Obliviate escrita por Downpour


Capítulo 22
Capítulo 22 - Stay away from my sister




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Capítulo 22 - Stay away from my sister 



DRACO MALFOY




Draco recebeu a notícia logo pela manhã, seu pai estava preso em Azkaban, o mundo bruxo tinha descoberto que ele era um Comensal da Morte. O garoto nem queria imaginar como a sua mãe estava em casa, provavelmente deveria estar em estado de choque chorando desolada, sozinha.

Pela primeira vez em muito tempo a pose confiante de Draco pareceu desmoronar, fazia muito tempo que ele não chorava, e dessa vez ele chorava de ódio. O seu rosto pálido estava vermelho de raiva, seu corpo tremia, os punhos estavam tão cerrados que suas unhas tinham fincado na palma da mão de tal maneira que sangrava. As lágrimas escorriam miseravelmente pelo seu rosto.

— Eu vou matá-lo. — sussurrou tentando se tranquilizar, iria matar Potter e seus amiguinhos idiotas que achavam que eram incríveis e podiam fazer o que bem quisessem.

Ninguém colocava um Malfoy na cadeia e saía impune.

Teve um acesso de raiva, demorou muito tempo para conseguir se tranquilizar e por fim sair de seu dormitório. 

A notícia tinha se espalhado pela escola inteira, felizmente ninguém de sua casa pareceu o julgar. Era uma coisa incrivelmente boa sobre os sonserinos, os alunos eram como uma fraternidade, sempre se ajudando. Dificilmente os sonserinos se julgavam, visto que estavam muito mais ocupados com coisas que realmente valesse o esforço deles.

— Está tudo bem Draco? — Zabini perguntou se aproximando dele, o garoto apenas fez uma enorme careta descontente. Invejou Zabini por não ter familiares envolvidos com os comensais.

Bem, você acha que eu estou bem? — cuspiu as palavras com nojo, o outro garoto apenas balançou a cabeça entendendo que deveria o deixar sozinho.

Malfoy saiu das masmorras e não precisou andar muito para se deparar com Charles Schmidt conversando com...Harry Potter?

Aquilo era um tipo de piada?

— E-eu quero agradecer você, — o Schmidt disse com certa relutância, não estava acostumado a agradecer as pessoas — quero agradecer porque a irmã voltou viva para Hogwarts. Não concordo com o que vocês fizeram, mas mesmo assim… — deu um enorme suspiro, como se estivesse muito cansado — Esse é o meu último ano em Hogwarts...isso significa que ano que vem eu não estarei mais aqui para ficar por perto dela...não que eu fosse muito próximo…

Havia muita mágoa nas palavras de Charles, ele estava extremamente arrependido e ao mesmo tempo estava abatido, estava mais do que aparente que ele não conseguia superar a morte de sua mãe.

— Eu sei que isso é pedir muito, — engoliu em seco — mas eu peço que você proteja ela, infelizmente eu não posso mais fazer isso. Por favor eu…

— Está tudo bem, — Potter disse, parecia assustado com a fala do irmão da garota — e-eu prometo que irei tentar proteger Camilla.

Charles assentiu e agradeceu, se virando para retornar as masmorras, e quando se deparou com Draco Malfoy espiando a conversa, o garoto imediatamente o olhou raivoso.

— Dê o fora Malfoy, e fique longe da minha irmã, se eu souber que você está infernizando a vida dela de novo, pode ter certeza que eu volto aqui para quebrar a sua cara de merda. 

Draco arregalou os olhos, e antes mesmo que Charles pudesse pegar sua varinha, o garoto já tinha desaparecido.







CAMILLA SCHMIDT



Assim que me recuperei, Madame Pomfrey me liberou, claro, com direito a um sermão falando que eu deveria cuidar bem da cicatrização do corte no meu abdômen. Como os exames já haviam terminado tudo o que eu mais queria era dormir e ficar sozinha, em silêncio. E foi isso que eu fiz por alguns dias, até que algumas dúvidas começassem a martelar na minha cabeça.

Queria saber mais sobre a minha mãe, queria conhecer melhor a mulher incrível que ela fora. Queria me apegar a cada detalhe mínimo sobre ela, a comida favorita, o cheiro do vestido dela, os namorados na época de escola, sua matéria favorita…

Saí da minha cama, e em passos bem lentos saí da escola e fui visitar a única pessoa que poderia me falar um pouco mais sobre a minha mãe na época de escola dela, Hagrid,

— Oh, Camilla, há quanto tempo! — disse dando um sorriso torto, notei que assim que eu entrei em sua cabana ele escondeu o profeta diário para que eu não visse.

— Boa tarde Hagrid, como vai?

— Estou bem, — ele sorriu torto — irei esquentar um pouco de chá para você.

Assenti com a cabeça, Hagrid não fazia o melhor chá do mundo, mas fiquei levemente feliz por ele se dar o trabalho de servir um pouco para mim.

— Como disse para Harry alguns dias atrás, estive escondido nas cavernas, mas finalmente está tudo bem, e...você, está bem? — perguntou com um olhar preocupado.

Deveria saber que ele iria me perguntar algo do tipo. 

— Estou bem — menti enquanto sorria. — Bem...felizmente Umbridge não voltará a lecionar aqui ano que vem, será ótimo ter você de volta.

Hagrid sorriu torto novamente.

— Fiquei sabendo que ela está na enfermaria, em estado de choque. — Hagrid sussurrou e eu dei uma risada fraca concordando, a melhor coisa que me acontecera era ver aquela demônia tendo o que merecia. Engoliu em seco e então começou a falar — Olhe, Camilla...não se culpe pelo o que aconteceu, a sua mãe…

— Se foi por culpa minha. — interrompi a fala dele.

— Não, nada disso. — ele disse rapidamente, assustado com a forma que eu tinha falado — Sua mãe foi uma mulher corajosa, desde a primeira guerra ela vinha ajudando Dumbledore e a Ordem, ela tinha em mente que isso poderia acontecer eventualmente. Estou certo de que ela gostaria de partir dessa forma, protegendo aqueles que ama.

— MINHA MÃE NÃO QUERIA MORRER — gritei e logo levei minhas mãos a boca, sentindo meus olhos lacrimejarem — m-me desculpe H-Hagrid.

O meio-gigante fez um aceno gentil com a cabeça, como se compreendesse que eu estava fora de mim.

— Sabe, sua mãe costumava ser bem reservada que nem você nos anos de escola. Há muito dela em você… — era irônico como todos diziam que eu era muito parecida com a minha mãe, eeu praticamente não fazia a mínima ideia de quem ela era antigamente.

— Dumbledore me disse a mesma coisa. — falei baixinho tentando não deixar nenhuma lágrima cair com todas as forças que eu tinha. — H-Hagrid, c-como ela era?

Ele sorriu nostálgico.

— Era uma mulher com um coração grande, vinha me visitar ocasionalmente assim como você. Me lembro que ela apesar de ser reservada e estudiosa, tinha vários amigos...em seu quinto ano ela se apaixonou por um garoto da Grifinória, eles namoraram no ano seguinte, eram um casal bem feliz...se eu não me engano o nome dele era Christopher West, um nascido trouxa. Não me lembro ao certo o que aconteceu, mas eles terminaram, Christopher era frequentemente incomodado por alunos da Sonserina. Creio que seu pai, Robert, não gostava da aproximação dos dois e fez de tudo para os afastar...bem, sua mãe permaneceu amiga de Christopher mesmo namorando o seu pai...ela ficou desamparada quando ele morreu durante a primeira guerra bruxa, e fez o possível para poder ajudar a Ordem. — disse com um sorriso triste enquanto me servia o chá — Acredito que agora ela deve estar feliz em o reencontrar.

Apenas balancei a minha cabeça dando um gole no chá, nem percebi se o gosto era bom ou ruim, tudo para mim não parecia ter gosto nenhum.

Passei o resto da tarde sozinha em um canto isolado da escola, me deitei na grama olhando para o céu, vendo o formato das nuvens.

Será que minha mãe ainda amava esse tal Christopher? Ela estava feliz em ver ele? Ela sentia a minha falta como eu sentia a falta dela?

Respirei fundo, sentindo que o ar ao meu redor estava mais pesado, como se houvesse um enorme peso sob o meu corpo. Eu não queria sentir dor, mas era impossível não sentir. Era impossível não olhar para o meu reflexo no espelho e lembrar de como todo mundo dizia que nós duas éramos extremamente parecidas.

Será que meu pai tinha se arrependido?

Eu duvidava muito.

Fechei meus olhos, sentindo o sol bater contra o meu rosto. Fiquei ali por tanto tempo, que mal percebi que o sol já tinha desaparecido do céu, e que agora anoitecia lentamente.

Me sentei abraçando os meus joelhos, sequei o meu rosto encharcado com as mangas da minha blusa e voltei para o castelo.






(...)




— Você vai ficar na casa da sua tia? — Hermione perguntou pela terceira vez e eu concordei com a cabeça — Por quanto tempo?

— Dumbledore falou que ficarei pelo menos três semanas, para que o Ministério resolva algumas papeladas de que Tia Penelope agora é a minha representante legal até o ano que vem. — murmurei olhando desanimada para minha amiga.

— Você promete que vai escrever cartas, não é? — perguntou quando finalmente achamos uma cabine no Expresso Hogwarts.

— Prometo. — disse me sentando preguiçosamente em um dos bancos.

— Vocês tinham que ter visto! — Rony entrou bruscamente na cabine — Ernie e Justino transformaram Malfoy e os dois capangas dele em lesmas e os colocaram na prateleira de bagagens.

Apesar de eu estar completamente sem humor, dei uma risada fraca, senti por um breve momento as minhas bochechas pálidas esquentarem.

Hermione me olhou atentamente e logo sorriu, como quem sabia de alguma coisa.

Felizmente ninguém me importunou o restante da viagem, tanto Ernie como Sabrina compreenderam que eu precisava do meu espaço e não me questionaram em momento algum, vez ou outra Ernie fazia alguma palhaçada e um pequeno sorriso surgia no meu rosto e da mesma forma que ele aparecia, rapidamente ia embora.

Na Estação, me despedi de todos e encontrei Tia Penelope, que era bem diferente do que eu me recordava. Enquanto a minha mãe era magra e morena, minha tia era loira de olhos esverdeados, também era bem baixinha e tinha o rosto redondo. Pelo seu sorriso eu pude sentir o conforto, ela parecia ser tão gentil e agradável quanto a minha mãe.

— Venha querida. — disse me guiando para fora da estação — Da última vez que a vi você era apenas uma criança, e agora já é praticamente uma mulher. — disse admirada e eu apenas sorri tímida.

— Obrigada tia. — disse em voz baixa, segurando o meu malão e meu gato, Oreo.

A mulher sorriu para mim, me guiando até o seu carro. 

— Pode colocar o seu malão dentro do porta malas, — assim que ela falou eu o fiz com algum esforço, já que o malão era bem pesado — aquele homem barbudo, Dumbledore, enviou algumas coisas que estavam em sua casa para Liverpool. 

Assenti com a cabeça, dando um sorriso triste, ao menos teria as minhas coisas, era um começo.

Fechei o porta malas, e me sentei ao lado de minha tia, deixando Oreo no banco de trás. 

— É uma menina ou um menino? — perguntei tentando puxar assunto com a minha tia, olhando para a sua barriga.

Minha mãe não tinha comentado que tia Penelope estava grávida, a única coisa que eu sabia era que ela vinha tentando engravidar faz muito tempo, então ela deveria estar muito feliz. Pela sua barriga, eu podia dizer que o bebê dela não demoraria muito para nascer.

— Uma menina, — disse com um sorriso enorme enquanto ligava o carro — eu e meu marido ainda não chegamos a decidir um nome, sua opinião ajudaria muito. Aliás, meu marido se chama Alexander, ele é um bom homem, creio que você irá gostar dele.

— Eu acho que me lembro do seu marido. — sorri minimamente, tia Penelope costumava me mimar as raras vezes que me via quando eu era uma criança, enquanto o marido dela ficava estupefato com tudo que viesse do mundo bruxo.

Ela sorriu surpresa.

— Não esperava que você se lembrasse dele. — disse e então fungou., tão de repente que me assustou — Você parece uma cópia dela, tão parecidas…

Abaixei a minha cabeça, sabia que ela também se sentia triste pela morte da irmã dela, mas sentia que nada se comparava a minha dor já que eu tinha visto ela morrer na minha frente. Tinha visto seu último suspiro de vida. E não fiz nada para impedir.

— Sabe, Elisabeth me visitou recentemente, me falou bastante de você, de como é uma garota inteligente — disse segurando o volante com força, se controlando para não chorar — ...Eu só quero que você saiba que não estou te obrigando a viver comigo Camilla, sei que nunca irei conseguir substituir a minha irmã, ela era única, mas estarei aqui para o que você precisar. Se sinta a vontade para conversar comigo quando quiser, e quando estiver pronta.






(...)






Acordei de madrugada, com o meu gato se aninhando no meu travesseiro. Mesmo grogue eu me sentei na cama e dei um suspiro fraco, tinha sonhado de novo, com a mesma coisa de sempre. Quando não estava sonhando com o menino das promessas, me via sonhando com a minha mãe morrendo ou com Lucius Malfoy vestido de dementador. Sinceramente, eu não sabia qual dos três era o pior.

Cocei os meus olhos, ainda eram duas da manhã.

— Seu gato preguiçoso. — falei carinhosamente acariciando Oreo, me lembrando de que tinha ido com mamãe comprar ele no Beco Diagonal, tinha sido no mesmo dia que eu tinha comprado a minha varinha no Olivaras.

Me levantei, ficando em pé ao lado da janela. Era estranho conviver com trouxas, eles tinham meios de entretenimento diferente dos bruxos. Tia Penelope gostava de preparar o almoço ouvindo um cantor chamado Elvis no seu rádio, já o marido dela gostava de assistir partidas de algo chamado futebol. As crianças do bairro iam para parquinhos e brincavam em coisas como escorregadores, gangorras e balanças.

Era estranho para mim, mas parecia ser confortável. Tia Penelope vivia uma vida bem confortável para falar a verdade.

Havia algo que eu gostava muito sobre os trouxas, os livros. Minha tia tinha um acervo enorme de livros em sua casa, e não negava me emprestar um livro ou outro. Outra coisa que eu admirava era a música, que eu já conhecia por minha mãe. As vezes me juntava a cantar alguma canção com minha tia enquanto a ajudava a cozinhar.

Tinha tanta inveja da criança no ventre dela, iria viver longe de toda a loucura que era a minha vida, iria ter uma família unida. Me perguntava se eu viveria o suficiente para proporcionar isso para alguma criança futuramente…

Andei até o meu malão estava fechado, me sentia tentada a abri-lo e poder fazer algo que me recordasse o mundo bruxo. Abri os fechos do malão e retirei um sapo de chocolate que eu tinha comprado no Expresso Hogwarts.

Me sentei na cama olhando melancólica para a janela, revivendo cada cena de como tinha sido a batalha no departamento de mistérios, e quando voltei a realidade, lágrimas silenciosas desciam pelo meu rosto.

— Mãe, — sussurrei baixinho — mãe você pode me ouvir, certo?

Olhei para o quarto escuro, mas não obtive resposta nenhuma.

Acabei dando uma risada seca.

— Sabe, poderiam ter sido tantas pessoas no seu lugar. Por que não aquele Malfoy asqueroso? Isso é muito injusto, você não mereceu aquilo… — minha voz morreu quando eu deixei o sapo de chocolate em cima da cabeceira da cama. — Óbvio que você não pode me ouvir, como eu sou idiota.

Com os olhos lacrimejando, eu me sentei no chão gelado.

— Sabe, acho que quando você descobrir ou se você descobriu, tanto faz, que eu não segui o seu conselho você vai ficar brava. — sussurrei olhando para nenhum lugar em específico.

Era a primeira vez que eu tinha parado para pensar que eu de fato tinha ignorado o conselho da minha mãe, tinha beijado Draco Malfoy. Será que ela ficaria brava ao saber disso? Quero dizer, eu não a julgo, também ficaria, me sinto idiota por ter deixado ele se aproximar. Será que ela ficaria brava comigo por eu não ter me arrependido, ou por eu querer mais?

Limpei as lágrimas do meu rosto dando um soluço fraco, e iria continuar a chorar se não tivesse ouvido um barulho no meu quarto.

Me levantei rapidamente e segurei uma escova de cabelos para me defender. Assim que vi o que estava a minha frente, senti meus músculos relaxarem.

— Quinn, o que está fazendo aqui? — perguntei vendo o elfo assustado.

— Eles invadiram a casa senhorita. — disse com a voz fraca.

— Eles quem?

— Os comensais. — disse com a voz fraca — Eles tomaram a casa.

Senti o enjôo de imediato.

— Eles estão procurando por mim? — perguntei com a voz fraca e Quinn negou com a cabeça.

— Por enquanto não senhorita, mas creio que é só uma questão de tempo até que descubram que você está aqui. Os trouxas não estão seguros aqui, é melhor que saiam do país por um tempo. Presumo que a senhorita ainda tenha alguns dias aqui antes de descobrirem a localização. — Quinn disse com a voz tremida. 

Respirei fundo, concordando, assim que amanhecesse eu iria conversar com a tia Penelope.

— Quinn, você está aqui sob ordens do Robert? — perguntei me sentando na cama e o elfo negou com a cabeça.

— Não senhorita, estou aqui por que agora a senhorita é a minha mestra. É a você quem eu devo servir. —  disse e quando notou o meu olhar confuso, ele fez questão de explicar — Como o Sr. Schmidt está preso, e os seus irmãos estão fora do meu alcance, me restou apenas a senhorita. Estou aqui para seguir as suas ordens,

— Quinn, eu queria aproveitar a sua presença e perguntar algo, eu só quero uma resposta de sim ou não. — falei sentindo a minha pulsação começar a acelerar — E-Eu já fui próxima da família Malfoy? É uma o-ordem.

O elfo ficou extremamente ansioso, e quando eu segurei seus pequenos bracinhos impedindo que ele se machucasse, ele finalmente cedeu concordando com a cabeça.

Eu não acredito nisso. — sussurrei com a voz fraca, recuando.

— Quinn não queria esconder isso da senhorita, foi uma ordem do mestre ele não queria que você se lembrasse dos Malfoy.

— Meu pai não queria que eu lembrasse? — perguntei erguendo a sobrancelha e ele apenas concordou engolindo em seco.

— É-É só isso que eu posso te falar senhorita.

— Quinn, eu somente peço que você encontre Molly Weasley, ela mora na Toca, comunique a ela a minha situação, e ela mandará algum auror vir atrás de mim. — murmurei a primeira ideia que me veio à cabeça.

— Quinn irá fazê-lo minha senhora, caso quiser que eu apareça é só me chamar.

— Certo, Quinn pode ir descansar, você já fez o suficiente. — dei um sorriso triste para o elfo que me observou crescer, ele agradeceu compadecido e desaparatou me deixando sozinha naquele quarto escuro com lágrimas nos olhos.


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