La Luna- Reescrita escrita por Lua Stew


Capítulo 3
The Little Doll Bells




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Pov Bella

Sai pisando duro em direção ao meu escritório de novo. Aquele Edward me tirava do sério e agora até a Kate estava começando a me irritar.

Assim que eu passei pela porta Kate entrou também e ficou me olhando séria, já podia imaginar a bronca que ela pretendia me dá.

—Qual o seu problema, Swan? -Ela questionou.

—No momento? Você e o maldito Cullen. -Respondi de forma seca.

—Eu? Olha Isabella, eu sou sua amiga a muitos anos e te conheço como ninguém. Não vou permitir que você atrapalhe a carreira dele por um problema pessoal. Se beijem logo, demita ele ou pare de pegar no seu pé.

—Beijar ele? Você só pode está louca Denali. O calor dos fornos derreteu seus miolos. Eu quero é o Cullen longe de mim

—Então porque você não demite ele de uma vez? Você mais do que ninguém aqui sabe o que é estar na posição dele e ao contrário do que está acontecendo hoje, você teve alguém que viu seu potencial e te permitiu crescer. Você sabe que ele é competente, aprendeu mais do que qualquer um aqui dentro. Permita que o Cullen cresça, Isabella. Você sempre deixou claro que o La Luna é um lugar de aprendizado, então faça jus a sua palavra e seja profissional não deixando que seu súbito ódio por ele atrapalhar tudo. E faça o favor de solicitar ao RH os meus funcionários ou eu não venho trabalhar tão cedo.

Fiquei olhando enquanto ela saia da sala e suspirei massageando as têmporas. Seria um dia cheio.

Fiquei um bom tempo pensando no que Kate havia jogando pra mim, eu nunca tinha visto tudo isso com o Cullen como algo pessoal. Na verdade eu nunca tinha parado pra pensar o que tinha acontecido, em algum momento a presença dele começou a me irritar e por mais que eu quisesse ele longe eu sabia que Kate tinha razão, Edward era competente. Chegava sempre no horário e saia mais tarde, estava sempre observando e aprendendo e nas poucas vezes que deixei ele realmente trabalhar com comida diretamente, ele executou tudo perfeitamente.

Eu não tinha o direito e nem motivo para explodir daquela forma. Sue já havia me informado que havia começado o processo seletivo, mas a correria do restaurante não permitiu que eu me lembrasse de realizar as outras entrevistas ou testes.

Eu estava cometendo um dos maiores erros, deixar a cozinha desorganizada. Eu precisava de férias, alguns dias de descanso longe da confusão do restaurante, de Edward ou de qualquer outro problema.

Uma transa também não seria nada mal.

Alguém bateu na porta e eu pedi que entrasse.

—Bella, tá tudo bem aqui dentro? -Jacob perguntou assim que passou pela porta. -Você está com uma cara horrível.

—Nossa Jacob, muito obrigada. -Ironizei.

—Só disse verdades. Eu vim só avisar que já estou indo, depois daquele show seu e de Kate eu não quis nem arriscar em vir aqui.

—Nem me fala.

—Pois bem, quando se sentir à vontade pra me contar, você sabe onde me encontrar. Eu vou indo que tenho um encontro hoje à noite.

—Só espero que não seja com minha funcionária, Jacob Black. -Jacob estava cheio de sorrisos para a assistente do seu pai, Renesmee. -Não quero conflito se isso não der certo, ainda mais que seu pai é chefe dela.

—Com ciúmes Belinha? Pode ficar tranquila que não vai ter problema nenhum.

—Olha bem o que você vai fazer, Jacob Black.

—Relaxa Belinha. -Ele veio até mim com um sorriso no rosto e meu deu um beijo no rosto se despedindo.

Resolvi ir embora de uma vez e fui até a cozinha, informei ao Garrett que iria embora e que a cozinha era dele. Passei no armário para pegar minha roupa e aproveitei para pegar meus uniformes para lavar. Passei no vestiário, tomei um banho e troquei de roupa e segui para saída, acabei parando em frente a sala de Sue e resolvi entrar.

—Pois não, Bella? -Sue perguntou prontamente tirando os olhos do computador para me dá atenção. –Estava precisando falar com você, mesmo.

—Pode falar. –Falei, já querendo enrolar para chegar no assunto que me levou ali.

—O contrato de Edward está chegando ao fim. Posso desliga-lo, a senhora vai efetiva-lo?

—Me lembra quais vagas abertas na pâtisserie.

—Duas de auxiliar.

—Pode efetivar Edward em uma dessas, mantendo ainda uma carga horária reduzida, mas nem tanto. - Como eu estava me sentindo naquele momento? Era uma mistura de “ok, eu me rendo” com “não faz mais do que sua obrigação” e “Céus, o Cullen venceu”. Completamente patética.

—Sim senhora. -Sue mexeu um pouco no computador. –E sobre as outras vagas?

—Pode convocar as pessoas e me enviar os currículos. Veja, por favor com Kate sobre o atestado de Carmem, não podemos ficar muito tempo com desfalque. Se necessário chamar um dos diaristas.

Assinei os papéis da promoção de Edward e depois fui pra casa rapidamente. A cabeça fervilhava de teorias para eu ter começado a odiar Edward e eu não encontrava uma plausível, nada que me fizesse me sentir menos horrível em relação ao que Kate havia me dito. Eu lembrava de quando erámos menores e nos dávamos bem, como sempre arrumávamos um jeito de brincar junto mesmo com a diferença de idade e hoje é como se nos odiássemos desde sempre.

Cheguei em casa e depois de colocar a sacola com a farda na lavanderia, deitei no sofá para descansar um pouco. Acabei pegando no sono e acordei com o barulho insistente da campainha.

Abri a porta sem perguntar quem era e assim que vi Jasper meu sorriso surgiu automaticamente. Ele estava de braços abertos e sorriso largo.

—Não vai dá um abraço no seu irmão, Belinha? -Jasper perguntou. Sem pensar muito me joguei nos seus braços.

Nós três havíamos seguido direções diferentes e que nos ocupava muito tempo. Isso era motivo de orgulho e saudade para os meus pais.

Jasper havia decidido se alistar no exercito americano o que lhe deixava em constantes missões. Ele conseguia algumas ligações que na maioria das vezes eram pros nossos pais, o que eu entendia perfeitamente.

Rosalie era a que estava mais presente na vida deles. Ela decidiu cursar moda em Paris, abriu um atelier em Londres depois que se formou e morava consideravelmente perto dos meus pais.

Já eu havia me formado na Itália, havia rodado o mundo conhecendo a cultura e fazendo diversos cursos, mas acabei parando em NY, talvez por nostalgia da maior parte da minha infância ou só por teimosia mesmo.

—Nossa Jazz, que saudade. -Falei lhe soltando. -Mamãe já sabe que você não está em missão?

—Ainda não. Resolvi passar por aqui primeiro e amanhã pego um voo para Londres pela noite.

—Então vai passar o sábado comigo?

—Claro Bella, matar um pouco a saudade.

Eu queria encher ele de beijos e perguntas, mas eu imaginava que ele estaria cansado, por isso o deixei ir se acomodar e fui tomar um banho rápido para preparar algo para comer. Resolvi fazer risoto de camarão, o prato favorito de Jasper.

Quando terminei ele já estava sentado na bancada me esperando. Pedi para ele pegar um vinho na adega enquanto eu montava os pratos e pegava as taças.

—Não precisava dessa apresentação toda, Bella. –Jazz falou com um sorriso no rosto. –Você não está no restaurante.

—Desculpe, maninho. É o costume. –Falei dando um sorriso amarelo. –Mas de qualquer forma você merece.

—Costumes né. E então, o que tem feito nesses meses em que não nos encontramos? Não me diga que só vive enfurnada naquele restaurante.

—É exatamente isso. Vez ou outra saio com Kate e Garrett ou com Jake, mas a maior parte do dia é no restaurante.

—Sua vida é tão emocionante, Bellinha. Pelo menos você e Jacob resolveram assumir esse amor?

—Ah não, me poupe né. Não tem amor nenhum além de fraterno.

—Não sei porque vocês ainda teimam nessa. –Ele riu. - Mamãe me contou que Edward está trabalhando lá.

—Está. –Respondi de forma seca e coloquei mais comida na boca pra não precisa responder mais nada sobre isso. Jasper me conhecia perfeitamente e o olhar que ele me lançou deixava claro que ele sabia que tinha algo de errado.

—Você sabe que não precisa me contar nada se não quiser, mas que tem algo nisso ai, tem.

—Não diria bem errado. É apenas um leve e passageiro desentendimento.

—Estou pronto para ouvir.

Suspirei e comecei a contar, desde o momento que Edward começou a trabalhar, quando a presença dele começou a me irritar e a forma como tudo que ele fazia me parecia extremamente errado. Contei sobre todas as discussões que tivemos e as vezes que usei minha autoridade ali dentro para vencer a discussão, o que por sinal, não era de orgulho para mim. Contei sobre a conversa com Kate e a decisão que havia tomado antes de vir para casa. Quando eu terminei de contar Jasper manteve seu olhar em mim e permaneceu calado e aquilo começou a me incomodar, parecia que eu estava extremamente errada nisso tudo e talvez fosse verdade.

—Você pode continuar sendo minha bonequinha, mas eu não posso passar a mão na sua cabeça.

—Eu sei, eu sei... Manda a bomba.

—Não tem bomba, o que tinha de ser dito Kate já disse e acho que você entendeu. Não vou fazer um discurso chato nem nada, só quero que use mais a sua razão. É madura demais para essas briguinhas.

—Eu não sei o que dá em mim, Edward me tira do sério.

—Eu sei exatamente, estão parecendo duas crianças apaixonadas que implicam apenas para chamar a atenção. –Ele disse rindo o que me fez revirar os olhos e resmungar baixo o que lhe fez rir mais.

Passamos o resto da noite conversando sobre tudo e ao mesmo tempo sem aprofundar em nada. Ele me contou sobre a mulher que se apaixonou por ele em sua ida a Espanha, Maria e os detalhes sórdidos das suas noites de sexo com ela. Eu lhe contei sobre o novo prato que eu estava elaborando e da outra dólmã que Rose havia feito pra mim e que eu poderia ver apenas quando eu fosse lhe visitar. Acabei tendo a ideia de ir com Jazz ver meus pais e passar o fim de semana lá, seria um descanso merecido. 

Quando finalmente fomos deitar já passava das 3 horas da manhã e não demorei muito para pegar no sono, feliz com a presença do meu irmão que sempre foi capaz de deixar tudo mais leve.

Acordei às 7h no outro dia, por está habituada a levantar sempre no mesmo horário. Tomei um banho antes de ir preparar café e panquecas. Depois de tudo pronto, arrumei uma mochila que seria o suficiente para passar o final de semana, comprei duas passagens para a mesma manhã e falei com Garrett que iria voltar de Londres na segunda.

Quando Jasper levantou tomamos café em meio a algumas conversas, limpei tudo e separei minhas fardas, já que eu não estaria em casa, eu teria que deixar em alguma lavanderia. Nos arrumamos rapidamente e pegamos um taxi. Pedi para o motorista parar em frente a uma lavanderia que ficava no caminho e deixei o meu uniforme lá, junto com as recomendações de como deveria ser lavado e passado. Chegamos ao aeroporto em cima da hora, mas conseguimos embarcar.

A viagem foi tranquila, passei boa parte do voo pensando em ideias aleatórias sobre os mais variados tópicos do restaurante. Assim que desembarcamos, pegamos um taxi para casa dos nossos pais. Chegamos na porta deles já tocando insistentemente a campainha por que sabíamos que iria irritar nossa mãe.

—Que tipo de pessoa não... –Ela começou a falar, mas se interrompeu ao ver quem estava na porta. –Ah meu deus, meus bebês.

Ela pulou e abraçou nós dois ao mesmo tempo com um sorriso enorme nos lábios. Depois se separou só para gritar pra meu pai vir na porta e então abraçou só Jasper. Ela passava as mãos no cabelo dele perfeitamente cortado e lhe enchia de beijos. Eu entendia a reação da minha mãe, era a mesma desde que Jazz se alistou. A angustia de não vê-lo sair ou chegar, de mal ter notícias ao seu respeito fazia isso. Fazia o reencontro soar como um grande suspiro de alivio e felicidade.

Eu admirava muito minha mãe por essa capacidade de amar, já que meus irmãos eram apenas seus enteados e ela nos tratava sem nenhuma distinção.

Meu pai casou muito cedo com a mãe dos meninos, porém quando Jazz tinha apenas 1 ano e Rose meses a mãe deles faleceu enquanto voltava para casa. Um aneurisma no seu cérebro explodiu e em questão de minutos ela faleceu. Foi uma dor enorme para o meu pai, perder sua esposa e ter dois filhos pequenos para criar. A pessoa que deu suporte a ele foi minha mãe, eles se conheciam a anos e nesse momento ela foi elemento crucial para meu pai passar por aquilo. Um ano depois eles se apaixonaram e dois anos depois eu nasci.

Durante todo esse tempo minha mãe nos tratou igualmente e mesmo sabendo que dona Rennée não era sua mãe biológica eles sempre fizeram questão de chama-la de mãe. Não só falar, mas fazer dela uma mãe.

Depois de minha mãe abraçar e beijar nós dois e meu pai fazer o mesmo, eu subi para o meu antigo quarto para tomar um banho enquanto Rose não chegava. Assim que sai do banheiro minha mãe estava sentada na minha cama, o sorriso largo em minha direção. Ela deu dois tapinhas na cama para que eu sentasse ao seu lado.

—Estava com saudades, minha boneca. –Minha mãe sorriu ternamente. –Sabe que Londres é fria e sem graça sem minhas três crianças por perto.

—Nova York ainda mais sem vocês. –Dei um sorriso para ela e deitei em seu colo. Eu sentia falta desses momentos. Minha mãe era muito elétrica, por vezes parecia mais uma adolescente, mas era tão carinhosa quanto. Minha família era sem dúvidas a minha maior saudade.

—Estou resistindo ao desejo de pedi para você voltar. –Ela falou com um sorriso amarelo e começou a me fazer cafuné. Apenas lhe lancei meu melhor sorriso e em poucos minutos Rose entrava no meu quarto correndo e se jogando em mim, seguida de Jasper.

—Estava com saudades de você, Bells. –Ela falou me apertando. –Mamãe não parava de falar de vocês, parece até que tem apenas dois filhos.

—Ciúmes agora, Rose? –Jasper zombou dela e como resposta Rose lhe mostrou o dedo do meio.

—Vamos comer algo, vocês devem está com fome. –Minha mãe nos chamou e fomos todos para cozinha encontrando meu pai com alguns sanduiches prontos. Eu imaginei que eles já deveriam ter jantado, mas eu estava com uma fome imensa.

Comemos em meio a brincadeiras, o que era completamente normal quando estava os três Swan reunidos. Quando terminamos de comer, meu pai e Jasper foram para a sala de tv assistir a algum jogo que estava passando e eu fui com minha irmã e minha mãe para a sala do lado ficar conversando amenidades.

Rose contava sobre a madrinha de casamento que foi ao seu atelier e pediu para ela fazer dois números menores do que Rose havia medido e no final o vestido abriu no meio do salão. Eu não me continha com as histórias que Rose contava do atelier e ficava me perguntando a que ponto uma pessoa iria apenas para fazer alguém pensar que ela está mais magra, ‘feliz’...

—Quando vai nos apresentar seu namorado, filha? –Minha mãe perguntou.

—Hmm, não tenho namorado. –Respondi sem dá muita importância.

—Eu sei que você não gosta muito de falar sobre, mas você não acha que está na hora de superar... –Minha mãe começou a falar baixo como se fosse algum segredo, mas eu lhe cortei logo não querendo falar sobre o assunto.

—Eu nem lembrava de sua existência até a senhora o mencionar, não se preocupe, já está superado. –Isso era mentira, todos sabiam, mas eu preferia fazer de conta que era verdade porque era menos doloroso assim. —Vamos falar sobre o namoro de Rose

—Ah não. –Rose protestou já sabendo do discurso que viria. –Estou bem assim

—Não é te chamando de velha, mas eu quero netos. –Minha mãe falou séria e automaticamente Rose fez uma careta.

—Iih mãe, acho bom a senhora não esperar nada dessa daí. Mas a senhora já deve ser avó e não sabe. –Minha mãe me olhou curiosa e eu continuei. –Jasper já deve ter feito meia dúzia filhos pelo mundo e não sabe.

—Não diga isso Bella, seu irmão é responsável. –Assim que minha mãe falou o silêncio reinou na sala e em segundos nós três explodimos em gargalhadas fazendo meu pai e Jazz ver o que tanto riamos.

—O que ta acontecendo aqui? –Meu pai perguntou se sentando no chão em frente à minha mãe e apoiando a cabeça em seu colo.

—Minha mãe contou uma piada muito engraçada, que Jazz era responsável. –Rose falou e meu pai começou a rir.

—Hey, eu sou responsável. –Jazz se defendeu já fazendo uma cara de ofendido. –Mas porque estavam falando sobre isso?

—Mamãe pediu um neto e Bella disse que já deveria ter meia dúzia de mini Jazz espalhados pelo mundo e você nem sabia. –Rose contou.

—Tenho certeza que não engravidei nenhuma mulher, eu sempre uso camisinha.

—Falando em camisinha, como vai Edward no La Luna? –Minha mãe perguntou e paramos um minuto para entender como uma coisa havia levado a outra. Coisas de dona Rennée.

—Vão bem, mãe. –Menti. –Ele é um bom profissional, está aprendendo bastante ali dentro.

—Fico feliz. Ele deve ter agora o que? 20 anos? –Ela começou e então entendi como uma coisa havia levando a outra. Nesse momento Jazz já olhava para mim, o divertimento estampado na sua cara e eu queria mais do que nunca soca-lo, mas eu provavelmente me machucaria já que Jazz é muito mais alto e forte do que eu.

—Provavelmente. Porque esse súbito interesse, mãe?

—Vocês se gostavam tanto quando eram menores e a diferença de idade nem é tão grande assim... –Ela começou e nesse ponto todos na sala riam da cara que eu estava fazendo a cada comentário da minha mãe sobre como Edward era um menino bom, tinha família conhecida, era bonito e blá blá blá.

—Por Deus, mãe, não. Ele é meu funcionário, é muito mais novo que eu e não será nessa vida que ficarei com o Cullen.

—Rennée, deixa a menina. –Meu pai me defendeu e eu dei um sorriso para ele.

—Por que não falamos do fato de Rose e Jazz terem quase 30 e não estarem nem namorando? –Incitei recebendo um olhar reprovador de ambos. Minha mãe começou a encher o saco deles e ofereceu o filho mais velho dos Cullen para minha irmã e a nossa vizinha Jessica para meu irmão o que foi motivo para eu dar boas gargalhadas.

Rose havia decidido dormir por aqui e improvisamos uma cama de edredons ao lado da cama dos nossos pais. Ainda ouvimos nosso pai nos mandar calar a boca algumas vezes antes de então pegarmos no sono.

Acordei no outro dia sentindo um pouco de dor nas costas, talvez pela cama improvisada. Só Rose ainda estava dormindo e por isso levantei para usar o banheiro do meu antigo quarto e depois desci para procurar todos. Nas escadas comecei a sentir o cheiro de ovos e café fresco e sorri lembrando que esse era o cheiro das minhas manhãs quando eu morava aqui. Era o meu cheiro de nostalgia.

Quando cheguei à cozinha encontrei meu pai lendo o jornal com a xicara de café na frente, minha mãe preparando os ovos e Jazz encostado na bancada lhe observando. Passei por papai que abaixou o jornal para falar comigo.

—Bom dia minha boneca Bells. –Meu pai desejou e eu sorri lhe dando um beijo na bochecha e sussurrei um bom dia para ele.

Minha família me chama de pequena boneca Bells desde que nasci. Minha mãe sempre me disse que minha feição lembrava uma boneca e quando me viu, Jazz perguntou se eu era mesmo de verdade. Ele disse que eu era tão bonita e pequena que mais parecia uma das bonecas de Rose. Quando minha mãe lhe explicou que eu era de verdade e era pequenininha porque havia acabado de nascer ele perguntou se poderia ter uma boneca, com a afirmativa da minha mãe ele disse que eu seria sua boneca para sempre. A pequena boneca Bells.

Sentei ao lado do Jasper e minha mãe lhes desejando também um bom dia. E fiquei esperando minha mãe terminar os ovos.

Comemos enquanto nossa mãe nos contava sobre o escritório e os projetos atuais, assim como elogiando o fato de Emmett está agregando ainda mais ao escritório.

Jazz acabou contando que iria pedir transferência para a parte administrativa, já que não tinha mais sangue frio para estar em combate o que foi motivo de muita alegria para minha mãe, na verdade para todos nós.

O domingo com minha família foi fantástico, como era um dia mais quente resolvemos passar na piscina com churrasco, algumas cervejas e muitas risadas. Eu queria desesperadamente não ter que voltar para a minha realidade tão cedo, eu me sentia como uma garotinha novamente, principalmente depois que todo aquele assunto veio à tona, por isso aproveitei cada segundo das ultimas horas com minha família.


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Notas finais do capítulo

Oooooie! Como estão?
O que acharam do capitulo? Comentem bastante e digam o que esperam do andamento da história.
Façam a tia aqui feliz.
Beijos e até o próximo capítulo ♥



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