Castle escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 18
XVIII - Olhos Vermelhos


Notas iniciais do capítulo

Heyy guerreiros!
Não tenho praticamente nada pra falar aqui, só que não estou conseguindo colocar fotos nos capítulos :( ESTOU MUITO BOLADA, but sigo tentando e quando conseguir aviso para vocês voltarem nos capítulos anteriores e darem uma olhadinha nas fotos.



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No dia seguinte, para que nem a gente desconfiasse de nada, voltamos a nos tratar como irmãos adolescentes que se odeiam. - Tati Bernardi

 

Família feliz. Algo que soava tão estranho na boca de qualquer um deles, até a palavra homicídio era mais plausível. Nenhum Romanoff teve uma família feliz desde que existem.

Pietro morreu.

Wanda é apaixonada por um bastardo.

Chharles é cego.

Mattheos foi casado a força.

Tthomas é burro.

Bevvan é um psicopata gay.

Natasha é quebrada.

Esses são os irmãos Romanoff. Eles são treinados para matar. Mas tentam matar um ao outro.

(...)

— Chharles. - Volo ergueu o papel para o garoto, que se levantou da carteira encostando nas mesas para andar sem trombar em nada e pegou a prova, sorrindo.

— Éh! - ele comemorou, após ler com as mãos a nota da prova, sorrindo. - 91.

— Thomas.

— Exibido. - Tthomas murmuou, já se levantando para ir até o pai. Ele abriu uma careta, levantando os olhos para o rei. 45 era uma nota péssima e Volo com certeza iria puni-lo

— Vai ficar 24 horas trancado no quarto estudando, sem comer. - ele nem olhou para o garoto, que abraçou o corpo e sentou de volta, claramente segurando o choro. - Pietro. Parabéns.

O pai o estava parabenizando? Ele nunca fazia isso. Todos os irmãos estavam em choque, o encarando assustados.

O pequeno garoto de cabelos platinados levantou em silêncio, pegando sua prova. 51. Talvez fora parabenizado pela primeira nota na média em um ano. Ele sorriu, se sentando. Wanda sorriu para ele, dando um soquinho orgulhoso em seu braço. Ela mesma havia tirado 87, mas ele não precisava saber.

— Bevvan.

O ruivo se levantou, com um sorriso debochado no rosto. Pegou a nota, e logo esfregou na cara de Tthomas.

— Como sempre, 100. - ele olhou para Natasha, calada no fundo da sala. - Supera essa, rainha. - ele murmurou para ela, se sentando.

— Natasha. - Volo disse demonstrando claramente que estava insatisfeito.

— Ih... - Mattheos comentou, tocando a nuca.

A ruiva se levantou, sem demonstrar seu medo intenso. Ela sabia que fora mal naquela prova, não sabia nada sobre astrologia muito menos biologia dos animais. Ela só conhecia anatomia humana e onde enfiar a espada para matar com mais eficiência. E ela dormia nas aulas.

54.

E ela mal teve tempo de respirar.

Logo ela estava no chão, de joelhos e mãos no chão, a boca sangrando. Ela celou os olhos, fechando os punhos de raiva. Volo tinha dado um soco nela.

— Levante-se. - ela obedeceu, sem encarar nenhum dos irmãos, e se sentou.

Mas Bevvan fez questão de encarar seu rosto irado e sorrir.

(...)

Mattheos estava deitado no banco de madeira, com um pano enfiado no nariz sangrando. Pietro tinha um olho roxo e Tthomas ainda estava inteiro, com medo, vendo a irmã dilacerar Chharles no ringue.

Ela tinha levado um soco do próprio pai, ou seja, raiva acumulada. E só afroxou a chave de braço no pescoço do garoto quando ele bateu no chão quatro vezes, desesperado. Ele arfou, sem ar, e engatinhou até Wanda, se guiando pela respiração da morena que o ajudou a ficar de pé.

Natasha não gostava de bater em Chharles. Nos outros ela gostava, mas não enxergar o dava uma desvantagem tremenda. Ele treinou com monges cegos que o ensinou não só a leitura e coisas básicas da vida, mas também técnicas de luta as cegas, ele já havia ganhado de Pietro e de Mattheos, mas com Natasha era impossível.

A ruiva encarou o pai em pé, só fazendo anotações. Eles tinham aulas e treinamentos intensivos com outros professores e treinadores, mas Volo aplicava as avaliações pessoalmente nos filhos. E hoje era dia de avaliação.

— Bevvan. Sobe. - O ruivo se levantou, indo até a ruiva com olhos sanguinários, e parou a sua frente. Ele era um ótimo ator, fingiu que estava confiante e acreditava que derrotaria Natasha.

— Eu vou te matar. - ela murmurou, nada feliz, e ele sorriu. Veremos, ele pensou. Claramente ele tinha uma carta na manga.

— Aposto todas as minhas bolinhas de gude na Natasha. - Pietro disse a Mattheos, que o encarou incrédulo.

— Ninguém vai apostar no Bevvan!

— Estou com um mal pressentimento. - Wanda murmurou. Volo não deixava ela lutar com os irmãos, ela fora claramente criada para ficar quieta e ser vendida a um marido rico.

— Cala a boca, Wanda. - Mattheos disse, ansioso. Até se levantou para os assistir melhor.

Natasha gritou, o atacando. Por muito pouco ele se abaixou, investindo contra ela, mas a ruiva bloqueou o golpe, rapidamente o derrubando, e seus corpos se entrelaçaram no chão, rolando no tapete repetidas vezes.

Assim que conseguiu prende-lo, Natasha acertou quantos socos conseguiu em sua boca. Foram um total de quatro até ele usar sua flexibilidade de bailarino para levantar o pé e dobrar a perna até acertar o peito de Natasha, chutando-a para longe dele.

Ambos levantaram, com a ruiva inabalada correndo até ele. Ela se apoiou em sua cintura, escalando seu corpo até enroscar as pernas em seu pescoço, o derrubando. Ela o imobilizou, apertando-o.

Ele arfou, sem ar. Tentou se debater, se soltar, mas não conseguia. Mas também não se rendeu.

Natasha olhou para Volo, esperando que ele mandasse ela parar. E não mandou, só restava a ela continuar enforcando o irmão. Se não o fizesse, ela iria apanhar de novo. Mas se soltasse ele... o garoto que já estava roxo iria sobreviver.

Ela olhou para os outros irmãos, que encaravam-na tensos. Era isso, Volo só queria assusta-lo, logo ordenaria que ela parasse.

Mas não.

Ele não se mexeu.

Bevvan contorcia, sufocado, e Natasha sentiu medo.

A decisão tinha que ser dela.

Por que ela não soltou ele? Ela ia, ia sim. Não seria capaz de matar o próprio irmão num treinamento, não importa o quanto ele era terrível com ela. Mas Bevvan interrompeu.

Cravou uma faca na lateral da perna de Natasha, e seu grito cortou os ares pelo castelo inteiro. O berro de dor da ruiva foi ouvido por quilômetros.

Ele sorria. Se levantou, apenas encarando-a, sorrindo. Os irmãos encaravam a cena chocados. Volo não os deixou sequer se mexer. Natasha estava no chão, com uma faca cravada na perna, gemendo de dor incontrolavelmente. O sangue quente se espalhava pelo tatame, e só quando a poça aumentou ela notou que Volo não mandaria ninguém para ajuda-la.

— Pai! - ela gritou, com a mão na faca, encolhida, com a dor lacinante percorrendo todo seu corpo. - Me ajudem!

Ela gritou, sentindo as lágrimas escorrendo. Olhou ao redor, ninguém iria ajuda-la. Wanda chorava, Pietro segurava a gêmea e Mattheos tapou os olhos. Chharles não viu o que aconteceu, mas como nunca tinha visto Natasha gritar desse jeito e o cheiro se sangue dominou o lugar, tinha uma vaga ideia.

— O que você fez? - Ela olhou para Bevvan, que ainda sorria, olhando para ela.

— Te mostrei quem é o herdeiro por direito.

Ela olhou para os olhos frios de Volo. Ele permitiu que o filho esfaqueasse-a, e não faria nada para ajuda-la. Ele iria deixar ela para morrer? É isso, ela iria morrer agora?

— Se salve! Mostre que você merece isso! - seu pai gritou. - Do contrário, vai morrer. Ninguém vai te ajudar, garotinha.
Natasha respirou fundo, sentindo o desespero e medo em seu corpo se transformar em energia. Ela respirou fundo novamente, mesmo com dificuldade, e pensou em motivos para viver, o que só a deixou mais forte. Seus amigos, irmãos (os que não esfaqueavam ela), Steve.

E começou a se arrastar. Se arrastou até a blusa que deixou no chão, e de pressa, arrancou a faca da própria perna, gemendo alto. Ela passou anos naquele lugar, não foi atoa. Esfaquearam ela e ela se salvaria.

Depois de amarrar muito firme a própria perna, se arrastou por intermináveis minutos, saindo da sala até os corredores enormes do castelo, deixando um rastro de sangue. Volo ia atrás, apenas observando e impedindo qualquer um de ajudar a filha. Todos olhavam abismados, com pena. Mas

Natasha não precisava disso. Ela ia sobreviver e matar Bevvan.

E se arrastou até finalmente chegar até o médico do castelo. E deitada no chão, olhando para o pai, ela sorriu.

— Eu não vou morrer. - Murmurou, com os médicos já atendendo-a. - Eu vou.. Superar você. E.. Vou ser rainha.

Ela sobreviveu.

E rasgou as costas de Bevvan do ombro até perto da cintura do outro lado, dias depois. Mesma história. Mas Bevvan desmaiou no meio do caminho e Natasha o arrastou para impedir que morresse.

(...)

— Nat.
Natasha passou os dedos sobre a cicatriz grossa em sua coxa, de olhos fechados. Ela não queria sair da cama.

— Eu sei que você acordou, Nat.

Ela abriu os olhos devagar, vendo-o. Ainda estava de dia, e seus olhos embaçados só focavam no rosto de Steve fazendo carinho em seu rosto.

— Oi.

— Oi. O tradutor está aqui.

(...)

Steve

Segurei a mão de Natasha, e descemos as escadas. Na entrada, dois homens altos vestidos de roupas limpas porém simples, nos esperavam. Um deles segurava uma maleta marrom, e parecia entediado. O outro, loiro estava rindo. Assim que nos viu, o mais alto fez uma reverência, dando um soco no ombro do irmão para que fizesse a mesma coisa. Ele fez, contra gosto.

— É um prazer estarmos aqui, majestade. Sou Thor. - ele me estendeu a mão, e depois a Natasha.

— Fico grato que tenham vindo.

— Esse mal educado é meu irmão, Loki.

— Não me difame. - ele murmurou, dando um sorriso. - Posso ajuda-los com o problema de tradução.

— Acontece... Que não é só um problema de tradução. - Natasha murmurou, e Loki pareceu entender. - Vou buscar.

Ela nos deixou para subir as escadas novamente, e os conduzi no mesmo andar até as salas de reuniões.

— São nativos? - puxo assunto, e Loki olhava tudo ao redor sem pretensão de responder.

— Não. Viemos de terras nórdicas distantes. - Thor responde.

— Entendo. Você traduz também? - ele riu, negando com a cabeça.

— Eu protejo ele. As vezes ele anda com umas cosias bem... Valiosas? E perigosas. Eu acompanho-o e o impeço de morrer.

— Como se eu fosse!

— Sem mim você estaria morto, pode admitir.

Sorri, abrindo a porta para eles entrarem. A fechei, e convidei-os para sentar. Thor me contou que perderam os pais anos atrás e ficaram por conta própria desde então. Quando eram crianças o pai perdeu a fortuna e voltou com a mãe para Asgard, sua cidade natal, e Thor é um bom ferreiro, enquanto Loki estuda e ganha fazendo serviços como esses.

Ele me contou tudo isso em alguns minutos, e percebi que ele é bem elétrico.

— Só porque você foi atingido por um raio duas vezes não quer dizer que possa contar isso para todo mundo. - Loki cruzou os braços.

E tinha isso também.

Natasha abriu a porta, trazendo consigo um cofrezinho. Ela sentou do meu lado, já mexendo os dedos agilmente para abrir. Talvez fosse melhor eu nem saber o enorme código para abrir isso, mesmo.

— É um Yoktir? - Loki se interessou pela primeira vez que entrou na sala.

— Sim. Se digitar o código errado a caixa ativa um mecanismo de defesa a base de atrito, então a madeira ali dentro pega fogo e substâncias aumentam a pressão até que o cofre explode, destrói o que tem dentro e te mata. - Explicou para mim e Thor. Ele se afastou um pouco, com um sorriso amarelo no rosto. A portinha se abriu, e Natasha olhou para mim.

— Ok. Como sabem, estamos em guerra.

— Sim. - Thor respondeu, nervoso com o que eu possivelmente diria.

— Vamos pagar uma generosa quantia desde que não contribuam com os Starks até a guerra acabar. Muito menos contem a absolutamente ninguém sobre o que vão ver agora e de onde vem. Ou pagarão com a vida. Entenderam?

— Tá me deixando curioso... - Loki brincou, e Natasha estava prestes a brigar com ele.

— Loki. - Thor o repreendeu. - Nós aceitamos. E prometemos não contar a ninguém.

Olhei para Loki.

— Sim.

— O amuleto de Maria Stark. - Natasha murmurou, tirando o cordão hexagonal do cofre e o colocando na mesa.

A expressão de Loki desabou. Até Thor parecia saber o que é, o vi pela primeira vez naquela sala completamente sério.

Olhei para Natasha.

— Isso. Estava com... Maria Stark. A rainha de Stark.

— É o que Tony disse. - Respondi, esperando uma explicação. Natasha deu a ele o livro marrom surrado, e ele assentiu.

— Oh, sim. - Seus dedos percorreram a capa do livro deslumbrados. Vi em seus olhos a admiração. - Em primeiro caso devo avisar-vos que isso é um livro de magia negra e uma princesa carregando isso num reino católico pode dar o que falar.

Natasha ergueu as sobrancelhas. Ok.

— Eu não sei como falar isso. - Loki murmurou para Thor.

— Que tal dizer que é um amuleto de controle da mente a base de magia negra?

— O que? - falei, arregalando os olhos.

— Droga, Thor. - Loki disse. - Certo. Espere.

Ele abriu na página marcada, vendo as letras estranhas de Nokr.

— É um livro de artefatos de magia negra perdidos. E pelo visto... Vocês encontraram.

— Essa é a palavra em Hindu para controle, não é?

— Sim. - ele respondeu. - Espera.

Ele tomou o cordão nas mãos, analisando a pedra de perto.

— Não. Não é. Há um erro comum de interpretação nessa palavra, até o contexto encaixa. Mas na verdade é de muito mais perto. É a primeira forma de escrita dos nossos antepassados, nosso povo. - ele me olhava nos olhos. - E quer dizer "perda de controle".

Novamente olhei para Natasha, que encarava o amuleto com um ar incompreensível. Parecia saber algo.

— Jesus. Está dizendo que Maria Stark estava sob controle da mente quando morreu? - perguntei.

— É possível. - Respondeu.

— Por quem? - a ruiva perguntou, e Loki deu de ombros.

— Definitivamente precisamos descobrir. - Thor comentou.

— Vamos ver o que o livro nos diz.

Loki começou a ler.

"Artefato 236

Nome: Abüktar.

Nível de poder: 98 (numa escala até 100)

Nível de importância: alto.

Origem: desconhecida.

Sobre: Aquele que se aventurar a tumba perdida nas planícies molhadas de Gotsayr, (a região onde hoje é... Lutselk, em Stark), terá o poder de controle da mente de quiser forma humana possuidora de medo.

Localização: na tumba a céu aberto, isso é muito importante, a menina meditante que chorou seu pranto irritante, inundou obstante o abandono da morte."

Os olhos dele levantaram para mim. Depois Natasha. Depois Thor.

— Que tipo de droga é essa? É uma brincadeira? - Perguntei, agitado. Que rima horrível! Passava uma sensação... vazia.

— É o que está escrito, nenhuma palavra diferente. Ah, tem mais uma coisa. Uma mensagem escrita de caneta tinteiro. É bem recente. Está escrito... - Ele parou de ler como se tivesse levado um tiro. - "Lembre-se, Natasha".

Encarei os olhos assustados dela.

— Não. Não pode estar escrito isso aí, leia de novo.

— ... É isso. - Loki insistiu. Ela respirou fundo, tocando a testa com a mão, e se levantou para andar até a janela. Fui atrás em seguida, deixando nossos visitantes na mesa sozinhos.

— Ei.

— Não, Steve, como meu nome está escrito naquela coisa? Num livro de magia negra?

— Estava na sua biblioteca, certo? Alguém pode ter escrito. Talvez alguém com ligação nessa história e soubesse que você investigaria isso.

— Ah, Deus.

— Não é a letra do Clint?

— Não. - ela nega como se eu tivesse falado algo absurdo e fecha os olhos.

— Tumba a céu aberto. Pranto irritante. Abandono da morte. Eu já ouvi isso. - Natasha disse, mais alto, e todos nós nos viramos para ela. - Não faço ideia de onde, mas... Diz que se inundou. Pode ter a ver com os pântanos de Stark.

— Sim. - Loki concordou. - Acho que consigo ajudar vocês não só a traduzir, posso ajuda-los a descobrir mais.

— Ok. Então faça isso. Vocês estão convidados a permanecerem no castelo.

Thor pareceu animado, mas Loki estava preocupado demais para esboçar o contrário.

— Posso usar a biblioteca?

— Sim.

— Mas... Tem mais uma coisa. Que eu preciso de você. - Ela fala, e franzi o cenho. Não tinha ideia do que a ruiva a minha frente dizia. - Minha irmã. Está em coma. Eu acho que... Tem a ver com magia negra.
Encaro-a boquiaberto. Ela não tinha me dito nada.

— Me leve até ela.

(...)

Natasha

Steve abre a porta devagar, para não assustar Bucky.

— Hey. Tem uma pessoa aqui que... Precisa ver Wanda.

Entro depois dele, seguida por Loki e Thor. Loki carrega sua maleta, colocou-a sobre uma cadeira e estendeu a mão para James.

— Sou Loki.

— James. Você é médico?

— Não.

Ele responde, e Bucky se vira para mim, desconfiado. Thor fica quieto no canto do quarto, enquanto nós o observamos sentar na cadeira e tocar o pulso de Wanda para checar os batimentos. Fracos.

Steve explicou a ele como ela foi achada e a palavra final do médico, tudo que ele sabia. E Loki só ouvia tudo sério e em silêncio.

Depois que Steve parou de falar, ele analisou suas mãos, pescoço e pés. Ele a analisava como um cadáver. Segurei a mão de Steve buscando algum consolo e ele a apertou de volta.

Por fim, levantou sua palpebra e analisou seus olhos.

— Notaram que a Íris dela está vermelha?

— O que? - Bucky disse, indo conferir ele mesmo. Fui também, assim como Steve. Seu olho estava vermelho. Vermelho escarlate. Ele checou o outro, que se encontrava no mesmo estado.

— Meu Deus, o que aconteceu? - James perguntou, sobressaltado. Ele estava nervoso.

— Acho que sei porque. - disse Loki, de um jeito fúnebre, e andou até a sua maleta, tirando de lá um bisturi.

— Ei, ei, o que você acha que vai fazer com isso?! - Bucky exclamou prestes a ataca-lo.

— Bucky, deixe ele trabalhar. - Steve segurou seu ombro, o fazendo direcionar os olhos cheios de lágrimas para ele. Loki sentou de novo, aproximando o bisturi de seu anti braço. E quando a lâmina tocou sua pele, aconteceu.

Não vi o que ocorreu, mas a mão de Steve traçou um caminho natural até a minha, e brilhou.

O quarto se encheu com uma enrgia vermelha intensa, oscilante e agressiva. E numa explosão alta, todos foram jogados no chão.

Fomos lançados contra a parede, senti minhas costas doerem. O barulho durou pouco mas foi alto. Abri os olhos, vendo Steve primeiro. Steve.

— Steve. - consegui falar, puxando-o para levantar. Enquanto ele o fazia, vi a prateleira tombada, os instrumentos de Wanda serem derrubados. Papéis voavam e os móveis se encontravam em posições estranhas. James gritava coisas que eu não entendi, tentando levantar e acabava caindo. Loki tinha sido arremessado até o outro lado do quarto e nem vi Thor.

Mas deixei Steve recobrando a consciência e fui até minha irmã. Deitada na cama, intocada e sem um fio de cabelo pra fora do lugar. Mas ela tinha feito aquilo.

É magia negra.


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Notas finais do capítulo

OKAY
E AÍ????

(gente eu tenho 100000 fanfics romanogers, vejo gente que comenta muito aqui nem ler o restante, qual foi galerinha, entra no meu perfil aiiii)

voltando
Gostaram do papel do Loki e do Thor? Queria muito uma opinião sobre se as personalidades deles ficaram fieis...

E o que acham que está acontecendo com a Wanda? O Loki consegue ajudar ela? E o amuleto, quem será que está por trás dele??

Comenta aiiiii, se leu até aqui não favoritou tá perdendo tempo meu irmão, ninguém gosta de leitores fantasmas não.

COMENTA :D