Boku No Hero Academia - Be a Hero escrita por Duki


Capítulo 2
Trote


Notas iniciais do capítulo

Yoo o/
Hoje é quinta, dia de que??? Be a Hero! Então, bora lá pra mais um capítulo.


"Hiroki. Individualidade: Criação de campos de força. Turma: 1-B"

"Cinez. Individualidade: Geocinese. Turma: 1-B"

"Yamino. Individualidade: Morcego. Turma: 1-A"

"Aisha. Individualidade: Peixe. Turma: 1-A"

"Aiko. Individualidade: Fogos de artifício. Turma: 1-A"

"Camouflage. Individualidade: Camuflagem."

Nos vemos lá em baixo!



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Todos temos nossas histórias de escola, quando nos metemos em confusão, como fomos tão bem em uma prova ou em alguma atividade muito difícil dada por algum professor chato. Na U.A não seria diferente, principalmente pelo nível em que os trotes estavam alcançando a cada ano que se passava.

Dessa vez, a brincadeira já se iniciou com um grande suspense e vários questionamentos vindos dos ‘bichos’, que logo em seu primeiro dia no colégio, já estão passando por uma grande prova para testar suas habilidades, claro, que sem o consentimento dos professores, que sabem do ocorrido, mas preferem não se intrometerem, já que os jovens, a partir do momento em que conseguem entrar para a U.A, passam a ser testados até seu último dia de estudo, quando se formam como super heróis.

A única regra que eles passam para os ‘veteranos’ é.: Não é permitido ferimentos mortais...

 

Boku no hero Academia - Be a Hero

Arco 1 - Seja um Herói

Um - Trote

 

— Boa sorte, e que os jogos comecem! -

Os veteranos desaparecem em meio a um feixe esbranquiçado de luz, deixando os novatos a ver navios, sem saberem exatamente para onde ir, o que causou um grande alvoroço entre eles.

— Então é isso? - A voz veio de um rapaz de pele clara e cabelos negros, trajando um moletom cinza e calça, de mesmo pano, em tom mais escuro. — Eles nos deixaram sozinhos aqui? Aliás, onde é aqui?

— Talvez um cemitério? - Uma garota loira, de longos cabelos até o meio das costas, dá uma ‘leve’ tapinha nas costas de Hiroki, o rapaz moreno. — Não sei se percebeu, mas estamos cercados por túmulos e covas vazias. - Ela aponta ao redor, e o rapaz pode ver que seus braços e mãos são cobertos por escamas azuis, e seus dedos ligados por uma fina pele quase transparente.

— Ele está perguntando se estamos em um campo de treinamento do colégio. - De olhos acinzentados e pele parda, com algumas manchas pelos braços, uma jovem se aproxima da dupla. — Também estava me perguntando o mesmo. - Sorri, se colocando de joelhos no chão, tocando o solo com suas mãos, permanecendo assim por alguns segundos. — A área em que estamos é muito extensa, não sinto nada muito distante de nós, aparentemente estamos sozinhos.

— E o que faremos? - O de moletom questiona, aparentemente não tinha muito o que fazer ali, a não ser arrumar algum lugar para passarem a noite.

— Vocês tentarão sobreviver! -

A voz estridente veio de longe, assustando os jovens ali presentes, que procuravam por todos os lados em busca do dono dela. Não encontraram nada, apenas perceberam que uma densa neblina começou a se formar em volta deles e vários ruídos muito altos passaram a ecoar incessantemente.

— Estão tentando incapacitar nossas individualidades. - A de olhos acinzentados, Cinez, leva as mãos até os ouvidos, fazendo força para impedir os ruídos que a ensurdeciam. — Alguém pare com esses barulhos, por favor! - Pede aos gritos, mas antes que alguém pudesse fazer algo, ela mesma se abaixa novamente, se concentrando o máximo que podia, iniciando um rápido tremor de terra, que acaba por derrubar várias árvores e túmulos. — Bem melhor. -

Os ruídos se cessaram, possivelmente havia atingido alguma área próxima do veterano que fazia os ruídos e isso o fez perder a concentração. Agora só precisavam parar a densa neblina, o que não seria tão fácil quanto imaginavam.

— Bichos bobinhos. - Era a voz da ruiva com poderes de camaleão, ela parecia debochar dos novatos e de suas atitudes. — Acham mesmo que esse tremorzinho vai nos intimidar? - Uma gargalhada cínica é ouvida por eles. — Vamos mostrar o que é tremor de verdade.

De repente o chão começa a tremer, abalos causados pela individualidade do rapaz com corpo de pedra, e grandes colunas começam a se erguer entre os jovens os fazendo se separar em pequenos grupos.

— Entenderam agora o que é poder de verdade? - O rapaz ofegante, por ter usado muito de seu poder para causar o poderoso terremoto, caçoava dos mais novos.

— É agora que a brincadeira começa! -

Os bichos, separados em pequenos grupos, agora, mais do que nunca, estavam amedrontados e com certo receio do que poderia acontecer ali, estavam começando a temer por suas vidas.

— Estão bem? - O campo de força começa a se desfazer, e de dentro dele, Hiroki, o moreno de moletom, Cinez, a jovem de pele parda e olhos acinzentados, e Aisha, a loira com braços com escama, se revelam. — Não se machucaram né?

— Criação de campo de força, gracinha? - A loira tinha uma forma estranha de agradecer, porém Hiro entendeu e sorriu para ela, confirmando sobre sua individualidade. — E a mocinha aqui, algo relacionado a terra, estou certa?

— Geocinese. - Respondeu. — Posso controlar a terra, e uso isso para sentir o que está ao meu redor.

— Pode nos dizer se os outros estão bem? Não consigo enxergar nada com essa neblina. -

— Fora que esse tremor de terra só piorou a situação. -

— Posso tentar, a distância em que consigo sentir não é muito longa, me desculpem. - Se concentrando e tocando o chão para ter mais percepção e aumentar um pouco mais o alcance de sua individualidade, ela começa a buscar por mais estudantes ao redor. — AHH! - Enquanto procurava pelos outros aspirantes a heróis, alguém aparece bem atrás da jovem, fazendo-a perder sua concentração enquanto grita assustada.

— Ataquem! - Aisha se põe e posição de combate, suas orelhas pontiagudas se alonga mais um pouco, assim como as garras que aparecem em suas mãos e as escamas que passam a tomar conta de ao redor de seus olhos e ombros, onde também crescem uma espécie de barbatanas, longas e azuladas, como suas escamas.

— Não, por favor. - Pálido, não pelo medo, mas por ser o tom natural de sua pele, cabelos em tom vinho e olhos amarelados, cansados e caídos, essa era a aparência de Yamino, o rapaz que aparecera repentinamente próximo do trio. — Eu estou perdido, aquele tremor me separou de todo mundo.

Reparando melhor no garoto, puderam perceber que seus braços tinham como extensão, um par de asas de morcego, assim como suas orelhas pontudas e peludas, e presas que ficavam amostras. Tem também um óculos escuro no topo da cabeça. Ele abana a poeira da roupa, quando a voz da veterana camaleão ecoa novamente.

— Será que os bichinhos conseguem se juntar até o amanhecer? - Questionava com sua voz zombeteira.

— Disso eu não sei Camouflage, mas sozinhos eles não conseguirão sequer passar uma hora sem correr risco de morte. - Um outro veterano ajuda a aumentar a tensão entre os calouros, que perdidos em meio a neblina não podiam fazer muito para se encontrarem uns com os outros.

— O que vamos fazer? - Cinez esperava que algum dos ali presente tivesse alguma ideia de como se encontrar com o resto da turma. — Se pelo menos conseguíssemos dissipar essa neblina, ficaria mais fácil enxergar.

— Posso usar minhas asas para criar uma ventania, mas não consigo manter por muito tempo. - O garoto morcego dá uma ideia do que fazer, porém, não tivera nem a chance de alçar voo, sendo agarrado por alguém, que prende seus braços, e assim, suas asas, com algo gosmento. — Quem é?

— Não acharam mesmo que iríamos deixar vocês se encontrarem facilmente com os outros, acharam? - A voz era conhecida por todos, a ruiva com individualidade de camuflagem estava por ali e parecia que não sairia até ser vencida pelos jovens. — Dois bichos da 1-A, e dois da 1-B, vamos ver qual turma se sai melhor.

— Camouflage. - Hiroki se lembrava do nome de herói da moça, e sabia que ela era não só pela voz, mas também pelas madeixas avermelhadas que insistiam em flutuar sozinha pelos lugares. — Teremos que enfrentar os veteranos também?

— Não achou que seria fácil, não é queridinho? -

— Na verdade, sim! - Aisha estava um passo à frente, a loira já com suas garras prontas para atacar apenas correra na direção das madeixas flutuantes, desferindo um poderoso golpe com as garras. — Eu errei? - Se questiona cambaleando depois de não acertar nada.

— Bobinha. - Distante das madeixas avermelhadas, um segundo tufo de cabelo avermelhado se revela, sendo seguido pela jovem, que deixa de usar sua individualidade. — Eu sei das fraquezas de minha individualidade, então pedi para melhorarem meu traje de heroína, pra que meus lindos cabelos não ficassem a vista, mesmo sendo tão belos. - Ela acaricia as madeixas enquanto sorri desafiando os jovens.

— Mas agora podemos te ver. - Mais uma vez a loira tenta um ataque contra a camaleão, que num rápido movimento a agarra pelo braço, a lançando por cima de sua cabeça, de costas no chão.

— Também não dependo apenas de meus poderes para lutar. - Sorri, vestindo novamente o capuz e desaparecendo por completo mais uma vez.

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Em outra parte do cemitério, uma jovem, não muito alta e de curtos cabelos negros com uma mecha avermelhada, caminhava por entre as covas e túmulos caídos. Em seu braço esquerdo, uma bandana avermelhada estava amarrada sobre a blusa preta de moletom. Seu short jeans azul estava empoeirado, o que significava que havia rolado pelo chão em algum momento, assim como seus joelhos ralados também indicavam.

— A menininha está sozinha? - Uma rocha passa bem próxima do rosto da jovem, que por instinto se joga no chão para desviar de mais algum ataque. — Será que consegue sobreviver sozinha em um cemitério repleto de vilões? - O rapaz com corpo de pedra aparece caminhando vagarosamente entre a névoa, usando uma calça preta e pulseira de couro preta e grossa, para proteger os pulsos.

— Podem ter nos separado agora, mas sei que conseguiremos nos reunir novamente e passaremos por esse trote. - Ela se levanta, encarando o que está em sua frente. — Queremos nos tornar heróis tanto quanto vocês, e se pra isso precisamos passar por esse teste, nós iremos! -

O rapaz de pedra começa a rir, notava perfeitamente a tensão da garota, e usaria isso contra ela. — Pois então vem pra cima, vamos ver serão páreos para nós, veteranos.


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Notas finais do capítulo

E então??? O que acharam??? ^-^

Bem, como eu disse, teremos uma dinâmica de comentários na história, pra poderem cuidar de seus personagens, como um rpg deve ser. Então, vamos a meta do primeiro arco.

5 comentários/reviews nesse primeiro arco e todos que alcançarem a meta poderão acrescentar algo no uniforme de seus personagens, algo para melhorar a individualidade, proteção ou simplesmente beleza do personagem.

Ps.: O que acham de um grupo para a história? Seria um grupo para os personagens, assim a interação entre eles seria melhor e também ajudaria no enredo da história, já que vocês quem criaram os personagens. Respondam nos comentários.

See Ya o/



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