P.O.V. Isabella Swan

Estava me sentindo realmente realizada ali, pegando o meu diploma e comemorando por ter conseguido, apesar de todos os obstáculos.

Foram anos duros, muitos trabalhos, pouco tempo, trabalhar em alguns games, Monicões... só de lembrar já me deixa cansada.

Depois de três anos de namoro Edward e eu começamos a morar juntos. Não foi algo pensado, realmente, a gente só percebeu que eu vivia mais lá do que no apartamento com Renesmee, além de metade das minhas roupas já estarem lá mesmo, só fizemos a mudança definitiva.

Renesmee aproveitou para chamar Alec para morar junto também, depois de uma pequena guerra para saber para qual apartamento eles iriam, acabaram alugando os deles e procuraram outro. 

E nesse meio tempo Renesmee também fez sua faculdade, atualmente formada em Designe estava fazendo banners e logos de lojas e produtos.

Emmett havia se mudado para Phoenix com Rosalie e Kate, segundo eles não fazia sentido ficar lá sozinhos e vieram para perto de mim.

Alice e Eleazer ainda trabalham em casa, assim como Jasper ainda é o veterinário das crionças, mas vez ou outra saímos, temos uma amizade.

Os Monicões, bem... Comeram muita roupa, tiraram bastante do varal, fizeram buracos pelo quintal da casa, quebraram coisas, abriram gavetas, rasgaram sacolas, sujaram a casa de lama. As novidades de sempre.

— Animada? — Edward perguntou, me abraçando e me rodopiando quando cheguei até onde meus familiares e amigos estavam aguardando.

— Feliz é a palavra mais adequada, acabaram os dias de estudar de madrugada! — exclamei, levantando os braços.

— Na verdade a culpa era meio que sua por procrastinar. — Ele falou, arqueando a sobrancelha.

— O que você disse? — perguntei, o olhando com os olhos em fenda.

— Pro. Cras. Ti. Na. Do. Ra. — falou provocativo, pausando em cada sílaba.

— Será que ela pode dar atenção pra família ou você não está satisfeito que ela more na sua casa, Masen? — Emmett perguntou, com a sobrancelha arqueada.

— Eu terminei! — exclamei, correndo até ele.

— Eu sei, desastrada! — respondeu, me abraçando.

— Se eu não estivesse tão feliz eu te socava!

— Eu sei!

— Parabéns, Bella! — Renesmee veio me abraçar também, assim como Rosalie, Kate, Alice, Jasper, Eleazer, Alec e Félix.

— Agora vamos comemorar da melhor forma que se pode fazer. — eu falei.

— Comendo! — Edward, Alec e Renesmee responderam em uníssono, os outros os encararam.

— Sim. — respondi, divertida.

Amo esses momentos de vergonha alheia, chega um momento em que uma mulher cansa de só sentir vergonha de si mesma, ainda bem que meus amigos e namorado também passam suas vergonhas. Não que estivessem mentindo, comer é a melhor coisa!

(...)

Depois de toda a comemoração no restaurante todos se dispersaram para suas respectivas casas, quando chegamos na nossa tivemos uma bela recepção, Harry estava deitado confortavelmente em cima de uma almofada mordiscando uma barra de chocolate.

— Harry Masen... — Edward disse, olhando sério para ele, que abanou o rabo e latiu feliz, voltando a comer sem ligar para nós dois.

— Pode parando o que está fazendo, Harry, vai ficar de castigo. — falei, indo para perto dele rapidamente, tirando a barra dele.

— Desde quando você... — Edward parou o provável sermão que ia fazer e olhou para o sofá, segui o seu olhar e Nina estava lá, deitada comendo um bolo que antes estava empacotado.

— Parece que você não dá comida para os seus cachorros. — falei, ainda surpresa.

— Isso porque são quatro quilos de ração por semana, e se não fosse? — Ele perguntou retoricamente, pegando o bolo da Nina, que rosnou revoltada com ele. — Não foi assim que eu te criei. — Ele falou pra ela, me fazendo rir.

— Sério?

— Qual é? — Ele resmungou, indo para a cozinha e eu o segui, ainda rindo. — Rindo assim tira a minha moral com as crianças. 

— Oh, me desculpe. — zombei, jogando o chocolate no lixo. — Pai do ano.

— Sou bem eu que fico mimando eles, comprando frutas porque sabe que eles vão pegar da mesa.

— Se eles querem ficar saudáveis quem sou eu para impedir? — questionei, fazendo ele rir.

— Certo, e eu tenho um pequeno presente para você. Talvez seja um para mim também, dependendo do que vai dizer sobre ele. — Ele falou, me levando até a garagem.

— Vai me dar o seu outro carro? — perguntei, arqueando a sobrancelha. — Sabe que ainda não estou disposta a dirigir.

— É o que está dentro do carro. — Ele falou, parando um pouco longe. — Abra.

Olhei desconfiada para o carro com todas as janelas abertas e abri a porta traseira, encontrando um filhote deitado adormecido, rodeado de papel picado e em uma região onde o banco do carro estava ruído.

— Que coisinha fofa. — falei, pegando com cuidado, percebendo que era um filhote de pitbull marrom e branco. — Agora me promete que não vai mais adotar cachorros.

— Por que? — Ele perguntou, confuso.

— Você tem o dom de escolher destruidores em potencial. — falei, apontando para o banco.

— Maggie, até você? — Ele gemeu triste, me fazendo rir.

Me aproximei dele e o beijei, realmente muito feliz pelo pequeno presente, e do que tem feito por mim.

— Eu te amo. — Ele falou.

— Também te amo. — respondi, abraçando ele. Nesse momento a cachorrinha acordou animada, querendo me escalar.

— Eu estava conversando com ela no caminho e tomei a liberdade de chamá-la de Maggie, mas se quiser trocar fique à vontade.

— Não, Maggie está ótimo. — falei, acariciando ela.

— Sabe, eu tinha pedido para ela lhe dar um bilhete.

— Dar ou comer? — perguntei, apontando para o papel picado.

— Acho que ela entendeu comer mesmo. — Ele rolou os olhos, mas estava sorrindo. — No bilhete eu estava perguntando se você quer oficializar o que temos, se você quer que fique tudo nos conformes e se quer casar comigo e ser mãe de três crianças um pouquinho bagunceiras.

— Um pouquinho?

— Isabella!

— Tá bom, eu aceito. — Eu respondi, deixando Maggie no chão e pulando em cima dele. — Aceito, aceito, aceito! — Eu exclamava e distribuía beijos por todo o seu rosto, até chegar à sua boca e me focar ali. — A melhor coisa que eu fiz foi virar babá de cachopetas.

— Não fala assim, eles são crianças.

— De seis anos!

— Mas crianças. — Ele resmungou, me fazendo rir.

— Hey, cadê a Maggie? — perguntei, notando que ela não estava mais na garagem.

Fomos atrás dela pelos cômodos, até os Monicões estavam no quintal deitados e nem sinal da caçula da família.

Mal entrei no banheiro e a encontrei lá, parecendo bem agitada.

— Edward, eu achei!

— Sério? O que ela... — Ele parou de falar ao vê-la.

Ela estava correndo pelo banheiro segurando um pedaço de papel higiênico, o qual o rolo estava desenrolando enquanto era puxado e tinha papel para todo lado, inclusive ao redor dela.

— Posso desistir da parte de mãe de três Monicões? — choraminguei, fazendo Edward rir.

— Esse presente não podemos devolver.

— Tudo bem, eu dou conta da Monicão III. — falei, respirando fundo.

Que o Universo me ajude porque com dois Monicões a coisa tava difícil, com a chegada da Monicão III essa casa vai desabar.