SAGA HP; Sob uma Nova Visão escrita por DarkyPhoenix


Capítulo 5
Pedra Filosofal


Notas iniciais do capítulo

Atualizando Bem Rápido.

Mais uma vez trazendo cinco mil palavras a mais do que o anterior.

Espero que apreciem pois Pedra Filosofal termina por aqui.

Ficou realmente bem resumido mas é porque no primeiro filme eu não tenho muita coisa para explorar como vou ter no segundo.

Então Boa Leitura.



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—Meu Deus Isabelle como você consegue ser tão boa em poções? - Harry me pergunta um pouco indignado depois enquanto eu juntava os ingredientes corretos e misturava.

—Instinto talvez? De alguma forma eu sempre sei qual frasco usar e quanto- Respondo dando de ombros.

—O Tempo Acabou. Quem terminou a poção bom e quem não terminou terá pontos tirados de sua casa- Snape falou e Neville que estava ao meu lado se desesperou e começou a colocar os primeiros frascos que via pela frente dentro da poção.

—Não mistura isso vai resultar em uma...- Hermione diz e eu assim como ela sei no que isso vai dar, então pego o caderno do Draco Malfoy e protejo meu rosto já que ele está do meu lado. E Bumm acontece uma explosão e quando eu abaixo o caderno vejo a cara do Ron toda cheia de pólvora, e eu não consegui aguentar comecei a rir muito.

Ri até que vi a cara do Snape que se aproximou do Neville e já sabia no que ia dar.

—Não podia ser mais desastrado Senhor Longbottom? Achei que tinha sido muito claro quanto a atitudes imbecis na minha aula- Snape falou com a expressão de desprezo de sempre- Por conta disso Grifinória perderá 45 pontos e você tem uma detenção comigo hoje.

—Pega Leve Snape- Falo me levantando e ficando de frente- Foi apenas um acidente, ele não teve intenção e não tem culpa de ser desastrado, se tirar pontos dele também vai ter que tirar de mim, o que prejudicaria meu formidável desempenho na sua matéria- Falo o desafiando com os braços cruzados.

—Senhorita Isabelle, tem sorte de ser a minha aluna mais talentosa, a única que vale a pena no meio desse bando de inúteis- Ele fala apontando para os alunos da Grifinória e até eu senti o quão decepcionada ficou a Hermione- Muito bem 30 pontos tirados do Senhor Longbottom então.

—25- Tento uma última- E sem detenção.

—Não Force a Barra Isabelle- Snape diz se sentando novamente em sua cadeira- Tenho mais o que fazer do que aplicar detenção em um idiota desastrado, 30 pontos e ponto final.

Sorrio e me sento e quando olho para os outros, a maioria parecia estar muitos surpresos e eu meio que entendo, ninguém jamais havia barganhado com Severo Snape desse jeito, bem, mas eu sou diferente.

—Isso foi incrível, obrigada Izzy- Neville diz e eu sorrio.

—Não deixaria de defender o meu desastrado preferido- Falo sorrindo e depois volto minha atenção para poção.

Voltei minha atenção para poção

Terminei antes de todo mundo, estava incrivelmente fácil essa bagaça, e como sempre perfeita. Por isso a aula de poções é a minha preferida, eu sempre acerto e Snape com certeza é o meu professor preferido por incrível que pareça.

—Digo sem surpresa nenhuma, todas as poções da Grifinória foram um fracasso com exceção é claro da Isabelle. De qualquer jeito estão dispensados- Ele falou e todos se levantaram e forma embora mais rápido do que se pode dizer Sectum Sempra, menos eu.

—Severo eu tenho uma dúvida, não sobre poções e sim sobre magia- Falo me levantando e me sento em cima da mesa dele.

—Posso saber quando eu te deixei a vontade para sentar e rolar? - Ele me pergunta do jeito de sempre e eu sorrio.

—Agora, você realmente não se importa com certas coisas que eu faço- Falo com um sorriso cínico- Mesmo que você não admita, eu sei que gosta de mim mais do que qualquer outro aluno da Sonserina.

De repente eu ouvi um “Egocêntrica igual ao Pai” tinha a voz do Snape, mas eu tinha certeza que não havia saído da boca dele, eu hein que estranho.

—Qual a pergunta Isabelle? - Ele vai direto ao assunto e eu tiro o medalhão de debaixo das minhas vestes com ele ainda no meu pescoço.

—Esse medalhão, é magico, mas eu não tenho certeza do que ele faz. Achei que pudesse me dizer- Disse ainda sentada na beirada da mesa dele.

—Por que não pergunta para o seu Professor de Defesa Contra Artes das Trevas? È departamento dele- Snape fala com um certo desprezo e eu reviro os olhos.

—O Imbecil com cachecol roxo na cabeça? Eu confio mais em uma cobra venenosa do que nele- Digo sinceramente, é o que eu peno, tenho um mal pressentimento sobre aquele cara.

—Garota esperta, então deixe-me ver isso- Ele tentou tirar o medalhão do meu pescoço, mas por alguma razão não saía de jeito nenhum – Interessante parece que apenas a dona pode tirar.

Alcanço o fecho do medalhão e abro sem problemas, realmente parece ser isso, depois entrego para ele que começa a olhar como se reconhecesse.

—Coloque novamente, vou te mostrar o que ele pode fazer- Snape me entregou de volta e eu coloquei ele no pescoço.

—Brachiabindo- Ele fala apontando a varinha para e lança um feitiço em mim, só que para minha surpresa a pedra do meu medalhão puxa o feitiço para si e o absorve não sobrando nenhum vestígio.

Então é por isso que no bilhete dizia que o medalhão vai me proteger.

—Uau-Eu falo impressionada- Funciona com qualquer feitiço, até mesmo a maldição da morte?

—Qualquer feitiço, e além de absorver também armazena, você pode usar a magia alheia que foi absorvida para dar mais força em feitiços ou até mesmo realizar um feitiço não verbal sem varinha.

Incrível, esse medalhão pode me ser muito útil.

***

—Aqui está Nicolau Famel é o único que produz a pedra filosofal- Fala Hermione lendo um livro que havia pegado da sessão reservada- A Pedra Filosofal é uma substância lendária com poderes lendários, pode transformar qualquer metal em ouro puro e ela produz o elixir da vida que torna quem o bebe imortal.

—Imortal? -Rony pergunta parecendo confuso.

—Quer dizer que você não morrer lerdo- Tripudiei me sentando do lado da Granger e dando uma olhada no livro, que livro mais chato.

—Eu sei o que quer dizer...-Rony diz, mas é interrompido por um shhh do Harry.

—A única pedra que existe atualmente pertence ao senhor Nicolau Flamel-Continua Hermione-O Famoso Alquimista que no ano passado comemorou 665 anos.

Bocejo de tédio.

—Aonde você quer chegar Hermione? Acha que é isso que o Fofo está guardando? - Pergunto eu.

—Sim eu acho- Responde Hermione- È o que está no alçapão, a pedra filosofal.

***

Depois da biblioteca depois do toque de recolher corremos para casa do Hagrid para tirar satisfação.

—Achamos que o Snape pode querer rouba-la- Harry diz para Hagrid.

—Correção: Você acha Potter, já eu tenho certeza de que não é o Snape. Você é que está cismado.- Falo mexendo nos fios do meu cabelo, é uma mania é o que eu faço para me ajudar a pensar.

—Snape? - Hagrid diz cético- Isabelle está certa, você continua cismado com ele.

—O Snape é um dos professores que protegem a pedra, por que ele iria querer rouba-la? E mesmo se quisesse eu saberia- Falo o defendendo.

—Claro porque você é a preferida dele- Hermione tripudia.

—Sou mesmo- retruquei me levantando e indo até a Hermione com um sorriso irônico nos lábios- Ciúmes Mione?

Ela em resposta revira os olhos e não me responde ao invés disso muda de assunto.

—Um dos Professores? Então tem outras coisas defendendo a pedra? Feitiços? Encantamentos? - Ela pergunta ao Hagrid.

—Isso mesmo, é pura perda de tempo eu garanto. Ninguém sabe como passar pelo Fofo. Não há ninguém que saiba a não ser eu e Dumbledore. Eu não devia ter contado isso- Ele diz como sempre abrindo a boca demais.

De repente algo na caldeira começa a ser mexer e o Hagrid pega esse algo e coloca na mesa, era um ovo de dragão.

***

—Quer dizer que o Você Sabe Quem está lá fora nesse exato momento? - Hermione pergunta ao Harry depois do que ele havia nos contado que havia visto na floresta, uma figura sombria que matou um unicórnio e tomou o sangue do pobre.

—Mas ele está fraco, está sobrevivendo dos unicórnios –Explica Harry- Não entendem? O Snape não quer a pedra filosofal para ele e sim para o Voldemort.

—NÂO È O SNAPE- Falo alto e irritada- Será que ninguém me escuta nessa bagaça?

—Faz sentido Isabelle, você tem que começar a cogitar a hipótese- Diz Hermione e eu bufo.

—Voldemort precisa do elixir da pedra, ele vai voltar- Harry fala se sentando.

—Mas e se ele voltar- Rony diz parecendo assustado- Não acha que ele vai tentar te matar acha?

—Acho que se tivesse tido chance, ele teria me matado hoje- Ele responde e eu coloco uma mão no ombro dele para conforta-lo.

—E Pensar que eu estava preocupado com a minha prova de poções- Ron diz abaixando a cabeça.

—Espera um pouco- Diz Hermione-Quem é o único bruxo que Voldemort sempre temeu?

—Dumbledore dã- Respondo mexendo nos fios do meu cabelo tentando pensar.

—Enquanto Dumbledore estiver aqui, estaremos seguros- Hermione garante-Enquanto ele estiver aqui, você não pode ser tocado.

***

 -Lamento, mas o professor Dumbledore não está- Minerva Mcgonagall nos informa depois que viemos aqui correndo como loucos depois de descobrir o que o cara que deu o ovo de dragão para o Hagrid realmente queria- Ele recebeu uma coruja urgente do ministério da magia e foi imediatamente para Londres.

—Ele saiu- Diz Harry preocupado- E Agora? È Muito Importante, sobre a pedra filosofal.

—Alguém vai tentar rouba-la, precisamos fazer alguma coisa- Acrescento e vejo a impressão indecifrável da Mcgonagall, não tenho ideia do que ela está pensando agora.

—Eu não sei como vocês descobriram sobre a pedra, mas eu asseguro que ela está muito bem protegida. Agora voltem para os seus dormitórios em silêncio- Diz ela sem nos dar um pingo de credibilidade o que me faz bufar.

E assim tivemos que sair das salas e nos corredores Harry parecia pensativo e começou a falar.

—Quem o Hagrid encontrou não era qualquer pessoa, era o Snape – Já ia retrucar, mas Harry me interrompeu antes- Isabelle me dê esse voto de confiança, é ele e agora sabe como passar pelo Fofo.

—E com Dumbledore longe- Hermione começa mas para de falar quando vemos o Snape se aproximando.

—O que quatro jovens da Grifinória fazem nos corredores num dia como esse? Isabelle? - Ele me pergunta.

Hermione e Rony começam a se enrolar tentando inventar uma desculpa e eu apenas cruzo os meus braços, entediada.

—Precisa ter cuidado com quem anda Isabelle, os Grifinórios têm muitos defeitos principalmente esse aí- Fala apontando para o Harry- Não me surpreenderia se estivessem armando alguma coisa.

—Não se preocupe- Falo com um sorriso torto- Eu sei me cuidar.

Ele apenas concordou e saiu andando com a túnica preta arrastando no chão, até eu achei suspeito, mas ainda não acho que é o Snape querendo roubar a pedra filosofal.

—O que faremos agora? – Hermione pergunta com a cabeça.

—Desceremos no alçapão- Diz Harry- Hoje a Noite.

***

—Espere um minuto ele está roncando? - Diz Rony assim que chegamos na sala do alçapão encontramos um Fofo babando e uma harpa tocando sozinha enfeitiçada.

—Snape esteve aqui- Harry diz e eu apenas reviro os olhos, já cansei de gastar saliva dizendo que não é o Snape- Ele enfeitiçou a harpa.

Empurramos a pata do bichano que na verdade é um cão com três cacholas e a droga da harpa parou de tocar assim que íamos abrir e então descobrimos que o Fofo não é tão fofo assim.

—Eca- Fala Rony com uma expressão de nojo hilária com baba de cão gigante na roupa.

Eu como não sou besta pulei direto para dentro do alçapão antes mesmo de olhar na cara do cão. E Bumm cai justo numa planta enorme, mas pelo menos foi uma boa amortecedora pelo menos até começar a nos agarrar.

—Wowww- Diz Harry tentando se livrar da planta.

—Oh Sabe Tudo- Chamo a Hermione- É uma boa hora de você dizer que já leu um livro de plantas mágicas e sabe como nos tirar dessa.

—Ah sim- Ela responde- Isso é visgo do diabo, precisamos relaxar se não só vamos morrer mais rápido.

—Morrer mais rápido? - Rony pergunta se mexendo muito- Ah agora que eu vou relaxar.

Fechei os olhos segurando meu colar na mão, consegui desviar o foco do meu pensamento ignorando as raízes de plantas que me agarravam. Relaxe instantaneamente depois que peguei no medalhão.

Só abri os olhos de novo quando senti um impacto, eu havia caído no chão.

—Sai de cima de mim- Reclama Hermione e eu rio saindo.

—Hermione? Isabelle? E agora o que faremos? - A Voz do Rony soou assustada e eu ouvia pelo som que ele estava se mexendo muito.

—È SÒ RELAXAR- Hermione e eu gritamos ao mesmo tempo.

 O Próximo a descer foi o Harry que caiu em pé, sortudo.

—Ele não está relaxando- Diz Hermione enquanto ouvimos o Rony se mexer e se contorcer desesperado.

—Pensa Hermione Pensa, você é o cérebro dessa operação. Temos que fazer alguma coisa- Falo pressionando ela- Clareie as suas ideias.

—Claridade é isso, Visgo do Diabo odeia luz- Ela pega a varinha e aponta- Lumus.

 A Luz atingiu a planta que soltou o Rony que finalmente caiu no chão perto da gente.

—Você está bem maninho? – Pergunto o ajudando a se levantar.

—Sim estou bem- ele responde- Uh que bom que não houve pânico.

Ah não houve? Lanço para ele um daqueles olhares que só irmãos entendem.

—Que bom que Hermione presta muita atenção em Herbologia- Harry diz e eu finalmente vi uma vantagem mesmo.

Seguimos a diante e quando abrimos a porta: Um monte de chaves voando com pequenas asinhas, minis pestes na minha opinião.

—Aposto que alguma delas abre a porta- Diz Harry indo até uma vassoura que ali estava.

—Será que é para usar a vassoura para pegar a chave? Não é fácil demais? - Falo novamente mexendo nas pontas dos meus cabelos, pensando

—Alohomora- Ron tenta com a fechadura, mas não surte efeito- Bem não costumava tentar.

—Ah o que vamos fazer? Tem mais ou menos mil chaves lá em cima. Como vamos saber qual a certa? - Hermione pergunta ficando estressada.

—Procuramos uma grande e antiga- Falo olhando a fechadura.

—Enferrujada como a maçaneta- Acrescenta Rony.

—Ali estou vendo- Harry fala apontando para uma e eu vejo também- Com a asa quebrada.

Harry começa a olhar para vassoura pensativo.

—Qual o problema Harry? - Pergunta Hermione confusa.

—Isabelle está certa, é fácil demais- Harry diz olhando para mim.

—Ah vai logo Harry- Encoraja Rony- Se o Snape conseguiu, você consegue. Você e a Izzy são os mais jovens jogadores do século.

Assim que Harry tocou na vassoura todas as chaves começaram a ficar loucas, e ir para cima dele que montou na vassoura rapidamente e eu logo atrás.

—Não Izzy você pode se machucar- Harry diz tentando me fazer descer.

—È ruim que eu vou te deixar nessa sozinho- Falo ainda sentada na vassoura- Sabe que não vai vencer essa batalha Potter então cale a boca e vamos pegar aquela mini peste de asa quebrada.

Harry suspirou sabia que não ia conseguir me convencer do contrário, então desistiu.

—Se segura em mim Izzy- Ele fala e saímos de chão começando a voar então eu me seguro nele o abraçando por trás.

—Para esquerda Harry. Estou vendo ela- A Situação estava um pouquinho difícil as chaves nos atacando era como um monte de insetos que nos atrapalhavam.

— Vira a vassoura de cabeça para baixo- Falo quando nos aproximamos da chave, mas ela ficava escapando.

—O quê? Vai nos fazer cair Isabelle- Ele diz estranhando- E Nessa Altura é morte certa.

—Confia em mim- Peço o abraçando mais apertado.

Ele fez e assim que estávamos de cabeça para baixo, a chave acabou se confundindo sobre que direção ir e foi o momento em que consegui pega-la.

Mas ainda tínhamos outro pequeno grande problema: As outras chaves ficaram mais rápidas e voavam atrás de nós.

—Aqui – Consegui jogar a chave para Hermione que abriu a chave rápido e conseguimos sair deixando as chaves baterem contra a porta fechada.

Andamos um pouco no caminho que dava daquela porta e conseguimos chegar a uma sala, não uma sala comum aquilo era um enorme tabuleiro de xadrez bruxo.

Tentamos atravessar para o outro lado, mas as peças criaram vida e nos barraram com espada. È parece que vamos ter que jogar o quebra-quebra mesmo.

—Muito bem- Fala Rony- Harry você fica no lugar do bispo, Hermione no lugar da Torre e Isabelle no lugar da Rainha, quanto a mim eu serei o cavalo.

Assumimos nossas devidas posições, mas eu estou com um péssimo pressentimento: Algo vai acontecer nesse jogo.

Assim que Rony fez sua primeira jogada a peça adversária destruiu a peça do Rony.

—Sim Hermione- Ele diz- Acho que vai ser exatamente como um xadrez de bruxo.

È aí que mora o perigo, o quebra-quebra.

E se um de nós formos capturados?

E assim o jogo foi indo até que eu entendi uma estratégia que o Rony estava bolando, uma que iria dar um cheque mate de primeira.

—Espere um pouco.

—Você entendeu não é Izzy? - Ele pergunta e eu concordo com a cabeça- Quando eu fizer o meu movimento a Rainha vai me comer, e então o Harry vai dar o cheque mate.

—Não Ron, não faça isso.

—Não Rony Não! - Harry protesta junto comigo- Ele está querendo se sacrificar Hermione.

—Não você não pode- Falamos juntas.

—Tem que ter outro jeito- sugiro para evitar que ele faça essa loucura.

—Vocês querem evitar que o Snape pegue a pedra ou não- Rony diz elevando a voz- Harry e Izzy eu vi vocês dois lá na vassoura, são vocês que tem que continuar. Não sou eu nem a Hermione são vocês dois que vão se proteger.

Assim que eu ouvi cavalo na H3, abracei o Harry que estava perto de mim enterrei minha cabeça no ombro dele não querendo olhar e ele me abraçou de volta querendo me confortar.

Assim que escutei o barulho da peça sendo quebrada, senti como se tivesse sido eu e não consegui não gritar.

Depois voltei ao normal me afastando do Harry e o vi lá no chão, meu maninho. Respirei fundo fechando os olhos tocando a pedra do meu medalhão, o jogo precisa acabar logo.

—Não se mexa- Harry fala alto com Hermione- Ainda estamos jogando.

O Harry se movimentou até a casa certa e disse “Cheque Mate”, havíamos ganhado finalmente. Então não pensei duas vezes antes de correr até o Rony.

—Cuide bem do meu irmão Mione- Falo para ela ainda perto dele, sabia que isso ia acontecer.

—Depois vá até o corujal e mande uma mensagem para Dumbledore- Diz Harry para ela- Izzy, ele tinha razão nós temos que continuar.

***

Quando Harry e eu chegamos vimos um espelho, mas não era um espelho qualquer e sim o Espelho de Osejed que o Harry havia me contado que tinha visto os pais. Mas o interessante não era o espelho e sim quem estava olhando para ele, reconheceria esse cachecol ridículo em qualquer lugar e apenas uma pessoa usa ele na cabeça.

—Quirino Quirrell? Eu sabia que não era digno de confiança- Falo com os braços cruzados e ele se vira para olhar para nós.

—Você? - Harry diz surpreso e abalado-Não pode ser....Snape era ele...era ele que...

—Ele faz medo, não é? - Quirrell diz interrompendo o Harry-Perto dele quem suspeitaria do pobre gaguinho do professor Quirrell.

—Mas naquele dia no jogo de Quadribol Snape tentou me matar- Harry diz confuso.

—Não- Eu falo me intrometendo- Foi ele.

—Sempre foi muito esperta Isabelle, mais até do que a Granger- Ele fala se aproximando de nós.

—Tenho bons instintos- Retruco com um sorrisinho cínico para irrita-lo.

Então ele confessou que havia deixado o trasgo entrar de propósito, que Snape só queria ajudar o Harry no Quadribol e tentou detê-lo no dia das bruxas. Eu sabia que Severo não era o culpado, esfregaria na cara do Harry se não estivéssemos nessa situação e se esse louco com cachecol ridículo na cabeça não estivesse me analisando de cima a baixo.

—Não é apenas isso que tem de bom, não é? - Ele fala me confundindo- Aposto que não contou para os seus amigos o poder que esse medalhão tem.

—Como sabe desse medalhão? - Pergunto Surpresa e irritada.

—Porque fui eu que coloquei a caixa no meio dos seus presentes- Ele responde me surpreendendo- Não se engane, o presente não é meu, apenas fui o entregador.

—Por que está fazendo isso? -Harry Pergunta.

—Porque eu sei o perigo que vocês dois são, principalmente ela e a pior parte não posso machuca-la- Ele responde olhando fixamente para mim- Você se parece com ele, mas não muito.

Fiquei muito confusa e depois de me dizer isso o Quirrell voltou a olhar para o espelho e disse que se via segurando a pedra.

—Use o menino- Uma voz grotesca disse do nada- E deixe ela fora disso.

—Venha cá Potter agora- Ele gritou e o Harry foi até em frente ao espelho- O que você vê?

Harry olhava fixamente para o espelho e de repente tocou no bolso da calça e eu liguei os pontos na hora. A Pedra havia aparecido magicamente no bolso dele.

—Eu estou apertando a mão de Dumbledore, eu ganhei a taça das casas- Ele começa a mentir e até a voz percebe isso e diz.

Quirrell começou a gritar com o Potter para ele falar a verdade.

—Deixe-me falar com ele- Diz a voz grotesca

—Mestre o senhor não está tão forte- Quirrell fala.

—Estou forte o bastante para isso- responde a voz horrível.

Quirrell finalmente tirou aquele cachecol horrível do cocoruto e mostrou um rosto deformado: Voldemort.

—Eu já tinha visto cabelo feio, mas isso aí é outro nível- Comento ignorando o medo e recebo uma cotovelada do Harry me mandando calar a boca.

—Isabelle e Harry Potter, nos encontramos de novo, não tínhamos estado assim desde a noite em Godrics Hollow- Voldemort diz.

—Pera aí Senhor Voldemort, eu não estava em Godrics Hollow e muito menos na noite em que os pais dele foram assassinados por você aliás – Falo a última parte em um tom acusatório com os braços cruzados tentei relaxar, com esse medalhão nem um Avada Kedavra me machucaria.

—Dumbledore não te contou é claro- Voldemort diz com um riso escroto- Mas você foi a principal razão do Potter ter ganhado essa cicatriz.

Harry parecia confuso, chocado então eu peguei na mão dele como um gesto de conforto. Me recuso a acreditar no que esses dois, pera esse um diz, aí me confundi.

—Vejam no que me transformei, o que tenho que fazer para sobreviver. Viver dos outros, um mero parasita. Sangue de unicórnio pode me sustentar, mas não me dar um corpo só meu.... Mas existe uma coisa que pode, e que está convenientemente no seu bolso.

—Harry corre- Grito para ele indo, mas ele para quando o Quirrell faz o nosso redor pegar fogo

—Não vão encostar um dedo nele, não sem passar por mim primeiro- Falo entrando na frente do Harry exatamente quando O Quirrell lançou um feitiço que foi felizmente absorvido pelo medalhão.

Quirrell continuou tentando lançar feitiços, mas foram todos absorvidos pela pedra do medalhão o que o deixou claramente irritado.

—Seu idiota pare de lançar feitiços e tire-a da frente- Voldemort falou e Quirrell obedeceu, me puxou pelo braço com força e me jogou para longe do Harry, tentei me debater, mas ele era bem mais forte.

—IZZY- Harry grita- NÂO OUSE MACHUCA-LA.

—Não vou machuca-la, mas você com certeza, por que sofrer uma morte terrível Harry? Melhor unir-se a mim.

—NUNCA.

—Corajoso, seus pais também eram. Você não gostaria de ver sua mãe e seu pai outra vez? - Voldemort pergunta tentando seduzi-lo.

Tentei reagir, estava ficando preocupada preciso ajudar o Harry. Mas o idiota do Quirrell estava me segurando forte enquanto o outro lado da cabeça dele falava com o Harry.

Até que eu vi o Harry tirar a pedra filosofal do bolso, não faça isso por favor.

—Isso mesmo Harry, não existe o bem e o mal, só existe o poder e os que são muito fracos para consegui-lo.

—NÂO O ESCUTE HARRY! VOCÊ È MELHOR DO QUE ISSO – Grito me debatendo tentando me soltar.

—Mentiroso- Harry diz alto para Voldemort.

Fecho os olhos e me concentro, Snape disse que eu conseguiria fazer um feitiço não verbal com esse medalhão. Ok só preciso tentar.

Quando dei por mim vi uma luz verde sair da pedra do medalhão e ir lançar Quirrell para longe de mim, ele voou até o Harry e o prensou contra o piso da escada com a mão no pescoço dele.

Ok Não Foi Como Eu Esperava.

Corri até o Harry e vi que assim que a mão do Harry encostou na do Quirrell começou a se deformar virar cinzas.

Seja lá que feitiço é esse eu posso intensificar e assim acabamos com os dois em um de uma vez.

Olhei para o Harry e silenciosamente formamos um plano. Harry começou a tocar com as mãos no rosto do Quirrell e eu fechei os olhos novamente me concentrando para usar o medalhão. Até que senti um aperto na minha mão, Harry tinha tirado uma mão do inimigo para pegar na minha e intensificar nossa ligação, fofo.

Então assim que abrir os olhos vi brilho verde sair da pedra do medalhão de novo e indo para mãos do Harry e então o Quirrell inteiro de desmanchou em cinzas mais rápido do que se pode dizer Alohomora.

Então o Harry pegou a pedra e justo quando achávamos que estava tudo bem: Aparece uma fumaça estranha parecia Voldemort e ela atravessa o Harry o fazendo desmaiar e depois vai embora.

Me ajoelhei perto do Harry tentando de tudo acorda-lo. Por Favor que ele não esteja morto.

Para de pensar besteira Isabelle, não se preocupe está tudo bem.

Não podia fazer nada presa aqui sem saber como voltar então resolvi fazer a única coisa sensata: Esperar, sentei perto do Harry o confortando enquanto esperamos alguém aparecer.

***

Assim que Harry foi levado para enfermaria eu fui direto para sala do Dumbledore que havia voltado depois do aviso da Hermione. Contei a ele o que aconteceu como se tivesse sido apenas uma observadora, ele podia ser o diretor de Hogwarts, mas mesmo assim não contaria a ele sobre o meu medalhão.

—Professor Dumbledore Voldemort falou algo e queria saber se é verdade- Começo.

—O que ele disse Senhorita Weasley? - Ele me pergunta me olhando por cima dos óculos meia lua.

—Ele disse que eu estava lá junto com o Harry na noite me que os pais dele foram mortos- Conto mexendo um pouco nas pontas dos cabelos- Ele mentiu não foi?

—Não, ele não mentiu- Dumbledore me dá essa resposta que eu não estava esperando- Você estava com o Harry no mesmo berço, era ainda recém-nascida.

—Por que nunca me contaram? Por que você não me contou? – Pergunto ficando indignada.

—Há certas coisas que precisamos descobrir sozinhos Isabelle, essa é uma delas assim como o motivo de você ter estado lá justo naquela noite- Ele me responde mais uma vez não me dizendo nada.

—Meus pais conheciam os pais do Harry? - Pergunto tentando encontrar uma razão racional.

—Arthur e Molly Weasley não conheciam os Potter- Dumbledore me responde- È o Fim desse Ano Isabelle, não fique quebrando cabeça tentando adivinhar as respostas, seja paciente elas virão para você na hora certa.

—E quando será a hora certa? – Pergunto com os braços cruzados e um olhar de indignação.

—Ano que vem talvez, não há como saber o que o destino nos reserva e nem quando- Ele me dá mais uma daquelas respostas que não dizem nada e eu reviro os olhos.

—Talvez eu nem queira descobrir essas respostas também Dumbledore. Então se me der licença vou visitar o Harry e Rony.

***

—Outro Ano se Passou e agora está na hora das taças das casas ser entregue. A Classificação é a seguinte: Em 4 Lugar: Grifinória com 312 pontos- Alguns começaram a aplaudir nosso fracasso, affz- eu mereço- Em 3 Lugar: Lufa-Lufa com 352 pontos-mais aplausos- Em segundo lugar: Corvinal com 426 pontos- mais aplausos- E em Primeiro Lugar com 472 pontos: A Casa Sonserina.

A Mesa da Sonserina começou a explodir em aplausos até o Snape aplaudiu parecia satisfeito.

—Sim sim Sonserina Parabéns – Dumbledore Continua- Contudo Acontecimentos Recentes devem ser levados em conta e eu tenho alguns pontos de última hora para conferir: A Senhorita Hermione Granger pelo excelente uso da lógica quando os outros corriam grave perigo: 50 pontos, Ao Senhor Ronald Weasley pela melhor partida de xadrez que Hogwarts já viu em muitos anos: 50 pontos, Ao senhor Harry Potter por sua fibra e excepcional coragem: 60 Pontos; E Por Último A Senhorita Isabelle Weasley pela ousadia e força com que enfrentou o perigo: 60 pontos.

Todos aplaudimos felizes.

—Presumindo que estejam certos os meus cálculos uma mudança na decoração é necessária- Diz Dumbledore batendo palmas e trocou as bandeiras verde e prata da Sonserina pelas Vermelho e Dourada da Grifinória.

—Grifinória ganha as taças das casas- Anuncia Dumbledore e todos nós jogamos nossos chapéus para cima e começamos a conversar e rir, até a pular de alegria.

***

O Som do trem apitando, mal podia acreditar que meu primeiro ano em Hogwarts havia passado tão depressa sinto como se fossem apenas cinco capítulos.

E foi tão, tão incrível além dos meus irmãos agora eu tenho amigos: Harry e Hermione e havíamos vivido uma das mais loucas aventuras juntos, até ficar cara a cara Voldemort o Lorde das Trevas eu fiquei.

Estava realmente certa sobre o Snape, ele é bom eu sei que é se não, eu não teria adotado como meu professor favorito. Acho que no final das contas foi bom eu ter escolhido ficar na Grifinória, funcionou para mim muito bem.

—Vamos Izzy- Harry e Ron me chamam para dentro do trem.

Dou um último aceno de despedida para o Hagrid e entro no trem me sentando ao lado da Hermione.

—È estranho estar indo para casa. Não acham? – Ela pergunta.

—Não estou indo para casa, não mesmo- Harry responde.

—Pois eu acho estranho, acho que me conectei com esse lugar. Mal posso esperar para o Ano que vem.

Falo e tiro meu medalhão de debaixo das minhas vestes, e começo a passar o dedo em cima das cabeça da cobra prateada, depois de ter visto do que esse medalhão é capaz agora é que eu não tiro por nada mesmo. Sinto como se me pertencesse mesmo apesar de não saber quem me deu.

Mas quem sabe? O 2 Ano pode ser uma nova aventura.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Ou Odiaram?

Escrevi na pressa mesmo de terminar o primeiro filme então prometo que daqui para frente será bem mais interessante.

Se tiverem alguma sugestão podem por favor deixar nos comentários que eu amo ler o que vocês estão achando e o que acham que pode acontecer mais para frente.

Obrigada por Ler

Amo muito vocês novos que favoritaram.

Não sejam tímidos não.

Enfim beijos

E Malfeito Feito.



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