Can I Crash Into Your Life? escrita por andeinerseite
Notas iniciais do capítulo
Eu já havia postado um outro capítulo com esse mesmo nome, mas decidi deletá-lo e adicioná-lo mais tarde, ok?
Gostaria de pedir desculpas à KizyNills, porque ela já havia lido o capítulo e deixado um review, antes de eu deletar :(
Então, escrevi esse
Espero que gostem, é narrado pela Jenny, como todos os outros.
Bill e eu saímos do aeroporto pelo portão de desembarque que estava vazio, para que não fôssemos reconhecidos.
Pegamos um táxi para ir para a minha casa. No caminho, ficamos de mãos dadas, e Bill disse:
- Fico tão feliz em te ver de novo, achei que tinha te perdido pra sempre...
Ele contornou as minhas “maçãs do rosto” com os dedos frios e nos beijamos novamente. Pude ver que o taxista ficou ruborizado de vergonha.
- Eu senti a sua falta. - sussurrei, sorrindo como há muito tempo não sorria.
- Também senti sua falta, meu amor... Não sabe o quanto. - disse ele.
O táxi parou em frente à minha casa e eu desci. Bill não quis descer comigo.
- Ué, você não vem? - perguntei à ele.
- Não, você sabe, o seu pai... Não gostaria nem um pouco de me ver :x
- Então tá... Tchau - dei-lhe um selinho, e, antes de fechar a porta do carro, ele piscou pra mim e disse:
- Te vejo mais tarde!
Quando entrei em casa, meu pai ficou espantado, como eu já esperava. Tive que explicar a ele que havia decidido continuar em Hamburgo e blá blá blá, mas não falei nada sobre o Bill, claro. Nem prestei atenção no que ele disse, só me lembro de ouvi-lo resmungar “Ainda bem que essa passagem é reembolsável” ou alguma coisa do tipo.
***
Tive o maior trabalho para desfazer as malas e guardar tudo de volta, mas isso não importa. Já era noite quando terminei de arrumar o quarto, então fui tomar um banho.
Quando terminei o banho e entrei novamente quarto. Qual foi a minha surpresa ao encontrar Bill sentado na minha cama!
- C-como você entrou? - perguntei, incrédula.
- Pela sacada - ele respondeu, rindo da minha cara de boba.
Graças a Deus eu já havia me trocado no banheiro. Quer dizer, graças a Deus nada, porque eu estava de pijama, uma blusa de alcinha com um short, ambos azuis com bolinhas brancas.
Me sentei na cama ao lado dele, e me aproximei um pouco, olhando por cima de seu ombro. Ele estava lendo o meu livro.
- Gostei dessa história - disse. - Se parece com a nossa...
- É - respondi. “Na verdade, é praticamente igual à nossa”, pensei.
Bill folheou novamente In die Nacht e parou na página que estava manchada. De sangue.
- Hey, o que é isso? - perguntou, apontando a mancha. - Parece... sangue.
- Hoje de manhã, quando acordei, encontrei meu quarto de cabeça para baixo. - expliquei -E havia esse livro, que estava sobre a escrivaninha, com essa mancha. Mas não sei quem foi.
- A-acho que sei quem foi. - disse Bill. - Um vampiro, provavelmente. Ele deve ter entrado pela sacada, assim como eu fiz. E a mancha... Bem, talvez ele tivesse acabado de se alimentar.
Estremeci ao imaginar um vampiro com as mãos sujas de sangue. Ai meu Deus!
- Mas não se preocupe com isso - sorriu - Eu estou aqui, e caso alguém tente entrar, terá que passar por mim primeiro!
Ri do modo com que ele falou, me deitando em seguida. Bill se deitou ao meu lado e me aninhei em seu peito. Era frio, mas ao mesmo tempo tão aconchegante...
- Eu te amo - murmurei, tocando-lhe o rosto.
- Também te amo... Muito. - disse ele, beijando a minha testa.
Olhei pela vidraça da sacada e pude ver o céu, a Lua e as estrelas. Uma bela visão.
- Você é a minha Lua, Jenny - completou. - A luz que ilumina a minha noite escura.
Aquelas palavras... Tão lindas! Era tão bom estar junto dele novamente! Eu estava começando a ficar com sono, e a bocejar. Porém, não queria dormir. Meus olhos estavam ficando pesados, mas eu insistia em mantê-los abertos. Depois de alguns minutos de silêncio, perguntei:
- Você não dorme, não é?
- Não. - respondeu Bill. - Mas você deveria dormir, rs, vai acordar cedo amanhã, não vai?
- Vou. Para ir trabalhar na livraria do meu pai :x
- Então, durma. - ele sorriu.
- Você vai estar aqui quando eu acordar? - perguntei, fazendo “biquinho”.
- Vou. - disse ele.
- Promete?
- Ah, tá bom, prometo.
Ele afundou os dedos nos meus cabelos castanhos e continuamos em silêncio. Eu não o ouvia respirar, e não sentia seus batimentos cardíacos, que na verdade nem existiam. Era tão, sei lá, estranho, angustiante... Mas eu o amava, e era isso que importava.
Em poucos minutos, adormeci.
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