A Change of Life escrita por Raykel


Capítulo 2
Felicity Smoak


Notas iniciais do capítulo

Eu peço desculpas pela demora, eu sei que prometi postar semana passada, mas não deu, sinto muito.
O mais importante é que eu trouxe capitulo novo.
Espero que vocês gostem.

Boa Leitura...



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Abro os olhos devagar. Os raios do sol da manhã entrando pelas frestas da cortina do meu quarto. Meu primeiro pensamento é que preciso levantar e ir trabalhar, mas então me lembro que hoje é sábado, o melhor dia de todos, pois é a minha folga de todas as semanas. Ficando melhor ainda, por também ser sempre o dia da folga do meu namorado.

Eu e Oliver estamos namorando a cinco meses, e eu nunca estive tão feliz como estou com ele. Ainda mais depois de tudo que passei.

Eu sou uma Smoak. Aqui no Brasil, isso não faz muita diferença. Mas no Canadá, sou conhecida como a filha do serial killer mais procurado do país.

Meu pai, Noah Kuttler, era um homem incrível. Um marido exemplar, e um pai maravilhoso. Mas quando eu tinha oito anos, ele mudou. Dizem que psicopatas não se tornam psicopatas, eles apenas revelam seu verdadeiro eu. Foi basicamente isso que aconteceu com meu pai.

Um dia, ele não apareceu para me buscar na escola. Eu pensei que fosse o trânsito, ou ele apenas se atrasou no trabalho, pois era um jornalista, ocorriam imprevistos. Mas duas horas se passaram e nada dele aparecer. A professora ligou para minha mãe, que na época, trabalhava como editora de uma revista de moda, e ela foi me buscar em menos de vinte minutos.

Não recebemos notícias do meu pai o dia inteiro, ninguém sabia onde ele estava, e soubemos que ele nem apareceu no escritório aquele dia.

Já era noite, quando ele chegou em casa. Meu pai me abraçou e beijou minha mãe, ele agia como se nada tivesse acontecido. Minha mãe perguntou onde ele estava, e tudo que meu pai disse foi: "Não se preocupem, não há nada de errado".

No dia seguinte, meu pai cobriu a reportagem, de que no dia anterior, um homem havia sido brutalmente assassinado, e que o culpado não havia deixado nenhum rastro.

A mesma coisa aconteceu exatamente dois meses depois. Meu pai sumiu, no dia seguinte cobriu a matéria de um misterioso assassinato sem suspeitos. E se repetiu outras quatro vezes, exatamente a cada dois meses.

Depois que seis pessoas foram mortas, a polícia começou a recolher provas e procurar o suspeito, antes da minha vida se tornar um verdadeiro inferno.

Ouço meu telefone tocar, me despertando de antigas memórias. Me estico para pegar o celular no criado mudo.

— Bom dia, amor - Digo depois de ver que era o Oliver me ligando.

— É tão incrível ouvir sua voz pela manhã - Ouço ele suspirando e não consigo evitar de sorrir - Bom dia, meu amor.

— Você não deveria estar indo para o aeroporto? - Pergunto enquanto me levanto da cama.

— Ainda tenho tempo - Ouço ele trancar uma porta, provavelmente está saindo do quarto do hotel onde ele mora - Eu queria saber, se você não gostaria de ir comigo.

— Oliver, eu literalmente acabei de acordar. E eu nem conheço eles, vou apenas atrapalhar o reencontro.

— Para com isso Felicity, a melhor forma de reencontra-los, é ao lado da minha namorada. Eu chego aí em vinte minutos, e como eu disse, ainda está cedo.

— Tudo bem - Digo me rendendo aos seus motivos - Quando você chegar eu vou estar no banho, já sabe que a chave está em baixo do vaso da coroa de frade.

— Qual é a coroa de frade mesmo? - Ele pergunta, Oliver sempre se confunde com os cactos que tenho perto da porta do meu apartamento.

— É o que parece uma bolinha verde, com pequenas flores vermelhas no topo.

— Sim, claro, eu já sabia.

— Apenas não encoste nos espinhos - Digo rindo - Eu vou me arrumar.

— Até daqui a pouco, amor.

Eu desligo o celular, e vou procurar uma roupa decente para vestir. Afinal, vou conhecer as duas pessoas mais importantes da vida dele, preciso estar apresentável. Escolho meu vestido rodado azul royal, com flores brancas perto da barra. O deixo esticado em cima da cama, enquanto vou tomar meu banho.

Ligo o chuveiro, deixando a água fria cair pelas minhas costas. Fecho os olhos por um segundo, e as lembranças da minha infância desastrosa, voltam a minha mente.

Mesmo depois do meu pai ter matado seis pessoas em um ano, e seu comportamento em casa ter mudado, mesmo que um pouco, eu e minha mãe éramos tão fascinadas por ele que nem desconfiamos.

Certa noite, estávamos os três assistindo ‘De Volta Para o Futuro’, nosso filme preferido, quando a polícia bateu na porta da nossa casa. E em fração de segundos, como quando um personagem inocente se transformava num monstro nos desenhos animados, meu pai empurrou minha mãe, a fazendo bater a cabeça e desmaiar, ele me pegou no colo de forma violenta e me levou até a cozinha. Os policiais arrombaram a porta e entraram todos armados. Meu pai segurava uma faca perto do meu rosto, me lembro de os policiais pedirem que ele me soltasse, mas ele me colocou sentada na beirada da pia, e disse que eu deveria aguardar até o momento em que eu e ele seriamos felizes juntos.

Os dias seguintes são um pouco confusos em minha mente. Lembro que meu pai se entregou, eu e minha mãe ficamos na casa de uma amiga dela, mas alguns dias depois meu pai fugiu da prisão.

Tentamos seguir com nossas vidas, mas não era mais possível viver uma vida normal. Minha mãe fez de tudo pra que eu não sofresse pelos erros do meu pai, ela me matriculou em outra escola, e passou a usar apenas o seu nome de solteira para tudo. Mas não adiantou, as Smoak’s já estavam marcadas como a família de Noah Kuttler.

Por um tempo nós tentamos seguir com nossas vidas. Mas meu pai começou a me perseguir, ele aparecia perto da minha escola, descobriu onde estávamos morando, e chegou até a aparecer na varanda do meu quarto. Minha mãe tinha medo do que ele poderia fazer comigo, então, com a ajuda do serviço de proteção a testemunha, fomos enviadas para o Brasil.

Percebo que me perdi nos pensamentos, e já estou demorando no banho. Saio do chuveiro enrolada na toalha. Vou para o meu quarto, e enquanto coloco meu vestido, ouço que a televisão da sala está ligada, Oliver já está aqui.

— Você está assistindo Sábado Animado? Sério? – Pergunto quando chego na sala, Oliver está de costas pra mim e de frente para a TV. Quando ouve minha voz, ele se vira no sofá, e me encara sorrindo.

— Você sabe que eu amo esses desenhos – Ele diz se levantando, anda até mim, segurando em minha cintura e depositando um beijo apaixonante em meus lábios.

— Você tomou café sem mim – Digo quando nos afastamos em busca de ar, e sinto o gosto de café em sua boca.

— Desculpa, amor – Ele faz aquela cara de cachorrinho sem dono – Eu acordei cedo, e você sabe que eu não resisto ao incrível café brasileiro.

— É eu sei.

Ele vai até a mesa de centro na sala e pega o copo de café do Starbuks, que eu nem tinha visto, volta e me entrega.

— Com leite e açúcar, seu preferido.

— Espero que quem te atendeu, não se apaixonou como eu fiz – Digo tomando o café para esconder meu sorriso e me fazer de seria.

— Relaxa, amor – Ele diz voltando a segurar minha cintura – Todos lá já sabem que eu sou só seu.

— Bom mesmo – Digo indo pegar minha bolsa na estante.

— Vamos? – Ele pergunta quando eu termino de beber meu café – Eles chegam daqui uma hora e meia, se sairmos agora, chegamos lá em, no máximo cinquenta minutos, nos dando quarenta minutos para encontrar o portão de desembarque deles, e encontra-los sem nenhum problema.

— Acho que você quer que eu vá, porque está prestes a surtar, e precisa de alguém pra te acalmar.

— Isso, e o fato de que a sua companhia é a que eu mais desejo em cada segundo do meu dia – Ele se aproxima e me beija novamente – Amor, você pode levar uma olha e uma caneta preta?

— Claro – Fico confusa com seu pedido, mas então me lembro dele comentar isso ontem – Você vai mesmo fazer isso?

— Vou sim – Ele responde sorrindo, e conferindo o relógio.

— Então vamos, para que esse seu plano sistemático não saia dos eixos – Vou até o quarto, para pegar meus documentos, a folha e a caneta que ele pediu – Preparado? – Pergunto quando volto a sala e o encontro perto da porta.

— Preparadíssimo – Ele diz enquanto eu desligo a TV – Essa palavra existe na língua portuguesa?

— Existe sim, amor – Dou um selinho nele antes de abrir a porta. Do lado de fora, tranco a porta com minha chave a guardo na bolsa – Oliver, a chave.

— Sim.

Ele pega a chave que usou para entrar, em seu bolso, e a coloca de volta de baixo do vaso do meu amado cacto coroa de frade. Gosto de deixar aquela chave aqui para eventuais emergências, como eu perder a minha, Oliver querer entrar se eu não estiver, ou minha vizinha, Sofia, que é a única além do Oliver a saber daquela chave ali, precisar entrar.

Entramos no Uber que Oliver chamou, que se torna mais prático e econômico pra gente que mora aqui. Andamos de carro apenas para ir ao parque nas sextas-feiras, ou quando precisamos ir em algum lugar mais longe, como o aeroporto hoje. Tudo que mais precisamos está na Avenida Paulista mesmo, e se precisarmos ir mais além, usamos o transporte público, como o metrô. Acaba não se tornando viável ter um carro próprio no momento.

— Você está bem? – Oliver pergunta depois de um tempo em silencio dentro do carro.

Eu estava com o braço apoiado na porta, e a mão segurando a cabeça, enquanto mantinha o rosto perto do vidro. Estava apenas observando a paisagem, e por mais que não quisesse pensar em nada, o passado sempre voltava a mente.

— Eu estou bem – Respondo o olhando.

— Não está – Ele parece preocupado, tem uma ruguinha se formando em sua testa – Tem alguma coisa te incomodando. É porque estamos indo busca-los?

— Não – Respondo prontamente – Eu estou ansiosa pra conhecer eles.

— Isso foi uma resposta sincera – Ele sorri. Acho incrível como ele me conhece tão bem em tão pouco tempo – Agora, me conta, o que está te deixando assim?

— Eu lembrei do meu pai hoje cedo – Digo, e depois abaixo o olhar – As vezes é difícil tirar ele da minha mente.

— Não deixa ele ter tanto espaço na sua mente e no seu coração – Oliver segura minha mão, e eu volto a encara-lo – Eu sei que é difícil, mas você pode ocupar seu coração com pessoas de bem, e sua mente com novas boas lembranças.

Um sorriso aparece em meu rosto, no mesmo instante que ele sorri. Oliver sempre sabe o que dizer pra me deixar melhor. Sempre foi assim, desde que eu decidi contar a ele esse meu passado conturbado, em nosso terceiro encontro. Oliver confiou em mim o suficiente, para me contar que é o herdeiro de uma empresa multibilionária, em nosso primeiro encontro, decidi depositar essa mesma confiança nele.

— Um exemplo dessas pessoas é seu melhor amigo e sua irmã? – Pergunto, me sentindo bem melhor.

— Com certeza – Ele diz, agora sorrindo pensativo – Tommy e Thea são incríveis, eles são basicamente as únicas pessoas que aprovaram minha decisão de vir ao Brasil. Já faz um tempo que eles querem vir me visitar, mas sempre acontece um imprevisto.

— Mas dessa vez deu certo, e eu vou finalmente conhece-los.

Continuamos conversando, o resto do caminho. Oliver conta algumas coisas sobre Tommy ser muito brincalhão, então não preciso me ofender caso ele faça uma piada, e Thea ser um pouco intrometida as vezes, mas compensa o fato dela ser muito carinhosa.

O tempo passa rápido, e logo já avistamos um avião decolando, e o enorme aeroporto aparece na lateral da pista. Depois que entramos, vemos que o voo deles vai atrasar uns vinte minutos, nos dando muito tempo antes deles chegarem. Praticamente atravessamos todo o aeroporto, até encontrar o local por onde eles vão sair. Nos sentamos em uma das mesas próxima ao portão de desembarque. Oliver diz que minha letra é mais bonita, então pede que eu escreva na folha, a placa que ele quer tanto segurar quando eles chegarem.

Um painel próximo a nós é atualizado, mostrando que o voo deles pousou, e os passageiros começaram a desembarcar.

Oliver segura a placa escrito ‘Merlyn Brothers’ na frente do peito e fica em pé próximo ao portão, eu estou ao lado dele. Uma multidão de pessoas começa a passar pelo portão, mas eu nem sei como eles são para identifica-los. De repente noto que Oliver fica agitado, ele segura a placa apenas com a mão esquerda, e a direita estende para segurar minha mão, entrelaçando nossos dedos.

É quando percebo duas pessoas andando em nossa direção. O homem é alto, mas um pouco mais baixo que Oliver, tem cabelo preto e olhos num tom azul acinzentado, e um belo sorriso. A garota ao seu lado, é bem mais baixa que ele, o cabelo castanho escuro na altura dos ombros, os olhos iguais aos do homem ao seu lado, e os traços do rosto lembram muito o Oliver, ela também está sorrindo.

Me lembro de Oliver me contar um resumo da história da sua família. A mãe dele traiu o pai dele com o pai do melhor amigo dele. Então veio a Thea Queen Merlyn, meia-irmã de Oliver e meia-irmã de Tommy Merlyn, ela é filha das duas famílias mais ricas de Starling City. Parece que na época isso foi o maior escândalo, mas hoje, aparentemente ninguém liga pro fato dela ser mais rica do que os próprios pais.

A garota, que agora tenho certeza que é a Thea, corre para os braços de Oliver, que a braça e a levanta do chão. O homem, que é o Tommy, puxa Thea a afastando de Oliver, e os dois se abraçam forte. Thea me encara sorrindo, e eu fico sem reação.

— Pessoal – Oliver diz quando Tommy o solta – Eu tenho o prazer de apresentar a vocês, Felicity, minha namorada.

Thea se aproxima de mim devagar, ela parece estar me analisando.

— Ela é mais bonita do que você disse maninho – Thea diz sem olhar para Oliver, o mesmo que também não para de sorrir – Eu posso te abraçar?

— Claro que... – Antes que eu possa terminar de falar ela pela no meu pescoço.

— Felicity – Oliver volta a se aproximar de mim – Essa tampinha aí é minha irmã, Thea.

— Ela já deve ter percebido isso né, Oliver – Thea soca o braço de Oliver, mas ele parece nem sentir – Ou eu seria uma estranha que sai abraçando todo mundo no aeroporto?

Não consigo segurar o riso, já percebi que a interação dos dois é muito boa.

— Continuando – Oliver tenta ignorar o comentário da irmã – Esse aqui – Oliver puxa o amigo pelos ombros para mais perto – É o meu melhor amigo, Tommy.

— Finalmente você apresentou o Merlyn mais charmoso – Vejo Thea mostrar a língua na direção dele – Tommy Merlyn, ao seu dispor – Ele estende a mão inclinando a cabeça, eu coloco minha mão em cima da sua, e ele deposita um beijo de leve.

— Vamos sair daqui – Thea começa a pular ao meu lado – Nós temos muito o que conhecer, e eu já estou amando o Brasil.

— Mas você nem saiu do aeroporto ainda – Oliver diz parecendo confuso, e ajudando a irmã com uma de suas malas.

— Não interessa – Ela começa a andar na nossa frente – Eu já gostei daqui.

— Ei, amante brasileira – Tommy tem que gritar para ela ouvir – Acho que a saída é por aqui.

Ela volta correndo em nossa direção, enquanto eu e Oliver indicamos a saída. Percebo que todo o tempo que eles vão passar aqui, será divertido, não consegui parar de sorrir desde que eles chegaram.

Entramos no carro que Oliver chamou, ele está no banco do carona na frente, e eu estou entre os dois Merlyns.

— Então, Felicity – Thea puxa assunto assim que o carro começa a andar – Oliver nos contou que você é canadense, mas você tem um sotaque brasileiro muito bom.

— Vocês dois falam português muito bem, também.

— Nós três fizemos aulas de língua portuguesa na infância – Tommy quem explica – Mas o Oliver não foi até o final do curso por pura preguiça.

— Está explicado porque ele chegou aqui falando muita coisa errada – Eu digo, e já é o suficiente para Thea soltar uma gargalhada alta, que aprece que assustou o motorista.

— Em minha defesa – Oliver levanta uma mão a nossa frente – Hoje eu já estou falando muito melhor do que antes.

— Desde que chegamos, você ainda não errou nada, ainda – Tommy provoca o amigo.

— Ele erra algumas palavras de vez em quando – Digo como se fosse um segredo, mas alto o bastante para que Oliver ouça, e Thea volte a rir.

Continuamos a conversar animadamente, é fácil puxar assunto com eles. O carro desacelera, e quando olho para frente, vejo uma grande fila de carros.

— Vamos demorar um pouco mais do que o esperado, para chegar ao destino de vocês – O motorista diz.

— Tudo bem – Oliver quem responde.

— Mas porque o transito? – Tommy pergunta, tentando ver o que está na frente dos carros.

— Estamos na Marginal Tietê – Digo tocando no ombro dele, e depois trocando o olhar entre Tommy e Thea – Bem vindos ao Brasil, bem vindos a São Paulo.

 


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Notas finais do capítulo

Espero mesmo que vocês tenham gostado desse capitulo.
Descobrimos um pouco mais sobre o passado da Felicity.
Thea e Tommy chegaram pra animar SP.

Quero saber a opinião de vocês, o que estão achando, se estão gostando, o que gostariam de ver acontecer, algum ponto de SP que querem ver eles passarem, dicas e criticas. Não se acanhem, e comentem.

Dessa vez eu lhes garanto, que posto o próximo capitulo na semana que vem.

Bjs e até a próxima, pessoal.



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