P.O.V. Jace.

Eu estava esperando a Clary marcamos de nos encontrar antes do jogo. Então, ouço passos atrás de mim e com certeza a pessoa era uma garota. Dava para ouvir os saltos.

Me virei e então... ela me beijou.

—Seu... desgraçado!

—Clary.

Eu empurrei a Aline.

—Clary! Espera Clary.

Enquanto eu ia atrás dela, os armários batiam, a água dentro dos canos começou a se revolver e os alunos saíram dos banheiros apavorados.

—As torneiras estão doidas!

A energia foi tão poderosa que os armários de aço começaram a flutuar, os alarmes dos carros a apitar e algumas coisas viraram poeira. Se desintegraram. E então, um solavanco. A escola não estava mais no chão.

Então, os pés da Clary saíram do chão e ela saiu voando.

E a escola caiu com tudo no chão. O teto desabou.

—O que aconteceu?

—Aline me beijou e a Clary viu.

—Caramba!

—E pra piorar, eu fiz amor com ela ontem.

—Transou com a Aline?!

—Não! Com a Clary.

P.O.V. Clary.

Ele pegou o que queria e então... o bastardo me abandonou! Mas, ele vai ver só.

Eu vim ao jogo, fiquei bem no fundo da arquibancada e toda vez que o Jace pegava na bola ela ia parar direto na mão do time adversário. E o time adversário marcava.

Quando o jogo acabou, todos os companheiros de time estavam olhando feio para o Jace.

—Oi Clary!

—Oi Izzi.

—Você viu aquilo? O Jace é... foi você.

—Eu?

—Foi você. Você usou o seu poder pra fazer o nosso time perder.

—Eu faria isso?

—Porque?

P.O.V. Izzi.

Eu vi a fúria estampada nos olhos dela.

—Porque?

—Porque, eu pensei que o nosso amor iria durar pra sempre. Pensei que ele era o meu único e verdadeiro amor, eu dei tudo pra ele.

—E?

—Eu teria feito qualquer coisa por ele. Estava planejando uma coisa, eu encontrei um meio do nosso amor durar pra sempre, assim jamais teríamos que nos separar.

—Isso é impossível.

—O verdadeiro amor quebra as regras do possível.

Ela estava com raiva, a voz dela era gelada e cortante.

—Ele te ama Clary, como nunca amou ninguém na vida.

—Errado. Ele me convenceu de que me amava para ter o que queria de mim e quando eu finalmente descobri que ele estava só me usando, era tarde. E agora, eu vou fazer da vida dele um inferno, até ele se matar porque eu criei um limbo sobrenatural para prender a alma dele.

—O que?! Clary isso é loucura!

—Eu sou Clarissa Fairchild Morgenstern, essa garota sã, racional e bem ajustada que você parece conhecer tão bem!

Ela passou a mão na parede e saíram labaredas azuis.

—Porque você está com tanta raiva Clary? O que o Jace fez que pode ser tão grave?

—Você claramente, nunca se apaixonou e deu o seu bem mais precioso para alguém que te seduziu e depois te largou.

—O que?!

—É. Como uma tola apaixonada, eu criei um feitiço especial. Um elixir que o manteria vivo para sempre, assim jamais teríamos que nos separar. Mas, antes eu dei a minha virtude pra ele. E no dia seguinte, ele marcou um encontro. E eu o encontrei. Se atracando com a vadia Aline! Ele pegou o que queria e então o cretino me abandonou! Então, me chame de mulher ferida, vadia vingativa ou o que quer que caiba na sua história, mas eu pensei que ele me amasse! Pensei que ele fosse o meu único e verdadeiro amor e ele arrancou meu coração! E agora, eu vou fazer da vida dele um inferno, eu vou acabar com ele.

Ai Meu Deus!

—Porque você não... conversa com ele?

—Não! Ele vai me pagar!

O sinal tocou e nós fomos para a aula. Quando a aula finalmente acabou, eu tinha que falar com o Jace.

—Izzi!

—Seu besta!

—O que?

—Ela tá com raiva. Como você pôde fazer isso com ela?!

—O que?

—Você desvirginou a Clary e foi se atracar com a Vacaline! E agora, a Clary está furiosa!

—Eu não... me atraquei com a Aline. Ela me beijou e a Clary viu.

—Aparentemente, não importa. Ela acha que você a usou e a traiu e agora, você está ferrado priminho.

P.O.V. Clary.

Agora ele vai me pagar. Desgraçado.

Eu cavoquei no meu armário e peguei o meu vestido. O vestido que eu uso para rituais importantes. Arrumei as antenas de transmissão para que elas amplifiquem a minha magia assim o ritual tenha um alcance maior.

Fui até a praça central, era o ponto de convergência das linhas de energia.

E logo eu iniciei o Grande Ritual.

P.O.V. Benjamin.

Eu ouvi um barulho, pude sentir o tremor.

—O que foi isso?

Quando olhei pela janela do edifício reconheci as linhas.

—Meus Deuses!

—O que foi?

—Algo incitou a fúria da Deusa.

—Por causa de um terremoto?

—Não está vendo as linhas?

—Linhas?

—Sim. As linhas estão viajando no céu, tomando forma.

P.O.V. Clary.

Algum imbecil chamou a polícia.

—Ei moça, desça da fonte e...

Eu me virei para ele e quebrei seu pescoço.

—Não atrapalhe o meu ritual.

P.O.V. Benjamin.

Meus Deuses!

—Contate a sua mãe e mande-a ficar onde está. Se ela sair, vai ser pior. Diga para ela permanecer escondida.

P.O.V. Sarah.

Eu achei melhor não discutir.

—Oi querida, eu já estou quase...

—Fique onde está e se esconda. Benjamin falou a Fênix está com raiva e está fazendo alguma coisa.

—O que?

—Ele diz que está vendo linhas de energia no céu. Que elas estão tomando uma forma.

—Linhas de energia? Estou olhando pela janela e não vejo... Meu Deus! Eu posso ver uma fumaça negra horrível.

—Acha que é uma praga?

—Eu não sei.

—Acha que é uma praga Benjamin?

—Eu não faço ideia. Mas, coisa boa não é.

P.O.V. Clary.

O Ritual está completo. Logo, alguns dos mais poderosos andarilhos dos sonhos regressarão e me ajudarão a fazer o homem que me feriu pagar. Eu sou o fogo e a vida encarnados, agora e para sempre, eu sou a Fênix.