A Crônica de Oscar Wilder escrita por Stormy McKnight


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem?

Eu não sabia o que escrever, tive essa ideia ao ler a biografia do autor Oscar Wilde, e resolvi escrever para o desafio dos 100 temas.

Boa leitura.



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Meu nome é Oscar Edward Wilder, mas tu pode me chamar de Oscar Wilder.  E eu estava em busca de inspiração para um livro de crônicas sobre a vida cotidiana, e...resolvi me mudar para Paris pois achei que a França seria um bom lugar para me inspirar. Afinal, ela é a "cidade do amor", ou assim dizem.

Paris, 1883

Andando pelas ruas de Paris, achei uma casa que estava à venda e entrei para falar com o dono. Perguntei o preço, mas depois de ouvir o preço, resolvi que ia pensar sobre, e o agradeci pela hospitalidade.

 

 

Eu passei indo de casa em casa, avaliando as ofertas, e ao final do dia, não tinha uma casa para morar que eu pudesse pagar.

 

Em um poste da rua, vi o cartaz de uma casa noturna local chamada Moulin Rouge. Lá iria acontecer uma apresentação de can can. Eu fiquei animado para assistir o show, talvez pudesse usá-lo como inspiração para um conto sobre as dançarinas do Moulin Rouge.

 

Então eu fui a um bar beber alguma coisa, eu estava com muita sede.

 

Entrando no bar, fui para o balcão e me sentei.

 

—Senhor, o que vai beber? — O barman inquiriu.

 

—Absinto, por favor — Pedi à ele.

 

— Claro, mas o senhor pode pagar? Pelas roupas que usa, tu parece mais um mendigo.  Esse bar é visitado por muitos mendigos, sabe? Eu estou farto deles...—O mesmo rebateu.

 

—Bem, eu não sou mendigo. Eu sou um humilde escritor. Meu nome é Oscar Edward Wilder, mas você pode me chamar de Oscar Wilder — Me revelei.

 

—Bem, eu não lembro da última vez que eu recebi um escritor aqui. Então, o que você escreve exatamente?

 

—Romances, peças de teatros...— Repliquei — Eu gosto de escrever sobre a vida cotidiana das pessoas.

 

 

—Entendo. Nesse caso, seja bem - vindo, amigo — O barman devolveu.

 

—Obrigado. Eu vou ser direto com você. Estou procurando um lugar para morar.  Sabe se tem vaga por morar? — Perguntei ao homem — Eu não me importo de pagar o aluguel. Só preciso de um lugar para passar a noite.

 

—Bem, talvez tenhamos alguma vaga, sim. Mas você terá que falar com a dona da pensão — ele me disse.

 

—Entendo. Eu acho que vou ver isso com ela.

 

—O nome dela é Jeanette Bordeaux. Ela vive no andar de cima desse bar.

 

—Obrigado.

 

— Certo. A sua bebida...eu vou prepará-la agora. Espero que tenha como pagar por ela.

 

Então eu esperei o homem preparar a minha bebida. Ele pegou uma garrafa de absinto e encheu um copo para mim.

 

—Aqui está senhor. Agora, pague-me — ele demandou.

 

Peguei um saco de moedas do bolso de minha calça e entreguei ao homem.

 

—Obrigado.

 

Ele então abriu o saco e começou a contar as moedas, uma a uma.

 

Bebi um pouco da bebida e deixei o copo no balcão.

 

—Pode ficar. Eu tenho mais de onde veio essas...— comentei.

 

— Você certamente deve ser um escritor muito famoso, pelo que vejo...

 

—Na verdade, não muito. Resolvi vir para Paris atrás de inspiração para uma crônica. Mas, quando me consagrar como escritor, eu provavelmente serei muito famoso.

 

—Eu entendo, senhor.

 

Então eu fui falar com a tal Jeanette Bodeaux.

 

Eu subi a escada para o andar de cima e a encontrei se maquiando.

 

―Com licença, a senhorita é Jeanette Bordeaux?

 

―Depende de quem quer saber...se for um cobrador buscando o dinheiro do aluguel da minha pensão, volte no próximo mês, ou quem sabe na próxima semana...

 

—Entendo. Na verdade, eu sou um escritor itinerante, minha senhora. Eu estou a procura de um lugar para morar. Eu já tentei todas as casas à venda, mas..não posso pagar por nenhuma — Comentei.

 

—Bem, se está procurando uma pensão, então eu sou a Jeanette Bordeaux. Agora, tu disse que é um escritor itinerante?

 

—Sim, senhora. Quero dizer, senhorita.

 

 

—Interessante. De onde tu é?

 

—Da Inglaterra. Londres — repliquei.

 

—Que surpresa, um inglês. Eu nunca recebi um inglês em minha pensão.

 

—Bom, então eu serei seu primeiro cliente inglês.

 

—Diga-me, qual é o teu nome?

 

—Oscar Edward Wilder, mas pode me chamar de Oscar Wilder.

 

—Oscar Wilder...nome bonito.

 

—Obrigado, senhorita.

 

—Me poupe das formalidades, me chame apenas de Jeanette, querido.

 

—Está bem, Jeanette.

 

—Então, quanto tempo planeja ficar aqui em Paris, Oscar?

 

—Não sei, uma semana, talvez...um mês? Eu só preciso de inspiração para um conto que estou escrevendo. Depois eu volto para minha Inglaterra, para escrevê-lo.  

 

 

—Tu és muito indeciso, Oscar. Eu preciso de um prazo se quiser ficar hospedado na minha pensão.

 

—Está bem, Jeanette. Vamos fazer então, duas semanas.

 

—Tu acha que consegue a tua inspiração em duas semanas?

 

— Talvez...soube que haverá uma apresentação de can can no Moulin Rouge esta noite. Pensei em me inspirar nisso para um conto.

 

—O Moulin Rouge é para a alta sociedade. Não creio que irá conseguir entrar lá. A não ser, que você entre como um jornalista. Mas talvez precise de uma autorização. Sabe como é, eles gostam de manter um certo sigilo sobre a casa.

 

—Hmm...

 

—No que está pensando, Oscar?

 

—Talvez eu possa entrar acompanhado de alguém — explanei.

 

—É uma ideia ousada —Jeanette avaliou.

 

—Enfim, o pagamento. Eu posso pagar uma parte agora e uma parte depois —disse já tirando um bolo de notas de dinheiro do bolso interno de meu paletó e indo entregá-lo à ela.

 

Então eu entreguei o dinheiro para ela.

 

 

—Aqui está. Essa é a primeira parte.

 

Jeanette pegou o dinheiro da minha mão e então começou a contá-lo, nota por nota, depois recontá-lo.

 

Quando ela terminou, disse:

 

—Acho que isso servirá. Muito obrigada, Oscar. Eu estou aguardando a segunda parte.

 

—Em breve.

 

Então, Jeanette se levantou de onde estava e foi me mostrar a minha cama.

 

—Eu vou mostrar a tua cama. venha comigo, por favor.

 

—Claro.

 

Ela me levou até uma que ficava perto de uma janela com vista para a rua.

 

—O café da manhã é as 7:00 — Jeanette me avisou.

 

—Obrigado —Eu a agradeci.

 

A parte da hospedagem estava feita. O próximo passo seria a minha inspiração.

 

[...]

 

Moulin Rouge

 

Então eu estava na rua do Moulin Rouge. Havia um segurança na porta de entrada do clube. Algumas pessoas passavam por ali e saíam, deviam saber do que se tratava a casa.

 

Fiquei esperando a hora certa para entrar.

 

Logo, vi uma dama e um cavalheiro sendo recebidos pelo segurança. O segurança, após falar com o casal, bateu na porta do clube, e o visor se abriu. Um par de olhos surgiu. O segurança conversou com quem quer que estivesse do outro lado da porta, e então eu vi uma prancheta com umas folhas de papel presas que ele pegou e depois disso o visor se fechou.

 

O segurança então conferiu o nome do casal numa lista, e ao encontrá-los, desejou uma boa noite à eles, e os deixou entrar. A porta do clube se abriu para eles e eles entraram. Depois disso, a porta foi fechada e trancada.

 

O segurança voltou a guardar a entrada.

 

Logo, vários casais foram entrando no clube e eu ainda estava planejando minha entrada.

 

Foi então que eu vi uma moça de vestido verde e cabelo arrumado, passar correndo pela entrada do clube. Parecia que estava atrasada ou coisa do tipo. O segurança tentou impedi-la.

 

Quando a mesma resolveu se apresentar e ouvi que era uma jornalista que tinha se atrasado para a apresentação de can can, eu percebi que aquela seria a minha deixa.

 

Então, fui até lá e tentei convencer o segurança.

 

—Com licença. Boa noite, senhor.

 

—Boa noite, senhor. Quem é tu? O seu nome está na lista de convidados?

 

—Permita-me que eu me apresente. Meu nome é Oscar Edward Wilder, mas pode me chamar de Oscar Wilder. Eu estou com essa senhorita aqui. Ela é minha noiva. Eu estava me aprontando, então mandei ela ir na frente.

 

Logo, a jornalista olhou para mim e percebeu a minha jogada. Resolveu então, entrar no jogo.

 

—É isso. Ele me pediu para ir na frente enquanto se aprontava para o show —ela atestou.

 

—Muito bem, e qual é o teu nome?

 

—Marie De La Croix e acompanhante — A jornalista replicou.

 

O segurança olhou o nome dela na lista e...

 

—Acho que aqui nessa primeira página não está...talvez esteja na página da imprensa. Deixe-me olhar..

 

O homem foi olhar nas outras páginas e...logo achou.

 

—Ah sim, aqui está. podem entrar, tenham uma boa noite —ele nos desejou.

 

—Muito obrigado —Agradecemos.

 

A porta se abriu para nós e fomos entrando.

 

O homem que estava por trás da porta nos perguntou sobre um convite.

 

—Querida, você tem o convite?

 

—Ah, tenho. Espere um pouco ai.

 

Ela tirou um envelope selado de dentro do decote do vestido, tirando-o pelos seios e entregou ao homem.

 

O homem então pegou o envelope e o abriu. Depois, tirou o convite de dentro e avaliou.

 

—Muito obrigado. Podem se sentar.

 

Marie pegou o convite de volta e o guardou. Então fomos para uma mesa reservada com o nome dela e aguardamos a apresentação começar.

 

[...]

 

Assim que todos os convidados estavam presentes, garçons começaram a servir vinho e aperitivos antes da apresentação.

 

30 minutos depois, o show começou e todos se voltaram para o palco para assistir as garotas de lingerie que estavam agrupadas umas nas outras, incluindo eu e Marie.

 

A luz do holofote focou nas garotas.

 

Elas estavam com um sorriso carismático estampado no rosto.

 

Então a música começou a tocar e elas levantaram suas pernas freneticamente ao som da música e nos demonstraram aqueles passos que elas pareciam ter ensaiado a exaustão até que a perfeição fosse atingida.

 

Eu confesso que senti uma certa pena, pois eu podia ver que aqueles sorrisos eram falsos e que por trás deles havia uma certa tristeza. Aquelas moças pareciam se esforçar para satisfazerem os clientes, mesmo que isso exigisse de seus corpos.

 

Enfim, fiquei acompanhando atentamente a apresentação das garotas.

 

[...]

 

Quando a apresentação de can can terminou, todos as aplaudimos. E elas fizeram uma reverência como agradecimento.

 

Quando as garotas se retiraram, os garçons foram retirar os pratos dos aperitivos e servir o prato principal.

 

Minha companheira,Marie, estava demasiadamente excitada. Ela queria um encontro com as garotas do show, para entrevistá-las para o jornal que ela me disse trabalhar.

 

—Eu não sei quanto à você, Oscar, mas eu quero entrevistar essas garotas para o meu jornal. "Le Monde du Paris."

 

—Eu também, Marie, mas não é para um jornal.

 

—E o que você escreve?

 

 

—Eu sou um escritor e escrevo contos sobre o cotidiano das pessoas — comentei.

 

—Um escritor? Nunca conheci um, eu acho...

 

—Eu não sou assim tão famoso, AINDA — frisei —Mas, eu pretendo escrever talvez uma crônica sobre a vida de uma dançarina de can can.

 

—Interessante. Faremos o seguinte. Eu tenho permissão para um Backstage, então...eu te ajudo a chegar no camarim. Tu me deixa falar com as dançarinas primeiro, e depois elas são todas tuas. Ambas as partes saem ganhando. O que me diz, Oscar?

 

Marie parecia uma mulher extraordinária e dotada de uma inteligência maravilhosa.

 

—Feito. Eu aceito tua proposta.

 

—Certo. Vem comigo. Vamos dizer um "Oi"para elas.

 

[...]

 

Então fomos até o camarim das garotas. Marie bateu na porta discretamente.

 

Ouvimos uma voz que disse:

 

—Quem é?

 

—Com licença, eu sou da imprensa. Eu tenho um passe de Backstage, posso entrar e fazer algumas perguntas?

 

—Tudo bem. Só um minuto — a voz atrás da porta respondeu.

 

Assim que a porta saiu, nos deparamos uma das garotas que vestia um hobe preto transparente exibindo os belos seios dela, e uma calcinha. O cabelo estava solto e desgrenhado. Ela ainda usava maquiagem.

 

—Ola! Entrem, por favor. O meu nome é Christine — A garota nos recebeu.

 

—Obrigada — Marie agradeceu.

 

—Obrigado — Retribui também.

 

[...]

 

Entramos no camarim e Christine fechou a porta.

 

—Bem, eu sou jornalista. Escrevo para o jornal "Le Monde du Paris", e eu queria entrevistar tu e as garotas para uma matéria do jornal — Marie começou.

 

—Certo. Eu acho que podemos dar essa entrevista. Deixa eu apresentar as outras garotas antes. Ele é seu assistente?

 

—Sim, eu trabalho com ela — disfarcei.

 

—Entendo.

 

Christine nos apresentou as outras garotas e nós as cumprimentamos.

 

As outras garotas eram, Renée, Gabrielle, Danielle, e Claire. Todas muito simpáticas e tão belas quanto Christine.

 

Marie começou a falar com cada uma das garotas incluindo Christine e elas foram falando sobre suas vidas como dançarinas do Moulin Rouge. E eu procurei ouvir a conversa.

 

[...]

 

Assim que as garotas terminaram de se confessar com Marie, foi a minha vez e eu me revelei para elas. Deixando minha máscara de lado.

 

―Bem, meu nome é Oscar Edward Wilder, mas podem me chamar de Oscar Wilder. Eu vi a apresentação de vocês ―Comentei — Devo dizer que a apresentação estava fantástica.

 

—Obrigada —Christine agradeceu—  Parece que temos um fã.

 

As garotas se olharam e assentiram.

 

—Eu na verdade, sou um escritor itinerante. Estou trabalhando num livro de crônicas, e pensei em escrever um conto sobre uma dançarina de can can. Então eu me mudei da Inglaterra para cá, em busca de inspiração. Foi quando eu vi um cartaz sobre a vossa apresentação — contei para elas.

 

— Nossa! Tu vieste da Inglaterra para a França atrás de uma história para o teu livro? Eu estou impressionada — disse Renée, uma das garotas.

 

—Tu tinha me falado que era assistente da Marie —Christine pareceu confusa.

 

—Sim, eu menti. Mas foi porque eu achei que iriam me aceitar aqui no seu camarim se soubessem o que eu realmente sou. Eu peço desculpas, a culpa é minha —explanei.

 

—Está tudo bem, Oscar — Christine retrucou — Você é um artista itinerante, e nós também. Nós viemos da Irlanda para cá quando éramos pequenas, pois nossos pais precisavam ganhar dinheiro para nos sustentar, então nós começamos a estudar para trabalhar aqui no Moulin Rouge, e desde então estamos aqui fazendo essas apresentações todas as noites. Mas, nós pretendemos ir para a Inglaterra para fazermos uma pequena apresentação lá, e depois voltamos para a França. Se quiser, nós te levamos juntos.

 

—Muito obrigado. Eu adoraria. Mas, eu estou hospedado em uma pensão...

 

—Não tem problema. Você pode pegar as suas coisas e vir morar aqui no clube com a gente —Gabrielle sugeriu.

 

—Sim, iria ser ótimo —Danielle avaliou.

 

—Venha morar com a gente, Oscar —Claire sugeriu.

 

—Muito obrigado, garotas. Eu acho que vou aceitar morar por um tempo com vocês.

 

[...]

 

Duas semanas depois, eu havia pago o resto do aluguel a Jeanette, e me mudado para o clube do Moulin Rouge. Eu comecei a morar com as garotas no porão do local.

 

As garotas me ajudaram um pouco com a minha história.

 

Um tempo depois, eu acompanhei a caravana das garotas até a Inglaterra, minha doce casa, e chegando lá eu fui para um PUB, onde acabei conhecendo uma mulher de nome Constance F loyd, eu conversei com ela e descobri que era filha de um famoso advogado. Nós começamos a namorar, e depois nos casamos. Tivemos dois filhos.

 

Nos anos de 1887 e 1888, eu estava no ápice. Havia publicado alguns poemas, contos e novelas que eu havia escrito. Minhas ideias pareciam fluir depois da minha viagem à França.

 

Eu me sentia bastante inspirado e isso me levou a me dedicar mais a escrita.

 

Em 1891, meu livro de crônicas fora publicado e se tornou um best-seller para a época.

 

1895, me apaixonei por um homem de nome Arthur Howard e fui a julgamento por isso. A justiça me condenou por amar o homem que eu amei e sempre vou amar.

 

Mais dois julgamentos vieram, e peguei dois anos de prisão. Minha vida começou a desabar ladeira a baixo. Eu não conseguia mais ficar sem ver o homem que eu amava tanto.

 

Quando o povo soube do meu caso com tu, Arthur, eles me repudiaram. Mas, eles não entendiam todo esse amor que eu tinha por ti.

 

Durante o tempo que fiquei na prisão, comecei a escrever outras obras, usando pseudônimos diferentes para que ninguém associa-se o meu nome ao caso.

 

Você inspirou e muito os meus contos. Eu amei te conhecer, me apaixonar por você, e de tudo o que fizemos juntos, dos momentos que passamos juntos.

 

Eu escrevo essa carta para ti, pois queria lembrá-lo do quanto eu te amo, e eu sempre te amarei, não importa as circunstâncias, você sempre será o amor da minha vida e a minha maior inspiração para os meus contos, as minhas peças...

 

Eu amo cada história que eu escrevo e me lembro de você e dos nossos momentos íntimos juntos.

 

Com amor, Oscar Edward Wilder AKA Oscar Wilder.

 

PS: Te amo muito, Arthur.    

 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Até mais!



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