Boku No Hero Academia - Be a Hero escrita por Duki


Capítulo 7
Minha Roupa de Herói


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo, Heróis!
Mais um capítulo pra gente :3 Dessa vez com algumas revelações '-'

"Yamino. Individualidade: Morcego. Turma: 1-A. Alcunha. Overnight"

"Aisha. Individualidade: Peixe. Turma: 1-A. Alcunha: Sirene"

"Zaiko. Individualidade: Multiplicação. Turma: 1-B. Alcunha: O Trapaceiro (Cheater)"

"Cinez. Individualidade: Geocinese. Turma: 1-B. Alcunha: Meitrz"



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Um herói deve saber que seu corpo não é a única arma da qual vai tirar proveito em suas batalhas, sua vestimenta deve ser perfeitamente desenhada para cobrir todas suas fraquezas e principalmente, melhorar sua força. E é no colégio onde descobrem quais as mudanças necessárias para ajudar sua individualidade, fazendo várias mudanças no decorrer de seus anos de estudo, para quando se formarem, estarem perfeitamente vestidos para iniciar suas carreiras como heróis.

 

Boku no hero Academia - Be a Hero

Arco 1 - Seja um Herói

Seis - Minha Roupa de Herói

 

— As últimas semanas foram bem difíceis pra vocês. - O professor caminhava pela sala de aula, observando cada um de seus quatro alunos que se mantinham focados em uma folha de papel escrita sobre suas mesas. — Mas a época de férias está se aproximando e vocês terão bastante tempo para descansarem antes de retornarem para a U.A.

As provas finais do semestre estavam acontecendo, todas as salas de aula estavam em silêncio e seus alunos concentrados para não tirarem notas baixas, mesmo que as provas práticas sejam as que mais tenham importância para os professores.

— Isso, terminei. - Zaiko se levanta com sua prova em mãos. — Espero vocês lá fora, senhores, para conversamos sobre as respostas. - Todos seguraram a risada para não serem retirados da sala pelo professor. — Principalmente você, Cinez. - Ele encara a garota. — Ainda não sei como consegue fazer uma prova escrita sem ser em braile.

— Ainda tem muitas coisas que não sabem sobre as individualidades uns dos outros. - Com sua cauda, o professor Tailman pega a folha das mãos do rapaz. — Agora, por favor, aguarde seus colegas lá fora.

Dada a ordem, o ruivo segue até a enorme porta da sala, se retirando do local.

— Esse povo não sabe de nada mesmo sobre as individualidades. - Sorri consigo mesmo já do lado de fora da sala. — Espero que não tenham se esquecido de tudo aqui na U.A pode ser um desafio. - Diz olhando pra dentro da sala através de um espaço com vidro na porta. — Espero ter ajudado com a distração. E também espero que Tailman não encontre as cópias com sangue que fiz. - Ele olha para seu dedo indicador, onde havia um pequeno furo feito com a ponta do lápis. — Eu disse que a 1-B é a melhor.

— Não diga isso em voz alta, vai acabar passando vergonha. -

O de longos cabelos ruivos contava vitória, só não percebera que, mais a frente no corredor, os quatro alunos da 1-A estavam sentados em um canto, no chão, conversando sobre a prova que já haviam terminado a alguns minutos.

— Foi só você quem conseguiu terminar a prova antes do tempo? - Aisha pintava as unhas das mãos com um esmalte avermelhado. — Achei que alguém mais inteligente sairia primeiro. - Zomba, fazendo o restante de sua turma gargalhar.

— Golpe de sorte. - Diz o da 1-B, dando de ombros. — Diga pra eles que fui para o dormitório arrumar minhas coisas para ir pra casa, finalmente vou poder descansar um pouco.

— Tudo bem, Xerox. - A garota peixe ainda caçoava do outro. — Nos vemos por aí, eu acho.

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As provas haviam terminado, os alunos foram dispensados e alguns deles foram chamados no laboratório do colégio, local onde são criados equipamentos e também as vestimentas para os novos e antigos heróis da U.A.

— Tem alguém aí? - Cinez, depois de dar alguma pancadas na porta metálica, decide entrar. — O professor Tailman me disse para dar uma passada aqui caso eu queira melhorar algo em meu uniforme de herói.

— Uma visitante! - De olhos amarelados e com miras para suas pupilas, a jovem de cabelos rosados aparece por detrás de várias tralhas sobre uma mesa. — Veio pedir ajustes em seu uniforme? - Em seu rosto um enorme sorriso se forma. — Quer que eu faça o que? Qual sua individualidade? O que pensou em fazermos? Vem, vamos trabalhar.

Antes que pudesse dizer algo, a morena é agarrada pelo braço por Mei Hatsume, a nova “dona” do centro de criação da U.A. A jovem foi escolhida para tomar conta do lugar depois que seu antecessor, Higari Maijima, o Power Loader, foi assassinado por vilões em uma de suas missões de resgate.

— Eu… Eu só queria algo pra me ajudar a bloquear as ondas sonoras mais intensas. - Cinez tentava dizer enquanto é arrastada pela sala até uma mesa vazia, o que foi difícil de encontrar. Mas depois de arrastar umas tralhas que enchiam uma das mesas, conseguiram um espaço para o trabalho. — Está tudo bem jogar tudo aquilo no chão? -

— Claro, claro, não se preocupe. - A de cabelos rosados e óculos com na cabeça responde animada. — Eu ia mesmo reconstruir todos esses equipamentos mesmo. -

— Eai! - A garota peixe, Aisha, chega na sala saltitante, algo que Cinez nunca pensou em “ver” antes. — Como vai minha criadora de equipamentos maneiros predileta? - Os saltos de felicidade da loira se cessam ao notar a presença de Cinez. — O que a garota da 1-B tá fazendo aqui? -

— Ela quer que eu a ajude com sua veste. - Responde já com alguns equipamentos em mãos. — O que mais ela viria fazer aqui? -

— Tudo bem, eu volto mais tarde então, preciso ir num lugar antes mesmo. - Dando meia volta, Aisha volta por onde veio. — Beijo pra vocês. - Pouco depois de se afastar, ela se depara com Yamino. — Morceguinho, está indo pedir mudanças na roupa de herói também? -

— Ah, sim eu… Eu só queria mudar umas coisinhas. - Ele responde meio sem jeito, estava se acostumando com várias pessoas ao seu redor, mas ainda tinha certa dificuldade em se comunicar. — Reparei que minha roupa precisa de ajustes e queria ver se poderiam me ajudar. -

— Entendi. - Ela sorri para o garoto. — Ela vai te ajudar com certeza, não se preocupe. Aliás, não se assuste também, ela pode ser um pouco doida as vezes.

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Fora da U.A, nas ruas de Musutafu, Zaiko caminhava apressado por um beco escuro, apressado para retornar finalmente para a casa onde sua mãe o esperava, ou era isso que ele imaginava. Ao chegar próximo da pequena construção de paredes amarelada, o rapaz nota alguns carros estranhos estacionados pelo quarteirão, carros pretos e que ele conhece bem.

— O que eles estão fazendo aqui? - Ele se apressa para se esconder atrás de uma árvore. — Merda, o que diabos eles fazem aqui? - Não tivera muito tempo para pensar, fora pego de surpresa por alguém.

— E aí, Xerox. Porque estamos nos escondendo? - Aisha o havia seguido pela cidade, queria saber um pouco mais sobre com quem estaria lidando dentro da U.A. — Tem algum vilão naquela casa? -

— Quieta! - O arrasta a loira pra mais distante do lugar. — O que está fazendo aqui? -

— Qual é, eu te segui. Não é você que gosta de trapacear com os outros? - Ainda sem entender, a jovem tenta se soltar, porém o ruivo não a solta. — Você está me machucando. -

— Tá legal, já que está aqui, preciso que faça algo. - Ele ainda a segura, porém com menas força.

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— Está tudo pronto! - Mei tinha o uniforme de Cinez em mãos. Não tinha muitas alterações. — Eu mantive quase tudo do jeito que estava, a única coisa que alterei foi sua blusa, onde coloquei esse pequeno dispositivo onde poderá controlar a intensidade de som que desejar ouvir. - A moça mostrava um aparelho preso à gola da blusa, onde haviam três botões, aumentar, diminuir e bloquear os sons. — E aqui está o que pediu. - Ela entrega um par de fones de ouvido acinzentados e internos, ficando quase imperceptíveis quando utilizados.

— Muito obrigada. - A morena já iria sair quando a porta se fecha em sua cara. — O que é isso?

— Não vai sair daqui sem testar, não é? - Sem que percebesse,a dona do local pega uma arma de som e a aponta para sua “cliente”. — Três, dois, um, disparar! - Um disparo e, se não fosse rápida o suficiente,Cinez perderia a consciência. — Parece que funcionou. - Sorri vitoriosa. — Tudo bem, agora pode sair. - A porta metálica se abre. — E mande seu amigo entrar, os equipamentos dele estão prontos também. -

— C-Com licença. - De cabeça baixa e um pouco envergonhado, o garoto morcego entra na sala bagunçada. — Cinez me disse que o que pedi está pronto. -

— Morceguinho! - A mulher corre até ele com uma fita métrica e estica seus braços, juntamente com as asas. — Sabia, nunca me engano com medidas. - Comenta pra si mesma, jogando a fita pra algum canto da sala. — Então, lembra do que eu disse sobre uma bomba de fita grudenta? - Ela retira uma esfera esbranquiçada de uma tornozeleira e a arremessa em um de seus manequim.

A esfera explode no meio do caminho, revelando uma grande quantidade de fitas que se enrolam no boneco de madeira, e também em alguns objetos em sua volta.

— Demais, não é mesmo? - A de cabelos rosados dá pulinhos de alegria ao ver a reação do mais jovem. — Bem, isso é só o começo. - Com movimentos rápidos ela retira as duas tornozeleiras e as joga no rapaz. — Era disso que eu estava falando. Uma veste feita totalmente de material super resistente, tanto a fogo, gelo, água, projéteis, lanças, e…Bem, é muito resistente e vai proteger suas asas de quase tudo. -

— Quase tudo? - A informação deixa o garoto morcego um tanto preocupado.

— Sim. Individualidades como a de Camouflage, que pode atravessar coisas pode te causar danos, assim como grandes impactos, que vão te deixar com marcas roxas pelo corpo também, mas isso acontece com todos, não é mesmo? - A animação da mulher não se altera em nada. — Precisa de ajuda pra se vestir? -

— N-Não, obrigado. Confio em você. - Antes que ela pudesse o prender na sala até ver sua criação ser usada, o rapaz bate suas asas e sai voando pelos corredores, em seu celular, uma mensagem de Aisha pedindo reforços urgentemente.

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— Que herói você chamou? - Zaiko e Aisha já esperavam a chegada do herói a alguns minutos, o que deixava o rapaz ainda mais preocupado, principalmente depois de ver alguns homens saírem algumas vezes de dentro da casa de sua mãe. — Precisamos de ajuda urgentemente. - O nervosismo era visível em seu rosto, aqueles carros e principalmente as pessoas em sua casa pareciam mexer muito com o rapaz.

— Chamei o Yamino, ele disse que traria alguém. - A reação do rapaz para sua resposta foi rápida, o que assustou a loira.

— O QUE? VOCÊ FICOU MALUCA? - O ruivo começa a gritar irritado. — EU PEÇO PRA CHAMAR UM HERÓI E VOCÊ CHAMA O MANÉ QUE MAL CONSEGUE MEXER OS BRAÇOS DIREITO?? - Por debaixo de seu uniforme do colégio, parte de sua vestimenta de herói já estava posta, e ele retira os cintos de couro e equipamentos de sua mochila.

— O que vai fazer? - A garota peixe questiona impressionada com a velocidade com que ele se vestia. — Não está pensando em… -

— É, eu vou pra lá. - Ele termina de se vestir e aponta para a casa amarelada. — Minha mãe está lá, com aquele miserável e não posso deixá-la sozinha com eles. - Cheater começa a caminhar, seu corpo tremendo pelo medo, mas, mesmo assim, não deixaria de proteger sua mãe, havia feito uma promessa pra ela e iria cumprir. — Você vai se orgulhar de mim, mãe, eu te prometi isso e vou cumprir. -

— A cavalaria chegou! - Antes de chegar na rua, Aisha o agarra pelo braço, apontando para o céu. — Eles são demais, não são? -

Overnight, com sua nova roupa de couro reforçado para lhe dar mais proteção e mobilidade, chega, carregando Meitrz com suas garras. Os dois rodeiam o local observando os carros e, usando suas ondas sônicas, o garoto morcego conta sete homens e uma mulher do lado de dentro da residência amarelada.

— Tem oito pessoas lá dentro. - O rapaz de óculos escuro pousa depois de deixar sua amiga no chão em segurança. — Uma delas é uma mulher. -

— É minha mãe, temos que salvá-la! -

— Nós vamos! -

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— Olha, se você colaborar conosco, deixaremos você e seu filho em paz. - Um homem alto, barbudo e com uma longa cicatriz do lado direito de seu rosto, estava sentado em uma das poltronas na sala da residência dos Yagami. — Seu marido deixou uma grande dívida conosco e queremos que pague. - Seu sobretudo vermelho cobria grande parte de seu corpo. Seus homens estavam por toda a casa, de ternos e gravata avermelhadas, todos com a mesma aparência.

— O garoto não está em lugar nenhum. - Um dos capangas se aproxima de seu chefe e fala próximo dele, em um tom de voz baixo.

— Parece que meus homens não encontraram Zaiko, onde ele está? - Levando as mãos até próximo de sua boca, o homem aguarda uma resposta da mulher ruiva.

— Eu to aqui, grandalhão. - O rapaz entra pela porta de frente, se deparando com a sala de estar, muito bela, de paredes brancas e móveis pretos. — Não foi o bastante ter matado meu pai? -

— Não é tão esperto quanto pensei, garoto. - O homem nem se dá ao luxo de se levantar, apenas acena para seus homens cercarem Cheater e o capturarem. — Seu pai não te ensinou nada?

— Meu pai era um imbecil drogado, que só pensava nos jogos de azar e não dava a mínima atenção para sua família! - Mesmo sabendo do perigo que corria, o ruivo caminha até onde sua mãe estava.

— Zaiko, porque veio aqui? - A mãe do rapaz é uma mulher não muito alta, cabelos ruivos, curtos, um pouco acima dos ombros, e olhos castanho escuros com um belo sorriso. — Não deveria estar aqui. - Diz, alisando os longos cabelos de seu filho.

— Eu disse que iria se orgulhar de mim, que passaria a fazer o bem e não ter daria mais desgostos. - O rapaz abraça sua mãe com força. — Meitrz, agora! - Ele grita, e um casulo de pedras se forma em torno dos dois, saindo do chão e destruindo a parede atrás de si, seguindo até o lado de fora da casa.

— Xerox não está sozinho. - Sirene já estava pronta para lutar, as escamas cobriam seus ombros e ao redor dos olhos, assim como suas garras. — E agora, os bandidos vão levar um belo chute no traseiro.


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Notas finais do capítulo

Revelações né... No próximo vamos ver o final desse passado do Zaiko!

Final de arco é sempre assim, né? Com algumas revelações pra deixar a ansiedade pra continuação kkkk Será que funciona??



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