Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto


Capítulo 10
Primeira vez.




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Dez anos atrás...

Era o primeiro caso de David Rossi depois de voltar da sua aposentadoria. Ele já conhecia Hotchner e conheceu o resto da equipe.

JJ estava explicando detalhes de um caso potencialmente macabro. O detetive da cidade achava que era uma brincadeira de Halloween, mas isso se mostrou horrível depois que a mulher foi encontrada morta, sem o rosto.

Foi quando a vida de Rossi mudou. Sem notícias há muito tempo, esse era o último lugar que ele gostaria de encontrar a sua garotinha.

Ouvindo a porta atrás dele se abrir de repente, ele ouviu a voz dela.

— Aí meu deus. – Ela cobriu seu rosto com o arquivo em suas mãos. – Que foto é essa? – Ela desviou os olhos da tela.

Claro que ela teria medo disso. — Rossi pensou sozinho.

Analista técnica Penelope Garcia. – Hotch a apresentou. – Esse é o agente supervisor David Rossi.

Analista técnica? — Rossi se surpreendeu com a nova função da sua garotinha.

Já tirou JJ? – Ela cobria os olhos assustada com as fotos na tela.

Por mais que Rossi quisesse abraçar ela, ele não teve coragem. Em vez disso ele continuou estudando.

— Já. Já tirei. – JJ deu um sorriso tímido. – Pode ficar calma.

— Que bom. – Ela respondeu ignorando o novo agente. – Carrollton, Texas. Uma população de... Hã está tudo aí. Eu sinto muito. – Ela olhou para o novo agente sob os olhares dos outros. – É um prazer conhecer o senhor. Eu estou no escritório.

Rossi queria segurar ela no lugar e não deixar ela fugir dele, mas ela saiu.

— A porta. – Ela voltou. – Foi mal.

Olhando para Hotchner ele queria falar algo diferente.

— Ela é diferente. – Rossi apenas conseguiu dizer. – E como ela cresceu. Se tornou perfeita para isso.

— Você não tem idéia. – Hotch comentou, meio em tom de ironia.

Agora...

Sob a benção de Morgan, Luke finalmente a pediu em namoro. Rossi sabia que ele sabia e tinha consciência que ele precisava contar a ela. Porém isso era uma coisa que ele não sabia como fazer.

Decidido a contar esse segredo, ele sabia que ela o odiaria, mas acabaria passando. A verdade é que mesmo se Penelope quisesse odiar alguém ela era incapaz de fazer por mais de dois dias. Eles iriam achar um jeito de encarar e seguir em frente.

Rossi entrou no quarto onde ainda estava. Ele não disse nada desde o momento que entrou lá e se sentou de frente a ela.

— Então? – Ela perguntou ansiosa. – O que não poderia esperar?

— Eu sou seu pai Penelope. – Rossi falou de uma vez.

— É claro que é Rossi. – Ela achou que era uma ironia. – Eu sei que eu sou como uma filha para você.

— Não. – Rossi se levantou. – Eu sou seu pai verdadeiro.

Ela estava em choque. Sem saber como agir, o que dizer.

— Como assim é meu pai? – Ela estava nervosa agora. – Meu pai está morto.

— Eu sou seu pai de verdade, Penelope. – Rossi – Não sei o que sua mãe te contou. Mas eu sou seu pai.

— Saia. – Ela exigiu. – Saia daqui.

— Penelope. – Rossi começou uma explicação.

— Saia daqui. – Penelope gritou, atraindo Luke para o quarto.

Rossi saiu chorando. Luke deu um olhar reprobatório para a o agente e foi confortar Garcia.

— Porque isso está acontecendo? – Ela perguntou em meio a todas as lágrimas. – Porque ele não me contou?

— Eu o peguei aqui no quarto ontem. – Luke confessou. Ele apertou ainda mais o aperto. – Eu o obriguei a contar para você, então não me exclua.

— Você ia me contar? – Ela perguntou. – Algum dia?

— Eu dei a ele 24 horas senão eu mesmo iria te contar. – Luke deixou ela chorar. – Venha. O médico disse que você está melhor e pronta para ir para casa.

— Não me deixe sozinha. – Ela implorou.

— Nenhum dia da minha vida. – Luke prometeu. – Agora você é meu raio de sol.

Luke a ajudou a sair do hospital e a levou para sua casa. Ele viu Rossi olhando do carro dele, ainda chorando. Dando o melhor olhar "ela vai te perdoar", Luke entrou no próprio carro e saiu dali.

— Luke. – Penelope o chamou. – Acha que ele iria me contar um dia?

— Porque você não dá um tempo e depois conversa com ele? – Luke a aconselhou. – Veja o ponto dele.

— Tudo bem. – Ela respondeu. – Posso te pedir uma coisa?

— Tudo o que você quiser Penelope. – Luke respondeu com um sorriso.

— Faça amor comigo. – Ela pediu. – Eu preciso de um pouco de amor agora.

— Tem certeza que está pronta para isso? – Luke perguntou com cautela.

— Eu realmente gostaria que as pessoas parassem de me perguntar isso. – Penelope resmungou. – Quero alguém para sei lá ser feliz. Me sentir sendo preenchida.

Luke estacionou na entrada de casa, a pegando gentilmente nos braços.

— Seu desejo é uma ordem. – Ele a beijou. – Deliciosa.

Ela ajudou abrindo a porta para ele, ele a levou para o quarto. Ela começou a abaixar o zíper do vestido com vergonha escrita em toda ela. Luke levantou o queixo e a fez olhar para ele.

— Eu não quero que tenha vergonha do seu corpo, minha rainha. – Ele a ajudou com o vestido, tirando as alças dos ombros.

Quando a roupa caiu no chão, Luke teve morder o lábio para não começar agora.

— Deus Penelope. – Ele a aproximou. – Porra. Eu sabia que você escondia algo sobre os vestidos, mas isso é completamente incrível.

— Alguns homens correram quando viram. – Ela abaixou a cabeça. – Eu não sou a mulher que eles vêm em um bar e escrevem canções de amor.

— Se serve eu dedicaria muitos discos sobre você. – Luke disse. – Não importa se ficasse parado nas prateleiras. Eu compraria todos e faria mais.

— Sempre gentil, Newbie. – Ela beijou Luke. – E sempre delicioso feito chocolate Mocca.

— E você sempre tão linda. – Ele a admirou toda. – Você deveria ser ilegal. E as roupas também.

Luke começou a abrir a camisa. Seus dedos queriam os botões enquanto seu cérebro queria ela.

Logo ele estava sem nenhuma das peças em que ele estava no hospital, apenas em sua roupa intima preta. Ela estava na suas, de renda rosa. Luke precisava sentar. Ele nunca havia estado com uma mulher de verdade.

Tirando alguns modelos mais jovens, as que ele costumava ter por uma noite eram magras demais ou tinham manias diferentes para esse momento.

A verdade é que desde que ele entrou na BAU ele sentiu atração por ela. Desejando estar com ela debaixo dos lençóis de uma cama, sussurrando "Eu Te Amo" a noite inteira. Ele não faria isso sem ela estar preparada. Ele a queria.

Ela se aproximou dele e o beijou sem nenhum medo. Ele respondeu ao beijo e levando-a para a cama. Eles fizeram amor lento na primeira vez. Ele não queria parar. Ele já estava viciado em Penelope muito antes de deitarem naquela cama.

— Eu te amo. – Ela disse quando ela chegou do clímax.

— Não tanto quanto eu te amo, Penelope Garcia. – Luke estava no céu.


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