B L O O D - Interativa escrita por Luna


Capítulo 3
F E E L I N G


Notas iniciais do capítulo

  Oi, oi!
Primeiro, antes de tudo, sei que devo explicações. Passei um dia do prazo, mas não foi culpa minha é que a burra aka eu, colocou 5 dias, e na real fiquei 4 desses 5 dias sem escrever, então a água bateu na bunda e eu tive que mudar. Quem acompanha o meu Tumblr sabe que foram alguns probleminhas também com o Wattpad que acabou com meu "organizador de capítulo" e daí eu demorei um dia a mais.
Segundo, teve gente que não comentou no último capítulo e galera fiquei bem chateada, espero que não se repita :(
Agora, eu queria reverter as palavras que disse no Tumblr, não vou fechar as fichas hoje, vou fechar dia 19, mas agora vou ser MUITO seletiva!
Voltando a falar do capítulo, ele ficou grande e eu adorei por partes, porque vai ser um cu de editar no celular.
Faltaram do elenco até agora, aparecer Ramon e Aimée, mas não se preocupem. No script da festa, que será no próximo capítulo, esses personagens terão destaque.
Até as notas finais!



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“Hogwarts may be the heaven or the hell, it depends if you ask to one of the gods or to one of the devons”

AVERY GRIGG

Avery andava apressada pelos corredores cheios dos Hogwarts Express, esbarrando em todos e recebendo olhares que faziam-a encolher-se cada vez mais. Ela sentia-se tão sozinha e tão desolada, mas recusava falar com Lysander.

Lysander Scamander era seu único amigo desde o segundo ano, sempre estava por perto e a protegia. Ele era seu equilíbrio, contudo naquele momento de sua vida não queria falar com ninguém, nem com Lys. Na verdade, queria ficar em um vagão sozinha e chorar até não ter mais lágrimas no corpo.

Voltando a atenção à procura do vagão, Avery avistou um que parecia particularmente quieto, também, de canto de olho viu Manu Omesh Smith encostado na parede, ainda com uma camisa e calça social e um terno preto, parecendo muito bem arrumado para um jovem de dezesseis anos, se bem que ele sempre estava muito bem arrumado.

Ele não olhou para ela, nunca olhava, o ego dele era grande demais pra isso. Sentindo como se tivesse achado o lugar em que ficaria pelo resto da viagem, a garota de cabelos negros espetados e pele sardenta e oleosa abriu a porta deparando-se com dois casais aos beijos. Apesar de ter aberto a porta por apenas um segundo antes de fechá-la em um baque surdo, a Grigg reconheceu facilmente quem era, um casal era Jeremy Kyle e Roxanne Weasley, os quais estavam mais em um beijo comportado do que o outro casal que era Leslie Hogan Simmons e Lindsey Kyle, que estava com suas típicas tranças castanhas bagunçadas.
Avery caminhou um pouco mais, em sua cabeça os pensamentos estavam ainda mais confusos. A mesma confusão que arrebatia ela há anos. Sua assexualidade havia sido descoberta há um ano quando descobrira-se apaixonada pelo melhor amigo e por Rose Weasley, ela percebera que não queria ter algo carnal com eles, no fim, Avery nunca seria capaz de fazer o que aqueles casais estavam fazendo, e se o fizesse não sentiria prazer.

Aqueles pensamentos não eram nada assustadores comparados ao que vinham ao pensar em Edgar, seu pai.

Como se já não tivesse sido ruim o suficiente ter perdido a mãe ao nascer, e ter sido esnobada tanto pela família materna quanto pela paterna, agora a garota de apenas 15 anos não tinha mais alguém esperando por ela ao voltar de Hogwarts. Seu pai, seu amigo, aquele que tinha a ensinado a amar, a escrever e a ler tinha falecido e uma parte dela tinha ido com ele. Avery não sabia como agir diante de tamanho acontecido, não sabia se devia falar com alguém, na verdade, havia chegado à conclusão que não, não deveria falar com ninguém, afinal nunca tinha sido muito abertas agora se fechara ainda mais.

Não percebeu quando as lágrimas começaram a descer, tentou parar, mas não conseguiu, os olhos negros estavam marejados demais para ignorar o choro.
Entre seus passos reparou que tinha uma cabine estranhamente quieta.

Adentrou, dando de cara com apenas uma aluna da Ravenclaw do sétimo ano, sabia remotamente que seu nome era Theodosia Webb Mosley, que tinha varios irmãos e que seu melhor amigo estava internado no St. Mungos. Já estava de saída quando viu que ela dormia, aliás parecia ter dormido de tanto chorar visto que havia bolsas roxas embaixo dos seus olhos e a parte do rosto, que não estava coberto por seus cabelos platinados, que davam um completo contraste com sua pele negra, aparentava estar meio molhada.

Sentou-se do lado oposto a ela, e rezou para que se acordasse não ficasse desconfortável com a presença de uma completa estranha.

Respirou fundo ao ver que sua cabeça havia voltado a pensar no pai, voltou a chorar, agora sentia-se livre para dar soluços baixinhos e permitir que os olhos ficassem vermelhos.

Seu momento meio guerra meio paz durou apenas dez minutos, antes que Lysander entrasse, com um sorriso que não cansava de estar sempre em seu rosto perfeitamente desenhado e que combinava excelentemente com seus olhos azuis claro e cabelo loiro ondulado. Ele estava acompanhado de Norma, a gata ruiva e inteligentíssima de Avery.

Antena! Norma me trouxe até você, sorte que ela trouxe, esse trem está particularmente cheio esse ano, parece que há 11 anos atrás todos os bruxos do mundo resolveram que seria uma ótima ideia ter filhos. — Ele falava animado e especialmente alto, tão alto que a garota de cabelos negros teve que obrigar-se a olhar para ele e colocar o indicador na frente dos lábios para falar mais baixo. O tom dele baixou consideravelmente, mas não parecia ter sido porque havia pedido silêncio e sim por outra coisa: — Por quê está chorando, Avery?

Ela recusou-se a responder primeiramente, amaldiçoando por ter chorado e por ele ter percebido. Quando percebeu que Lys iria a perguntar novamente, gaguejou no tom mais seco que já havia usado dirigindo-se a ele:

— N-n-não é da sua conta, Scamander.

Aquilo o deixou estupefato, sabia que tinha algo errado e sentia muito triste que sua amiga não quisesse falar com ele. Também tinha acontecido varias coisas com Lysander. Seu irmão era um Death Eater, porra, mas ele continuava com o sorriso e a gentileza estonteante.

Caralho, Grigg! Eu te mandei várias cartas nas férias e você não respondeu nenhuma! Eu mereço respostas e você sabe disso. Ou você esqueceu do que eu te disse quando viramos amigos? "Vamos ser sozinhos juntos", lembra?

As palavras de Scamander a acertaram como um soco no estômago. Entretanto, nada a faria se abrir, seu pai havia morrido ela precisava de um tempo do mundo, c'mon!

Após uns segundos de silêncio constrangedor, Eve Hopkins apareceu. Avery reparou que estava acompanhada, mas parecia esquecer ao olhar para Lysander, assim como deveria ter esquecido que era metamorfamaga quando, por um milésimo de segundo, seus cabelos tinham ido para um vermelho ardente. Ah, todos sabiam do crush fudido que ela tinha no garoto loiro e um ano mais novo, e todos também sabiam da puta friendzone que ele a colocava.

— Oi, oi! Lys, eu estava pensando se você não quer-

Lysander a interrompeu, o que não era de praxe: 

Estou ocupado agora, Eve.

Ela saiu, mantendo a pose de rainha mesmo estando meio corada. O Scamander ergueu as sobrancelhas focando em Avery, que tomou fôlego e proferiu algo que provavelmente se arrependeria depois:

— Nesse momento, eu quero ser sozinha sem você, Scamander.

Era como uma flechada, precisa, meticulosa e suficientemente arrebatadora para deixar o menino sem chão. E então, exatamente em um feixe, o sorriso, os olhos, e principalmente, o brilho de Lysander Scamander se apagou. Ele deixou ali a gata Norma, uma Avery chorosa e uma parte de si.

A Grigg voltou a chorar, a solidão tomando conta do vazio e da confusão em sua cabeça. Estava sentindo-se tão só que nem reparara que Theodosia a encarava compreensiva.

— Chore, eu não vou te garantir que vai passar, mas pelo menos ocupa a cabeça da culpa.

Sustentaram um olhar carinhoso e cada uma voltou ao próprio drama.

Eram histórias de perda diferentes, porém o sentimento de solidão era o mesmo para as duas.

WENDELL YAXLEY MACMILLAN

Wendell tragava seu baseado com uma naturalidade invejável. Não parecia se importar que era seu último ano, na verdade, não dava a mínima. Só queria sair dali o quanto antes.

Hogwarts podia ser o melhor lugar do mundo para alguns e o inferno para outros, no caso do Macmillan aquilo era bem pior que o inferno. Era quase tão ruim quanto estar em casa, mas é claro, não havia nada tão terrível que olhar para a cara de tacho de Alexandra Yaxley ao vê-lo bebendo para caralho ou ver Ernest Macmillan falando para ele parar de envolver-se em brigas. A questão era que Wen nunca conseguiria parar de ser tal decepção, bebia vodka no lugar de água e não conseguia escutar a voz de Jeremy, Leslie, Manu, e alguns outros sem ter a maior vontade de socá-los em seus narizes metidos e arrogantes, isso ocasionava em frequentes detenções e inúmeros castigos em casa.

Então, realmente estava pouco se fodendo se era seu último ano, e menos ainda se fosse o último ano que veria seus colegas, afinal não tinha amigo algum a não ser por Hugo Weasley e remotamente Dahlia Pollard.

Os três normalmente ficavam juntos, não eram amigos e podiam passar horas sem se falarem estando no mesmo recinto. Era normal. Eram pessoas quebradas que tinham perdido seus pequenos caquinhos durante seus poucos anos de vida. Hugo e Wendell andavam juntos durante as aulas, bebiam juntos, fumavam maconha juntos e principalmente, brigavam juntos.

Agora, Dahlia era uma incógnita, não ouvia sua voz frequentemente e ela sempre parecia estar nem aí para o mundo. Não lembrava quando começara a andar com eles, mas conseguia recordar que Pollard não falava com Hugo no início por conta de sua briga com Rose, mas com o tempo percebeu que os irmãos Granger-Weasley não pareciam ser próximos e começou a conversar com o mais novo, ainda que fosse pouco frequente.

Eles ficavam naquele exato vagão do Hogwarts Express havia anos e nesse momento estavam fazendo o de sempre. Hugo mirava a janela, com os pulsos cerrados e a carranca de sempre, Dahlia lia um livro entretida com seu gato Felix ao lado e ele segurava em uma mão o baseado de maconha e em outra uma garrafa de um litro de firewhisky pela metade.

O silêncio permanecia, era confortável de algum jeito desconfortante. Não era como se todos quisessem estar ali, Hugo só ficava ali porque o resto do trem o julgava perigoso demais, Dahlia porque era uma slytherin e era arrogante e fechada demais, Wendell sentia como se fosse o único que sentia que ali era seu habitat ideal. Não trocaria aquilo, seu baseado, sua bebida e Dahlia e Hugo por um vagão cheio de pessoas felizes com lembranças de verão para contar.

Quis quebrar o silêncio, algumas vezes, contudo, nada o que tinha para falar era no mínimo um pouco interessante e estava tudo bem, ele estava feliz sendo triste.

MANU OMESH SMITH

Manu estava encostado numa parede ao lado da cabine onde seus amigos estavam em um pega fortíssimo com Lindsey e Roxanne. Ele não estava ligando se tinha sido excluído, afinal só tinha olhos para uma pessoa e aquela pessoa estava na cabine a sua frente, era loira e se chamava Dominique Weasley. O amor por ela era mais uma obsessão, ele tinha várias fotos dela guardadas e não pensava em ninguém mais. Falando na garota, Domi havia acabado de sair pela cabine, sorridente e seguida por Paislee, que fez ele fechar a cara. Odiava Paislee, elx além de não se identificar com uma mulher ainda roubava toda a atenção de Dominique. Elx era uma aberração para Manu, e sabia que ele pensava assim, por isso se encolhia ao ver Manu.

— Olá, Domi. — Sorriu galante para ela, recebendo um olhar amigável — Como foram as férias?

— No fim foram boas, agora se nos der licença.

E saiu. Deixou-o com um gosto de quero mais, estava perdidamente apaixonado por ela, mas a Weasley o tratava como um amiguinho, e ele odiava o por quê disso. O porquê era Alexander Minue e o jeito que ele a iludia com a amizade colorida, Omesh havia descoberto isso alguns anos atrás enquanto a seguia como um stalker nos corredores das aulas.

Desde aquele dia, jurava odiar Alexander e querer destruir ele. Se bem que queria destruir várias pessoas. Não bastava ser um babaca preconceituoso e conservador, ele ainda era um sádico e um Death Eater, assim como seus amigos.

Após mais alguns minutos, os amigos saíram da cabine com as vestes amassadas e os lábios inchados. Chegou à conclusão que não amaçaria seu terno por qualquer garota e portanto, não sentia inveja deles.

— Espero que tenham usado camisinha. — disse em um tom meio alto, fazendo que Roxanne o olhasse fervendo, ele sabia como ela era uma boa garota apesar do ego inflado e a companhia de Lindsey, sussurrou então: — Oh, mas é claro que essa não é Roxanne Weasley, Roxanne Weasley é uma garota boa e pura, não é mesmo?

Isso a fez corar ainda mais, o resto deles riram baixinho e continuaram a andar para a parte mais movimentada do trem onde, Jeremy, Lindsey e Manu iriam expulsar primeiranistas de um vagão e Leslie e Roxanne fingiriam não conhecer os amigos.

De fato, ocorreu e logo estavam devidamente ajustados numa cabine no meio do trem. O olhar de Manu permanecia na estrada pensando na vida.

— Ok, ok. Precisamos encontrar alguém para você, Many — Jeremy Kyle falou abruptamente e sua irmã mais nova soltou murmurou "é claro" — Dominique Weasley é sem sal, e cá entre nós, assim que ela souber que você fucking apoia os Death Eaters não vai mais olhar na sua cara.

Ele odiaria admitir, porém era verdade e isso fazia seu estômago borbulhar em raiva, por que Dominique tinha que ser uma Weasley? Sem poder evitar, fitou Roxanne, afinal ela era uma Weasley também, contudo Manu bem sabia que ela era neutra e tendia a formar tal aliança com os Death Eaters, Roxy não se dava bem com os primos, todos sabiam, mas era a preferidinha dos avós, mal sabiam eles que ela esperava que eles morressem rapidinho para mostrar seu veneno de víbora. Ah, como Roxanne era uma cobra de disfarce. Ainda se perdia nos pensamentos de como ela tinha sido escolhida para Ravenclaw, a resposta era clara, não havia conhecido Lindsey ainda.

Lindsey Kyle era uma leoa, com garras afiadas, coragem de sobra e coração de menos. Ela se orgulhava de nunca ter se apaixonado, mesmo tendo beijado todos os garotos de Hogwarts. Era o Louis, em versão feminina, hétera e menos cobra, tinha fofocas na manga e sua fama na outra.

A amizade delas não era nem um pouco bonita. Alguns arriscariam dizer que Lindsey e Roxanne se juntavam para serem melhores do que todo mundo, de algum jeito eram parecidas, afinal nenhuma das duas parecia ter alguma coisa por dentro.

— Que tal Lily?

Jeremy tentou de novo e Manu o olhou irritado, não queria ficar com ninguém que não fosse Dominique. Leslie interferiu antes que qualquer outro falasse alguma coisa:

— A Lily também vai sair correndinho ao saber que ele é um Death Eater. Além de te transformar num belo corno. Tente alguém que não tenha o sobrenome W-E-A-S-L-E-Y, Kyle.

— Theodosia, então.

Theodosia era como se fosse o botão secreto do garoto de olhos claros, o namoro deles havia terminado com ela o traindo com seu ex-melhor amigo Riley, que agora estava no St. Mungos devido a severas maldições jogadas nele. Leslie não assumiria em voz alta, nem morto, mas tinha sido ele quem o tinha amaldiçoado.

— Acho que ela não ficaria com um Death Eater de qualquer modo.

E sorriu debochado. Jeremy o ignorou e voltou a atenção a Roxanne, ele brincou com os cachos dela e a beijou repetidas vezes nos lábios. Aqueles lábios que a população feminina de Hogwarts bem conhecia.

Ele era uma versão masculina, um ano mais velha e slytherin da irmã, também falava palavras bonitas, era pegador e não tinha coração.

Manu amaldiçoou um pouco seus amigos por serem tão pouco apaixonados, nunca ouvira se tinham alguma paixão ou se realmente amavam alguém.

Mas, se amaldiçoou mais ainda por estar apaixonado por alguém que nunca gostaria de quem ele realmente era e muito menos pelo lado em que lutava.

ARABELLA DE LYRA JACQUES

Em um vagão no fim do trem, o qual era conhecido como O Estralador, pelos altos estralos e barulhos que suas paredes, bancos e pisos faziam. Contudo, Arabella não ligava e nem Delilah, porque silêncio, pelo menos enquanto estavam juntas, elas não conheciam.

— Como foi as férias lá em Gramado?

— Eu te contei tudo pelas cartas, Lila, mas na verdade, foi bem normal.

Desde os 12 anos, ou seja após a morte da mãe, a Jacques morava em Gramado com seu pai.

Lila deu de ombros e pegou em sua bolsa um MP3 meio antigo, que ainda funcionava e não precisava de internet, sorrindo para a melhor amiga colocou no aleatório e para a surpresa delas começou a tocar Sweater Weather.

O corpo das duas se agitou e não conseguiram segurar-se, cantando junto:
All I am is a man, I want the world in my hands, I hate the beach but I stand in California with my toes in the sand.

A porta abriu-se em um baque e sem surpresa, a cabine toda fez um barulhão, as garotas não fizeram questão de fazer sala para Rose e Lola, afinal, as que acabaram de entrar também entraram na onda da música:

— Use the sleeves on my sweater. Let's have an adventure, head in the clouds, but my gravity's centered.

Do lado de fora ouviram a voz grossa, mas melodiosa de Pétala Lins Schummer gritar no ritmo, antes de adentrar ali também: "Touch my neck and I'll touch yours, you and those little hot waisted shorts".

She knows what I think about, and what I think about — Cantaram todas juntas aumentando o tom cada vez mais — One love, two mouths, one love, one house. No shirts, no blouse. — Vibraram, continuando: — Just us, you found out. Nothing I really wanna talk about no. 'Cause it's too cold for you here and now, so let me hold both your hands in the holes of my sweater.

Molly, Eve, Paislee e Dominique entraram n'O Estralador, acompanhando no canto:

And if I may just take your breath away, I don't mind if there's not much to say-

Iriam continuar, se não fosse por Lysander que entrara choroso e parecendo estranhamente bolado, fazendo com que todos voltassem a atenção á ele.

— O que aconteceu, Lys? — Lyra perguntou, por fim, parecendo preocupada.

Havia duas coisas erradas ali, uma era que ele não estava acompanhado de Avery Grigg e a outra era que estava triste, e acreditem Lysander nunca fica triste.

— Eu briguei com Avery.

Ele contou toda a história, de como ela não o contara o que tinha acontecido e como brigaram. Após um silêncio de míseros dez segundos, Pétala exclamou:

— Avery pistolou com você, porque você se importa com ela?

O Scamander deu de ombros.

— Não fique assim, Lys. — Eve quis ajudar, recebendo um olhar fofo do garoto, que a fez melar-se inteira por dentro — Ela vai vir falar com você logo.
Silêncio de novo, dessa vez ainda mais longo, até que por fim, Arabella cortou não aguentando mais:

— Essa animação de vocês me anima também.

Então todos voltaram a conversar, Pétala falava animada sobra as férias para Paislee e Dominique. Eve olhava para Lysander pensando em quando teria coragem de investir nele, enquanto Molly parecia interessada demais em lixar as unhas. Delilah, Lola, Lyra e Rose cochichavam sobre quadribol.

Estavam todos entretidos até que Savannah Allen Cooper chamou toda a atenção para si, com os cabelos loiros bagunçados e jaqueta de couro amaçada.

— Wow. — exclamou Molly ao ver a melhor amiga — Não vou perguntar o que você estava fazendo, já que é bem óbvio, mas sim com quem, Little S.

A garota loira sentou-se com elas, enfiando-se no meio de Rose e Molly.

— James.

Ugh. Aquele nome fez Lyra e Eve fazerem a mesma careta de nojo, Merlin sabia como não gostavam dele.

— Não sei como alguém pegaria James Potter. — A metamorfamaga Hopkins exclamou.

— Exato. Ele é aquele tipo de garoto com ego demais e pinto de menos. — Arabella respondera arrancando risada de todos, até mesmo de Lysander que parecia estar prestes a morrer.

Pétala sorriu maliciosa:

— Fora do Vale correm boatos que Potter tem as melhores mãos de Hogwarts, héteras iludidas, nunca viram o que as minhas mãos podem fazer.

Ela piscou para Dominique, mas a loira não parecia estar lá, estava viajando em seus pensamentos, ninguém ali sabia, porém sua cabeça estava nos toques que Alexander já havia lhe dado.

— Eu aceito ver o que você pode fazer, Schummer, que tal na festa de hoje?

Todos lançaram olhares confusos para ela, não faziam ideia do que estava acontecendo.

— A festa, gente! Que tem todo começo de ano da Sala Precisa.

"Ah." Lembraram, todo ano alguns aluno arrumavam uma festa, convidavam todos e sempre tinha muita bebida, drogas e brigas.

— Eu não sei se vou, na última eu fiquei de detenção por um mês, depois de entortar o nariz de Jeremy Kyle. — Rose murmurou indecisa se ia ou não ia, aquele ocorrido fora um de muitos entre ela e a gangue dos Kyle.

Lola Chamberlain a fitou antes de falar:

— É claro que você vai! Vai ser a minha primeira festa de começo de ano, lembra que eu entrei na metade do ano passado. Então, você vai sim, senhorita Weasley, assim como Delilah, Arabella e todo o bonde.

Bonde? — Arabella franziu o cenho.

— Sim, essa cabine toda! Fala sério, a gente fica toda viagem de trem juntos aqui n'O Estralador, somos um fucking bonde.

Eles concordaram animados, no fim eram um bonde, ou melhor um squad. E que squad.

Arabella riu, aquele seria um bom último ano, com seu agora-oficial bonde.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado de coração, porque eu amei esses personagens. Como devem ter visto, são todos tão singulares e apaixonantes S2
Qualquer coisa, a MP tá aberta e esperando por vocês rsrs
Também quero começar a fazer aesthetics dos grupos de amizade/casais, vocês acham que eu deveria fazer ou é muito cedo?
Prazo do próximo capítulo: 19 á 26 de fevereiro.
Bjs

P.S: Quero geral comentando, ok?



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