Entre o Amor e a Morte. escrita por Flor Da Noite, Cor das palavras


Capítulo 9
Kily


Notas iniciais do capítulo

Flor da noite:

Oi gente linda, Ses tão bem? Espero que sim, por que eu tô morta. Desculpa se esse capítulo não ficou muito grande ou elaborado mas eu fiz enquanto estava viajando de carro.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/762218/chapter/9

Segundo dia! E eu estou vivo. Sim, não é fantasma, eu estou vivo! Uhuuuul.


 Por incrível que pareça, aqui tem regras de conduta! E ninguém quer desobedece-las, por que todos tem medo de William kricher, o dono dessa merda toda. Ninguém pode me matar durante a noite! 


 Não que não possam me matar durante os testes. Mas isso já é outro assunto.


 - Acordem trogloditas! Já é hora de levantar! - alguém grita.


 Felizmente eu já estava acordado, por tanto consigo levantar antes que um jato de água gelada me atinja. Maldade. Acordar todos com água gelada. Mas oque eu esperava de um lugar desse. Uma vez eu dormi e comecei a sonhar que estava me afogando, quando acordei vi que na verdade era apenas uma goteira da fria água da chuva. 


 Vou andando em direção ao refeitório, aproveito que os outros caras ainda estão acordando. Consigo me sentar sozinho, oque é um milagre, pois o local não era tão grande.  


 O café é um pão velho e um copo de água.  Blahrg. Eles são mesmo pão duros.


 Meio contrariado com o meu café da manhã, vou até o moço que os está entregando.


 - olha eu não gosto muito de pão, teria outra coisa? Talvez uma fruta? Sabe, eu tendo mais quando há coisas saudáveis.


 O cara bufa e olha em volta, como não vê ninguém, pega duas maçãs e me entrega.


 - obrigado.- agradeço e vou para longe, para que minha comida não denuncie o homem.


 Parece que vou ser vegetariano, por um bom tempo.


 Mais pessoas estao chegando e na caixa de som é anunciado:


 - As provas iniciaram em trinta minutos. 


 - Talvez eu não possa comemorar o meu terceiro dia.- murmuro e mordo a minha maçã, saindo do refeitório em seguida.


 ....


 - A primeira prova é tiro ao alvo.- Helena anuncia.


 Todos nós, designados a fazer a prova para aquele grupo estavamos numa fila. Eu já tinha uma estratégia pronta. Não precisava ser o melhor, era só fazer com que alguém seja pior do que eu. E caso ou esse uma prova de matar, eu desclassificava alguns antes dela acabar, e eu estaria livre para passar pra próxima sem sujar a mão. Bem simples.


 - Que venha o primeiro. - A loira diz sem ânimo. O primeiro da fila era um cara desengonçado, mas até que se saiu bem na prova.


 - olha só o novato, já está arriscando para os melhores.- o cara atrás de mim comenta com o detrás de si. E não, eles não falavam do desengonçado.


 - Tá ferrado.- o detrás ri. - Acho que não consegue nem o primeiro alvo.


 Irritado olho para os dois, mais fico em silêncio. 

 - Johns, é a sua vez.- Helena me chama e vou até o ponto demarcado, pego uma arma qualquer, e me posiciono.- arrasa com eles.- ela sussurra pra mim e eu apenas lhe dou uma piscadela.

 Aponto para o primeiro alvo, miro por alguns segundos e atiro. Bang. Acertei em cheio.


 - Ah, grande coisa. - os malas comentam.


 Vou até o segundo e atiro. Bang. Uhuuuul mais um acerto. Sigo para o terceiro e... Bang. De novo! O quarto alvo estava bem longe, mas também acerto. Vou em direção ao quinto então, o último. Não consigo ver ele direito, de tão longe. Miro, dessa vez demorando mais e ..... Mais uma vitória para Kily Johns.


  - Desculpe, mas acho que tem alguma coisa errada no último alvo, tem um furo.- digo se fazendo de desentendido. - Ah é mesmo, foi porque eu acertei.


 Entrego a arma pra Helena, que sorri pra mim. Então olho para os dois manés. Estao de boca aberta.


 .....


 - Escolham suas armas rapazes.


 - Hoje vai ser de matar.- suspiro e pego uma pistolinha. 

 - O seu objetivo é sobreviver, mas pra isso terão de matar. O teste só acaba quando 10 homens estiverem mortos.- Helena explica a todos.- há vários obstáculos, esconderijos e há também algumas Minas espalhadas pelo campo, cuidado para não pisarem em nenhuma. E se algum covarde conseguir sair do campo vai ser abatido imediatamente pelos atiradores.


 - Nossa era exatamente isso que eu estava imaginando quando saí da cama.

 Após todos estarem armados nos dirigimos ao galpão. Estava abandonado e sujo, mas havia várias coisas expladas por alí, para facilitar com que nos escondessemos e atirarmos.


  Quando Helena soa o apito todos nós corremos no escuro para acharmos esconderijos. Vendo que ninguém pegou uma arma para disparo a distância escalo até o ponto mais alto. Estaria protegido ali, porque ninguém conseguia me atirar lá de baixo e se fossem subir teriam de chegar aqui em cima primeiro pra depois atirar, e isso ia me dar um vantagem gigantesca.


 Outro apito e tudo fica em silêncio, mas não demora trinta segundos para poder se ouvir desparos. Eu fico quietinho vigiando pra ver se alguém se aproximava.


 - 2 Dead.- finalmente percebo um telão que há ali, parece um pouco o dos jogos de basquete.- 3 dead.- Além de piscar em vermelho o telão falava com uma voz robótica arrepiante.


— já foram três só faltam sete.- murmuro pra mim.


 - 5 dead. - o telão avisa novamente. Aquele negócio dava um certa pressãozinha. 


 Por causa da luz do telão vejo que um idiota tá tendendo subir pra me transformar no número seis.


 -6 dead.


  Ou talvez no número sete. Mas isso é irrelevante. Quando ele se aproxima um pouco mais, com aquela cara de pinguamanhagaba, atiro na parede próxima a ele. O mesmo toma um susto e cai.


 - 8 dead.

 Acaba, acaba, acaba,acaba,acaba,acaba. Eu sei que não se passaram mais de dez minutos, mas ficar no escuro com risco de ser morto a qualquer estante não é nada legal


 - 9 dead.- os disparos estão diminuindo, mas não acabaram. Da próxima vez acho que vou trazer um tampão de ouvido. Caramba, parece que tem sei lá, umas dez manadas de elefantes passando por aqui.


 - Game Over.- arregalo os olhos com a frase dita pelo telão. Mas percebo os homens lá em baixo gritarem felizes, então deduzo que a frase é para os que faleceram. Mas quanta consideração.


 Todos já estão saindo então desço do meu esconderijo. Helena está de pé alí fora, parece preocupada, e rói as unhas. Quando seus olhos me encontram ela relaxa e solta um suspiro, libertando suas mãos de serem devoradas. Sorrio para ela.


 - Parabéns, passaram para a segunda fase.- a loira anuncia sem tirar seus olhos de mim.- vão se divertir.


 Blargh. Outra festa não!


 .....


  - até que essas roupas são confortáveis.- Após um banho, vesti algumas roupas que me deram. Uma bolsa preta e uma calça de moletom. - Sou muito gato cara.- brinco em quanto me olho no espelho que há no banheiro.


  As pessoas já estão indo para a festa, mas devido não ir. Também não ia ficar ali naquele dormitório. Decido sair para dar uma volta pela propriedade, mesmo que não fosse permitido. Quem liga para o perigo? Se eu ligasse não tava aqui. E  sim eu sou bipolar, algum problema? Talvez até tribolar.


  Saio do dormitório junto com a multidão, mas no meio do caminho saio dela escondido e vou andando pelo mas escuro da propriedade. Há um penhasco ali, me sento na beirada e observo o rio que passa ali em baixo. Havia algo de estranho naquele rio, estava vermelho. Olho melhor. Era um rio de sangue!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e deem uma olhado nos nossos perfis temos outras histórias.

Beijos de arco íris.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entre o Amor e a Morte." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.