Flowers For You Grave. escrita por Any Sciuto


Capítulo 10
Silence.


Notas iniciais do capítulo

"O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade. - John Dryden."



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Dois anos antes...

— Eu não preciso que você me proteja. – Penelope disse ao pé da montanha no Alasca.

— Eu duvido. – Derek a trouxe para seus braços. – E vou continuar nesse serviço por mais algum tempo.

— Ah é? – Ela ironizou. – E por quanto tempo?

 - Todos os dias da minha vida. – Derek respondeu com um sorriso.

— Eu meio que te amo, Derek Morgan. – Ela deixou escapar.

— E eu te amo, Penelope Garcia. – Derek respondeu.

Agora...

— Derek? – JJ chamou o amigo, que parecia longe. – Estamos quase chegando.

— Desculpe JJ. – Derek pediu. – Eu só estava lembrando.

— Do tempo no Alasca? – JJ perguntou. – Nunca esqueci o jeito que ela ficou depois que encontrar o corpo.

— Eu deveria star com ela. – Derek começou. – Esse doente esperou uma oportunidade para machucar a coisa mais linda.

— Ele vai pagar, Derek. – JJ prometeu. – E ela vai ficar bem.

— E se for tarde? – Derek perguntou. – Ela pode estar em um perigo maior.

— Jason pode ter levado ela para algum lugar conhecido. – Reid observou, de cabeça baixa. – Ele sabe que estamos atrás dele.

— Você está bem, Spencer? – Emily preocupada com o amigo.

— Eu só queria que ela não estivesse nos radares de todos os bandidos. – Reid confessou. – Ela está mais vulnerável sempre.

— Você sente algo por ela Spencer? – Rossi perguntou, intrigado.

— Amor de irmão conta? – Spencer respondeu com outra pergunta. – Eu sinto que ela é a irmã que eu não tive na vida.

— Ah Spence. – JJ abraçou o amigo. – Eu também sinto que ela é minha irmãzinha.

— Eu também. – Emily falou. – Talvez uma irmã mais descolada e muito leal.

— Ela poderia ser minha filha. – Rossi disse, com um sorriso. – Eu sei que ela precisa de um já que os dela estão mortos.

— E um irmão. – Hotch comentou. – Ela precisa de um irmão.

— Então somos todos uma grande família. – Derek disse. – Precisamos achar ela antes que algo de grave aconteça com ela.

Jason não conseguiu prosseguir em seu plano. Algo o fez travar pela primeira vez com uma mulher. Em vez disso, ele se levantou e a deixou trancada no contêiner de armazenamento. Ele a amordaçou e a deixou amarrada outra vez. Ela não deveria acordar por algumas horas então ele precisava de alguma luz.

Caminhando pelas esquinas cheia de gente e policiais a sua procura, ele caminhou normalmente. Ele entrou em um bar, com um boné e óculos que ele roubou de um homem na rua e pediu uma dose de Scotch forte. Ele precisava disso.

Derek e a equipe pousaram e correram direto para o último lugar que Penelope foi vista. Anderson parecia desolado e estava se sentindo culpado por não ter ficado.

— Ei Anderson. – Derek viu o agente congelar quando ele o chamou. – Fico feliz que você tenha chamado assim que você veio.

— Me desculpe Agente Morgan. – Anderson parecia desesperado. – Eu sinto muito. Eu queria ficar, porém o meu chefe não deixou, ele disse para deixar ela aqui e ir de volta. Eu queria ter ficado, eu só...

— Ei. – Derek o fez olhar para ele. – Não é sua culpa. Ele estava atrás dela o tempo todo. Se você estivesse aqui, talvez você estaria morto.

— Eu quero ajudar se eu puder, é claro. – Anderson pediu. – A agente Garcia é uma pessoa especial para mim, a única que me ve como um amigo ao invés de um agente qualquer.

— Então seja bem-vindo. – Derek disse. – Podemos precisar de você aqui.

Depois que o CSI investigou a cena, um dos agentes veio falar com eles.

— Agente Morgan? – Nik perguntou. – Pode me dar alguns minutos?

— Sim. – Derek seguiu o especialista.

— Nik Stokes. Vim direto de Las Vegas quando disseram que precisavam do melhor. – Nik apertou a mão de Derek. – Normalmente mandamos Russel para essas coisas, mas ele está meio atarefado.

— Pode me dizer algo dessa cena? – Derek tentou não ser rude. – Eu estou um pouco nervoso com isso.

— Tudo bem. – Nik sorriu. – Vou evitar todos os termos técnicos e ir direto. A cena do crime foi bem preservada pelo agente Anderson e podemos notar que ela tentou sair daqui, porém ele a derrubou com as mãos e ela bateu nessa mancha de sangue aqui.

Todos se olharam.

— Ela estava se recuperando de um acidente ainda não explicado. – Derek respondeu. – Não conseguimos nada de útil sobre ele ainda.

— Talvez depois eu possa chamar mais alguns da minha equipe e dar uma ajuda nisso. – Nik ofereceu. – Estamos meio sem caso lá.

— Seria muito apreciado. – Derek respondeu, colocando um sorriso fraco.

— Então ele a arrastou pelo carpete e a amarrou. – Nik mudou o assunto. – O que é comprovado pelos pequenos fios que encontrei. É uma corda simples de sisal que se encontra em qualquer loja, porém essa é diferente pela coloração dela.

— Não estou entendendo. – Derek confessou. – Você disse que se encontrava em qualquer loja.

— Ela foi pintada com uma cor diferente da normal de loja. – Nik respondeu. – É muito trabalho para algo impulsivo. 

— Então ele estava juntando isso há algum tempo? – Derek finalmente entendeu. – Algum jeito de encontrar digitais pelas superfícies?

— Encontrei uma digital e voltou com o seu cara. – Nik respondeu. – Ele também não é quem temos. Jason Morgan ou Jason Brown não são os verdadeiros nomes dele.

— Do que está falando? – Rossi se meteu. – Minha amiga o encontrou como Jason Brown.

— Ele armou um nome para ser encontrado apenas no caso. – Nik respondeu. – O nome verdadeiro dele é Willian Bracken.

— Não consigo reconhecer. – Derek disse.

— Ele foi um lobista em Washington. – Nik passou o arquivo verdadeiro. – Seu filho, Evan foi preso por abuso sexual graças a um analista nível um do FBI em 2004.

— Penelope. – Derek juntou as peças. – Aqui diz que Willian jurou vingança contra os homens que prenderam o filho dele, mas não citou Penelope.

— Os nomes dos analistas eram confidenciais. – Hotch disse. – Especialmente o de Garcia. Foi ela quem encontrou as provas sobre ele. Fotos, arquivos criptografados.

— Isso foi em 2004. – Derek pensou. – Então talvez ele estivesse atrás de alguma prova ou nome.

— Então ele vê ela na televisão depois de ser sequestrada por seis meses. – Reid começou a formular. – Começa a juntar algumas peças e descobre que ela poderia ter ajudado no caso contra o filho dele. E vem o acidente e ele é chamado para atender como fisioterapeuta. Não é coincidência.

— CSI Stokes, poderia chamar sua equipe para dar uma ajuda? – Hotch perguntou. – O carro e o caminhão estão apreendidos ainda, já que o motorista está preso.

— Não vai adiantar, Hotch. – Derek murmurou. – Já sabemos quem é ele e porquê.

— Vai ajudar a descobrir algo. – Nik disse. – Pericia forense ajuda muito a descobrir qualquer vestígio.

— Certo. – Derek saiu do lugar e começou a caminhar para longe do prédio.

Sentando na SUV da equipe ele fez a única coisa que podia agora: chorar.


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Notas finais do capítulo

"Quando você olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você. - Friedrich Nietzsche."



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