Filhos De Marttino Laços De Amor(Degustação) escrita por moni


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Boa noite. Bem-vindos a uma nova história da família De Marttino. Espero que gostem.



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Bruno

   Fecho a mala sobre a cama, o quarto tem o ar carregado de fumaça de cigarros, no fundo vai ser bom me livrar disso tudo. Marco apaga mais um cigarro no cinzeiro ao lado da sua cama. Me assiste interessado.

   — Te vejo quando? – Ele pergunta sem se mover. Dou de ombros, não sei quando volto a cidade, mas espero que possa voltar logo para ver minha mãe.

   — Quando der. – Aviso. – Começar um trabalho é sempre complicado, mesmo sendo para os De Marttino, eles são pessoas ótimas, sabe o quanto me ajudaram, mas isso não me dá o direito de ficar indo e vindo, então assim que der eu volto para uns dias.

   — Você é mesmo muito otário. – meus olhos sobem da mala para o rosto do irmão mais velho que quase não consigo conviver. – Sério, cara, podia muito bem se ajeitar na vida, sabe disso.

   — Vai ficar de olhos abertos com a mamãe? – Prefiro fingir que não estou ouvindo. – Ela não quer de jeito nenhum deixar a casa, então... fica por sua conta. Marco, você é o mais velho, vai ficar de olhos abertos?

   Meu pai faleceu ano passado, estava numa especialização em Paris, voltei para o enterro, fiquei apenas três dias e tive que retornar ou perderia a bolsa, mamãe sofreu muito no último ano, só agora parece começar a se recuperar e mais uma vez estou de partida, desde os vinte anos que não passo mais do que algumas semanas em casa, universidade, o tempo em Bellomonte e na Vila De Marttino, depois de volta a universidade e Paris, finalmente, em casa, para umas semanas depois, receber um convite irrecusável de Vittorio De Marttino.

   — Vai assinar o documento? Tenho que vender o terreno, é o que preciso, vou começar meu negócio.

   — Minha parte, Marco, apenas a minha parte eu te dou para investir, a parte da mamãe é para depositar no banco.

   —Eu sei, não vou roubar a nossa mãe, Bruno, não seja ridículo.

   —Onde estão os papéis? – Ela não quer ir comigo e deixar as lembranças do papai, Marco vai ficar responsável por ela e no fim é justo que de algum dinheiro para ajuda-lo. Meu salário será mais do que bom. É um ótimo salário para quem está começando, mesmo com toda a especialização de anos de estudo e muito estágio pelo mundo.

   Marco salta da cama, pega um maço de papéis em nossa escrivaninha, foi a pulso que terminou a faculdade noturna de administração, com trinta e dois anos, é a primeira vez que parece animado com mais do que noitadas e garotas, espero que isso o faça mudar um pouco.

   Me debruço sobre os papéis e assino todos, dou visto e devolvo a ele. Somos diferentes em muitos sentidos, Marco está sempre querendo se dar bem sem muito esforço, não aprendeu com meus pais, é de sua exclusiva natureza, felizmente, mas não sei se minha mãe enxerga, talvez ela não queira ver.

   Eu não consigo me lembrar do meu irmão fazendo nada por muito tempo, ou olhando para além de si mesmo, tudo e todos existem em torno dele, por ele e para ele, nada mais do que isso.

   — Valeu cara, isso vai dar muito sério, vai ver. – Apertamos as mãos, eu gosto que ele esteja esperançoso, não é a primeira vez, mas o que se pode fazer?

   — Tem minha torcida. – Ele sorri. Olho para a mala fechada, vou partir depois do jantar. Passo a noite em Florença e pego carona com Matteo de helicóptero para Vila.

   — Está tudo pronto?

   —Sim, jantar com a mamãe e depois partir. – Ele me olha um momento.

   — Sabe o que vai fazer?

   —Um projeto novo que não tem a ver com uvas, não tenho detalhes, Vittorio e Fabrizio vão me explicar quando chegar.

   — Tão amigo deles, ainda tem três solteiras, não tem?

   —Sério? Marco, você não tem nada mais útil para falar?

   —O que? Eu sei que as De Marttino são lindas, seria unir o útil ao agradável e me lembro que tinha uma queda por uma delas.

   — Isso é tão desprezível que nem vou comentar.

   — Não falei nada demais. Talvez eu te visite...

   — Marco, você não é bem-vindo, por favor, não vá. – Deixo o quarto, sigo pela sala até a varanda dos fundos, o jardim está bem cuidado, mamãe ama rosas, planta desde a minha infância e de algum jeito acho que foi o amor dela por plantas e terra que me fez seguir o caminho da agronomia.

   Ela deixou o campo na adolescência, mas o campo nunca a deixou. Me sento nos degraus que levam ao pequeno jardim de dois por dois. Repleto de flores perfumadas.

   Giulia, o rosto da menina que conheci há alguns anos me invade a mente, nunca deixei realmente de pensar nela. Eu tinha vinte anos quando a vi pela primeira vez, doce e delicada, adolescente e tímida, não tão tímida quanto pensei.

   Eu tinha planos de tentar conhece-la melhor, primeiro achei que ela era muito nova, mas não conseguia esquecer seu rosto, os olhos claros, os cabelos dourados e as bochechas vermelhas de vergonha, tomei coragem, era uma festa, ela estava linda e quem sabe tivesse uma chance?

   Tolice, a garota foi logo deixando claro que tinha namorado e me largou feito um idiota. Claro que ela não olharia para mim, claro que não era tão tímida assim e descobri que eu estava mesmo era criando fantasias.

   Os encontros seguintes não renderam mais do que meus olhares furtivos e cumprimentos educados.

   Giulia De Marttino é e sempre será meu primeiro amor. A garota que me encantou e eu nunca vou esquecer, mas a vida nos levou para rumos diferentes.

   Eu nem sei dizer que rumos ela seguiu. Minha vida é meio complicada, a faculdade eu comecei com bolsa, nas férias do terceiro ano, fui estagiar em Bellmonte e acabei cuidando de tudo como administrador por uns meses até os De Marttino comprarem.

   Continuei com eles, Fabrizio me deu muitas oportunidades, voltei para universidade, concluí meu curso e por intermédio dos De Marttino, consegui uma bolsa de dois anos na França.

   Fiz de tudo para me manter, depois foi um emprego atrás do outro, os De Marttino tem um time completo e eu não tinha espaço, fiquei na França, fui a Portugal, seis meses na Holanda estudando sobre o plantio de flores, tantas coisas, papai falecido, mamãe sozinha, quando decido voltar para casa, o convite.

   Como recusar a chance de um bom emprego? O salário alto, moradia, tudo para ser irrecusável e pensei em não aceitar. Giulia vai aparecer as vezes, como quando estava com eles e ela ia nos fins de semana e acho que não ficaria feliz em vê-la.

   —Amor inocente e infantil, Bruno, vai vê-la e se dar conta disso.

   Talvez seja isso mesmo que não quero, perder esse sentimento que me fazia companhia nos dias solitários pelo mundo.

   Tive duas tentativas de paixão nesse período, não aconteceu, um namoro de dois meses em Paris, outro de seis meses na época da faculdade e nada além de festas que Marco me arrasta e garotas sem qualquer compromisso.

   — Bruno! Bruno! – Mamãe me arranca um sorriso, ela gira a chave na fechadura, a porta se abre com seus gritos por mim, isso é tão divertido, ela não espera para saber se estou, se a ouvi, até que me veja ela não para. – Bruno.

   —Aqui, mãe.

   Ela me sorri da porta da cozinha, vem até mim e se senta ao meu lado, ficamos em silêncio um momento.

   — Estou usando aquela receita de adubo que me ensinou, elas parecem mais coloridas, não acha?

   — Sim, acentuou muito mais a cor, estão saudáveis, por isso mais vistosas.

   Voltamos a ficar em silêncio. Ela foi quem mais me incentivou a aceitar a proposta, seria perfeito se ela aceitasse ir comigo, ficaria perto da terra como ela sempre amou, quem sabe até plantando flores em um jardim? São tantos e tão bonitos.

   —Não. – Ela diz como se pudesse ler meus pensamentos. – Eu e sei pai fomos tão felizes aqui, tem tanto dele. Quero morrer nessa casa... daqui muitos anos. – Mamãe completa com medo de receber uma repreensão.

   — Tudo bem, mas tem muito do fato do Marco ficar, não é? Você sente que tem que cuidar dele. Eu sei.

   — Quatro anos mais velho, três anos e oito meses mais exatamente, mas você sempre pareceu mais maduro e decidido, engajado nas suas causas, buscando espaço, corajoso para ir embora, para voltar, ele... Marco é sonhador, se não estou perto ele... faz tolices, seu irmão precisa de mim, você não.

   — Está errada, eu também preciso.

   — Vai encontrá-la? – Eu era tão bobo que cheguei contando com Giulia De Marttino era encantadora, falei tantas vezes dela aos vinte anos que ainda hoje eles acham que sou apaixonado por ela.

   — Mamãe, ela deve estar com alguém. Isso é bobagem, foi coisa de menino.

   — Não sei, mas você sempre foi lindo, alto, forte, para mim...

   — Passou, ela é uma De Marttino, meu irmão já fez insinuações e nunca me deixaria envolver com alguém por dinheiro.

   — Estou falando de sentimentos.

   —Mas se meu irmão fez essas insinuações, a família dela, ou mesmo ela pode fazer. – Me coloco de pé. – Mamãe, isso foi há anos, por que leva ainda essa história a sério? Bobagem, já vivi outras coisas depois daquilo.

   — Tem razão. Tolice. Vamos jantar que precisa viajar e fico preocupada de viajar à noite.

   O jantar é tranquilo, nós três conversando tolices, meu irmão tecendo péssimos comentários de todo tipo de preconceitos e interesses pessoais. Mamãe até ri ouvindo uma coisa ou outra, ela sempre acha que ele é bem-humorado, que são ironias, na cabeça dela, é impossível um filho seu ter pensamentos tão mesquinhos.

   Depois do jantar, na hora do último abraço, ela me sorri emocionada, fica calada me admirando pensativa.

   — Boa sorte, filho, venha me ver quando puder. Amo você.

   Eu a abraço, sinto falta da nossa vida quando eu era um garoto, tudo era tão diferente. Tem um mundo de coisas que aconteceu desde então. Beijo sua testa, ela é vinte centímetros menor que eu, linda como toda mãe deve ser.

   — Ligo sempre. Te amo. – Aperto a mão do meu irmão. – Não esquece, a parte da mãe...

   — No banco! – Ele reclama. – Boa viagem e sorte lá com as mocinhas De Marttino.

   Ignoro e ergo a mala, aceno e deixo a casa. Até Florença são duas horas de viagem num ônibus bastante confortável, um hotel simples, para uma noite. Amanhã chego cedo a casa dos pais de Matteo, instruções do próprio Vittorio.

  Quase não durmo, ansioso para o novo trabalho, não é sobre uvas e até que gosto, aprendi muito sobre uvas, mas aprendi também sobre muitas outras coisas e os seis meses na Holanda foram meus preferidos.

   Também foi quando quase consegui me divertir. Fiz alguns bons amigos e quem sabe um dia volto em férias, com o que vou ganhar não é impossível.

   A mansão de Enzo De Marttino é de tirar o folego de tão bonita, Bianca De Marttino me recebe e só consigo pensar em Giulia e no quanto se parecem.

   — Bruno? – Ela pergunta sorrindo. Afirmo apertando sua mão. – Você cresceu. – Sorrio, não é bem a palavra, envelheci, isso sim. – Entra, o Matteo já chegou para leva-lo.

   —Obrigado, senhora De Marttino. – Ela me leva até a sala, Matteo está ao telefone, fico esperando enquanto a mãe desaparece e volta pouco depois com suco que aceito.

   — Calor, não acha? Esse fim de verão está infernal, sinto até falta da Vila, parece que o calor lá é diferente.

   Sim, ele é e tem explicação, mas acho que ela não quer saber o quanto as videiras e a terra influenciam o ambiente e a temperatura.

   — Bruno! Quanto tempo! – Matteo me abraça, sempre nos demos muito bem e acho até que ele tinha intenção de me juntar com a irmã, estava sempre dando jeito de me colocar perto dela. – Legal estar de volta, muito mesmo. Pronto?

   — Pronto. Bom te ver.

   —Obrigado, bom te ver também, temos que ir, preciso voltar para o escritório ainda hoje, muito trabalho, pegamos uma obra enorme e eu... esquece, eu tenho que chegar cedo agora que sou pai.

   —Parabéns! Não sabia.

   — Laura, a coisa mais linda que o mundo já produziu.

   — Tenho que concordar. – A senhor De Marttino nem parece que já é avó, ela continua muito bonito e fico pensando com Giulia deve estar, adoraria perguntar, mas não saberia ser tão invasivo.

   O helicóptero nos leva para Vila De Marttino, sobrevoar o verde, as videiras e as mansões da região me enchem de saudade. Matteo me põe a par da sua vida, a filha, o trabalha, a casa que ele mesmo reformou, Luigi também tem uma filha, os dois sempre foram como irmãos, eu conto sobre meu tempo fora da Italia, ele me conta sobre uma viagem antiga que fez com Luigi e tudo que aprontaram em Paris e fico pensando que se esses dois sossegaram meu irmão tem chances de encontrar alguém e ficar quem sabe, mais responsável.

   Matteo nem desliga os motores, me deixa na Vila e desaparece. Quem me recebe é Pietro, ele está um rapaz, eu aperto sua mão, ele me olha um longo momento.

   —Pietro, você está alto.

   — Estou, puxei o papai, mamãe acha o mesmo, e você? Está igual, eu acho, não reparo muito em homens.

   — Sabia. Seu pai está por aqui?

   — Te esperando lá dentro, até o Fabrizio veio para reunião, você está ficando importante.

   — Quem diria, não é mesmo? Tchau, acho que vamos nos ver muito agora.

   A casa está como sempre esteve, cada móvel, objeto de decoração, tudo igual, fico surpreso. Atravesso a sala a porta do escritório está aberta, Fabrizio e Vittorio discutem debruçados sobre planilhas.

   — Com licença. – Os dois erguem os olhos, me acenam, depois dos cumprimentos me sento ao lado de Fabrizio, nunca perdemos contato. Me lembro de quando ele me convidou para ficar ajudando na vinícula, do que fizeram comprando Bellomonte e me livrando de Tiziana e sua arrogância.

   — Bom, agora que já está a par de tudo sobre a família, vamos ao trabalho?

   — É o que vim buscar, senhor De Marttino.

   — Bruno, não é mais um menino, Vittorio está ótimo. – Afirmo, é bom mesmo não ter tanta formalidade. – Bellomonte.

   — O que tem?

   — Metade dela. – Ele me diz firme. – Metade dela está sendo transformada em algo novo, algumas videiras morreram, estavam contaminando outras, retiramos o que foi possível, replantamos, eles... não preciso entrar em detalhes, você sabe como aqueles homens destruíram aquelas terras.

   — Uma pena. Foi mesmo isso que aconteceu e eu tentei alertar.

   — Se tentou, mas enfim, isso foi há dois anos, desde então, estamos preparando a terra.

   — Plantar? Criação de animais?

   — Flores, minha sobrinha é botânica, a Giulia... – Meu coração sobressalta, Giulia? – Ela se formou e vai cultivar flores e vender, eu doei a terra e preparei, mas ela é muito jovem, recém-formada e não muito experiente, então pensei em você, não temos tempo para isso.

   —Além disso, não confiaríamos em mais ninguém para ajuda-la nesse momento, sozinha com um desconhecido, ou...

   — Fabrizio! – Vittorio o interrompe. – Eles morrem de ciúme, elas ignoram, mas é isso, trabalhar com a Giulia, o salário que propus, vai morar na mansão Bellomonte e ser o administrador.

   —Eu? Mas se ela vai plantar as flores ela será a administradora.

   — Sim, mas você cuida do resto, trato com empregados, estudos de solo, todo o processo, Fabrizio me disse que morou na Holanda.

   — Só uns meses, eu não... não sou especialista. – Devia dar as costas a eles e sumir, eu e Giulia em um projeto juntos? Abrir de novo todas as portas do meu coração? Depois de superar aquele sentimento juvenil?

   — Mas tem mais experiencia que minha sobrinha, no trabalho, eu digo, vamos apoiar é claro, é o sonho dela e quero que dê certo. – Vittorio continua. – Ela optou por morar em Bellomonte, então será bom ter você por perto.

   — Giulia sabe que estou aqui? Quer dizer, que me contrataram? Ela... ela não devia estar nessa reunião?

   — Sim para todas as perguntas. – Fabrizio ri. – Claro que falamos com ela, minha prima sabe que você está aqui, concordou com a oportunidade, está não está na reunião por que foi fazer uma pequena viagem com a minha irmã para visitar Manoela que está morando nos Estados Unidos, chega em dois dias direto para ficar e começar o trabalho, pedimos para vir antes por que achamos que podia ir se familiarizando com tudo, recrutando trabalhadores, essas coisas práticas de um administrador.

   — Claro. – Sou tão bobo, porque ela criaria problemas em ser eu? Giulia cresceu, o tempo passou e nunca fomos sequer amigos.

   — Aceita?

   — Sim, vim decidido mesmo antes de saber do que se tratava, preciso e não teria lugar melhor para trabalhar.

   — Ótimo. Que bom que nunca perdemos contato. – Fabrizio me aperta a mão. – Tio, cuido dos detalhes com ele. – Vittorio fica de pé, me aperta a mão e nos deixa depois de me desejar sorte.

   — Eu convenci meus tios e a Giulia, na hora que soube pensei em você, morar na mesma casa, trabalhar o tempo todo juntos, tinha que ser alguém da nossa confiança. Obrigado, Bruno, muito obrigado por aceitar.

   — Ela chega em dois dias? Sabe que vou morar na mansão?

   — Sim, eu acho que sim, onde moraria? Bellomonte fica ainda mais afastada do vilarejo, seria inviável e lá não tem casas dos colonos como aqui.

   Fabrizio me entrega as chaves de um carro, me dá instruções e avisa que a casa tem provisões para quinze dias e depois mesmo isso é de nossa responsabilidade, me entrega um envelope com um adiantamento financeiro e deixo a mansão De Marttino sem saber nem mesmo o que me atingiu.

   Dois dias e vou voltar a ver Giulia. Não consigo organizar meus pensamentos para saber o que isso significa.

   Parto para Bellomonte uns minutos depois, são quinze minutos de carro, dando a volta pela estrada, a pé seria muito longe, tudo está muito melhor do que quando parti, a parte do terreno limpo em que vamos plantar juntos é grande, preciso fazer cálculos, para saber sobre solo, plantio e só consigo pensar nos cabelos dourados dela.


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Notas finais do capítulo

Amanhã continuamos.
Beijosssss



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