Cretino Irresistível escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: Garota Nova


Notas iniciais do capítulo

A Clary vai ser a minha Jean Gray versão dois ponto zero.



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P.O.V. Clary.

Nova escola, nova casa, nova cidade.

Eu sou de Nova York, mas graças á abertura de uma filial da empresa do meu pai tivemos que nos mudar para Chicago.

Meu nome é Clarissa Fairchild Morgenstern, sou filha de Jocelyn Fairchild e Valentim Morgenstern. 

Minha mãe é artista plástica e o meu pai é um dos empresários mais importantes e influentes deste país.

Hoje é o meu primeiro dia na Shadowhunter High School.

Coloquei uma jaqueta de couro ecológico, uma blusa preta com algumas rendas, calça jeans e botas com salto quadrado.

—Vai logo Clary ou vai se atrasar!

—Tá bem mãe.

Assim que eu cheguei na escola todo mundo encarou. É março. O meio do semestre. Que ótimo.

Eu entrei, procurei a secretaria e a atendente me entregou meu horário, a senha do meu armário e eu fui andando pelos corredores até encontrar o armário.

—Oi eu sou a Isabelle, mas pode me chamar de Izzi.

—Clarissa, mas pode me chamar de Clary.

—Deixa eu ver seu horário.

Entreguei pra ela o papel e ela falou:

—Legal. Tá na nossa turma.

—Nossa turma?

—Minha e do meu irmão.

—Legal.

Eu estava pegando os meus livros para a aula quando aquele mar de gente se abriu e eu olhei um garoto loiro passando agarrado com uma líder de torcida.

—Eu ein? To fora.

—Aquele é o Jace Horandale, capitão do time de basquete da escola e infelizmente ele é meu primo.

—E a moça?

—Aline Penhallow, mas todo mundo chama ela de vacaline.

—Ai que maldade.

—Vamos. O sinal já vai tocar.

P.O.V. Jace.

Uma garota nova. Maneiro. Mas, essa é diferente. Ela olhou pra mim com aqueles olhos verdes maravilhosos por uma fração de segundo e então voltou a olhar para o armário.

Vi que ela estava conversando com a Izzi. E que as duas foram para a sala juntas.

Quando o professor entrou na sala e viu que tinha uma aluna nova ele ficou interessado.

—Eu nunca tinha te visto. Gostaria de se apresentar?

—Meu nome é Clary.

—Muito prazer, Clary eu sou o Senhor Molina.

Era aula de álgebra. Eu odeio álgebra.

—Esse é o problema de ouro. Quem resolver, ganha nota A pelo resto do ano.

A aula foi terrivelmente entediante e quando finalmente tocou o sinal para o final do almoço os alunos saíram como uma manada.

P.O.V. Clary.

O povo saiu todo da sala como um estouro de manada. E eu levantei, peguei a caneta da lousa e comecei a resolver o problema.

P.O.V. Izzi.

Eu fiquei preocupada porque não vi a Clary em lugar nenhum, mas eu a achei na sala de aula e ela resolveu o problema do senhor Molina.

Ela saiu da sala.

—Quer almoçar com a gente?

Ela fez que sim com a cabeça.

—Vamos lá.

Eu peguei a mão dela e a levei até a nossa mesa. Magnus e Alec já estavam sentados.

—Clary, esses são o meu irmão Alec e o namorado dele Magnus.

—Oi.

—Você não é muito de falar é?

—Não. A maioria das palavras são vazias. E eu odeio sarcasmo e ironia. Sarcasmo e ironia são usadas por pessoas egocêntricas.

Depois que ela almoçou, levou a bandeja de volta no lugar, sentou na mesa, pegou um caderno e começou a desenhar.

—Nossa! Você é muito boa. Clary Fray.

Era como ela assinava os desenhos. Clary Fray.

—Obrigado.

—Vamos dar uma festa na piscina esse final de semana. Você está convidada.

—Obrigado. Eu vou, mas se alguém tentar me atirar na água, eu vou revidar.

—Tudo bem.

Depois do almoço tinha mais aula de álgebra.

—Alguém resolveu. Meu Deus! Alguém resolveu. Quem foi?

O Max um dos amigos idiotas do meu primo disse que tinha sido ele.

—Meus parabéns...

—Não foi ele.

—O que?

—Não foi o Max que resolveu o seu problema de ouro. Foi a Clary. Eu vi ela resolver.

—Foi você que resolveu meu problema?

Ela fez que sim com a cabeça.

—Como? O que usou? Fórmula de Báscara? Delta de Croninguer?

—Eu só resolvi.

—Pode fazer de novo?

—Posso. Mas, porque fazer de novo se eu já resolvi?

—Por favor, resolva novamente.

Clary levantou, apagou toda a resolução e começou de novo.

—Mas, já? Não levou nem dez minutos.

—Verifica. Eu aposto que ela errou.

O professor olhou a rabisqueira que a Clary fez na lousa e falou:

—Ela não errou. Eu nunca tinha visto um raciocínio como esse, mas... ela acertou. Como você resolveu?

—Porque importa? Eu resolvi. Como o senhor pediu.

—Realmente não sabe como resolveu?

—Ele fez sentido. Basearam toda a sua teoria de existência em si mesmos, por isso criaram equações, teoremas e números, mas ignoraram a única unidade de medida que realmente importa. O tempo. Filme um carro em movimento numa estrada, acelere a imagem infinitamente e o carro desaparece. Então qual é a prova de sua existência? O tempo. O tempo da legitimidade é a única prova incontestável da existência de tudo.

O professor ficou com cara de... Nossa!

—E quem desenvolveu essa teoria?

—Eu. Posso provar se quiser.

—Prove.

O projetor ligou sozinho e projetou a imagem de um carro andando numa estrada.

—Agora, acelere a imagem infinitamente.

O carro começou a andar cada vez mais rápido e então... sumiu.

—O que?!

—Como pode ver, o carro sumiu. E qual é a prova de sua existência? O tempo da legitimidade.

—Isso... é mesmo incrível.

—Caramba! Você é esquisita.

—Não. Ela é um gênio.

O sinal tocou e ela foi embora. Pelo menos ela tentou.

Quando eu cheguei, os meninos estavam atirando todo o tipo de coisa nela. 

—Ai! Deixem de ser idiotas!

O Max jogou uma caixa de leite nela e ela gritou. Eu vi a onda de energia vindo na nossa direção. E tudo voou longe.

Clary entrou no carro e saiu cantando pneu.

O caderno dela caiu no meio da confusão e eu peguei antes que alguém visse.

Meu irmão, eu e o meu primo besta fomos pra casa.

—O que é isso ai Izzi?

—O caderno de desenho da Clary. Caiu no meio da confusão.

—Só uma espiadinha não vai fazer mal.

—O que foi aquilo que aconteceu no estacionamento?

—Eu sei lá. Foi estranho.

Os desenhos dela eram sempre os mesmos símbolos. Um pássaro e uma serpente comendo a própria cauda.

—Olha tem alguma coisa escrita.

Embaixo do pássaro estava escrito:

—Força Fênix.

E embaixo da serpente estava escrito:

—Fênix Negra.

—Ela tem muita imaginação. E os desenhos são muito bons.

—Nem todos os desenhos são de seres fictícios. Esse prédio é em Nova York.

—Vai ver é a vista do lugar onde ela morava.


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