Batalhas e Memórias escrita por KLKaulitz


Capítulo 15
Refém


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal que está acompanhando, gostaria de saber o que estão achando da história. Espero que estejam gostando



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/760980/chapter/15

Alannis foi acordada com o vento frio da noite. Estava esticada sob o grosso lençol. O quarto estava escuro, exceto pela luz da lua que alcançava a grande janela. Iluminando a grande sacada. Pode perceber ali parado uma figura.

Ela sentou se na cama e ficou ali olhando e conseguiu ver quem era. O rei, estava parado olhando a paisagem que havia lá fora. Nem havia se dado conta ainda de que ela havia acordado. Alannis ficou com vergonha, pensou ela, o que o rei estava fazendo ali. Mas não quis dizer nada apenas ficou ali no escuro olhando para ele.

Darius usava uma calça preta justa. Com um blusão de cor branca e de mangas compridas. Seu cabelo liso e penteado agora estava solto. Ele parecia perdido em pensamentos. Estes pelos quais Alannis queira muito descobrir. Sentiu certa admiração. Pensou em agradecer por ter deixado ficar. E pedido para que um médico a examinasse. Em outras circunstâncias ela não teria dinheiro suficiente para pagar.

Darius se virou e ficou parado fitando a escuridão ao redor de Alannis, seus olhos estavam fixos e apertados para tentar focar o que aquela figura pálida na escuridão seria. E pôde constatar que ela havia acordado. Estava sentada na cama o olhando, a quanto tempo ele não sabia.

− Desculpe ter acordado você – disse ele se aproximando

− Vossa majestade não me acordou. O frio da noite me fez despertar.

− Por favor me chame de Darius. – Ele puxou uma cadeira e se sentou.

O clima ali ficou carregando de emoções. Curiosidade, timidez, incerteza, medo... até algo mais.

−  você está melhor? – Ele perguntou se mexendo na cadeira e se inclinando para a frente. Parecia descontraído. Agora estava com as duas mãos juntas, fitando os anéis em seus dedos. Parecia que não queria olhar diretamente para ela.

− Sim, muito melhor. Consegui dormir um pouco e recuperar minhas forças. Amanhã já estarei ainda mais e pronta para voltar.

− Mas já?! – Exclamou ele agora deixando de lado os anéis e olhando diretamente para ela assustado. – Quer dizer, ainda é muito cedo para que faça uma viagem dessas.

− Eu não quero abusar de sua hospitalidade. Já fiquei até tempo demais.

− Imagina, você! – Ele se levantou em um salto – está decidido amanhã você fica! Quero te mostrar a cidade.

−  não quero te incomodar.

− Isto não foi um pedido Alannis. Foi uma ordem! Vou deixar você descansar, amanhã será um longo dia. Preciso de você, acredito que você também saiba escrever e como seu pai está agora longe, precisarei de alguém para que escreva uma mensagem.

− Está certo vossa majestade, ficarei agradecida em poder retribuir o que tem feito por mim. – Disse ela se levantando da cama

Darius se aproximou e percebeu que ela não tinha trajes adequados para ficar ali por mais tempo. Sorriu por dentro em ver que o seu status de rei, pelo menos servia para que as pessoas obedecessem suas ordens sem questionar.

Ele também pôde observar que ela parecia muito intimidada dele estar tão perto. E ainda a encarando. Ele decidiu então se retirar e dar alguma privacidade.

− Amanha. Esteja pronta. – Disse ele se retirando. Ainda pode ver Alannis se inclinando o reverenciando.

Ao sair do quarto encontrou com Salazar de guarda na porta.

− Preciso que amanhã bem cedo, providencie roupas decentes para a senhorita Alannis. Veja se consiga calçados para ela também. Quero que tome conta dela e qualquer coisa que precisar me avise.

− Sim vossa majestade.

− Pois bem. Amanhã nos veremos no grande salão. – Darius bateu de leve no ombro forte e musculoso do negro Salazar. – Ah, e Salazar, qualquer pessoa que tentar entrar no quarto dela sem ser convidado. Mate-o!

− Sim, meu rei.

Darius foi voltando para seu aposento que ficava do outro lado, dos aposentos dos hospedes. Não conseguia parar de pensar em como a viu dormindo. O rosto de Alannis assustado e pálido, o assombrava diversas vezes enquanto ele tentava dormir em sua cama. Ela estava tão quieta e em paz dormindo. Ele ficou vários minutos em silencio sentado ao lado da cama a admirando. Queria ter certeza que ela estava bem. Pensou no que poderia estar acontecendo com ele, jamais sentiu isto por nenhuma mulher. Poderia ter qualquer uma que fosse, mas ela, desajeitada e estranhamente misteriosa conseguia despertar algo nele nunca antes experimentado. Era algo novo, algo que o assustava.

Darius iria fazer qualquer coisa para mantê-la por mais tempo possível. Não queria vê-la partir. Com certa dificuldade o rei adormeceu.

Alannis por outro lado não pegou no sono, ficou o resto da noite acordada. Estava aflita o rei tinha exigido que ela ficasse. Primeiro ele havia tido particularmente um momento com ela lendo para ele. Depois havia estado no quarto enquanto ela dormia e não parecia dizer nada. E agora queria mostrar a cidade para ela. Achava aquilo muito estranho, mas no fundo ela estava gostando. A vida no palácio fazia com que ela se sentisse confortável, não pelo luxo é claro, mas sim pela conduta, festas e rotinas. Achava aquilo tudo muito divertido.

Foi sem diversão nenhuma que os primeiros raios do sol surgiram, iluminando e queimando a visão de Alannis que foi interrompida com a chegada de três mulheres. Elas estavam ali para ajudá-la a se lavar e a colocar roupas novas. Alannis estava muito cansada, não dormiu nada durante a noite. Estava bocejando quando começaram a pentear o seu cabelo. Não estava acostumada com isto. Mas se sentiu à vontade. Não estranhou, pelo contrário sabia exatamente o que fazer para facilitar para aquelas mulheres. Logo foi apresentado diante dela um vestido que Alannis julgou ser todo de sedã vermelho. Com decote em V em voal sem costura. E mangas soltas sob os braços. Com cintura marcada por um cinto dourado com pedras também vermelhas, ela também estava usando uma sandália de cor bege. Foi colocada também vários braceletes e anéis. Além de brincos e uma tiara dourada com uma pedra de cor também vermelha que ficava dependurada sob a testa. Se sentiu uma verdadeira princesa.

Alannis foi chamada por Salazar, ele a acompanhou passando pelo jardim e seguindo uns corredores que levavam até o fundo do palácio. Onde havia um pátio, cujo chão era de pedras cinzas. Lá o rei estava a esperando ao lado de um cavalo negro.

Alannis pôde distinguir de longe a imagem do rei. Ele usava uma túnica vermelha como o vestido dela. Sua coroa real era brilhante, extremamente dourada com pedras de todas as cores. Ele estava com o cabelo penteado e solto sob os ombros. Quando ele a viu sorriu.

− A senhorita Alannis meu rei, conforme solicitado – disse Salazar

− Meu rei – disse Alannis o reverenciando.

− Muito bom trabalho Salazar.

Salazar o reverenciou e saiu de cena. Já Alannis estava extremamente envergonhada. O rei mal podia disfarçar o sorriso. Ele pegou na mão de Alannis e como um cavalheiro deu um pequeno beijo em sua mão.

− Está belíssima, confesso que Salazar acertou na cor. Realmente vermelho combina com você.

− Confesso que me sinto mais do que agradecida, sabe que não precisava ter feito isto. Eu não mereço tão honraria.

− Claro que merece. Eu apenas realcei a beleza que já existia. Nada de mais. Agora vamos, já está ficando tarde.

Alannis ficou ainda mais corada. O rei a ajudou a subir no cavalo. Segurando-a pela cintura e logo subiu junto. Ficando os dois, encostando um no outro. Toda vez que o cavalo trotava. Darius se aproveitava da situação para sentir o aroma doce que vinha do cabelo de Alanis, esta, estava desconfortável e sem jeito, não estava acostumada a cavalgar. Ela sentia que ia cair, mas toda a vez as mãos do rei que estavam em volta de seu corpo guiando o cavalo, davam certa segurança.

Eles pararam no centro de Persépolis. Onde havia diversas feiras. As pessoas olhavam assustadas para o casal em cima do cavalo e quando viam que era o rei estendiam seus tecidos sob o chão como o sinal de respeito.

Darius ajudou Alannis a descer do cavalo e pode sentir ali um clima. Ele tocou mais uma vez em sua cintura, e ela desceu tão próxima a seu corpo que o excitou. Seus olhos fixos nos dele. Mas desviou o rosto para não pensar mais e seguiu em frente, sendo seguido por ela.

O rei parecia empolgado, ia mostrando todos os locais desde pequenos comércios até grandes monumentos. E todos eles o rei enfatizava como seu pai e o seu avô fizeram coisas incríveis ali. Parecia tão perdido em pensamentos que Alannis mal o podia julgar como o Rei Darius, e sim como uma criança quando está mostrando alguém o brinquedo favorito.

Ele a mostrou o grande templo dedicado ao rei. Com várias colunas Valirianos que não podia se dizer ao certo como foram criadas. Alannis, sentia certa simpatia pela cidade, mas um ponto que ela não conseguia desgrudar os olhos. Foi das pobres crianças. E das pessoas enfermas jogadas as ruas. Foi assim que aconteceu em plena praça um caso inusitado.

O rei estava entretido conversando sobre como estavam as obras de uma das esculturas que estavam fazendo, dedicadas ao seu pai o grande Dario I, que não notou quando Alannis se afastou e foi em direção de uma criança que estava sentada no chão com uma faixa no rosto.

Alannis se aproximou dele e perguntou o seu nome. O mesmo respondeu que se chamava Liam. Alannis perguntou onde estavam os pais dele. Ele disse que não havia pais e que eles morreram nas guerras do rei contra os Arquimedianos. Alannis ficou tão comovida que se abaixou e sentou ao lado dele.

Darius ao se dar falta de Alannis a encontrou sentada ao lado de uma criança que o julgava suja e imunda. Ficou a observando e a viu retirar um dos seus braceletes e o dar para a criança. Ela parecia se entreter e ria descontraidamente. Ele curiosamente se aproximou para ouvir do que ela estava rindo. Sentia-se magoado, pois ela parecia tão entediada enquanto ele a mostrava a conversa e ali conversando com aquela criatura mal podia entender o que a fascinava, queria a atenção dela de volta.

Darius se aproximou e então Alannis sessou a conversa. A criança então se levantou e agradeceu fugindo de medo do rei.

− Posso saber o que estava fazendo? – Perguntou estendendo a mão para que ela levantasse

− Estava ajudando um certo amigo.

− Amigo é? – Indagou ele desconfiado

− Por que não?

− Ora o porquê esta gente não chega aos pés.

Alannis julgou a resposta do rei preconceituosa, aquilo a ofendeu, pois ela também era dali. Naquele momento ela olhou a sua volta, olhou para suas vestes e se sentiu um lixo. Virou as costas para o rei deixando o sozinho ali.

Naquela época dar as costas para o rei era passível de tortura ou até mesmo a morte. Darius ficou incrédulo com a atitude dela e ficou furioso. Se segurou para não gritar com ela, a deixou ir. Ele praguejou aos Deuses Valirianos, xingando toda a geração da família dela. Pensou no que pudesse ter dito para que ela o tratasse pior do que aquela gente. Ele se sentiu humilhado e trocado. Afinal de constar nunca ninguém o deixou falando sozinho, ainda mais virando as costas e saindo daquele jeito. Depois de passado certo tempo, ele respirou fundo e foi até o seu cavalo subindo e indo atrás dela. Ela não poderia estar longe.

Darius se deu conta da gravidade da situação quando não a encontrou pela cidade. Sentiu um arrepio percorrer pelo corpo. Olhou ao seu redor, a cidade cheia de ladrões e Alannis adornada das mais finas joias reais dadas a ela. Sozinha e indefesa.

Ele então chamou os guardas que o acompanhavam e se espalharam procurando por ela, a cada minuto ele ficava mais aflito. Agora a discussão não fazia mais sentindo. Tudo o que queria era encontra-la a salvo.

Salazar se aproximou do rei com seu cavalo branco e disse que os homens a viram perto de uma tapeçaria. O rei o acompanhou, mas foi inútil pois ela não estava lá. Parou então para pedir informação para uma senhora que varria a frente de sua barraca. Ela disse que a avistou seguindo uma criança, e indicou a direção.

− Parece que ela não está muito longe meu senhor – disse Salazar.

− O melhor é nos dividirmos, essas ruas são muito espessas. Vá por aquele lado e eu vou pelo outro. Nos encontramos na fonte da praça principal.

Darius cavalgou rápido procurando qualquer sinal de que ela pudesse ter estado por ali.

Enquanto isto Alannis tentava encontrar a criança que fugiu assustada quando viu o rei, queria poder ajuda-lo. Acreditava que seu pai pudesse fazer algo a respeito por ele. Pensava em como o rei pôde ser mesquinho e hipócrita. Ele tinha vergonha dela e de seu povo. Se sentiu triste, pois ele queria que ela fosse algo diferente do que ela era. Do contrário dele, Alannis se sentiu pertencente aquele lugar e queria poder fazer algo a respeito para ajudar aquelas pessoas a ter condições de vida melhor. Foi então que ela avistou em um beco sem saída, o garoto sendo espancado por jovens mais velhos. Eles estavam querendo rouba-lo.

− Deixe ele em paz! – Gritou ela para o grupo de garotos.

− Quem é você? – Gritou um deles

− Sou uma amiga, agora por favor o soltem. Vocês não precisam fazer isto.

− Olhem, aquilo é um rubi! – Disse um dos jovens que agora bem próximo dela pôde perceber que não eram tão novos quanto achava. Um deles tinha a idade de ser seu irmão. Eles a cercaram e tentaram arrancar a tiara do cabelo dela. Alannis tentava os empurrar. Mas era em vão. Um deles a agarrou por trás e colocou um punhal em seu pescoço.

− Deixem ela em paz! – Gritou Liam se levantando do chão −  Um dos garotos tomou o bracelete de sua mão e o empurrou novamente no chão. Ele então assustado saiu correndo dali. Queria pedir ajuda a sua nova amiga. Foi então que correndo desembestadamente trombou com o cavalo do rei, este parou em cima dele.

− Onde ela está? – Perguntou o rei descendo rapidamente do cavalo e vendo que o garoto estava ferido e assustado sentiu que Alannis estava em perigo. Ele ergueu o garoto pela blusa e este indicou com o dedo. – Leve-me até ela!

Darius seguia o garoto correndo rapidamente, até que parou no início do beco sem saída. E viu Alannis sendo atacada por um grupo de ladrões. Um deles estava com um punhal no pescoço de Alannis enquanto os outros arrancavam as joias de seu corpo. Eles pararam quando viram o rei empunhar a sua espada.

Alguns largaram as joias no chão e ajoelharam. Outros tentaram escalar as paredes e sem sucesso caíram com as mãos no chão pedindo perdão. Somente um continuou de pé. O que estava segurando-o com o punhal no pescoço dela.

− Solte a! Agora! – Disse Darius ferozmente

−  eu não vou morrer!

− Por favor me solte, está me machucando – pediu Alannis.

Então ao ouvir aquelas palavras chorosas vindo de Alannis, o lado sombrio de Darius tomou conta. Ele então aproximou-se dos dois encurtando a distância. E com uma mira precisa e muito bem definida atirou sua espada a atingindo em cheio a testa do ladrão que caiu. Os outros garotos aproveitaram a situação e saíram correndo. Alannis estava imóvel. Com os olhos arregalados. Ela estava chorando.

Darius ainda sentia que seu peito ia explodir de tanta raiva, queria ir atrás de todos aqueles ladrões e acabar com um por um. Alannis se encostou a parede, estava tremendo de medo. Olhar fixo em Darius. Ele calmamente se abaixou para pegar sua espada e limpou o sangue dela na roupa do morto. Alannis estava com os olhos fechados. Darius parou de frente a ela segurando a espada apontada pra baixo. Ele respirava ofegante.

Alannis estava com medo dele, de tudo aquilo que viu, havia um morto bem ao seu lado. Ela chorava. Darius ao perceber que havia a assustado decidiu concertar as coisas chegando mais perto dela e estendendo a mão. Ela por sua vez não se moveu.

Ele se aproximou até estar centímetros de seu rosto e disse: “o que esperava que eu fizesse? ” E repetiu mais uma vez. “Você queria que eu me curvasse? Agora você vê que eles não são pessoas como eu ou como você Alannis!

Alannis abriu os olhos e sentiu a proximidade de Darius. Perto demais. As mãos dele em volta de sua cabeça apoiadas na parede que estava atrás de sua cabeça. Seu olhar encontrou o dele. Olhos escuros e sem brilho a fitando. A expressão de algo perverso. Mas ela não sentia medo.

O Clima foi interrompido quando Salazar apareceu e se deparou com a cena a sua frente. Um homem jogado ao chão do lado de Darius, o qual estava bem próximo da jovem plebeia.

Ele perguntou ao rei se estava tudo bem. O mesmo fez com a cabeça afirmativo, pedindo seu cavalo e saindo de perto de Alannis. Salazar trouxe o cavalo do rei. Ele teve que praticamente arrastar Alannis até o cavalo e a colocar montada. O caminho de volta para o palácio não foi nada romântico. Darius estava calado assim como ela. Nenhum dos dois disseram nada durante o longo caminho. Só pararam quando chegaram até o castelo. O rei desceu primeiro largando Alannis em cima do cavalo. Salazar a ajudou a descer, ela foi atrás do rei e viu a espada sendo jogada nas mãos de um servo para que a limpasse.

Ela decidiu ir atrás do rei para agradecer por ter salvado a sua vida, mas ele andava rapidamente na frente dela, parecia que não queria falar, mas ela sentiu o ímpeto de gritar o nome dele pela primeira vez.

− Darius!

Ele parou no corredor e olhou devagar para trás como se o seu nome o fizesse sentir dor. Ele olhou para ela esperando, mas ela não conseguia dizer nada.

Ele foi se aproximando devagar, Alannis também se aproximou.

− O que foi dessa vez? – Rispidamente ele olhava para ela e dizia as palavras – já se cansou de bancar a caridosa?

− Eu...

− Você...?

− Eu gostaria de te agradecer por ter me salvado.

− Agradecer? – Ele riu sarcasticamente, uma risada que a dava arrepios – Eu não fiz isto por você Alannis!

Disse ele dando as costas para ela e deixando a sozinha assim como ela o fez. Sentiu no interior uma certa vingança.

− Espere! - Gritou ela mais uma vez.

−  O que foi desta vez?! – Mais uma vez ele se virou impaciente.

− O menino...

− O que tem ele? – Perguntou Darius agora conseguindo olhar nos olhos de Alannis novamente. Isto o desarmou.

− Gostaria que o encontrasse.

Darius ficou espantado com o pedido de Alannis, olhou a confuso. Abriu a boca algumas vezes, mas se calou.

− Está certo. Eu encontro, mas em troca eu quero que você esteja me esperando esta noite.

−  esperando?

− Você saberá. Só esteja pronta. Esta noite.

E então ele saiu mais uma vez deixando Alannis confusa. Olhando o sair corredor a fora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Batalhas e Memórias" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.