Alien Love escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 17
Festa na Fogueira


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/ams3AmPSHYc-Hope se vinga.
https://youtu.be/7rK9BO4Nhvc-Hope se vinga.



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P.O.V. Maddie.

Foi legal ter alguém pra conversar. Ela me apresentou aos seus pais e a família dela era meio esquisita. Mas, e daí?

—Maddie, essa é a minha mãe Amara, meu padrasto Jackson e o meu pai Demitre.

—Muito prazer. Vocês estão... juntas?

—Amigas.

—É um prazer. 

—Igualmente. Estou feliz que esteja fazendo amizade querida.

—Eu também. Vamos nos arrumar para a festa na fogueira.

—Certo. Não aceite nada de estranhos e se for ter relações...

—Mãe!

—Só, se proteja.

—Eu sei. Vamos.

Foi tão legal fazer o meu cabelo, um alongamento, colocar uma roupa linda. Me sentir bonita e acolhida.

Quando chegamos a festa estava a todo vapor. Pessoas rindo, conversando, bebendo. Inclusive o Bratt e os amigos idiotas dele.

—Vou pegar uma bebida.

—Tudo bem. 

—Eu já venho.

P.O.V. Hope.

Estava voltando com as bebidas quando, vejo aqueles infelizes do time de futebol jogando cerveja na Maddie.

—Que pena. Não manteve sua palavra, mas eu manterei a minha.

Não foi difícil levá-lo e aos outros idiotas para longe.

—E ai gatinha? O que você vai fazer?

—Eu vou estraçalhar vocês.

Eles riram. Mas, calaram a boca quando meus olhos mudaram de cor.

—Nem vem. Que merda é essa?

—Tá assustado?

Um tentou correr. Mas, foi tão fácil interceptá-lo. Peguei seu braço e o quebrei.

—Oh, desculpe amor. Doeu?

—Por favor, por favor. Nós nunca mais vamos fazer nada com a esquisita.

—Tem razão. Não vão mesmo.

Foi bom descarregar.

—Por favor.

—Fique bem longe da minha amiga.

Então, track. Eu quebrei o pescoço dele. 

Me limpei e voltei para a festa.

—Você está bem?

—Não muito.

—Quer ir embora?

—Quero.

—Aqueles babacas nunca mais vão fazer nada nem com você e nem com ninguém. Acredite.

—Pensei que você tinha ido embora.

—E largado você? Realmente acha que eu iria tão baixo?

—Sinto muito. É só que...

—As pessoas conseguem ser umas idiotas. Eu sei. Que tal trocarmos de roupa e voltar? Mais lindas do que antes?

—Tudo bem.

Quando chegamos na festa todos estavam se divertindo, os idiotas nem sabiam que haviam quatro corpos estraçalhados bem nas caras deles.

—Ei, Hope?

—Pois não, Charlie?

—Você quer dançar?

Eu ia recusar, mas a Maddie falou:

—Tudo bem. Você merece.

—Se acontecer alguma coisa, se te fizerem alguma coisa... manda mensagem.

—Prometo.

Eu fui com ele e nós começamos a dançar.

—Você e a outra não...

—Eu não sou lésbica.

P.O.V. Charlie.

Ela respondeu com raiva e bem devagar como se para que eu absorvesse a informação.

—Eu não sou lésbica.

—Tudo bem. Sorte a minha então.

Então, ela abriu um lindo sorriso, mas não estava olhando pra mim.

—O que foi?

—Um rapaz convidou a Maddie pra dançar. Ela merece ser feliz, mais do que qualquer outra pessoa que eu tenha conhecido.

Hope estava muito linda com um vestido tubinho vermelho, com as meia-mangas em renda francesa. Seus sapatos de salto, as unhas compridas esmaltadas e o batom. Tudo vermelho.

—Você está linda.

—Obrigado. Você também está.

Então, mesmo com toda a música ouvimos um grito.

—O que diabos foi isso?

Nós encontramos os corpos dos jogadores do time estraçalhados.

—Meu Deus!

—Parece que a festa acabou.

A polícia chegou, cercou o local com aquelas fitas e começou a interrogar as pessoas.

—Eu sou o detetive Burkhart e esse é o Detetive Griffin.

—Muito prazer.

—Os seus amigos estão mortos e você não parece se importar.

—Detetive Griffin, eles não eram meus amigos e agora são apenas carne apodrecendo. Nunca vou entender a devoção da humanidade, por carne apodrecendo. Essas coisas não passam de cascas vazias e mutiladas, não há mais vida, não há mais almas ai dentro. Então, porque toda essa comoção? Tudo bem, esses pobres coitados sofreram o que eu imagino ser uma morte horrível, porém... eles já partiram. As almas já se mudaram.

—Uau! Isso é frio.

—É realismo. Apesar de muitos verem como insensibilidade. Quer saber o que eu considero uma insensibilidade sem tamanho? Atormentar uma garota até ela ter um ataque de pânico e debochar enquanto ela não consegue respirar. Não concordam?

P.O.V. Nick.

Minha Nossa!

—Se me derem licença. Estarei a sua disposição detetives.

Ela saiu.

—Caramba! É impressão ou a garota estava com raiva das nossas vitimas?

—Não. Não é.

—Viu alguma coisa?

—Não. Mas, senti um arrepio na espinha Hank. Foi algo que nunca senti antes.

—Não me parece algo bom.

—Não foi. 

A Harper examinou os corpos.

—E dai?

—Nunca vi nada igual a isso. E olha que vocês pegam uns casos muito esquisitos.

—Alguma ideia do que matou esses meninos?

—Tão vendo a fratura? Pra ter ficado desse jeito, isso foi feito com a força de mil homens. O pescoço de um deles também foi quebrado, num giro só.

—Então é um homicídio?

—É. Mas, o mais estranho ainda está por vir. O garoto que teve o pescoço quebrado, foi mordido.

—E?

—Nunca vi uma mordida que nem essa. E encontramos no sistema dele uma substância desconhecida com grandes e poderosas propriedades anti-coagulantes.

—E como eles ingeriram a substância?

—Não sei. Não tem marca de agulha, fora isso álcool, muito álcool. Apenas o garoto que foi mordido tem a substância no corpo. É um chute, mas eu acho que... a mordida é que injetou a substância.

—Então, um vampiro?

—Não acredito em vampiros, mas é o que parece. Algum maníaco, doido.

—Isso está mais esquisito que Portland.

—É. Obrigado Harper.

—É Heaven.

—Certo. Desculpe. É que a outra era...

—Harper? Eu imaginei. Manterei vocês informados.

Nós interrogamos todos os suspeitos, perguntamos sobre o tal incidente com a menina e foi dito que era mesmo verdade.

—E quem seria essa moça?

—Madeleine Clark. A louca esquisita.

Finalmente pudemos interrogar a senhorita Clark.

—Você é Madeleine Clark?

—Sou. Deixa eu ver se adivinho? Maluca, esquisita, aberração? Acertei?

—Você tem diagnóstico de dupla personalidade.

—E dai? Eu tomo remédio. Zyprexa. Estou medicada neste exato momento, enquanto tomar meu remédio vou ficar... bem.

—O ocorrido do ataque de pânico, não te deixou com raiva?

—É claro que deixou. Sou humana. Mas, fiquei feliz pela Hope ter me defendido, foi ela que parou o meu ataque de pânico.

—Como?

—Tapando a minha boca e nariz, me impedindo de respirar. Só por alguns segundos. O avô da tia dela é médico.

—E essa Hope tem sobrenome?

—Não podem pensar que ela fez isso, certo?

—Todos são suspeitos.

—Certo. Aqueles filhos da puta não fazem nada de bom, nem mesmo na morte. Volturi.

—O que?

—O sobrenome dela. É Volturi.

Trouxemos a outra para interrogatório.

—Onde estava ontem entre dez e meia noite?

—Na festa.

—Alguém pode confirmar isso?

—Eu sei lá. Tinha muita gente. 

—Alguma ligação com Alec e Jean Volturi?

—Meu tio e minha prima.

—Você pareceu não ligar quando viu os corpos dos garotos.

—É porque eu não ligo. Tenho uma crença bastante diferente da sua, a morte chega para todos de um jeito ou de outro. Alguns morrem de causas naturais, outros atacados por um animal no bosque. Mas, ela sempre vem.

—Como sabe que os garotos morreram atacados por um animal?

—E não foi? Digo, os corpos estavam estraçalhados. Haviam pedaços espalhados. Só um animal faria aquilo. Ou não?

—Descobrimos que você ameaçou os seus colegas.

—Admito, prometi a eles que se voltassem a perturbar a Maddie se arrependeriam. Mas, o máximo que eu faria seria, tinta no creme de barbear ou sangue falso no chuveiro. Jamais seria capaz de tamanha atrocidade.

O interrogatório acabou e ela saiu.

—Bom, quem teria sido responsável por algo assim?

—Não acredito no que ela falou.

—Quem?

—A Volturi. Hope. Ela está escondendo alguma coisa.

No dia seguinte saiu o relatório preliminar da legista e não era nada do que eu esperava.

—Tem certeza de que isso está certo?

—Tenho.

 


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