Castle escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 37
XXXVII - Trono de Ossos




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Deve-se temer mais o amor de uma mulher do que o ódio de um homem.— Sócrates

Steve

Olhei para Natasha, dormindo tranquilamente e depois analisei a tela pronta a minha frente, retratando a intensa beleza do pântano. Assinei em baixo e peguei um pano para limpar as mãos.

Fui até Natasha com um sorrisinho no rosto, me agachando a sua frente, analisando cada traço de seu rosto tranquilo. O jeito que ela respirava devagar, seus lábios vermelhos fechados e os cílios selados. Todas as suas sardas que ela se esforçava tanto para esconder e pintas no rosto, cada parte dela é perfeita.


Eu não tive coragem de acorda-la, então peguei-a no colo com o máximo de delicadeza possível. Te-la em meus braços era a melhor sensação no mundo inteiro, eu trocaria meu reino por ela. Seria completamente errado, um desastre. Mas eu desistiria de tudo por ela, e isso é assustador.

Desci as escadas com ela nos braços, sentindo dor, claro, mas valeu a pena ao ver o olhar apaixonado das criadas em nós. Assim que coloquei-a na cama tirei seus sapatos, brincos e cordão, e o fato de ela não ter acordado me impressionou. Cobri Natasha com a coberta e me sentei na cadeira da minha mesa de trabalho. Olhei para aqueles papéis, suspirando.

Em breve eu arrastaria Natasha para essa vida doentia, então ela precisava dormir enquanto pode.

(...)

Natasha

Abri os olhos e vi o teto do quarto do Steve.

  - Ué, como eu vim parar aqui? - pensei alto, olhando ao redor. Vi Steve sentado em sua cadeira de frente para a mesa de escritório no quarto sono. Ah, Rogers.

Me levantei, ajeitando meu vestido e coloquei minhas jóias de volta, inclusive o anel de noivado. Sorri, analisando-o e olhei para Steve dormindo como um bebê. Eu estava tão apaixonada, droga.

Abracei-o por trás, beijando seu rosto e o despertei.

  - Você dormiu aí, Steve?

Ele gemeu, esfregando os olhos e olhou para mim.

  - Acho que sim. - ele sorriu e neguei com a cabeça.

  - Você não vai sobreviver até o fim do seu reinado se dormir desse jeito todas as noites.

  - Eu sei. Foi sem querer.

  - Você me trouxe pra cá? - perguntei, dando a volta na cadeira para sentar no seu colo. Ele me abraçou, me fazendo deitar a cabeça em seu ombro.

  - Você estava dormindo tão suavemente. Não tive coragem de te acordar.

Eu ri, negando com a cabeça.

— Você vai definitivamente morrer antes de uma década de reinado. - ele riu, beijando minha bochecha.

  - Eu não vou, porque tenho você para brigar comigo.

  - Verdade. - passei os dedos por sua barba, brincando com ela.

  - Ah, é? Aproveita, porque não posso casar assim.

Revirei os olhos.

  - Em Romanoff os homens casam com tranças nas barbas. - Steve fez uma careta.

  - Na verdade, temos que conversar muito sobre isso. Temos muito trabalho a fazer hoje.

Suspirei, me levantando e puxei ele. Steve gemeu de novo, se alongando.

  - Essa dor é pra você aprender.
 
  - Isso é pra você deixar de ser chata. - ele fez cócegas em mim e me contorci, pulando de seu colo e rindo, fugindo dele pelo quarto.

  - Para! - gritei, rindo e ele me prendeu contra a parede com os dedos passeando rapidamente pela minha barriga. - Ai, Rogers, que saco! Me largaaa!

Empurrei-o com toda força e ele voou pelo quarto. Gargalhei enquanto ele caiu na cama, rindo.

  - Você é muito forte, eu sempre esqueço.

  - Não mexa comigo! - eu ri, socando seu braço.

  - Okay. O que acha de contarmos para os outros a data de casamento no café da manhã?

  - Boa ideia. - mordi os lábios, apoiando as duas mãos em seu joelho para fora da cama. - Acha que vão reagir bem?

  - Claro. - ele deu de ombros, e suspirei.

  - Chharles não vai.

  - Ele não gosta de mim. - Steve jogou os braços pela cama.

  - Eu gosto, é o que importa. - abri suas pernas ainda mais usando as mãos, me debruçando em cima dele. Steve fechou os olhos, atordoado enquanto eu sentia o calor pelo contato subindo até meu rosto e de repente a sala pareceu quente enquanto estremeci.

  - Nat. - ele reclamou, apertando os olhos  e eu sorri, muito perto dele. 

— Essa tortura é pelas cócegas.

Beijei seus lábios, fazendo-o segurar nas minhas costas firmemente.

  - E sua mão está no lugar errado. - murmurei contra seus lábios, sorrindo quando senti sua mão descer até minha bunda e ele apertou-a firmemente. A pegada desse homem, meu Deus.

Continuei beijando-o com o corpo em cima de Steve e rocei novamente minha intimidade na dele, arrancando um suspiro de seus lábios. Sorri, vitoriosa.

  - Você é... meu Deus... muito má. - ele fechou os olhos, me deixando encostar nele o quanto eu quisesse.

  - As garotas de Romanoff são más... - desci a mão e toquei seu membro, fazendo-o abrir os os olhos e a boca. - ...e eu sou sou a pior delas.

  - Merda - ele murmurou e eu não conseguia parar de sorrir. Ah, Steve, você vai sofrer muito nas minhas mãos. Beijei seus lábios uma última vez, antes de me levantar.

Steve me encarou, ofegante com uma ereção gigante e totalmente em choque.

  Sorri, acenando para ele e fechei a porta atrás de mim.

(...)

Coloquei um vestido cinza meio prateado com diversas tiras de seda formando a parte de baixo e as mangas formando duas caudas nas minhas mãos que esvoaçavam a cada movimento e minha coroa de todos os dias na cabeça. Devidamente linda, saí do quarto, e Scott estava lá.

  - Onde passou a noite, alteza? - ele deu um sorriso malicioso junto com a reverência e eu revirei os olhos.

  - Me acompanhe. - pedi, e ele me ofereceu o braço. - Você está bem?

  - Fisicamente? Claro. Mas psicologicamente? Estou traumatizado. - eu ri, negando com a cabeça.

  - Por que não tira folga e visita Hope e sua filha.

  - Ah, seria maravilhoso, mas tenho meu dever a fazer.

  - Dever a fazer? Minha porta vai ficar muito bem sem você. Vou avisar o Steve que você parte hoje.

  - Estou com muita saudade das minhas garotas. - ele deu alguns pulinhos no lugar.

  - É o mínimo que posso fazer por ter nos ajudado. - sorri. Chegamos ao segundo salão de jantar, esse era mil vezes menor com uma mesa mais privada. Wanda estava lá, Bucky, Tthomas, Yelena, Bevvan, Thor, Loki e Chharles.

  - Bom dia, flor do dia! - Tthomas sorriu para mim.

  - Bom dia. - sorri para eles, me sentando na cadeira na perto da do rei, mas ainda não ao seu lado.

  - Você está de bom humor. De manhã. Papai morreu? - Wanda disse, e todos riram.

  - Infelizmente não. - eu disse, erguendo as sobrancelhas.

  - Então o que te deixou assim?

Steve entrou na sala, e um sorriso involuntário surgiu nos meus lábios. Todos se levantaram, inclusive eu. Ele olhou para mim, piscando.

  - Ah, entendi! - Wanda sorriu maliciosamente.

  - Bom dia. Sentem, por favor. - Steve pediu, confuso com o comentário dela.

  - Eu disse que Natasha está de bom humor, o que é raro, mas esse sorrisinho no rosto de vocês entregou o motivo. - ela bateu palminhas.

Eu revirei os olhos, corando e Steve não disse nada. Sam e Hill entraram em seguida, com suas armaduras.

  - Bom dia! - eles disseram.

  - Bom dia. Se acomodem, por favor. - Steve pediu, e eles se colocaram ao lado de Scott.

Ele olhou para mim, e assenti, respirando fundo. Ele se levantou, me dando a mão e fiz o mesmo.

  - Chamei todos aqui para dar uma notícia maravilhosa. - apertei a mão dele confortavelmente. - Nosso casamento é em duas semanas.

Wanda deu um gritinho, batendo palmas e todos eles começaram a falar, animados e comemorando. Tthomas tirou uma garrafa de champanhe de debaixo da mesa e a sacudiu.

  - De onde você tirou isso? - perguntei, antes de ele estoura-la e eles gritarem em comemoração.

Olhei para Steve, que era abraçado por Bucky. E depois, Chharles sem expressão comendo seu bolo. Ignorei ele, retribuindo o abraço de Wanda.

Tthomas pegou a garrafa de champanhe e despejou nas várias taças que os criados trouxeram. Bevvan ergueu a dele.

  - Que o Steve tenha uma longa vida, para compensar a vida desastrosa ao lado da minha sestra. - ele sorriu.

  - Sai daqui! - Tthomas o pegou pela gola da blusa, puxando-o pela sala, e Bevvan piscou para mim. - Se tiver mais alguém infeliz, pode sair. - disse, olhando para uma pessoa específica e o clima ficou tenso.

Chharles empurrou a cadeira para trás, limpando a boca  e esticou sua bengala de madeira. Ele saiu da sala com passos despreocupados e nenhuma expressão no rosto. Olhei para o teto, tentando despistar o sentimento de desapontamento. Steve segurou minha mão mais forte.

  - Vida longa ao rei e a rainha de Roger e Romanoff! - Wanda gritou, sorrindo, e brindamos.

  - Ainda quero saber de onde tirou essa garrafa. - eu disse, e Tthomas segurou meu rosto com as duas mãos, beijando o topo da minha cabeça. Eu ainda me impressionava com o tanto que ele mudou e ficou carinhoso. Talvez a cobra da Yelena esteja fazendo bem a ele, por mais que eu odiasse admitir.

  - Espero que você seja muito feliz. - ele sorriu e agradeci. Tthomas se virou para Steve, agarrando a gola da camisa dele com violência.

  - Tthomas! - gritei.

 


  - Eu não ligo se você é o rei, o papa, ou Deus, se machucar ela não tem nada no mundo que vai me impedir de arrancar sua cabeça. - ele disse, muito sério, e Steve usou todo seu autocontrole para ficar impassível.

  - Entendido, alteza. - ele disse, firme. Tthomas sorriu, largando-o e passou o braço pelos ombros dele.

  - Irra! - ele bebeu todo o champanhe. Os amigos de Steve o parabenizaram, felizes e Bucky parou do meu lado.

  - Eu te conheço muito bem, e acredito que está diferente. - olhei para ele. - Mas se pensar em fazer com ele o que você fez com Clint...

  - Não vou. - assegurei. - Eu o amo. De verdade.

  - Vocês dois merecem ser felizes depois de tanta tragédia. - ele disse, tocando meu ombro, e voltou para os braços de Wanda. Senti meu estômago revirar. Sei que ele só quer o melhor para Steve, mas não acha que sou eu.

  - Parabéns, alteza. - ouvi a voz de Yelena. - Parece que seu pai te criou muito bem, afinal.

  - Não. - cortei-a. - Eu não estou fazendo isso por ele.

  - Ah, não? Por que, então?

  - Certeza que você entende, sua vadia. - sorri para ela. - Somos Viúvas Negras, não é o que foi ensinado para a gente, não é? Mas ao contrário de você, eu não preciso dar pra ninguém e conseguir o que eu quero.

  - Eu não quero nada. - ela cruzou os braços. - Tthomas sabe que o que eu sinto por ele é real. Mas só me perguntei quanto tempo você vai conseguir manter seu reizinho longe de Volo.

Eu encarava-a com todo ódio do mundo, mas sabia que ela estava certa. Tthomas se aproximou de nós duas, olhando para nossos olhares mortais.

  - Hey, o que está acontecendo aqui? - ele deu um riso nervoso.

  - Só disse isso porque me preocupo com você, alteza. - ela sorriu, puxando Tthomas.

Respirei fundo, contando até dois mil mentalmente. Depois de receber os parabéns de todos, virei o que restou da garrafa de champanhe e fui para a sala de reuniões com Steve. Tínhamos muito o que resolver.

  - Lista de convidados. - Gal Rogers disse, colocando uma pilha de papéis a frente do escrivão de Steve. Suspirei.

E foram longas horas naquela sala. A manhã inteira, para ser exata. E não foram nem metade do que precisávamos fazer.

Depois de muitas horas as intermináveis reuniões acabaram e descemos para o jantar. Steve estava exausto. Ele é muito idiota se acha que vai aguentar 40 anos de reinado desse jeito. E é por isso que ele precisa de mim como rainha.

  - Que isso? - olhei para Wanda, que devorava uma sopa de galinha com um bolo de morango no canto do prato. Ela partia um pedaço, colocava sopa na colher e comia. Fiz uma careta.

  - Comida, o que mais isso seria? - ela arqueou uma sombrancelha.

  - Isso é extremamente nojento. - parei de olhar para não vomitar, e ela deu de ombros.

  - Podemos conversar? - ela perguntou, e eu assenti.

Depois do jantar Steve subiu, assim como os outros. Eu e Wanda andamos pelos corredores iluminados por velas, recebendo reverências dos soldados de ronda pelo caminho.

  - Você o ama? - ela perguntou, sorrindo e eu bufei.

  - Sim, okay? - ela sorriu, com os olhos cheios de lágrimas e segurou meu rosto.

  - Eu sou a irmã mais feliz do mundo. - abri um sorriso, negando com a cabeça e a abracei forte. Respirei fundo, sentindo seu cheiro doce que sempre me acalmava.

  - Eu estou aterrorizada. - admiti, e ela me soltou para me olhar nos olhos.

  - Ei. Você é Natasha Romanoff. Ninguém é mais poderosa que você. - ela sorriu. - Não se esqueça disso.

Suspirei.

  - Eu só... Não quero desapontar ele. Nem... me magoar. - dei de ombros. - Ninguém nunca me magoou. Só ele tem o poder de magoar Natasha Romanoff.

  - Steve não é nenhum garotinho frágil, Nat. E ele te ama. Não se esqueça disso. Se confiarem um no outro, só vão precisar disso. - assenti. Não lembrava de quando ela ficou tão sábia. - E nos magoarmos é normal. Não tem como tentarmos evitar isso, porque vai acontecer. Mas vale a pena. Você vai ver. Espera só até chegar a lua de mel, todas as suas dúvidas vão sumir.

Ela sorriu, e eu arregalei os olhos.

  - Wanda Maximoff Romanoff. - a repreendi e ela gargalhou.

 


  - Sei que tem raiva porque eu perdi a virgindade antes de você.

  - Que absurdo. - cruzei os braços.

  - Bem, eu aprendi uns truques, depois te conto. - ela piscou, me puxando para andar.

  - Eu vou definitivamente ignorar você. E como você está com... - não consegui terminar.

  - Minha... mágica. - ela sussurrou e eu assenti. - É muito estranho. Tem coisas que não consigo explicar. Parece que não mudou nada, as vezes, e outras parece que mudou absolutamente tudo. Não consigo controlar. Mas Loki me entende, e acho que ele pode me ajudar.

  - Ele vai. - toquei seu ombro. - Nós te amamos do mesmo jeito.

  - Eu sei. - ela sorriu, parando na porta de seu quarto. Ia me despedir, quando ela desviou os olhos, tocando a própria barriga.

Wanda deu meia volta, entrando no quarto correndo e eu a segui. Seus passos foram rápidos até o banheiro e ela debruçou sobre um balde, vomitando. Corri até ela, segurando seus cabelos enquanto ela se recompunha.

  - Acho que eu não devia ter misturado mesmo.

Mas minha cabeça estava em outro lugar.

Ela está emotiva demais.

Misturando comidas estranhas.

Vomitando.

Eu vi minha mãe engravidar tantas vezes que para mim não tinham dúvidas.

(...)

Steve

Eu estava numa sala. Toda de pedra, como uma caverna. Me sentia fraco. Praticamente sedado e percebi estar deitado numa superfície de metal. Tentei mexer os braços e pernas mas eles estavam presos por correntes, mas eu sequer tinha forças para falar, muito menos tentar me soltar.

Vi um homem com roupas de médico mexendo em uma mesa no canto da sala.

  - O-Onde eu estou? - murmurei e ele fingiu não me ouvir. - Onde eu estou?!

Ele se virou. Não pude ver seu rosto, estava embasado. Eu estava assustado. Com passos lentos ele veio até mim e abaixou duas estruturas de ferro com uma parte plana encostando firme no meu peito. Estava extremamente gelado, e eu não conseguia me mexer.

Ouvi um trovão ao longe. Provavelmente estava chovendo. Mas naquela sala havia apenas eu, o homem e aqueles instrumentos confusos.

As coisas em meu peito vinham de trás da minha maca de metal, com uma grande barra até o teto, que quando observei melhor vi que ela o perfurava e ia além.

  - Não era para você estar acordado, Pequeno Príncipe. - ele disse, sua voz grossa e distorcida. Naquele momento percebi que eu tinha 15 anos.

  - O que está acontecendo?

Vi uma seringa em sua mão, contendo um líquido azul e ele aproximou-a do meu pescoço.

  - Você vai ficar bem.

A agulha perfurou meu pescoço e eu gritei. Aquela enorme quantidade de líquido entrou em contato com minhas veias e me senti vivo. Queimando. Eu estava ofegante, soltando grunhidos de dor e desespero. Minha adrenalina disparava e eu tremia.

Num piscar de olhos eu estava dentro de uma caixa de ferro com uma superfície de vidro na altura dos meus olhos.

  - Agora é só esperar.

E num milésimo de segundo toda aquela estrutura de ferro se acendeu. Um barulho de trovão excruciante ecoou, e quando a dor atravessou meu corpo eu entendi o que aconteceu. Meu corpo convulsionou, aceso e pegando fogo. Meu grito era a única coisa que pude ouvir. Doía como nunca doeu antes. Cada célula do meu corpo gritava e eu queria morrer.

E eu pedi para isso acontecer.

Fui arrastado num furacão confuso e jogado num chão de pedra. Estava no centro da Vila. Bem onde aconteciam os enforcamentoa. Me levantei devagar, olhando ao redor.

Era a visão que a garota no pântano me deu.

Montanhas de corpos pelas ruas. Mortos. Todos mortos. Crianças chorando. Gritos de dor. O desespero se apoderou do meu corpo e andei para fora dali. Parei em uma janela movimentada, uma mulher chorando com o corpo coberto de feridas pretas e um homem com uma roupa completamente preta cobrindo todo o corpo e usando uma máscara de bico de pássaro. Ele olhou para mim.

E alguém agarrou meu pé. Uma mão surgindo da terra. Caí para trás, aterrorizado e tentando me livrar. Mas de repente eu estava em um campo aberto com milhares de corpos saindo do chão e agarrando minhas pernas e me arrastando para a morte. Eu gritei, aterrorizado e no horizonte vi Zemo sorrindo, sentado num trono de ossos.


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Notas finais do capítulo

SÓ qUERO DIZER: O CASAMENTO TA CHEGANDO!!!!!!!!!!!!!!!!!


comentemm e me perdoem



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