Disney History escrita por Lily Hime


Capítulo 9
Magia


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoas!
Só lembrando que ainda tem muitas vagas, e que eu preciso mesmo da ficha do filho do Aladdin e da Jasmine.
Só isso.
Esse capítulo não tem muito de mais não. Edlyn não tem imagem de gif, pq eu não achei gif da atriz. Sorry.
Espero que gostem!
Boa Leitura!



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Edlyn

Edlyn estava perfeitamente ciente que a Magia não é necessariamente a melhor habilidade de todas as pessoas. Ela sabe que sentir a forma como a energia envolvia tudo, como corria pelo ar feito rios transbordando, como sentir o fluxo de energia cercar, sair e entrar em cada corpo, em cada ser vivo, só era possível para ela por que Edlyn era meio-humana e meio-gênio.

E “gênio” aqui sendo a palavra chave.

Afinal, os gênios (as criaturas fantásticas que realizam quase qualquer pedido, não o adjetivo para caracterizar qualidades de algo ou alguém, por favor) eram seres praticamente feitos de magia. Os primeiros gênios surgiram de grandes acúmulos de magia em algum objeto.

Ou pelo menos, é o que dizem as lendas, de acordo com seu pai.

Ainda assim…

Ainda assim incomodava tanto a forma como certas pessoas simplesmente não entendiam que estavam erradas sobre a magia. Sobre como manipulá-la.

Pessoas como Ramy.

Edlyn praticamente cresceu ao lado de Ramy.

Edlyn tentou ser legal e ensinar para Ramy como usar magia assim que percebeu que ela tinha dificuldade com isso.

E Edlyn se irritou muito como Ramy se recusou a ouví-la.

Orgulhosa como Ramy sempre se provou ser, ela não quis ajuda dela quando Edlyn ofereceu. Ignorou todos os concelhos que Edlyn tentou dar sobre com a magia funcionava.

E persistentemente

Irritantemente

Idiotamente

Continuou e continuou a “agredir” a magia.

Como agora.

A magia é uma energia ligeiramente selvagem, mas alegre, que gosta de ajudar. Você tem que pedir para a Magia fazer o que você deseja, enquanto a guia em como ela pode fazer isso com seus encantamentos, feitiços, rituais e poções.

Mas não é isso que Ramy faz.

Ela puxa, aperta e empurra o fluxo selvagem e energético que flui pelo ar e pelo corpo dela para dentro do “molde” que são os feitiços dela.

Isso magoa e, de certa forma, machuca a Magia.

A ofende. Chateia.

Tanto que a Magia se recusa a fazer o que ela quer, fazendo sempre algo diferente. A menos que Ramy esteja com um aperto particularmente firme daquela vez. Nesse caso, acontece o que a Princesa de Agrabah  quer, mas mais fraco, pois boa parte da energia é perdida no caminho.

E dói tanto ver a forma como a Magia fica durante e depois disso, em volta de Ramy… É tão triste…

— Por quê… — Começou Edlyn devagar, chateada pela forma como a Magia cercava Ramy, densa e letárgica — ...você continua nessa aula?

— Porque eu quero. — Por quê você insiste tanto em machucá-la?

— Você é um desastre nisso! — Exclamou Edlyn totalmente irritada

Por que você não me ouve uma vez?
Por que você tem que ser tão rígida e orgulhosa?

— Quem se importa?! — Ramy exclamou tão irritada quanto Edlyn

— Eu! Todos nessa turma! Qualquer um aqui que quer ficar vivo e saudável! — A meio-gênio quase gritou — Porque você não vai aprender a controlar sua magia antes de tentar algo mais avançado?!

Por que você não para de machucar a Magia?!

— Eu passei nas aulas de Magia da Academia e do Colégio! Isso é tudo o que pede pra essa aula! Não preciso da sua autorização! — Ramy gritou irritada, finalmente chamando a atenção de todos.

— Sim, claro. Isso não te impede de ser um desastre ambulante. —  Edlyn murmurou.

Isso não te impede de machucar uma energia tão pura que só te ajudaria se você a ouvisse.

— Ser boa com magia não te impede de ser uma vadia — Murmurou Ray de volta

— Como é?! — Edlyn podia sentir seu corpo começar a mudar de forma. Cada vez menos humana, cada segundo mais e mais azulada e esfumaçada.

Por que você não me ouve uma vez?!

— Isso mesmo que você ouviu! — Ramy disse petulante

— Ah! Claro, sem boas argumentações, e estando claramente errada aqui — Edlyn já estava de saco cheio.

— Eu não estou errada. Fale pra ela Hwan! — Ramy gritou pra ele

— Não, eu que estou certa aqui. Diga pra ela, Hwan! — Edlyn gritou para ele em seguida.

O olhar no rosto de Hwan…

Edlyn quase sentiu pena de colocá-lo nisso agora.

O sinal de fim da aula tocou, e Hwan não exitou de pegar suas coisas e se levantar.

— Olha só a hora, eu tenho aula de História da Música agora! Tchau! — E Hwan correu como se sua vida dependesse disso.

E se fosse por Ramy, talvez a vida dele dependesse mesmo de correr tão rápido assim.

Edlyn bufou, mas pegou suas coisas, jogando seu cabelo castanho para trás depois de encarar uma última vez Ramy, que ainda tinha os olho brilhando de raiva.

Mas ela virou de costas e seguiu para fora da sala, deixando a Princesinha lá.

Edlyn tinha uma aula para assistir afinal.

Rapidamente, a garota logo chegou em sua sala de Confeitaria. Ela se sentou ao lado de outra garota de cabelos escuros: Ulla Strand.

Ulla é uma jovem muito bonita, gentil e educada com todos que falam com ela, sabe seguir perfeitamente a etiqueta da alta classe, afinal, ela foi criada lá.

Edlyn gostava muito de Uli, mas…

Mas havia algo estranho na magia que cercava a garota. Nela e em outras garotas que ela de vez em quando via pelo campus. No entanto… Edlyn não conseguia por o dedo no que exatamente era estranho.

— Lyn! Como vai? — Ulla perguntou assim que havia sentado ao seu lado.

— Bem. E você, Uli?

— Eu estou bem, mas… Tem certeza que está bem mesmo? Você parece… Irritada?

Edlyn bufou. Certo. Ela ainda estava incomodada com isso.

— Só mesmo de toda vez que volto da aula de Música Mágica, Uli. Um problema chamado Jamile Agrabadiah.

— Ah, sim. Ela. — Uli franziu o cenho

Ulla Strand era filha da Úrsula, portanto, era meio-sereia. Tendo o sangue de uma criatura mágica, ao invés de puramente humano ela também era capaz de sentir a Magia, mesmo que de forma diferente que Edlyn.

E como si mesma, Ulla também não gostava da maneira como Ramy trabalha com a Magia. Era uma coisa você ver alguém que desajeitadamente fazia a manipulação do jeito errado, ou pelo caminho errado.

Outra completamente diferente era ver alguém ser tão violento com a Magia.

Toda criatura mágica podia se ligar a Magia de algum jeito. Os humanos também podiam, mas levava tempo, e tinham que estar em constante contato com o uso da Magia. Muito tempo criando e manipulando o fluxo da energia.

Por isso, alguns caminhos eram mais fáceis para alguns humanos que outros caminhos. Às vezes, todos os caminhos eram fáceis. Outras vezes nenhum era. Alguns humanos precisavam de algum instrumento de manipulação, outros de nenhum meio além do próprio corpo.

Mas era tudo questão de treino. De ouvir e sentir a Magia.

 

Não de empurrá-la e forçá-la.

 

De qualquer forma…

 

O professor chegou falando num sotaque Laetuno e mandando todos prepararem as mesas. A conversa tinha chegado no fim.

 

A aula passou rápido, afinal, Edlyn amava todo relacionado a cozinha e esse curso era parte de seu sonho.

Ela e Uli estavam caminhando pelo campus, quando elas encontraram com Dominer, o irmão gêmeo de Ulla. O clima sempre ficava estranho quando os dois estavam juntos…

Edlyn se perguntava se ele também podia sentir como havia algo errado com Ulla.

Talvez.

— Ah… Dom, como vai? — Edlyn ouviu de meia-orelha Ulla comprimentar o irmão.

— Uli, Edlyn. Vou bem, e vocês? — Respondeu ele.

— Estou ótima, Dom! — Ulla sorriu

— Eu vou bem também — Edlyn sorriu discretamente, tentando manter seu nervosismo para baixo.

— Indo pra aula? — Ulla indagou, desnecessariamente.

— Não, estou aqui a passeio — Respondeu Dominer sarcástico

Ulla revirou os olhos, exasperada. Edlyn tentava manter seu sorriso educado, controlando-se para simplesmente não correr como uma louca para longe daquela tensão. Mesmo a magia entre os dois irmãos estava ficando agitada, como o mar em uma tempestade. Os dois irmãos ficaram se encarando por um tempo, em silêncio, sem nenhum mudar de lugar.

— Bem… Eu tenho que ir. — Edlyn falou, já não mais aguentando — Eu combinei de me encontrar com meu pai.

Mudando para sua forma de gênio, e voando para longe, Edlyn só conseguiu relaxar quando estava a uma boa distância dos dois irmãos.

Bem, pelo menos, agora Edlyn tinha certeza que Dominer também podia sentir que algo estava errado com sua irmã.


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Notas finais do capítulo

- Laetuno: Pra quem ainda não pegou a manha aqui, Laetuno é algo/alguém do Reino de Laetus, país fictício inventado por mim para representar o lugar onde se passa o filme da Cinderella e que, junto com o Reino de Amabilia, formam o Reino Unido de Furence, que se baseia na França. Então um sotaque "Laetuno" seria algo parecido com um sotaque francês.

É só isso mesmo. Alguma dúvida? Pode perguntar!
Espero que tenham gostado, e assim, só pra vocês saberem, comentar não faz a mão cair, tá?

Arrivederci! =3



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