Todo Final é Também um Recomeço escrita por Carol McGarrett


Capítulo 7
CAPÍTULO 06 – O Cerco se fecha


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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Mesmo com poucas horas de sono, Hotchner é o primeiro a chegar na Delegacia. Algo ainda incomodava o experiente agente. O unsub foi meticuloso demais nos assassinatos até agora, porém deixou uma ponta solta. E era essa ponta solta que preocupara Hotch. Qual seria o destino de Sophia quando tudo isso acabasse?

Na delegacia com poucos agentes, ele finalmente conseguiu acordar Penelope, que pediu milhares de desculpas por ter caído no sono.

Passados alguns minutos o resto da equipe chegou e ao verem o modo como Garcia saiu correndo e reclamando que todos eram muito ruins de a terem deixado dormindo ali, começam a brincar entre si:

— Eu te falei que era para gravar a reação dela quando você foi acordá-la! – Prentiss abre a rodada de brincadeiras.

— E você queria que eu fizesse o que? – Morgan retruca. – Até onde sei, se eu jogasse água ou tentasse acordá-la de outro jeito, a mulher ia virar uma fera!

— Ia nada, Morgan. – JJ entra na brincadeira. – Ela te ama e é incapaz de te fazer mal.

— Amar é uma coisa e sono é outro. Acredite em mim, Derek, nenhuma mulher gosta de ser acordada. E quando o são, viram verdadeiras feras. Eu sei o que eu estou falando! – Rossi aconselha.

Copos de café em mãos, cérebros menos cansados. Todos esperavam poder voltar para casa hoje.

— Você não parece feliz com o rumo que o caso está tomando. – Prentiss nota.

— E não estou. Algo não está encaixando. Por que deixa-la viva? – o Chefe continua.

— Ele não sabia que ela existia? – Reid opina.

— impossível – Morgan responde. – Na casa tinha várias fotos dela espalhadas. Não teria como ele não saber da existência da pequena.

— Então, será que ele volta para busca-la? – Rossi questiona.

— Se ele está fazendo uma limpeza e, pelo que notamos, ele quer uma vingança pessoal contra os professores estrangeiros, eu temo que sim. Eliminando toda a família, ele não corre o risco de, futuramente, algum deles tomarem o lugar de seus filhos e netos. – Hotch diz.

Quando todos, enfim, se acomodaram na sala que lhes fora reservada para traçar um plano de busca pelo assassino, o Xerife Hunter se aproxima e pede que eles o acompanhassem.

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Todos embarcam em seus SUV e seguiram o Xerife. E não foi com surpresa que notaram que estavam se direcionando para o Departamento de Exatas.

Notaram também que, conforme lhes fora dito, as aulas foram suspensas, mas mesmo assim, a movimentação de pessoas era grande por toda a extensão do prédio.

Caminharam até à sala de pesquisa que pertencera a James Holmes, e quando entraram, no quadro branco onde fórmulas e projetos de pesquisa eram desenvolvidos, leram mais uma mensagem deixada pelo serial-killer:

“Eu avisei a vocês, não os defenda, não os proteja! Ninguém será poupado. Não importa a idade. Eu buscarei a todos!”

— Ele está piorando muito rápido! – JJ foi a primeira a se manifestar.

— Megalomania clássica. – Rossi diz.

— “Ninguém será poupado. Não importa a idade.” – Claramente ele diz que não perdoará as famílias. – Reid diz. – E por famílias, eu digo que...

— Sophia Holmes é o próximo alvo!  - Prentiss complementa.

— Temos que voltar para o abrigo e tirá-la de lá. – JJ diz,

— Ele só não a pegou ainda, porque ela passou a maior parte do tempo na Delegacia. – Rossi emendou.

— Mas tem outro ponto, ele tem acesso livre a todas as salas, só quem tem este tipo de acesso são os professores. Reid e Morgan disseram que dois dos que foram entrevistados demonstraram certa intolerância aos estrangeiros. Temos que verifica-los. – Diz Hotchner.

Enquanto o Chefe terminava a frase, Morgan já discava o número da analista técnica.

— Hey BabyGirl, bom dia, precisamos de você. Analise todos os dados que você puder encontrar de...

— Daniel Windsor e Benjamin Bates. – Reid de pronto lembrou os nomes dos dois professores que chamaram a sua atenção.

— Vamos lá, Daniel Windsor, sem ficha criminal na adolescência nem na vida adulta. Mora com a família em uma casa no campus. Professor modelo, sem faltas disciplinares ou qualquer tipo de punição administrativa. Graduado em Harvard, se formou e logo começou a lecionar. Nada de suspeito em suas finanças ou de sua família. E nenhuma postagem estranha nas redes sociais ou fóruns de discussão.

— Um descartado. Me dê uma boa noticia no próximo, PG – Prentiss pediu.

— Aha! Desta vez, você, Emily Prentiss, está certa! Benjamin Bates é um sujeito interessante. Pelo menos para vocês que caçam psicopatas. Teve problemas na adolescência, possui ficha criminal, crimes de ódio e contra a raça, foi acusado de agredir um turista em Los Angeles, e também possui uma conta muito ativa em uma rede social onde clama que os imigrantes e estrangeiros sejam banidos do – palavras dele, não minhas – “sagrado solo americano”. Divorciado, mora sozinho em uma casa próxima ao campus, e olhe isso! – Exclamou a loira – perdeu a cadeira principal do curso de Física para ninguém mais do que, James Holmes! Ele ainda possui licença para porte de armas e tem duas registradas sem seu nome. Mas dá pra notar pelas compras de seu cartão, que ele tem uma coleção um tanto quanto peculiar, de punhais e adagas! E, antes que me peçam, o endereço já está em seus telefones. Boa sorte! E fiquem inteiros! Garcia desligando! – Complementa a eficaz analista.

— Morgan, eu e Rossi vamos para o endereço da casa de Bates. JJ, Prentiss e Reid, voltem para a delegacia e tentem localizar a assistente social, precisamos achar Sophia antes que a peguem. - Hotch dá as ordens.

Os grupos de separam, cada um para seu destino.


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