A Princesa do Olimpo escrita por Timelady


Capítulo 3
O meu passado?




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— Vó Helena? Como chegou aqui? - perguntei confusa

— senti sua presença... E vim porque chegou a sua hora! - disse ela pegando na minha mão esquerda

— como assim "sentir a minha presença"? Eu não tou entendendo nada! - perguntei colocando as mãos na cara

— calma Sofia, minha neta... Há muita coisa para entender... Mas infelizmente este não é o melhor momento. Eu vim apenas para te orientar. - explicou ela

—orientar? No quê?

— Na Batalha! A batalha de NY. A batalha que vai mudar a sua vida.

— como sabe disso? - olhei nos olhos dela - como pode saber disso? Eu vou à cidade apenas para ajudar o máximo de pessoas que conseguir, não vou ser a heroína da cidade! - ironizei

—Não, definitivamente não! Você vai ter ajuda e eles vão precisar da sua ajuda para derrota-lo! - continuou

— derrotar quem?

—O Deus da Trapaça, Loki.

— Um Deus? Você quer que eu derrote um Deus? E quem são essas pessoas que com a minha ajuda seriam capazes de derrotar um Deus? Nunca vamos conseguir! Se esse Loki... Recente for um Deus como poderemos derrota-lo?

— você vai vencê-lo com a ajuda dos Vingadores! Eles não sabem que você irá... Ainda.

— O QUÊ? voce ta falando do capitão América, Homem de Ferro, viúva Negra, Hulk e Gavião Arqueiro?

— Sim esses mesmo, mas com a ajuda de um outro... Thor, o Deus do trovão, irmão de Loki. - disse ela sorrindo.

— ok, as expectativas sobem, mas mesmo assim com que arma eu iria lutar, só tenho Nero!

— E Nero já é de bom tamanho... Mas você não tem só isso, tem o arco da família.

— mas é só um arco e não tenho flechas para ele, nenhuma encaixa corretamente...

— vá busca-lo!

Assim o fiz entrei na pequena casinha e voltei com o arco nas mãos e o entreguei a vó Helena:

—você nunca pensou que talvez ele não precise de flechas? - ela disse apontando o arco para um ponto numa árvore

—como assim?

— o arco é magico ele não tem flechas porque ele é telepático e você imagina as flechas para elas aparecerem...- uma flecha apareceu magicamente na corda do arco- qualquer tipo de flecha e infinitas, porque imaginar não é limitado.

Eu fiquei pasma, eu não sabia o que dizer, nunca vi coisa igual, pra mim era tudo fantasia. Magia... Magia era algo das séries e filmes da TV não algo real, mas agora parecia real de mais!

— mas e se eu o perder?

— foi por isso que vim aqui... - ela me entregou o arco - Que este Arco seja digno e apenas alguém com essa dignidade seja digno de o segurar, alguém que seja digno como Sofia!

— o que raios isso quer dizer? - perguntei

— Quer dizer que apenas você poderia carregar este Arco e se alguém se atrever a levanta-lo sentirá todo o seu peso. Você verá!

— Certo até ai tudo bem, mas pelo que eu sei, Loki veio de um buraco no céu, certo? - ela assentiu - então deve ter algo que o permita voar, então como vou pega-lo, no chão?

— isso você deixa com Nero... - olhei duvidosa pra minha vó- ele tem um elo telepático com você. Nero é um cavalo divino! Se você desejar voar ele mostrará suas asas e voará!

— Nero tem asas? - Perguntei e nesse exato momento Nero relinchou positivamente - mas como sabe disso? - perguntei olhando minha vó

— Digamos que você vai sabe muito do seu passado... Mas não temos tempo pra isso! Vista-se e vá com Nero e o Arco para NY... Ela apontou para a direçao da cidade - eles precisam de você! Quanto ao seu passado... Um dia você conhecerá uma pessoa, mas sem você saber, ela dirá o meu verdadeiro nome e você saberá que essa pessoa será a mesma que te contará toda a história de seu passado! Por enquanto basta saber que você não pertence a este mundo... Porque você é filha de deuses gregos e tem sua proteçao!

Eu fiquei paralisada com essa informação, antes que eu pudesse perguntar algo como "que Deus grego é meu pai?" ou "Que Deusa é minha mãe" Ou "que Deusa é você? " Ela num instante desapareceu, mas como havia uma cidade sendo destruída por um exército comandado por um Deus, e vindo do céu, então rapidamente acordei de meus pensamentos e decidi fazer como ela disse e lutar por NY junto com os Vingadores.

Vesti um top justo azul, uma calça moletom preta, feita de um material que eu não sabia o nome mas era confortável e perfeito para uma batalha, provavelmente foi a vó que deixou ali. Calçei uma bota preta de couro apropriada e fiz uma trança embutida e a deixei cair pelo meu ombro esquerdo até à cintura.

Peguei o arco e o coloquei nas costas. Cheguei até Nero e falei acariciando a sua crina:

— parece que desta vez vai ser bem mais importante que uma competiçao. E desta vez tem a chance de a gente sair morto de lá, por isso, eu quero que de o seu melhor, porque eu vou fazer o mesmo, sim? - ele relinchou positivamente e deixou eu subir no seu lombo - vamos Nero, o mais rápido que puder, porque esta cidade não vai cair enquanto eu estiver viva.

Então Nero correu na direçao da cidade a uma velocidade incrível.
Mas desta vez, eu prometi a mim mesma que não importa o que acontecesse NY não cairia sem eu cair primeiro, e talvez isso acontecesse, porque esta seria a primeira batalha da minha vida. O problema era que eu não sabia o que me esperava.

Cheguei à cidade e o meu primeiro instinto foi saber se Diana e Clara estavam bem.
Nero, como minha avó tinha dito, entendeu o que eu queria e tomou a direçao de casa.

Chegando a casa, percebi que tudo à minha volta estava sendo destruído, as pessoas corriam de um lado para o outro procurando um lugar para se esconder e ficar seguras, com a preocupaçao e o desespero de não saber o que acontecia com os seus familiares.

Encontrei Diana e Clara escondidas nos escombros de nossa casa, desci de Nero e corri até elas com a cara cheia de preocupaçao.

— vocês estão bem? - perguntei olhando as duas encolhidas no meio de pedras dos edificios.

—s-sim! Quer dizer mais ou menos ... Devido à situaçao que nos encontramos. - gaguejou Clara com lagrimas de desespero

—pois... Olha eu não tenho tempo para explicar! Preciso que vocês as duas fiquem seguras enquanto eu vou fazer algo muito importante! -falei com pressa

— o que você está aprontando Sofia, não é hora pra isso! - reclamou Diana com os cabelos ruivos desgrenhados

—espera ai! Esse nao é o arco da sua família?- notou Clara olhando o arco posicionado diagonalmente nas minhas costas .

—sim é! Mas agora por favor arranjem abrigo e não saiam até eu voltar!

—o que você aprontou? - perguntou a ruiva.

—Longa história... Mas eu vou salvar a cidade! Com os Vingadores! Fiquem seguras! -falei correndo para Nero

—você é louca!?- perguntaram as duas ao mesmo tempo.

—talvez! - gritei depois de voltar a seguir o meu caminho.

Ainda tive tempo de ver as duas se entreolhando preocupadas.

Antes de conseguir encontrar os Vingadores, passei por um menino de 5 ou 6 anos, assustado demais para se mover, com partes de algum prédio caindo ao seu lado, e sua mãe desesperada chamando por si.
Nero que sabia o que eu queria avançou para o lado do menino, que eu agarrei, inclinando o meu corpo para o lado, me indireitei e puxei o garoto para cima de Nero, a minha frente.
Cheguei perto da mãe do menino que tinha os olhos castanhos inchados e molhados pelas lágrimas de desespero, assim como o garoto, e deixei que ele descesse de Nero e corresse até a mãe, assim o fez, agarrando a mãe com tanta força que suas mãozinhas tremiam.

— obrigado, senhorita, muito obrigado!- agradeceu a mulher.

— de nada. - sorri - arranje abrigo, e fique segura!

—assim o farei. - ela disse enquanto Nero caminhava para longe dos escombros - qual o seu nome?

— Não importa meu nome!

Falei isso e Nero voltou a correr, seguindo para o lugar onde deveriam estar os Vingadores.
Enquanto segui por ruas e mais ruas, percebi um raio azul até o topo de um prédio "O centro de tudo. Talvez eles estejam por la" Pensei. Nero pareceu concordar e quando nos aproximamos de uma das ruas, ouvi algo parecido com o som de um trovao atingindo o chão mas não havia nada no céu, ai me lembrei que vovó falou no Thor Deus do trovão, então segui o barulho e finalmente os achei... A todos menos o homem de ferro e o Dr. Banner. Ouvi o que diziam pareciam planejar o que fazer a seguir.

Parei à frente deles e todos pararam subitamente, me encarando.


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