Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto
Se sentindo dolorida, Penelope acordou no quarto branco do hospital. Suas mãos estão enfaixadas, uma linha IV estava presa a ela e ela estava praticamente sem forças. Além de ter um curativo na garganta.
Era algo realmente encantador. Só que não. Ela odiava ficar impotente naquela cama.
— Bem-vinda, Penelope. – Rossi falou quando percebeu que ela estava acordada. – Felizmente chegamos a tempo.
Ela foi tentar falar qualquer palavra, porém a voz não saía.
— O médico disse que você ficará sem voz por alguns dias. – Rossi a confortou. – Então pegue esse bloco e escreva.
Penelope não poderia evitar Rossi de conversar com ela. Pegando o bloco de papel e a caneta ela escreveu.
— Onde está Luke? – Foi a primeira coisa que ela escreveu.
— Na sala ao lado. – Rossi começou. – Precisamos conversar antes.
— Porque você me salvou? – Ela voltou a escrever. – Você sabe que eu não te perdoei ou falei com você desde aquilo.
— Porque você ainda é minha garotinha, Penelope. – Rossi começou. – E já que você não pode me pedir para calar a boca eu vou finalmente te explicar minha parte da história.
— Vá em frente. – Ela escreveu e aguardou.
— Quando você tinha dois anos, sua mãe estava brava pelas inúmeras viagens e horas que eu fazia e passava fora de casa. – Rossi começou. – Então eu cheguei um dia em casa e ela colocou minhas malas para fora de casa e me expulsou de casa.
Penelope apenas olhou para ele e escreveu no papel.
— Continue. – Foi a única coisa escrita.
— Então eu saí de casa. Não queria confusão. – Rossi continuou. – Voltei no dia seguinte e vocês haviam desaparecido da casa. Acho que ela te levou para outro lugar. E eu não nunca mais te vi.
Rossi precisou respirar, antes da primeira onde lágrimas. Aquelas lembranças eram complicadas.
— Eu procurei um investigador para procurar você e sua mãe pelo país. – Rossi prosseguiu. – Eu por acaso estava na cidade para onde você e sua mãe estavam morando. Ela estava casada e você já devia ter uns quatro anos. Ver você chamar aquele homem de pai acabou comigo.
— Porque nunca me contou tudo isso? – Ela escreveu. – Porque nunca me procurou?
— Eu fiz. – Rossi respondeu. – Dois anos depois eu perdi vocês outra vez. Eu fiquei muito tempo tentando me aproximar. Mandei alguns bichinhos para você por meio de uma promoção onde você era a única inscrita.
— Eles são fofos. – Penelope escreveu.
— Você os guardou? – Rossi sorriu. – Porque?
— Eles são uma lembrança feliz. – Ela escreveu e uma lágrima saiu dos olhos. – Eu os amo tanto. Não quero que eles se percam.
— Isso quer dizer que vai guardar eles? – Rossi perguntou.
— Porque eu os jogaria fora? – Ela escreveu e olhou para ele. – Eu vou deixar sempre no meu apartamento.
Rossi se impediu de dar um abraço nela. Ela escreveu no papel algo e entregou para ele.
— Porque não vem me dar um abraço? – Ela havia colocado uma carinha com pontos de interrogação no lugar dos olhos. – Eu não mordo.
— Eu realmente posso te dar um abraço? –Rossi perguntou.
Ela balançou a cabeça positivamente e ele foi e deu um abraço nela. Ela sorriu para ele, e ele sentiu o amor que ela sempre teve.
— Precisamos resolver essa questão sobre sua certidão. – Rossi disse antes de sair. – Colocar meu nome de volta no lugar que eu sempre pertenci. – Ele a olhou. – É claro, se você quiser isso.
Ela deu um sorriso positivo a ele.
Rossi saiu do quarto aliviado. Claro que não era a história toda ainda, porém ele contaria a ela o resto quanto ela tivesse chance de responder ou de gritar com ele.
— Vejo que estar lá te fez bem. – Emily o recebeu na cafeteria. – Achei que precisaríamos de um médico para você depois.
— Eu expliquei quase tudo para ela. – Rossi disse com orgulho. – Mas preciso que alguém diga a ela que eu ainda preciso contar coisas para ela.
— Certo. – Emily se dirigiu para o quarto de Penelope. – Eu conto e você vai ficar me devendo isso.
— Obrigado Emily. – Rossi se recostou na cadeira. – Seria algo a menos para se preocupar.
— Você vai me dever alguns dólares. – Emily brincou. – E eu sei cobrar.
— Vou te dar uma bolsa da Victoria's Secret se isso te fazer feliz. - Rossi falou. – Da nova coleção.
— Não precisa chegar a tanto. – Emily disse. – Apenas um dia no Spa para mim, JJ e Penelope está de bom tamanho.
— Considere feito. – Rossi começou a tomar o seu café.
Emily passou pelo corredor pronta para conversar, porém ela tinha visitas no quarto.
— Estou tão feliz que você esteja bem, Penelope. – Luke falou em um intervalo de beijo. – Acho que eu preciso da sua resposta agora.
Penelope fez uma cara de surpresa e se lembrou da proposta de Luke.
Arrancando a primeira folha ela escreveu algo curto em letras altas.
— SIM. – Luke leu e sorriu. – Você acaba de fazer esse homem o mais feliz de todos.
Emily sorriu ao ver o casal a sua frente, feliz. Ela ainda não podia falar, porém apenas ver o sorriso de Luke depois de ler o sim fez Emily sentir que era um casal perfeito.
— Parabéns. – Emily entrou. – Vamos ter um casamento próximo?
— Vamos sim, Emily. – Luke respondeu, depois de recebe um aceno positivo de Penelope. – E se você quiser ser uma das madrinhas ficaríamos feliz.
— Já pediram aos outros? – Emily se preocupou.
— JJ e Reid serão meus padrinhos junto Simmons e a mulher dele. – Luke respondeu. – Rossi vai precisar de uma companheira no altar, então você poderia ser a madrinha de Pen junto com Tara e Derek.
— Então vocês falaram com Derek. – Emily se sentou na cadeira. – Onde ele está?
— Sendo policial em Los Angeles. – Luke comentou. – Na Swat.
— Legal. – Emily comentou. – Ele ainda está solteiro?
— Eu acho que ele e Savannah estão juntos de novo. – Luke viu o olhar de Penelope perder o brilho. – Ei Chica. O que foi?
Penelope pensou um pouco e escreveu. Ela virou a segunda página e Luke pegou a caneta antes que aquilo se transforme em um livro.
— Baby, sabe que eu não me importo em ler suas coisas, mas faça um resumo está certo? – Luke pediu gentilmente.
Ela assentiu e começou a escrever outra vez.
Luke pegou o papel depois que ela acabou e leu.
— Eu sou a culpada por Derek e Savannah terem se afastado por um tempo. – Luke leu para Emily. – Derek disse a Savannah que ele dormiu com Pen e ela achou que ele se aproveitou dela.
— Ah. – Emily entendeu o porquê daquele textão. - Acredite Pen. Você não é a culpada por isso.
Emil começou a sair do quarto, porém voltou logo em seguida.
— Garcia. Rossi quer conversar com você quando puder. – Emily falou. – Terminar de contar tudo sobre, bem você sabe.
Penelope balançou a cabeça positivamente e Emily saiu.
— Vamos ter que começar a ver vestidos lindos. – Luke combinou. – O que foi?
Penelope pegou o papel e mais uma ve escreveu.
— Noivos não podem ver o vestido antes do casamento. – Foi tudo que ela escreveu.
Luke sorriu e deixou o quarto. Ela se recostou no travesseiro e logo dormiu.
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