escolheu um vestido cinza, abaixo dos joelhos e bordado em marrom, juntamente com sapatos de um rosa claro. Suas jóias consistiam de um colar dourado com uma pequena raposa de safira e seus brincos eram safiras na forma de lágrimas, seu anel de jade era um herança, dando a ela o título de herdeira de uma tradicional família bruxa. Ela fez uma maquiagem rápida e deixou seu cabelo cair naturalmente em seus leves cachos.

Pegando o suporte de varinha do banheiro e colocando-o em seus bíceps novamente onde ele se tornou invisível como sempre, ela abriu a porta e fez seu caminho para o salão de jantar. Os corredores estavam claros graças às janelas de vidro e as paredes verde-azuladas eram adornadas com pinturas desde paisagens a retratos de gerações e mais gerações de Bosse. Ela cumprimentou-os por nome, horas e mais horas estudando sua genealogia mostraram resultado, ela sabia as histórias de seus antepassados de cor, assim como as histórias dos antepassados de outras famílias bruxas. Depois de descer dois lances de escada ela passou por outro corredor até que chegou a um conjunto de portas de mogno e antes que pudesse tocá-las, elas foram abertas por dentro.

Uma mesa grande estava a sua frente, feita da mesma madeira das portas, as paredes deste cômodo não tinham nenhuma moldura ou janelas, ele era iluminado por candelabros de prata. Na cadeira central seu pai estava sentado com vestes pretas, segurando Le monde sorcier, seu café da manhã intocado. Sua mãe estava a direita dele, suas vestes azuis destacando-se quando comparadas às de seu marido, ela segurava um livro sobre política, um dos muitos da casa. Seu cabelo e maquiagem estavam perfeitos como sempre e em seu prato intocado encontravam-se apenas algumas frutas.

Movendo seus olhos para o lado esquerdo de seu pai Marie deu um pequeno sorriso, seu irmão gêmeo parecia animado como sempre, o sorriso dele era brilhante e ao contrário de seus pais ele aparentava estar relaxado, sua camisa social laranja clara e seus jeans escuro contrastando com sua pele pálida. Ela foi até a cadeira ao lado dele, os elfos no cômodo fecharam a porta e puxaram a cadeira para ela. Sentando-se silenciosamente ela começou a escolher seu café da manhã, um bom dia sussurrado para seu irmão e a resposta dele foram os únicos sons no cômodo por alguns momentos.

Sua mãe parou de ler o livro que segurava, dando-o para um dos elfos colocar no lugar, ela então olhou para seus filhos, seus penetrantes olhos azuis eram tão duros quanto aço e Marie sentiu como se ela pudesse ver tudo que a garota estava pensando mesmo que não fosse uma legilimente.

— Marie, você finalmente parou com a bobagem de beber aquelas poções para ficar acordada? - Sua mãe perguntou depois de olhar para ela por um longo minuto silencioso.

— Sim mãe, sinto muito por preocupar-te. - A resposta de Marie já estava na ponta da língua depois de anos escutando os sermões de sua mãe.

— Bom, você pensou no que poderiam dizer durante o baile dos Delacour essa semana se você aparecesse com aquelas bolsas embaixo dos olhos e aquela aparência acinzentada? Só Merlin sabe que os Deshayes adorariam adicionar uma doença a lista de fofoca deles sobre nós. - Seu tom era ácido quando ela falou dos Deshayes.

— Mãe, eu tenho certeza de que tudo ficará bem, o baile será maravilhoso. - Louis, o irmão de Marie, disse.

— Será melhor do que maravilhoso, será esplêndido. Gabrielle fará dez anos no final do mês e Fleur fará dezessete daqui três meses, durante o ano escolar. É hora de uma reunião com Aristide e Apolline sobre um casamento entre você e Fleur. - Chevalier Bosse, o chefe da família Bosse, não era um homem de muitas palavras, mas quando ele falava todos ficavam em silêncio para escutar.

— Casamento? Mas pai, certamente Fleur já tem alguém esperando por sua mão. E a nossa diferença de idade? Eu acabo de fazer quatorze, ela teria que esperar mais três anos antes do casamento e... - Seu irmão não estava esperando por isso, Marie desejava que pudesse dizer o mesmo, mas para ela sempre foi óbvio que seu pai queria um casamento entre as duas famílias.

— Bobagem. Sua diferença de idade não importa e eu tenho certeza de que Aristide ficará feliz com a união, nós somos afinal de contas os donos do melhor apotecário de toda a França bruxa. - Chevalier parecia feliz com o plano que havia criado. Aileas ainda olhava para seus filhos severamente como se eles também devessem estar felizes com esse plano.

— Pai, eu já disse a você que não vou casar-me com uma bruxa… - Louis tentou dizer novamente mas Chevalier cortou sua fala, o tom dele de repente afiado.

— Você é o herdeiro dessa família, é o seu trabalho casar com uma bruxa respeitável e ter crianças que carregarão nosso nome. Você não vai inventar desculpas para isso. Eu não terei um herdeiro gay! - O pai deles nunca levantava a voz, mas ainda sim pareceu que ele havia gritado quando disse a última frase.

— Eu acho que escutei errado, mas parece que você está sob a impressão de que Louis é o único herdeiro desta família. Eu sou aquela que possui o anel de herdeiro, não ele. Eu sou a mais velha, é para mim que a magia nesta casa irá responder quando você se for, não ele, pelo menos não até que ele se case e se torne o chefe. Ele pode ser o filho dessa família, mas isso não faz dele o único herdeiro. - Marie sabia que não deveria ter dito aquilo, nunca era bom lembrar seu pai de que ela era a mais velha dos gêmeos.

Quando Aileas ficou grávida, Chevalier tinha certeza de que teria o herdeiro que sempre quis, mesmo quando descobriram que ela estava esperando gêmeos ele não importou-se em saber o sexo dos bebês, mas quando eles nasceram, uma menina veio primeiro e todos os planos de seu pai para a vida deles foram destruídos. Mesmo que ele ainda tivesse um herdeiro masculino, a mágica da família não iria responder ao menino da mesma forma que iria a menina, pelo menos não até que a menina estivesse casada e o menino tivesse seu próprio casamento, anos de planejamento foram por água abaixo em um segundo. Pois para Chevalier Bosse, o primeiro nascimento de uma família deveria ser um herdeiro masculino, por que ele seria aquele considerado por ambos norma e magia como o próximo da linha.

Mas Marie não conseguiu ficar quieta. Seu pai amava agir como se ela não fosse a mais velha ou não fosse continuar sendo uma herdeira por muito tempo, depois de anos tratando-a como nada, empurrando-a para as sombras, levando apenas seu irmão para jantares, danças e festas ministeriais, ele tinha finalmente chegado a realização de que, para realmente se livrar dela e fazer seu irmão o herdeiro “perfeito”, ele tinha que casá-la o mais rápido que pudesse. Então pelo último ano e meio, ele estava tentando conseguir um contrato de casamento para ela, levando-a para todos os bailes, danças e festividades que conseguisse para apresentá-la a possíveis pretendentes. Para que no momento que ela fizesse dezesseis, quando se torna-se velha o suficiente para casar mas não legalmente adulta para que não pudesse escolher não casar, ela estaria fora da vida dele.

Se isso não fosse o suficiente para deixá-la brava, havia ainda a reação de seus pais quando seu irmão assumiu-se e suas ações depois disso. Ela sempre soube que seu irmão era gay, mas quando eu se assumiu para seus pais antes do ano escolar começar, eles receberam a notícia como um choque e desde então estavam tentando mudar o que havia de “errado” com ele, como gostavam de dizer. Falando sobre cortejo e casamento com garotas. Não importava que não ser hétero era normal no mundo bruxo e estava começando a ser aceito no mundo trouxa, não importava que casais mágicos do mesmo sexo podiam ter filhos, filhos consanguíneos, usando uma poção, feitiços e outras coisas, não importava que mesmo sem tudo isso, a felicidade de Louis deveria ser mais importante do que qualquer coisa. Para seus pais era vergonhoso que o filho deles não fosse hétero, era um pecado e algo que eles deveriam mudar.

— Não fale assim comigo garota. Louis é aquele que carregará o nome desta família, você está aqui apenas por que não posso me livrar de você ainda. No momento que você casar com alguém, você nunca mais pisará nessa casa, você estará morta para nós. - Marie nunca conheceu outra pessoa que pudesse soar tão fria e sem coração falando com seus próprios filhos.

— Não fale assim Marie, seu pai está apenas pensando no que é melhor para essa família, e um casamento entre os Delacours e nós seria bom. Seu irmão deveria estar feliz com isso, os Delacours são ótimas pessoas e Fleur é sua amiga Louis, eu não vejo por que você não está de acordo com essa união. Mas esse é um assunto para outra hora. Nós precisamos discutir sobre baile. O ministro estará lá, assim como outras famílias de renome, vocês precisam se comportar. Vocês sabem que eu estarei concorrendo a uma posição no ministério e seu pai espera conseguir novos contratos para ingredientes de poções assim como possivelmente uma oferta de casamento para você, Marie. - O tom dela era leve, como se não tivesse acabado de ignorar todas as coisas dolorosas que seu marido havia dito a filha deles. Aileas bebeu um pouco de seu chá antes de continuar a falar, ambos seus filhos prestando atenção nela. - Suas roupas para o evento já foram escolhidas e estarão prontas na tarde daquele dia. Não nos envergonhem.

— É claro mãe, nós nunca faríamos isso. - A voz de Louis estava baixa e quase quieta demais para ser ouvida, tudo que Marie queria fazer naquele momento era abraçá-lo ou talvez socar o pai deles, ela não tinha certeza. - Se vocês nos dão licença, nós precisamos nos aprontar para nossas lições do dia.

— Espera, isso não é tudo sobre o que temos que falar. - Marie sabia que seu irmão queria apenas ir para o mais longe possível agora, mas ela sentia que hoje seria o dia em que seus pais responderiam suas perguntas, mesmo que ela tivesse acabado de deixar seu pai com raiva. Pelos últimos sete dias eles fugiram do assunto todas as vezes que ela o trouxe à tona, mas agora, talvez eles iriam realmente falar tudo. - O que vocês quiseram dizer quando falaram que no próximo ano escolar nós iremos para Hogwarts? E por que a razão para isso é que vocês temem que alguém irá tentar nos matar se ficarmos aqui? Quem faria isso e por que? Por que só agora? O que vocês não estão nos dizendo?

— Eu não acho que vocês precisam saber. - Chevalier disso, a voz dele severa. - Mas sua mão parece pensar que se vocês souberem mais sobre nossos motivos, irão entender e concordar com nossa decisão. Mesmo que não importe se concordem ou não, nós decidimos contar mais a vocês.

— Como dissemos quando voltaram de Beauxbatons, no próximo ano escolar irão estudar em Hogwarts, o diretor Dumbledore concordou em deixar vocês começarem seu quarto ano com os outros estudantes. Nós acreditamos que é melhor que vocês estejam próximos a Dumbledore por que surgiram rumores de que um grupo de pessoas está planejando trazer o Lorde das Trevas de volta e faz sentido que esse grupo deseje que seu pai, como o dono do melhor apotecário na França e alguém com muitos contatos, ajude-os. Como nós não concordamos com eles e seu pai não irá ajudá-los, nós tememos que eles tentem machucá-los como uma forma de fazer-nos cooperar. E se vocês estiverem próximos a Dumbledore nós acreditamos que estarão mais seguros, já que ele é um bruxo poderoso e até mesmo o Lorde das Trevas o temia.

— Você está dizendo que por conta de rumores vão nos mandar para outro país e outra escola? - Louis perguntou, ele claramente não acreditava que aqueles rumores pudessem ser verdade. Até mesmo Marie estava cética, mas ela acreditava que esse não era o único motivo que seus pais tinham para mandá-los para longe, para dar tanta liberdade a eles, deixar que o controle que tinham na vida de seus filhos diminuísse.

— Não são apenas rumores, nós fomos contatados por essas pessoas durante o último ano e tem havido atividades relacionadas a prisioneiros participantes deste grupo. - Aileas disse calmamente.

— Comensais da morte. Você pode chamá-los pelo nome que eles adotaram, mãe. O que vocês estão dizendo é que comensais da morte, os seguidores do Lorde das Trevas, contataram vocês, eles querem recrutá-los e vocês estão nos mandando para longe por causa disso. - Marie tinha certeza de que havia mais coisas que eles não estavam contando, mas isso era o suficiente por enquanto. Eles sabiam que não era seguro se comensais da morte estivessem atrás da ajuda de seu pai. Ela poderia descobrir o que eles estavam mantendo em segredo mais tarde. - Obrigada por nos contar, é claro que entendemos o seu motivo em fazer isso. Se vocês nos dão licença, está realmente na hora de nos prepararmos para nossas lições.

Marie levantou-se enquanto falava, olhou para seu irmão para ver que ele estava fazendo o mesmo. Os elfos abriram as portas para eles e o cômodo estava silencioso durante sua caminhada até o batente. Quando eles chegaram lá, seu pai falou novamente:

— Vocês serão acompanhados a todos os lugares fora da casa, a todos os momentos. Nós podemos estar seguros enquanto eles acreditam que estamos pensando sobre o pedido deles, mas não seremos imprudentes. Isso não é negociável. - Quando os gêmeos olharam para ele, ele estava novamente lendo o jornal.

— É claro pai. Tenha um bom dia. - Louis foi aquele a respondê-lo, seu tom novamente leve. Ele segurou a mão de Marie e juntos fizeram seu caminho ao andar de seus quartos.


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Notas finais do capítulo

É isso , espero que tenham gostado e até o próximo capítulo.



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