12 de Abril de 2018, 22:31

27 mortes

LadyBug lia aquele relatório com uma expressão de terror.

Fora convocada pela polícia no meio da noite, Ela não sabia o porquê, mas ao chegar na delegacia, 27 papéis foram jogados em sua frente.

— 27 mortes, 27 assassinatos em diferentes partes da cidade em menos de duas horas, 27 pessoas inocentes que nunca mais verão a luz do dia. - A delegada falou assim que a heroína terminou de ler. - Você não salvou nenhuma pessoa.

Marinette ainda estava em choque, 27 pessoas que estavam sobre seus cuidados, se foram.

Estava tão chocada que nem viu seu parceiro, Chat Noir, Chegar.

— Desculpa o atraso, problemas com, hm, com a chuva - Deu uma desculpa qualquer e se sentou ao lado da parceira, que no automático entregou-lhe os papéis. O gato preto ficou igualmente aterrorizado. - Meu santo Whiskas sachê.

A Lista continha os nomes e idades dos mortos, horário e local de morte, e a quantidade de tiros que cada um levou.

— Sete na área leste, onze na área Sul, quatro na norte, e cinco no oeste. Eu sei que a função inicial de vocês era conter os Akumas, mas mesmo depois da capturou do Hawk Moth, vocês deviam salvar Paris. - A delegada dava o sermão - Crianças foram mortas por simplesmente está no lugar errado na hora errada - suspirou - Estão chamando de "Noite vermelha" devido a quantidade de sangue derramado.

LadyBug balançou a cabeça, para se livrar do "transe".

— Senhora, eu sei que nos somos os heróis, mas você não pode simplesmente jogar a culpa em nós. Não fomos nós que puxamos a merda do gatilho da merda da arma que matou essas pessoas. Somos heróis, não deuses. Não podemos salvar todo mundo. Porque assim como Paris precisa da LadyBug e do Chat Noir, outras pessoas precisam da Marinette e do Adrien. Nós também temos vida. Não é a nossa função proteger a cidade vinte e quatro horas por dia. Afinal, nem heróis somos mais, depois de tudo. "Somos apenas vigilantes que atuam raramente nas ruas da capital" não foi isso que falaram assim que capturamos Hawk Moth? Não era nossa função. Era função da polícia proteger os inocentes e era nossa capturarmos o Akuma. Não devíamos nem está vestidos assim agora. Então não venha colocar a porra da culpa em nós, quando você que devia estar lá. Mas você só fica com essa bunda gorda sentada nesta merda de cadeira.

A Heroína vermelha gritou, chamando a atenção de mais pessoas.

— Eh, My lady? Você meio que falou os nossos nomes verdadeiros. - O loiro falou tentando acalmar a azulada ao seu lado.

— Que falem. Que falem pro mundo que Marinette Dupain-Cheng e Adrien Agreste que salvaram centenas pessoas, tempo atrás, estão sendo culpados por não salvarem vinte e sete pessoas. Eu sei que não é pouco, mas é pouco em comparação com o número que salvamos. Isso é muito injustiça e você vai ficar calado, Chat?

Ela saiu correndo da sala da delegada.

Chat olhou para a mulher em sua frente.

— Você poderia não...

— Não contar a sua identidade? Claro. Afinal, a culpa é minha.

~*~

Chat procurou LadyBug na cidade toda até que a achou, em forma de Marinette, em cima de um telhado de uma casa qualquer, olhando para uma das cenas dos crimes, onde estavam policiais e pessoas chorando.

— O que uma Civil como você está fazendo em cima de um telhado, senhorita? - Falou sentando-se ao seu lado.

— Sem graçinha hoje, Chat - Reclamou sem ao menos olhar para ele - Sabe, eu realmente estou me sentido culpada pelas mortes - ela começou e o garoto a ouvia atentamente. - Eu sei que a culpa não é nossa, mas parece que todas as vozes desses mortos estão me pedindo ajuda, ou me culpando, ou chorando, ou dizendo coisas que - Deu uma pausa - Não sei explicada, Mas eles não me deixam em paz, está dizendo que eu não sou digna desse Miraculous, que eu sou um fracasso como salvadora.

— Olha, My lady. Não sei o motivo de todas essas mortes terem acontecido hoje e praticamente na mesma hora. Mas sei que você está errada quando disse que não era digna do miraculous. - Chat disse também olhando para a cena da rua. - Se você não fosse digna, não teria capturado o Hawk Moth, não teria acabado com aquela praga que tinha em Paris.

— Mas ele é o seu pai.

— Isso não impede de eu chamar ele de praga. Mas enfim. Você não devia falar disso de você mesmo.

— Chat. Eu não salvei 27 pessoas.

— Bugboo, você mesmo disse. Somos heróis, não deuses. Não podemos salvar todo mundo. Tentar salvar o mundo todo é muito suicida.

— antes eu só que elas.

— Não vou tentar discutir com você. No entanto, você não deve se culpar por algo que não fez.

— Eu queria ter ajudado elas.

— Que ajudar elas? Ache os assassinos. Assim você irá acalnar as almas delas e a sua.

— Tem razão - LadyBug falou decidida - A partir de hoje temos uma nova missão




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