Bulma e Vegeta - A incógnita dos três anos escrita por Cordelia Morning MIC


Capítulo 11
Capítulo 10 – Cientista x Guerreiro


Notas iniciais do capítulo

Ola, Pessoal!

Desculpa a demora, mas tive uns contra tempos no trabalho q atrapalharam as coisas!



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Bulma acordara na manhã seguinte a saída de sua irmã mais uma vez sozinha, debaixo das cobertas. Mas nem lembrava de ter ido para cama, passara o dia no laboratório terminando todos os preparativos dos drones. Levantou da cama, esticou-se olhando a volta, mas nem sinal do sayajin rabugento, não se incomodaria nem um pouco se ele estivesse ali.

—... orgulhoso..- Falou para si mesma, com um sorriso no rosto. Hoje ela iria acertar todos os pontos que precisava e esfregar a cara dele no chão com os novos drones que criou. E depois ia se acabar naquele corpo gostoso, com certeza.

Depois que tomou um bom banho foi em direção a quarto de Vegeta, na esperança de encontra-lo, mas, como sempre, ele já havia se levantado, o maldito acordava com as galinhas. Um pouco decepcionada ema vai direto para cozinha, onde finalmente o encontra terminando o dejejum com a mesma cara mal-humorada de sempre. Sem resisti, coloca seu mais lindo sorriso malicioso no rosto e se aproxima, roubando a rosquinha que ele comia. Ela podia sentir os orbes de ébano queimando sua pele com desejo, o que só alargou o seu sorriso. Sentou-se do lado dele, começando a servir-se ainda sem dizer nada, apenas observando as reações que causava.

— O que você está tramando, Mulher? – Falou o sayajin com o seu costumeiro rosnado, passando os braços por sua cintura fina, puxando-a para perto dele, fazendo cada pelo do seu corpo arrepiar. Aquela mulher tinha acalmados seus demônios, estava ferrado agora.

—Por que acha que eu estou tramando, algo? – Perguntou roubando um selinho do moreno, que continuava a encará-la com ar rabugento. Ele estreitou as grossas sobrancelhas para ela, ainda esperando uma resposta. – Nossa, você é muito desconfiado... – Falou dedilhando manhosamente no peitoral definido dele, que estava perfeitamente moldado pera malha azul de treino que havia desenvolvido.

—Você não dá ponto sem nó! Anda! Desenbucha! - Falou cruzando os braços, afastando as mãos deliciosamente delicada que estavam começando a fazê-lo pegar fogo. Não podia seder, ou seria o seu fim.

— Nossa, você não sabe brincar!- Falou a esverdeada voltando a comer. Depois voltou-se para ele mais uma vez com um sorriso travesso. – Então, o jantar na casa do Goku foi divertido? – Ele franziu o nariz a ouvir suas palavras.

—Como você ficou sabendo disso!? – Perguntou resignado, não sabia como a mulher conseguia descobrir tudo tão rápido. Ouviu ela dar uma gostosa risada para sua cara feia, o que só fez aumentar ainda mais a carranca. – Aquele verme maldito do Kakaroto, já veio fazer fofoca, é inútil mesmo!!!

—Na verdade foi a Chichi, ela me ligou exasperada querendo que eu te arrancasse da casa dela – Falou sorrindo para ele, bebericando seu café, se divertindo para carranca que ficava ainda mais amarrada a cada palavra que ela dizia.

—Aquela mulherzinha, cafona! Ela está destruíndo o muleque! Como aquele imbecil foi casar com uma criatura dessa! É uma completa vergonha ao povo sayajin! – Reclamou Vegeta cruzando os braços contrariado. Sua raça havia se resumido a ele e Kakaroto, e o mais novo contaminara a poderosa linhagem de seu povo guerreiro com uma mulher simplória.

—Melhor você nem saber como ele acabou casando... vai acabar descontando no meu pobre planetinha! – Falou terminando seu café, e se aproveitando da distração momentânea do sayajin para sentar em seu colo e passar os braços em volta de seu pescoço, agora que tinha acesso ia aproveitar cada minuto. – Mas a Chichi é uma boa mãe, um pouco...melhor..MUITO super protetora, mas o Gohan está se tornando um ótimo rapazinho! Mas com o Goku que vive sumindo para treinar, ela morre de medo que isso aconteça com seu precioso filhinho...- Falou dando de ombros, logo sentiu as mãos fortes do sayajin passeando por seu quadril, nem um pouco incomodado com sua presença.

— tsc..o que você falou para cafona quando ela te ligou? – Ele queria mudar de assunto, a esverdeada em seu colo, e o assunto de filhos estavam dando ideias que o sayajin não estava preparado para pensar no momento.

—O que acha que eu disse? Que não era sua dona e muito menos babá, para ficar tomando conta de você..- Falou rindo lembrando dos choramingos da morena no telefone, Vegeta abriu um sorriso malvado, ele queria ter ouvido isso, ela conseguia ver isso na sua expressão de escárnio. – Ela ainda reclamou um pouco, mas só desliguei. Contudo tenho que dizer que estou feliz de você ter conseguido passar algumas horas do lado do Goku sem acabarem se matando! – Falou com um sorriso genuíno encostando sua testa na do sayajin, que tentou esconder o rubor que acabou escapando para suas bochechas.

—Sou um príncipe, não me compare aos vermes que está acostumada a lidar! – Falou tentando manter a pose de malvada de sempre. Bulma se aconchegou melhor em seu colo feliz, ele realmente gostava daquilo. Nunca tinha tido esse tipo de intimidade com ninguém antes, e tinha que admitir gostava dela, se não tomasse cuidado , ela se tornaria sua maior fraqueza.

— Fico feliz de ouvir isso, alteza! – Falou brincalhona, mas logo voltou a ter o sorriso malicioso em seu rosto, aproximou seu rosto do sayajin ficando a poucos centímetros dele.

Ela sentiu o calor dele aumentar, o que se refletiu no seu próprio corpo, era surpreendente a conexão poderosa que havia entre os dois. Respirou fundo, se continuasse daquela forma sabia que acabaria com ela sendo devorada em cima daquela mesa. Não que não adorasse a ideia, mas tinha um plano bem mais perverso e bem elaborado em sua cabeça.

—Então, Alteza, pronto para beijar o chão? – Falou desafiadora, Vegeta levantou uma das sobrancelhas, encarando-a curioso. – Eu terminei o upgrade nos meu drones lindinhos! Eles vão acabar com você! – Falou confiante. O moreno deu uma risada convencida para ela, que não se abalou mantendo seu melhor olhar desafiador.

— Beijar o chão? São as suas sucatas que vão direto para o ferro-velho!! - Falou triunfante, mordiscando o pescoço da amante. Aquela mulher era uma verdadeira guerreira, a única capaz de tirar tantas reações dele. Levantou-se colocando-a no chão, ela mantinha o ar triunfante no olhar. – Mas vamos ver, se pelo menos dessa vez aquele monte de ferrugem vão me fazer soar!

— Continue assim, vai ser ainda melhor quando eu vencer!! – Tripudiou a esverdeada indo em direção a porta animada. Ela ia tirar aquele sorrisinho convencido do rosto dele ou não se chamava Bulma Brief.

Assim, que chegaram na câmara, Vegeta fora para dentro já começando a aquecer enquanto Bulma ficou no painel externo, onde já estava seu pai terminando de ajeitar os últimos detalhes. O Srº Brief analisava a felicidade sagaz da filha, desde que o alien viera morar com ele, aquele olha tornara-se uma constante o que enchia-o de orgulho. Bulma sempre fora uma cientista incrível, mas no pouco mais de um ano e meio que o sayajin chegara, ela se dedicara mil vezes mais, os avanços da empresa impulsionaram infinitamente.

— Tudo pronto, papai? – Perguntou a esverdeada animada, prendendo os cabelos se preparando para a batalha.

—Sim, acabei de programar os últimos drones com as simulações! – Falou o grisalho, pegando seu tablete dando o último comando.

— Ótimo! Vou mostrar para aquele anão zangado, as lata-velhas! Vai se arrepender! – Falou a mulher excitada, aquilo era uma verdadeira batalha entre os dois. Ela podia não ter força para lutar com seus próprios punhos, mas nada a impedia de lutar com seu cérebro, afinal não era a mulher mais inteligente e linda do mundo por nada. Apertou o comunicador para falar com Vegeta – Está preparado, Sayajin!? Hoje você vai comer poeira!

—Humpfh! Estou esperando, Mulher! Me surpreenda!! – Falou o moreno terminando de aquecer com um sorriso presunçoso no rosto. A Esverdeada não devia tê-lo desafiado ia destruir cada drone que fosse acionado hoje, essa vitória era dele.

Com um aceno da cabeça pai e filha, juntos, ligaram a simulação, no mesmo instante dentro da câmara vários drones começaram a surgir, formas cilíndricas com pequenos braços de metal com garras se posicionaram em volta do sayajin. Vegeta assumiu uma posição defensiva, esperando o primeiro ataque dos pequenos robôs.

Antes que os drones pudessem atacar, a câmara inteira mudou, mostrando agora uma grande área desértica com montanhas vermelhas. Até a atmosfera da sala foi alterada, o ar estava mais estagnado e a gravidade bem mais pesada. O moreno analisou as alterações com um sorriso no canto dos lábios, Bulma havia caprichado dessa vez, ele sentia o desafio em cada parafuso daquela sala. Ela havia a aperfeiçoado para realmente acabar com ele, se uma coisa que aprendera é que aquela geniosa mulher sabia montar um bom desafio.

Os pensamentos do cabelo de troll, foram interrompidos pelo primeiro ataque dos drones, ele desviara com facilidade, mas logo sentira uma dor pungente em suas costas, um outro havia entrado no seu ponto cego. Observando melhor a situação o número dos pequenos robôs havia aumentado. No início da simulação havia uns quinze agora havia mais de cinquenta, se agrupando e se separando para desviar dos ataques do alien.

Passaram uns dez minutos do início da simulação, Vegeta conseguira destruir alguns, mas cada vez que ele destruía um ele se dividia e voltava a ativa. Eles era mais que simples drones, eram nanorobôs agrupados para formar drones. Ele limpou o soar que começava a escorre de sua testa excitado, a esverdeada não estava brincando, ela estava mesmo querendo fazer ele beijar a lona. O desafio fez a chamas guerreira do homem se intensificarem, ele não ia perder aquele desafio. Elevou seu ki até que a aura dourada tomasse seu corpo e seus cabelos ganhassem a mesma tonalidade.

Sem piedade começou a pulverizar os drones, se deixasse uma pequena peça que fosse eles se reconstruíam. Quando derrubara, o décimo quinto drone, a simulação se alterara, agora estava no alto de uma montanha rochosa, o ar ficara gelado e rarefeito e a gravidade ficara ainda mais pesada. Os drones mudaram de forma, deixaram de ser cilíndricos, para virar fractais pontiagudas com rajadas de gelo capazes de queimaduras profundas.

O combate durou por quase cinco horas, cada vez que ele conseguia eliminar um certo número de drones, os cenários mudava, e eles ganhavam nova forma e novos apareciam das frestas da câmara. Vegeta estava começando a ficar cansado, a forma de Super Sayajin já havia se extinguido junto com boa parte do seu ki. Ele apoiava as mãos nos joelhos tentando não ceder ao cansaço, mas logo a câmara voltara a forma original e os drones foram sumindo um a um.

—Parece que minhas latas velhas conseguiram te dar uma canseira, não!? –Podia ouvir a voz triunfante da esverdeada pelo comunicador da câmara. O moreno se levantou ajeitando a coluna, limpando o suor do rosto.

—Nada mal, Mulher! Parece que você conseguiu fazer um drones que prestem! – Falou o sayajin presunçosamente terminando de tirar o que sobrara da sua malha de combate que cobria seu peitoo, ficando apenas com a calça que estava agora parecendo um queijo suíço de tantos buracos.

Bulma do lado de fora estava extasiada, ficara preparando esse modelo por um bom tempo, mas não imaginava que teria que correr com o projeto para acompanhar a evolução do sayajin, tinha planejado coloca-los em ação agora, queria esperar mais um tempo. A sua volta um grupo de assistentes além do seu pai acabaram se aglomerando para ver o combate que acontecia dentro da câmara, parecia um filme de ação só que bem melhor e mais perigoso.

São poucos cientistas que tem permissão para trabalhar diretamente na casa, devido as peculiaridades que rondam o pequeno grupo de amigos das filhas. Aliens, dragões mágicos, pessoas voando, não era fácil de explicar certos fatos para a grande população do mundo. Assim, só os mais confiáveis tinham acesso a propriedade, e mesmo assim sempre se surpreendiam com as coisas que aconteciam ali. A batalha que Vegeta travara dentro da câmara, atraíra o olhar da maioria ali presente. Tanto pelo poderio bélico e robótico quanto pela força descomunal do homem que lutava ferozmente. Não era algo visto facilmente pelas ruas, e acabava prendendo o olhar de todos.

Quando o alien saíra de dentro da câmara, foi surpreendido com alvoroço que estava do lado de fora, pelo menos umas vinte pessoas completamente catatónicas pelo que viram pelas telas de Led. Normalmente, ele não gostava de todo aquele alvoroço, mas hoje, estava gostando de observar a cara de medo e espanto dos cientistas. A cada passo que ele dava, os presentes davam dois para trás, ele adorava aquele cheiro de medo e espanto que eles exalavam.

Bulma estava mais atrás com um sorriso vitorioso no rosto, e os braços cruzados deixando seus seios ainda mais evidentes dentro da blusa colada laranja que usava. O Senhor Brief perto do painel de comando terminando de coletar os dados do combate, feliz com o resultado.

— Então, continua achando que meus preciosos drones são lata velha!? – Falou vitoriosa jogando uma toalha para o moreno, que pingava soar por todo piso. Algumas das cientistas presentes, já babavam a volta do sayajin como corvos no milharal, apesar de assustador, não tinha como não perder o foco como homem daquele seminu e soado na sua frente.

—Eles não são de todo mal! – O moreno admitiu, se aproximando da esverdeada, secando o suor sem tirar os olhos dela, travavam uma batalha com olhares um preso ao outro tentando perceber cada nuance que deixassem transparecer. – Mas o uniforme não aguentou, precisa ser melhorado ou vou acabar nu durante a batalha! Não irá aguentar uma batalha de verdade!

— Não me parece uma ideia ruim! – Disparou a mulher com um sorriso malicioso devidamente correspondido pelo outro, se não tivessem tantas pessoas a volta deles, ela o agarraria ali mesmo, pelo olhar do sayajin à vontade era recíproca. Conseguiu o ouvir sibilar dele chamando-a de “mulher vulgar”, mas nem se afetava, sabia que isso era só pose, principalmente pelo os olhares que trocavam. Mas os pensamentos nada inocentes dos dois fora interrompido pelo pigarro do Srº Brief que já havia terminando de pegar os dados da câmara e agora juntava-se a eles.

— O que acha de irmos comer! Sua mãe já deve estar inquieta com a nossa demora – Falou o Srº Brief tentando cortar a tensão grossa como uma parede, que se formou entre os dois. – Acho que todos devem ir almoçar! Estão dispensados, pessoal! Vamos indo! – Falou para o resto da equipe que havia ficado por ali secando Vegeta, sem ter outra opção começaram a dispersar, mas os murmúrios e comentários continuaram até todos sumirem pelo corredor.

Os três foram em direção a cozinha, onde a Srª Brief os esperava. Vegeta não fez cerimônia já foi sentando e comendo tudo que podia. O resto da família continuou sem almoço tranquilamente, enquanto Bulma e o pai acertavam as mudanças necessárias para o uniforme.

Após o almoço a cientista e o pai passaram a tarde analisando projetos e verificando novos artigos científicos, qualquer coisa que pudesse dar informações sobre os possíveis androids. Tinham um pouco mais de dois anos para chegada dos tais androids mas queriam estar preparados, não só para a batalha, mas também para a possibilidade de ter que intervir com algum avanço científico da corporação. Precisavam estar preparados para qualquer possibilidade, as palavras do rapaz do futuro ainda ecoavam na mente de Bulma. Estaria preparada, e faria o que tivesse ao seu alcance para que Vegeta tivesse mais forte possível. Já que os outros amigos nunca aceitavam a ajuda dela, faria de tudo pelo menos pelo sayajin.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Quero agradecer os comentários, é sempre bom saber o que os leitores estão pensando!

Logo tem mais!

Beijos!



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