Izzy For You escrita por Stormy McKnight


Capítulo 2
Oi! Meu nome é Brigitte Ashby


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem?

Este é mais um capítulo de Izzy For You. Eu resolvi voltar a escrevê-la já que as outras duas s que eu escrevo se encontram em standby no momento pois eu estou planejando bem os acontecimentos dos próximos capítulos.


Boa leitura!



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Olá! Sou eu de novo, Jack Trakarsky. Meu segundo dia no colégio foi normal. Eu acho que estou começando a me “ajustar”.





Então eu estava lá, arrumando as minhas coisas no armário antes das aula começar. Os outros alunos pareciam estar fazendo o mesmo.





Fiquei algum tempo ali no armário, e logo depois de um grupo de garotas chegar, eu vi Izzy chegando atrás. Ela estava muito gata — Uma blusa branca de manga comprida, abdômen a mostra, calça e tênis da mesma cor. Lembrava a Britney Spears no clipe de “Sometimes” — Enfim, ela chegou desfilando como uma modelo na passarela. Diva, muito diva.





Quando ela me reconheceu, ela imediatamente veio até mim e me cumprimentou.





— Oi, Jack! — ela me cumprimentou e abriu um sorriso “fofo” para mim.




— Oi, Izzy! Então… como você está? Fazendo cover da Britney Spears em Sometimes? — devolvi.




Izzy então olhou para si e depois voltou a me olhar.







— Você acha? Deus! Eu não sabia que roupa vestir hoje — Izzy comentou.




— Ei, eu não estou querendo tirar sarro de você. Eu sou fã da Britney Spears, mas os anos 90 já foram há muito tempo — rebati.





— Eu sei. Isso não é chato? Digo, os anos 90 eram tão bom! — Izzy puxou assunto comigo.





— É. Eu concordo — atestei.




Então eu fiquei pensativo olhando para ela.





— O que foi? — Ela estranhou.





— Nada. É que...nós meio que não estávamos tão “entrosados” assim no primeiro dia de aula — explanei.




— Ah, deixa isso pra lá, já passou. Hoje é um novo dia, Jack — a mesma me aconselhou.





— Tudo bem, Izzy… — assenti.







— Então...quer se sentar comigo no intervalo? — Izzy quis saber.




— Sim. Eu...eu adoraria — repliquei.




— Legal. Eu posso dividir a minha comida com você.





— Legal — comentei.




— Ahn… Talvez nós possamos sair na sexta também? O que você acha? — Izzy sugeriu olhando fixamente para mim, o que me deixava um pouco tenso.





— Sim. Acho que seria legal. Digo, ir ao shopping? — fiquei com uma cara de bobo.





— Não, ir num motel. É claro que é para ir ao shopping! — a mesma me corrigiu.





— Sim. Desculpa. Eu estava um pouco distante — confessei.





— É, eu notei isso. Você não estava olhando para os meus peitos, estava? — Izzy inquiriu.







— Ahn....não. Eu não estava — atestei.





A verdade aqui, meus amigos? Eu estava fantasiando uma vida tendo a Izzy como esposa. E isso só me deixou ainda mais tenso quando ela fixou o olhar em mim quando sugeriu de sairmos na sexta - feira.





Mas...eu acabei ficando quieto. Então ela acabou suspeitando que eu estava de fato olhando para os peitos dela.





— Você ficou mudo, agora? Então você estava olhando para os meus peitos. Por que vocês garotos tem essa tara por peitos? — Izzy se invocou comigo.




— Desculpa, Izzy. Ahn...eu não sei, talvez porque o nosso órgão sexual fique para fora enquanto que vocês garotas tem a sua “comissão de frente” e o órgão de vocês fica para dentro? Eu não sei! É difícil ser do time azul! Vocês garotas ficam criticando muitas coisas em nós. E...além disso, ainda tem a história do “tamanho é documento”, mas...eu não vou entrar em detalhes — vomitei tudo o que eu tinha vontade de dizer naquela hora.




— Ok. Tudo bem. Você quer ver os meus peitos? Eu te mostro — Izzy me atiçou.




— Izzy, por favor, não faça isso — eu contestei.




— Você é homossexual? Não gosta de garotas? — a mesma fez uma interpretação errada sobre mim.






— Não, Izzy. Não é isso… — Comecei a ficar bastante tenso diante da situação.





Então, Izzy levantou de uma vez só a parte da frente da blusa dela e...eu pude ver que ela não estava usando sutiã naquele dia. Talvez tivesse sido a pressa para se arrumar.





— Meu Deus! — exclamei.





Então eu rapidamente e involuntariamente coloquei minhas mãos sobre os seios dela tampando-os.





— O que você está fazendo, Jack? — ela estranhou.





Olhei ao redor e alertei o público que estava impressionado com a cena.





— Não tem nada para se ver aqui, pessoal. Foi ela que me pediu para apalpá-la pois disse que acha a “comissão de frente” dela muito “rebaixada” — fiz aspas com os dedos no rebaixada.




— Não, eu não disse isso! Quer saber? Tira as mãos dos meus seios! — ela se zangou.





— Tudo bem. Desculpa — me contive e fiz o que ela pediu.




Izzy então abaixou a blusa.






— Eu não sei mais se eu quero sair com você como sua amiga…





— Izzy...desculpa.




— Jack, eu deixei você ver os meus peitos, não tocá-los. Você foi lá e os apalpou — Izzy me lembrou.





— Desculpa, ok? Não vai acontecer de novo.





— Tudo bem. Mas, você vai ter que me beijar para provar que isso não se repetirá.





— O quê? Mas eu...nunca beijei antes. Eu estava guardando para quando eu encontrasse a garota perfeita…




— Não precisa ser beijo de namorado. Eu aceito um selinho.




— Tudo bem…




Eu fechei meus olhos e me preparei para dar o selinho na Izzy. Fui aproximando o meu rosto do dela e tasquei um beijo na boca dela. Porém, Izzy pareceu reagir, eu senti ela envolver os braços ao redor do meu pescoço e então começou a retribuir o meu beijo com mais beijos.




Levei as minhas mãos até a cintura dela, e a segurei por um momento.






Após algum tempo trocando beijos, Izzy e eu nos separamos. Nós ficamos incomodados com uma presença ao nosso redor. Alguém parecia ter nos visto. Então nos afastamos.





Eu abri meus olhos e então eu pude ver essa garota. Ela tinha cabelos pretos com uma trança presa como se fosse uma tiara ao redor da cabeça, olhos castanhos, uma maquiagem bem marcada, ressaltando os cílios da mesma, dando um ar de oriental à ela. A mesma vestia uma blusa rosa aberta com uma camiseta branca, uma calça jeans, e tênis rosa com detalhes brancos. A garota parecia ter um ar de “fofinha” e também parecia estar perdida em seu primeiro dia de aula.





A mesma acenou um “Oi” com a mão e depois sorriu para nós.





— Oi! Desculpa, vocês são namorados ou algo assim? Eu interrompi o momento de vocês? — ela retrucou.




— Oi! Não, nós não somos namorados. Nós somos amigos — contestei.




— É! Eu e ele estávamos só...— Izzy interrompeu.




— Eu disse para ela — apontei para Izzy — que eu tenho esse problema para me aproximar das garotas, e pedi algumas dicas pra ela, tipo, como se beija uma garota, e ela foi me mostrar.





— Isso é… — a garota parou para pensar — Legal, eu acho. Mas, vocês pareciam estar se pegando, e...amigos não ficam se pegando.




— Eu acho isso relativo — Izzy comentou — Enfim, qual é o seu nome?




— Brigitte, Brigitte Ashby. E eu sou nova aqui. É o meu primeiro dia de aula, e eu estou meio que perdida. O diretor me deu um papel com o número e a combinação do cadeado para o meu armário, e eu não sei por onde começar, e aí pensei em perguntar para vocês — a garota confessou.





— Entendo. O meu nome é Jack Trakarsky, e essa é a minha amiga Izzy, Isabela Silva — fiz uma breve introdução para Brigitte — Muito prazer.




— É, muito prazer — Izzy rebateu.




— Então...eu posso te ajudar a encontrar o seu armário — me ofereci para ajudá-la.




Izzy se voltou para mim e me olhou com um olhar fuzilante só por querer ajudar a garota nova.




— O que foi, Izzy? Não é como se fossemos namorados. Você mesma disse que nós somos amigos… — contestei ela.




Ignorei a Izzy e voltei para a Brigitte.





— Desculpa. Eu te ajudo com o armário.





— Sério? Obrigada! — Brigitte exclamou com alegria.




— De nada. Onde está o papel?





Brigitte então tirou um papel de um dos bolsos da calça e me deu.





— Aqui está.





Peguei o papel da mão dela e dei uma olhada. O armário da mesma era 66A.





— 66A. Bem, vamos procurar… — eu disse chamando a mesma.




Eis que Izzy resolveu interferir.





— Deixa ela mesma procurar o armário. Fica comigo. Eu sou sua amiga, não?





— Izzy… eu já disse que não somos namorados. Nós somos amigos, sim. E eu quero ajudar a Brigitte — Devolvi.




— Só porque ela é “fofa”? Eu sou mais bonita que ela, não acha?




— Izzy...você é bonita também. Eu gosto de você...mas, não fico comparando vocês duas.





Então Izzy pareceu querer que eu não me distancia-se dela e resolveu retaliar.





— Tudo bem. Eu vou com ela até o armário. Me dá o papel — Izzy sugeriu.





— Izzy… por que você está fazendo isso?




— Eu não vou deixar essa garota dar em cima de você. Só porque ela é uma garota, não quer dizer que pode ficar dando em cima do meu amigo — Izzy se zangou.




— Izzy, ela não está dando em cima de mim...ela só precisa de ajuda, e eu quero ajudá-la — contestei.




— Você quer ajudá-la só porque eu te repreendi por tocar nos meus seios.



— O quê?! Você tocou nos seios de uma garota? Você é tarado? Eu não deixaria você fazer isso, caso estivéssemos namorando — Brigitte entrou na briga.




— Brigitte. Não é o que você está pensando. A Izzy aqui é que começou. Ela ficou exibindo os seios dela para mim, e eu disse que eu não queria ver, então eu fui tampá-los. Além disso, ela não usa sutiã — explanei para a novata.




— O quê?! Você não usa sutiã? Deveria usar. Pelo menos não pareceria uma vadia aproveitadora que gosta de se exibir — Brigitte parecia ter algum bom senso.





Izzy se voltou para Brigitte e resolveu tirar satisfação.





— Escuta aqui, garota, eu não sou nenhuma “vadia aproveitadora que gosta de se exibir”. E eu não estou usando sutiã, porque eu não tive tempo de vestir um para vir para cá. Não é como se eu fizesse isso todo dia. Eu esqueci, ok?




— Tudo bem. A gente esquece algumas vezes. Acontece. Mas, não precisa ficar posando de vadia como se dissesse “Me come”, porque você está dando essa impressão — Brigitte rebateu.




— Cala a boca! A vadia aqui é você! Fica dando em cima do meu amigo! — Izzy exclamou.




— O quê?! Você está ouvindo o que você acabou de dizer?




— Garotas! Vamos parar com isso… — tentei apartar a briga.





Foi então que Izzy se enfezou de vez, fechou a cara e acertou um tabefe no rosto da Brigitte, fazendo a mesma virar para o lado.





— Sua rampeira! Garota do campo! — Izzy praguejou.




Brigitte se voltou para Izzy.




— O que você disse?




— Você é surda? Quer que eu repita?




— Izzy, para. E isso é muito ofensivo. É deficiente auditivo! Eu espero que não tenha nenhum aqui, porque se algum te pegar falando essas coisas, vai se sentir muito ofendido — censurei.




— Cala a boca, Jack! Já não basta pegar nos meus seios, agora você está protegendo essa biscate?




— Vai se ferrar, Izzy! O meu pai é o diretor desse colégio. E eu vou contar pra ele o que você me fez. Você vai tomar uma advertência!





“Que merda! Brigitte é filha do diretor do colégio? Será verdade? Ou ela só está fazendo isso para se empoderar?” — eu pensei.












Foi então que o diretor do colégio, o senhor Clifford Ashby. Eu confesso que não sei nada sobre ele ainda. Assim como Brigitte, eu estava começando os meus dias naquela instituição. Mas, eu descreveria Clifford como um homem alto, vestindo um terno cinza, sapatos pretos, uma figura imponente. E aparentemente usava uma peruca para esconder a calvice. O mais marcante nele eu acho que era a voz de locutor de rádio, daquelas bem sedutoras.



Quando cheguei aqui, eu estava com os meus pais na sala dele, nós conversamos um pouco, mas o que eu quis dizer com “eu não sei nada sobre ele ainda”, é que eu não conheço o passado dele.  



E eu o estou descrevendo-o para vocês, para o caso de vocês estarem se perguntando como ele é, ou para quem tem curiosidade de saber como ele é.




Mas, voltando…




— Oi, senhor Ashby! — eu o cumprimentei assim que o reconheci.





— Olá, senhor Trakarsky! — ele devolveu — Então...o que está havendo aqui?





Imediatamente, Izzy e Brigitte que estavam puxando os cabelos uma da outra, pararam e se voltaram para o diretor.






— Diretor Ashby! Desculpa, eu não sabia que a novata era sua filha. Isso é verdade? — Izzy se desculpou pelo ocorrido.




— Senhorita Silva… você e Brigitte estavam brigando nas dependências do colégio? Que vergonha! — O diretor a censurou.




— Sim. Ela começou a me xingar com palavras de baixo calão, e ainda por cima ficou posando de megera quando o Jack foi tentar me ajudar a encontrar o meu armário… — Brigitte confessou.




— Que absurdo! Silva, eu estou desapontado com você. Eu quero ter uma conversa em particular na minha sala.




— Sim, senhor. Eu sinto muito. Mas, é verdade que Brigitte é sua filha?




— Bem, se você quer saber...sim, ela é minha filha, mas do primeiro casamento. Eu e minha antiga mulher nos separamos. Agora eu estou no meu segundo casamento — O diretor revelou.




Eu e Izzy ficamos perplexos com a revelação.




— Nós sentimos muito, senhor. Eu juro que não vai acontecer de novo — assegurei.




— Eu acho bom, Jack. Eu sugeri que Brigitte pedisse ajuda para encontrar o armário dela, porque eu achei que vocês alunos iriam ser gentis em ajudá-la. Mas, pelo que eu vejo, vocês querem arrumar problemas. E isso eu não vou tolerar! Eu fui claro? — o diretor frisou.





— Sim, senhor — Eu e Izzy assentimos.




— Izzy, peça desculpas a Brigitte — o mesmo sugeriu.




— Desculpa. Eu confesso que eu tenho problemas de inveja. Eu...vou tentar me controlar mais… — Izzy se desculpou e esboçou uma cara de arrependida.




— Tudo bem. Por hora. E você, Jack. Se quiser continuar com essa daí, vá em frente. Pessoalmente eu acho que ela não te merece depois do que ela fez — Brigitte comentou.




— Brigitte… — De repente, eu não conseguia me expressar direito. As palavras pareciam me faltar.




— Muito bem. Eu estou esperando você na minha sala, Silva. Jack e Brigitte, aguardem o sinal para a aula — o diretor nos lembrou.







Na sala do diretor, Izzy se sentou à mesa para conversar com o mesmo.




— Olha diretor, eu não tive nada a ver com a sua filha. Eu não estava brigando com ela — Izzy começou a se defender.




— Izzy, eu vi vocês duas puxando o cabelo uma da outra. Explique-se.




— Senhor, as coisas começaram quando eu estava conversando com o Jack e ele pareceu estar olhando para os meus peitos, tipo, eu não entendo essa fixação que vocês homens tem por peitos. É falta de mãe?





— Isabela Silva, mais respeito. Eu sou um homem casado e o diretor dessa escola. Eu fui criado em uma boa família, que me deu uma boa educação e me ensinou boas maneiras. Eu não sou como vocês adolescentes de hoje em dia que só querem fazer arruaça. E devo lembrá-la que insubordinação é contra a lei. Você pode ser presa por isso. Tem certeza de que quer jogar fora os seus estudos e passar os dias na cadeia? Você tem escolha, ou você morre sendo vítima da violência nas ruas ou você estuda para ser melhor que os outros e vai para a faculdade se formar em qualquer que seja a carreira que você escolher.




— Não, senhor. Eu sinto muito por isso. Não vai se repetir de novo.




— Eu espero que não. Ou eu serei obrigado a chamar os seus pais aqui no colégio.




— Então… — Izzy continuou — Jack pegou nos meus seios e eu mandei tirar. Depois, a sua filha, Brigitte, falou que eu e ele éramos namorados, o que claramente não somos, e aí eu vi o Jack querer ajudar a garota com o armário, o que me pareceu estranho, digo, foi como se ela quisesse tirar o Jack de mim. E eu vi ele primeiro.




— O Jack foi gentil em querer ajudar a Brigitte. Eu não consigo ver nenhuma malícia nisso. Claramente, se vocês não são namorados, você não deveria se importar com isso. Eu não consigo entender porque você fica agindo como se estivesse namorando ele, se você não está.




— Eu me mordo de inveja, eu confesso. Eu não sei lidar com isso. Eu não sei, acho que estou começando a me apaixonar pelo Jack. Ontem à noite eu fui para a minha cama e...eu não conseguia ficar sem pensar nele. Ele é bonito, e…





— Meu Deus, Izzy! Você está mesmo apaixonada pelo Jack… — o diretor analisou — eu não sou psicólogo, apesar de que os meus pais sempre quiseram que eu fosse, mas...eu entendi isso.





— Não, eu não estou! — Izzy negou duas vezes.




— Izzy, você acabou de negar duas vezes? Você conhece o ditado “Negou duas vezes, você vai para o inferno”. Não faça isso! — o mesmo a repreendeu.





Um silêncio mortal se instalou na diretoria.




— Posso ir para a aula?




O diretor olhou para o relógio na parede atrás dele e depois voltou para Izzy.




— Creio que sim. O sinal já deve ter sido dado enquanto estávamos aqui conversando. Eu vou acompanhá-la até a sala de aula e explicarei o motivo da sua ausência ao professor.




O diretor e Izzy se levantaram e se retiraram da sala. Assim que saíram, o diretor encostou a porta.













Chegando na sala de aula…




Eu estava já sentado na minha carteira junto com os outros alunos acompanhando a aula de inglês — Sim, eu no fim ajudei a Brigitte com o armário dela antes de virmos para cá — quando ouvimos batidas na porta da sala.




O professor de inglês parou a explicação da matéria para abrir a porta da sala. E assim o fez.




Então ele conversou com o diretor que explanou o porquê de Izzy ter perdido a chamada e o mesmo compreendeu e deixou Izzy entrar na sala e ela foi se sentar na carteira dela que estava vaga.



O professor ficou conversando mais um pouco com o diretor e eu então voltei meu olhar para Izzy.




— Não fala comigo — Izzy me censurou.




— Desculpa — falei baixinho para não atrapalhar os outros alunos — eu sinto muito.




Izzy fez uma cara de muxoxo e se sentou no lugar dela.




Então eu voltei minha atenção para o meu livro de inglês e fique lendo, para me distrair um pouco.






Eis que Brigitte volta-se para mim e me chama a atenção por um momento. A mesma falou em um tom baixo.




— Ei! Jack! — ela me chamou.




— O quê?! — devolvi no mesmo tom.




— Então… porque você gosta da Izzy? Ela não presta. Eu posso ser sua amiga de verdade.




— Eu não sei, Brigitte… ela...ela é bonita.




— E daí que ela é bonita? Aparentemente ela tem beleza mas não tem cérebro. Ela é uma tremenda falsiane.




Então eu fiquei deslocada pensando no que Brigitte tinha dito.




— Olha, Jack. Ela está fazendo um jogo, e você aparentemente está caindo. Meu conselho é, cai na real, ela não te merece. E você não tem que se fazer de burro, você não é.




Cara! Eu não sabia mais o que fazer naquele momento. Eu gostava da Izzy, mas...talvez, apenas talvez Brigitte tivesse razão… mas ainda sim eu gostava mais da Izzy. Fiquei dividido entre gostar da Brigitte e gostar da Izzy. Santo dilema!







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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Esse é um desenho da Brigitte feito por mim: https://www.deviantart.com/barashin/art/Brigitte-759770027


Até mais!



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