HOLD THE LINE - Livro #01 escrita por Lyra


Capítulo 18
CAPÍTULO 18 - Baby Come Back




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Quando Louise chegou a sua casa ao cair da noite ela estava cansadíssima devido os eventos terríveis que ocorreram durante o dia, seu maior desejo era tomar uma ducha e jogar-se na cama, dormindo o máximo de tempo que conseguisse até ser chamada por Cláudia para ajuda-la em algo do lar ou apenas para almoçar.

Para não levantar suspeitas da família Sinclair sobre as aventuras que enfrentavam na busca por Will, Louise teve de narrar para a matriarca da família uma história cabível que combinava com os hematomas que Lucas possuía nas costas. Ignorando toda a parte do menino ter sido lançado pelo ar por uma garota com poderes sobrenaturais, Lola contou que o mesmo havia tentado uma manobra arriscada com a bicicleta e caído da pista improvisada que ela tinha montado para distrair as crianças naquele dia doloroso de velório. Felizmente a senhora Sinclair engoliu a história e os pedidos de desculpas sinceros de Louise por ter colocado seu primogênito em risco.

Contudo tanto Louise quanto Lucas não conseguiram evitar uma visita ao pronto-socorro da pequena cidade. Como toda boa mãe protetora, a senhora Sinclair temia que o filho tivesse sofrido uma contusão ao bater a cabeça e que Louise tivesse quebrado o nariz quando acertou o mesmo no "guidão da bicicleta". Preocupada com a saúde das crianças, a mulher ligou para Cláudia agradecendo pelos cuidados de Louise em relação ao Lucas e também alertando que levaria a menina junto com o filho para o pronto-socorro, por isso a adolescente poderia se atrasar para o jantar.

Louise ficou extremamente aliviada quando ela e Lucas receberam bons diagnósticos depois de passarem nos exames médicos. O menino estava pleno, sem riscos de morrer durante a noite por contusões mesmo tendo desmaiado com a pancada. Enquanto a adolescente seguia com o nariz intacto, o impacto da cotovelada só foi suficiente para romper uma pequena veia nasal e não para quebrá-lo. Ela também recebeu a medicação correta para sua enxaqueca, a qual foi responsável por segurar a família Sinclair e Louise no hospital por ser intravenosa.

A parte mais desagradável em relação a ser levada para o hospital não eram os furos de agulha ou cauterização do nariz, mas saber que teria de arcar com as contas do mesmo futuramente. O que significava que apesar de estar com licença de nojo pela morte de Will, Louise teria de trabalhar no dia seguinte e no resto da semana para arcar com o prejuízo sem que isso interferisse nas suas economias.

— Como você está, querida? — Perguntou Cláudia avaliando a filha dos pés a cabeça depois de ter conversado alguns minutos com a Sra. Sinclair do lado de fora de casa. — E o seu nariz?

— Não foi nada, disse que não tinha sido nada, mas a Sra. Sinclair insistiu que eu fosse no hospital com o Lucas — Louise moveu os ombros com desdém e afastou dos cuidados da mãe — Vou tomar banho. O Dustin já chegou?

— Puta merda, Louise! — Gritou o menino descendo as escadas do andar superior correndo, pulando dois em dois degraus para alcançar a mais velha — Como o Lucas está? E você?

— Estamos bem — Disse a adolescente passando o braço ao redor do ombro do irmão mais novo e o guiando de volta para o andar superior — Alguma notícia boa para me dar?

— Bem... — Dustin começou a falar levemente sem jeito, baixando o tom de voz para que a mãe não escutasse o resto da frase enquanto subiam as escadas com passos vagarosos — Meio que perdemos a El.

— Vocês o que? — Perguntou Louise chocada grudando o irmão pelos ombros e o virando em sua direção — Onde?

— Depois da briga... — Dustin começou a falar, mas foi interrompido pela irmã.

— Shiu! Aqui não! — Disse a menina o empurrando para o próprio quarto e fechando a porta atrás deles — Ninguém sabe que houve briga, eles pensam que estava ensinando vocês a fazerem manobras com a bicicleta.

— Desde quando você sabe fazer manobra com a bicicleta? — Perguntou Dustin franzindo o cenho com a desculpa esfarrapada.

— Desde de hoje — Respondeu Louise rindo fraco e fazendo o irmão rir — Mas então, o que houve depois da briga?

— A Eleven fugiu, acho que ela ficou pensando que entregaríamos ela — Explicou Dustin sentando nos pés da cama da irmã — Chegamos a procurar por ela, mas estava anoitecendo e você não estava com a gente.

— Com um monstro a solta, nem fodendo que vão caçar por ela de noite — Louise balançou a cabeça negativamente e colocou as mãos na cintura. — Amanhã resolvemos essa confusão, mas vou precisar de um rádio comunicador. Você tem algum extra?

— Tenho, só precisa trocar a bateria — Assentiu Dustin.

— Ótimo, deixe em cima da minha penteadeira enquanto tomo banho. Amanhã resolvemos toda a briga do Mike com o Lucas e vocês dão um jeito de caçar a Eleven — Explicou Louise mexendo no armário em busca de roupas limpas.

— Você não vai buscar ela com a gente? — Perguntou Dustin arregalando os olhos surpreso.

— Não, tenho que trabalhar amanhã para pagar a conta do hospital. Por isso preciso do rádio emprestado, vocês vão me deixar informada vinte e quatro horas do dia — Disse Louise deixando o quarto com a companhia do irmão, porém antes de sair parou no batente da porta. — Agora vamos descansar, não quero pensar em mais nada relacionado a mundo invertido, Eleven, Will e Steve. Estou chapada de mais pelos remédios e quero aproveitar esse momento para ouvir "The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars" depois do banho até dormir. Okay?

— Okay — Assentiu Dustin compreendo o desejo da irmã.

Deixando o menino no corredor, Louise ingressou no banheiro para finalizar aquele dia de merda com um banho quente e relaxante. Permitiria que junto da água suja todos os péssimos momentos fossem embora, lavaria da alma o fora dado por Jonathan e o fato dele ter escolhido Nancy ao invés dela, tiraria do cérebro da imagem das suas crianças rolando no chão e, principalmente, do Lucas voando contra a placa de metal. As únicas coisas que queria manter no cérebro era o abraço amigável de Eddie, a esperança de encontrar o portal que trará Will de volta e o pedido de desculpas do Steve, que apesar de não considera-lo verdadeiro, já era um começo.

A primeira coisa que Louise fez quando regressou para o quarto depois do banho quente foi trocar a bateria do rádio comunicador pego emprestado do irmão mais novo, temia esquecer-se de fazer o ato no dia seguinte e precisava estar com ele funcionando para socorrer as crianças se necessário. Em seguida ela separou o uniforme do cinema que era composto por uma camisa branca, gravata borboleta, calça social preta e colete vermelho Borgonha que combinava com o agasalho de mesma cor para dias frios. Por último ela colocou o disco para tocar enquanto deitava embaixo das cobertas quentes, caindo no sono durante a canção Moonage Daydream, terceira do álbum de Ziggy Stardust.

Durante aquela noite Louise teve uma noite sem sonhos, estava tão cansada que seu cérebro foi incapaz de gerar qualquer imagem aleatória que fosse capaz de distrai-la até o amanhecer. Em partes considerava algo bom, pois não pensaria o resto do dia no que suas loucuras fantasiosas poderiam significar. Mas por outro lado não havia recebido nenhum tipo de sinal do seu subconsciente que pudesse ajuda-la a resolver os problemas quando desperta.

— Querida, não está em período de nojo? — Perguntou Cláudia ao ver a filha vestida com o uniforme de serviço quando desceu para o café da manhã.

— Estou, mamãe! — Concordou Louise com a boca cheia, devorando sua tigela de cereal colorido. — Mas nosso plano de saúde não cobre a medicação que tomei.

— Você pode falar com seu pai para... — Cláudia começou a falar sobre o ex-marido, porém Louise a interrompeu no discurso.

— Não, eu pago — O progenitor não se importava com os filhos, independente do assunto. A pensão paga por ele não era das maiores e Louise odiava depender dele ou da mãe para resolver as enrascadas que se metia. — Foi ideia minha fazer as crianças tentarem manobras com a bicicleta, assumo a responsabilidade.

— Vamos? — Perguntou Dustin terminando o café da manhã.

— Vamos! — Assentiu Louise dando a última colherada no seu cereal e virando o copo grande cheio de suco de laranja. — Tchau, mamãe! Não me espere para o almoço.

Antes de sair de casa na companhia do irmão mais novo, Louise beijou a bochecha da mãe com sutileza. Ela tinha muita coisa para resolver durante a manhã antes de ingressar no serviço, sendo que grande parte desses seus compromissos importantes envolviam as crianças.

A maior preocupação de Louise no momento não era fazer com que Lucas e Mike fizessem as pazes, mas saber sobre o paradeiro de Eleven. Ela torcia para que a menina tivesse regressado para a casa dos Wheeler durante a madrugada ao invés de passar a noite no relento. Por mais que a menina tivesse agido errado ao usar seus poderes para separar a briga dos rapazes, Lola sabia que ela não tinha feito por mal e nem teve a intenção de machucar alguém, foi um ato desesperado para uma situação desesperada.

Utilizando a mesma técnica sorrateira de sempre para não atrair atenção dos demais moradores da casa dos Wheeler, Louise e Dustin esconderam suas bicicletas nos arbustos e ingressaram no porão da família pela porta dos fundos, onde Mike já os esperava após receber o sinal do Dustin pelo rádio comunicador.

— Você destruiu a cabaninha da El? — Perguntou Louise olhando surpresa para a cabana improvisada que haviam montado no porão para a menina dormir, sendo essa a primeira coisa que chamou sua atenção quando ingressou no porão. — Não me diga que você a expulsou daqui sem meu consentimento.

— Não. Eu só... Não acredito que ela não voltou — Disse Mike tentando se justificar para os amigos.

— Ela deve estar perto — Falou Dustin esperançoso.

— Ela disse que não era seguro — Relembrou Louise cruzando os braços na frente do corpo.

— Ela mexeu com as bússolas para nos proteger — Disse Mike andando de um lado para o outro do quarto. — Ela não nos traiu.

— Sim, percebemos isso — Concordou Lola entortando o lábio — Tenta se acalmar, Mike.

— Não devia ter gritado com ela. Nunca devia ter gritado — Prosseguiu Mike sem parar de perambular pelo ambiente.

— Mike, isso não foi sua culpa — Disse Dustin antes que a irmã pudesse falar qualquer coisa.

— Sim, foi do Lucas — Falou Mike olhando do Dustin para Lola.

— Também não foi dele — Disse Lola em represália.

— Não foi culpa dele? — Ao ouvir aquilo Mike olhou revoltado para Louise, descrente de que a menina estava dando razão para o Sinclair.

— Não — Disseram Louise e Dustin em uníssono.

— Estão dizendo que ele não agiu errado? — Insistiu Mike.

— Não foi isso que dissemos — Explicou Louise com o mesmo tom de represália que Joyce costumava usar quando ela brigava por bobagem com Jonathan — Mas você não pode negar que também agiu.

— O que? — Perguntou Mike revoltado.

— Isso mesmo que você ouviu, mocinho — Disse Lola dando um passo para próximo de Mike — E a Eleven também agiu errado.

— Dá um tempo — Ordenou Mike furioso.

— Cala a porra da boca e me escuta — Ordenou Louise apontando o dedo para Mike, diferente da Joyce ou de sua mãe ela não tinha tanto tato para lidar com criança birrenta — Vocês três foram uns babacas...

— Quatro — Corrigiu Dustin quase num sussurro, recordando que a irmã também tinha se envolvido na briga. Porém ele recebeu o olhar seco de Lola, que ignorou o comentário e prosseguiu com a bronca.

— Eu tive que tentar separar a briga enquanto Dustin foi o único sensato que não perdeu a paciência — Disse Louise apontando para o irmão mais novo ao citar seu nome — Mas a questão é que você empurrou primeiro.

— É cara, sabe as regras. Deu o primeiro golpe... — Dustin completou as explicações da irmã.

— Sem chance! Não vou apertar a mão dele — Falou Mike gesticulando raivoso e cruzando o braço em frente ao corpo.

— Você vai sim, nem que eu tenha que te arrastar pelos cabelos — Insistiu Louise cerrando os olhos — Não é uma discussão. É a lei.

— Louise tem razão, obedeça ou será banido do grupo. Quer ser banido? — Perguntou Dustin dando alguns passos para frente e parando ao lado direito da irmã.

— Não — Respondeu Mike relaxando os braços.

— Ótimo, vamos apertar a mão do Lucas e depois vocês vão procurar a El — Disse Louise apontando do Mike para a porta.

— Você não vem com a gente? — Perguntou Mike arregalando os olhos surpreso.

— Infelizmente não, tenho que trabalhar para pagar o hospital — Louise balançou a cabeça negativamente — Mas estou com um rádio e é para vocês me alertarem sobre qualquer coisa, vou deixar ele ligado o tempo todo.

— Vamos! — Ordenou Dustin lançando a bolsa do Mike para ele pegar.

Assim como haviam ingressado sorrateiramente pelos fundos da casa, Dustin e Louise deixaram o local, dessa vez em companhia do Mike. Era visível nas expressões do pré-adolescente que estava sendo obrigado a cumprir com o ato e apertar a mão do Lucas como pedido de desculpas, caso contrário ele seria banido do grupo antes mesmo do Will regressar para o bando.

Enquanto pedalavam até a casa da família Siclair, Louise torcia para que o acordo de paz entre os meninos fosse algo rápido. Mesmo permanecendo com mais um dia de licença do período de nojo, Lola não queria se atrasar para o serviço no cinema e desejava tentar uma jornada dupla naquele domingo, para que assim pudesse receber os dias perdidos de quando notaram que Will estava desaparecido.

Diferente do que faziam na casa dos Wheeler, a abordagem com os Sinclair era diferente. Ao invés de tentarem entrar sorrateiramente pelos fundos da casa, Louise exigiu que Mike tocasse a campainha e ingressasse pela porta frontal, agindo como um bom menino educado e demonstrando estar disposto a pedir desculpas mesmo que arrastado.

— O que você quer? — Perguntou Lucas olhando irritado para Mike quando abriu a porta.

Durante alguns segundos Mike ficou em silêncio, estando impassível quanto ao que vieram fazer. Foi necessário um tabefe do Dustin com as costas da mão sobre o peito do menino para que ele tomasse alguma providencia. Ao ser pressionado pelo amigo, Mike esticou a mão direita na direção do Lucas.

— Eu comecei, então... — Falou Mike fazendo caretas, mas com a mão esticada.

Entretanto, da mesma maneira que Mike estava relutante com o pedido de desculpas, Lucas também estava em aceitar o aperto de mão. Ele regressou em silêncio para dentro da casa deixando a porta aberta, sinal claro de que os três deviam acompanha-lo enquanto pensava se aceitaria ou não o acordo de paz por parte do Mike. Por um tempo ele perambulou de um lado para o outro enquanto era assistido pelo trio.

— Então? — Pressionou Louise depois de cinco minutos de extremo silêncio.

— Está bem, apertarei sua mão — Concordou Lucas com os polegares no cinto da calça e virando de frente para Mike, o qual rapidamente estendeu a mão — Sob uma condição. Esquecemos a esquisitona e vamos direto para o portal.

— Então, nada feito! — Disse Mike irritado com a proposta.

— Está bem! — Assentiu Lucas gritando.

— Ah, pronto! — Urrou Louise batendo as mãos na lateral do corpo ao notar que viria uma discussão e passaria mais tempo do que o programado ali. — Não, não está nada bem. Sério, pessoal?

— Lembram-se do que houve em Bloodstone Pass? — Perguntou Dustin se metendo na discussão e estando irritado com a relutância dos amigos. Ao serem cogitados, os meninos se entreolharam sem compreender o que o outro queria dizer — Não concordamos em que caminho seguir, então nos dividimos e os trolls nos pegaram um a um. E tudo deu errado. Ficamos todos incapacitados! Então, ficaremos juntos, não importa o que for!

— Concordo com o Dustin, a metáfora foi boa — Disse Louise apoiando a mão sobre o ombro do irmão mais novo.

— Eu concordo também. Mas este é o grupo, aqui nesta sala — Falou Lucas olhando para cada um dos presentes.

— Eleven é uma de nos agora — Explicou Mike.

— Não, não é. A Lolinha sim. Mas a Eleven não, nem de perto! — Retrucou Lucas irritado — Nunca será! Ela é uma mentirosa, traidora...

— Ela estava nos mantendo em segurança! — Gritou Mike interrompendo a lista do Lucas. — Ela não quis te ferir, foi um acidente.

— Um acidente? — Perguntou Lucas chocado.

— Acidente ou não, admita, foi incrível. — Disse Dustin interrompendo a discussão.

— Verdade. — Concordou Louise assentindo com a cabeça. — Ela jogou você com a mente.

— Incrível? Eu podia ter morrido — Rebateu Lucas chocado por Louise ter concordado com Dustin.

— É por isso que precisamos dela. Ela é uma arma — Argumentou Mike mostrando seu ponto na discussão. — Quer lutar contra o Demogorgon com foguetes no pulso?

— O Mike tem razão. É como R2-D2 indo lutar contra o Darth Vader. — Disse Louise apoiando o menino. — Não vamos ajudar o Will se estivermos mortos.

— Se quiserem perder tempo procurando à traidora, vão em frente, porque não vou perder mais o meu tempo com ela. De jeito nenhum! — Disse Lucas impassível. — Vou ao portal. Vou achar o Will.

Estando inflexível com a ideia de procurar Eleven e ficando ainda mais irritado com os amigos, Lucas empurrou Dustin e Mike ao passar entre eles para ir ao seu quarto no andar superior. Sendo essa sua resposta final e sem selar qualquer acordo de paz.

— E agora? — Perguntou Dustin olhando preocupado para a irmã.

— E agora que vocês vão atrás da El e eu vou trabalhar — Respondeu Lola balançando a cabeça enquanto deixavam a casa dos Sinclair. — O Lucas não é estúpido, ele não vai enfrentar sabe-se o que sozinho e assim que encontrarmos a El nos juntamos com ele.

— Tem certeza disso? — Insistiu Dustin achando o plano da irmã pouco confiável.

— Tenho, assim que a encontrarem me mandem um sinal que escapo do serviço para encontra-los — Louise bateu na lateral do quadril onde havia prendido o comunicado no cinto. — Eu vou ter que ir, tentem não fazer nada estúpido na minha ausência.

A adolescente se despediu dos meninos com um aceno de mão quando virou a esquina, pedalando para a direção oposta de onde Mike e Dustin estavam indo. No fundo não estava muito confiante sobre deixar Lucas Sinclair sozinho ao ir atrás do portal, mas conhecendo o menino como conhecia, ela sabia que ele não seria imprudente de tentar entrar no local sem auxilio de qualquer pessoa que fosse.


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