Legion of New Heroes escrita por Cookie


Capítulo 2
Introducing the kids


Notas iniciais do capítulo

Voltamos! Com um capítulo bem grandinho por sinal!
Não vou ficar falando um monte de coisa, vou deixar vocês lerem.
Boa leitura!

Tradução do título: Introduzindo as crianças



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Central da SHIELD – 15 de agosto de 2015 – 14:25

— O que vocês acham? – James pergunta aflito, ficando diante dos outros dezenove que compartilhavam a mesma inquietação na sala de espera da SHIELD. 

— Está precisando cortar o cabelo. – Emma disse inocentemente, julgando a aparência do menino.

— Ele está falando do acordo, Emma. – Luke esclareceu.

— Ahhhhhh, tá. – ela deixou a cabeça pender para o lado, antes de assentir freneticamente — Mas... que acordo? – uniu as sobrancelhas, confusa.

— Veja, Emm: a cordinha da persiana está bem ali, vá abri-lá e fechá-la quantas vezes quiser! – Meghan indicou a parede toda feita de janelas da enfermeira onde estavam para distraí-la. Emma deu um gritinho, antes de correr naquela direção.

— Enfim, – Robin começou, depois de checar com os olhos se todas as janelas perto de Emma estavam devidamente fechadas — creio que ele aceitará.

— Eu também. – Francis deu de ombros.

— Ele os chama e nós contamos tudo? – Elizabeth revisou o acordo.

— Sim – Max respondeu — Mas, definitivamente, não podemos contar tudo. Se souberem demais sobre tudo isso, haverão consequências, talvez não aqui, mas no futuro. – atentou.

— Isso depende do que contarmos. – Azari.

— Não necessariamente – Olivia se intrometeu — Acho que, talvez, tudo dependerá do quanto contaremos.

— Eu concordo – Liz colocou a mão no queixo, analisando — Não daria certo mentir para, bem... vocês sabem quem eles são, mas, talvez, possamos apenas omitir.

— Que tomemos cuidado; ninguém deve saber demais sobre futuros acontecimentos. – Thorunn decretou.

— Whatever. – Astrid deu de ombros.

— Fury sabe o que faz. – Luke concluiu.

— Mas Valentina, não. – Meghan resmungou, se referindo ao fato de que haviam feito um trato de tomar qualquer decisão juntos, todos os vinte, analisando sugestões, probabilidades e consequências e mesmo assim, naquela manhã quando recobraram a consciência na enfermaria da SHIELD, Valentina passou por cima do trato, propondo o acordo à Fury, sem antes consultá-los.

— Chega, Meghan. – Valentina rebateu.

— Nós tínhamos um trato e você o ignorou!

— E por que você parece ser a única ignorante demais para não perceber que isso foi o melhor para todos?

— Porque nem todos nós temos uma boa história que possa ser contada. – Peter demonstrava raiva e frustração em sua voz.

Meghan fixou seu olhar no chão, se esforçando para controlar e entender a onda de sentimentos que a atingira; sua respiração estava descompassada, seus olhos verdes um tanto mais abertos do que o normal, silenciosamente exasperada com a pressão que começava a sentir em seu peito, mesmo assim, assentiu, como se concordasse com Peter. Encarando-se, silenciosamente, fizeram um acordo: não contariam suas histórias.

— Todos estamos irritados com a decisão da Nina – Elizabeth esclareceu — E nenhum de nós tem uma boa história para ser contada.

Então, todos pararam por alguns segundos, se atentando à informação que haviam ignorado, processando a informação e averiguando toda a situação. Assim, aquilo virou um caos.

Eles estavam muito, muito perto de seus pais. Bom, pelo menos da maioria, embora isso não diminuísse o frio na barriga que todos sentiam.

— Ah, cara, minha mãe vai me matar! – James exclamou, pouco antes de um agente enviado por Fury chamá-los para a sala de reuniões principal.

[x]

Central da SHIELD – 15 de agosto de 2015 – 14:30

— Tá legal, Pirata, por que convocou uma reunião de emergência? – perguntou Stark, sentando-se em uma das cadeiras da sala de reuniões da SHIELD. Natasha, que passava atrás dele para se sentar em uma das cadeiras, desfere um tapa na cabeça dele por chamar o diretor de "Pirata" — Ai, ruiva! Não te ensinaram nada no jardim de infância? Algo do tipo, "não bata nos coleguinhas"?!

— Calado. – Natasha respondeu apenas.

Do outro lado da sala, Wanda segurava o riso. Ver o Stark se dar mal em algo era um de seus passatempos preferidos, mesmo que já tivesse superado a história dos mísseis.

— Antes que comecemos a reunião, precisamos esperar mais algumas pessoas. – Fury mal teve tempo de terminar de falar e Coulson e sua equipe entraram na sala, seguidos pelo Dr. Banner.

Coulson, o cara que havia morrido após o cetro de Loki atravessar seu peito e Banner, o cientista que se transformava em uma gigante besta verde e que desaparecera num quinjet após uma batalha contra um robô cheio de vontades estavam ali. Mas o que?

Os Vingadores da formação original, juntamente à Visão – anteriormente JARVIS – e Rhodey, arregalam os olhos ao avistarem Coulson.

Steve movia seus olhos de Coulson para Fury e vice-versa, esperando por uma explicação.

Clint, que estava falando com Wanda, apertou o pulso da garota ao ver o agente.

— Clint, você está me machucando. – reclamou a garota. Clint, então, soltou o pulso dela e ela começou a esfregá-lo levemente com a outra mão para passar a dor.

Natasha não sabia se focava em Coulson, que estava presumidamente morto, ou em Bruce, que havia sumido por meses. Ela resolveu por focar no mais velho.

Tony, sendo quem é, veio com a reação mais idiota possível:

—Tinha alguma coisa no meu café, Fury? – o bilionário perguntou.

— Ele não te deu café, Tony. – respondeu Natasha, sem tirar os olhos de Bruce — Você tomou café na Base. – contou. Tony então começou a mexer em seu celular, até que todos ouvissem a voz de SEXTA-FEIRA.

— Sim, senhor Stark? – perguntou a AI.

— SEXTA, tinha alguma substância estranha no meu café hoje de manhã?

— Não, senhor Stark. Apenas pó de café e água. E, talvez, um pouco de whisky.

— Valeu, SEXTA. – ele desligou o celular, ignorando a última informação da AI e se voltou para Fury — Se importa? – ele apontou para Coulson, procurando uma explicação.

— Sim, ele está vivo. – disse Fury — Não, eu não vou dizer como. Isso é confidencial. – ele indicou as cadeiras restantes para os agentes e Bruce, que se acomodam.

Surpreendentemente, ficaram, exatamente, Vingadores de um lado da mesa e Agentes do outro.

Quando todos se acomodaram, Fury continuou — Muito bem, eu convoquei essa reunião pois algo... inusitado foi encontrado próximo à uma antiga base da HYDRA. – instintivamente, alguns direcionaram o olhar em direção à tela holográfica na ponta da mesa, se intrigando após nada ser exibido. Geralmente, Fury mostrava informações visuais referentes ao objetivo da missão — Não é exatamente uma missão o que estou passando para vocês. –  esclareceu ao ver os olhares confusos de seus agentes – A partir de agora, quero deixar claro que esta reunião, e tudo o que sair dela, é extraoficial. A última coisa de que preciso é o governo batendo à minha porta.

— Por que, exatamente, você nos chamou aqui, Fury? – perguntou Steve — Os Vingadores só  com a SHIELD, geralmente, se tem algo extraterrestre envolvido. E raramente alguma outra equipe se junta a nós. Agora você está nos dizendo que não estamos aqui para uma missão e que essa reunião é extraoficial?

— O Picolé está certo. – disse Tony — O que você está tramando? Seja lá o que for, é bom que vocês não estejam brincando com outra jóia do infinito.

— Outra o quê? – perguntou Coulson.

— Eles não sabem? – indagou Clint, recebendo apenas uma negação de um Fury que já estava ficando irritado com as interrupções — Claro que não – revirou os olhos pela própria estupidez por achar que Fury compartilharia aquele tipo de informação — Acho que eu não sou a pessoa mais indicada para explicar isso, Thor explicaria muito melhor, mas, basicamente, uma jóia do infinito seria meio que uma pedra com uma concentração absurda de poder e energia cósmica. O Tesseract era uma e o cetro do Loki possuía outra o energizando. A que estava no cetro está ali agora. – ele aponta para Visão.

— Isso não é relevante no momento. – Maria Hill se pronunciou — Por que nos chamou aqui? – ela questionou o antigo O.S. Desde que havia sido designada a monitorar os Vingadores – para ocasionalmente impedir que Tony Stark criasse uma versão repaginada do Ultron, por exemplo – Maria não tinha tanto conhecimento do que acontecia na SHIELD.

— Como eu dizia, encontramos algo inusitado próximo à uma base da HYDRA. – enquanto falava, Fury andava pela sala até uma porta lateral — Algo que envolve quase todos aqui presentes. – ele abriu a porta.

E um à um, eles foram entrando.  Cerca de vinte crianças entraram na sala, confundindo ainda mais os adultos.

— Quem são essas crianças? – perguntou Sam Wilson para Visão.

— Eu não sei. – admitiu o sintozóide — Não consigo encontrá-los em nenhum dos bancos de dados da SHIELD e eles não batem com ninguém no meu programa de reconhecimento facial.

As crianças se alinham perto da parede. Algumas se pareciam com outras, algumas se pareciam com alguns dos adultos ali presentes...

— Bobbi, – Hunter sussurrou, atraindo a atenção da mulher — eu acho que te clonaram – apontou para Elizabeth — e ao Capitão também. – indicou James.

— Bem, – a mulher alta de cabelos preto e olhos verdes que aparentava ser a mais velha começou — acho que o melhor jeito de esclarecer tudo isso seria se nós nos apresentássemos primeiro. – ela olhou para a outra ponta fila — Você pode começar, Liz. – apontou para a garota na extrema esquerda da fila, que assentiu e deu um passo à frente, juntamente ao garoto que estava ao lado dela.

— Somos Liz e Ben Fitz-Simmons. – Leo e Jemma se entreolharam e voltaram seus olhares para as crianças repetidas vezes. Tinham certeza que nunca tiveram um filho, que dirá dois! Entretanto, ao olhar mais atentamente para os dois, eles podiam perceber algumas semelhanças com eles mesmos — Nós temos treze anos e acho que já sabem de quem somos filhos. – a garota deu um sorriso fraco para Jemma, que, sem saber o que fazer, sorriu de volta. Realmente, rindo de nervoso.

— Eu sou Astrid Lokinson. – a próxima garota da fila disse com ar orgulhoso. Os agentes só entenderam o "Loki" no sobrenome da menina, mas os Vingadores entenderam facilmente o parentesco, já que os sobrenomes de Asgardianos de alta casta serem compostos pelo nome do pai e o sufixo "son" — Tenho quinze anos.

— Luke Hill. – disse o próximo garoto. Sem esboçar quase nenhuma reação, Maria apenas o encarou com desconfiança. Ela podia notar vários aspectos da aparência do garoto que se assemelhavam a ela, mas nada comentou. Tinham traços comuns, talvez a semelhança se deve-se à isso — Quinze anos.

— Espera. – interrompeu Tony — Vocês estão dizendo que são todos filhos as pessoas nessa sala?

— Não exatamente. – contou a tal Liz — Alguns dos nossos pais não estão nessa sala e alguns de vocês não são pais de nenhum de nós.

— Isso é impossível. – Maria se pronunciou — Ninguém nessa sala, tirando o Barton, tem filhos.

— Explicaremos o resto depois. – disse o tal Luke — No momento, deixem que terminemos as apresentações. Mas saibam de algo: vocês são, sim, nossos pais. – concluiu, irritado com a teimosia e precipitação dos adultos.

Então, as apresentações continuaram:

— Henry Pym Júnior. – o garotinho que seguia Luke disse — Sou filho de Scott Lang e Hope Pym. – aí, tanto Tony quanto Sam prestaram atenção no menino. Sam conhecia Scott Lang. O cara havia lhe dado uma surra e ainda saíra com algum antigo protótipo do Stark. Tony, por outro lado, se interessou pela mãe do menino. A última vez em que a vira fora no enterro da mãe dela. Seus pais eram colegas. O pai dela, Hank Pym, trabalhara na SHIELD até que ele e seu pai tiveram um desentendimento — Tenho dez anos.

— Azari Munroe. Filho de T'Challa e Ororo Munroe. – com os olhos amarelos fixos no chão, o menino confessou. Wanda arregalou os olhos; ela conhecia Ororo desde seus dezesseis anos! — Doze anos.

— Francis... Barton. – o menino apontou para Clint, dando um sorrisinho petulante, que logo foi desfeito pela maneira séria que Clint o encarava, com braços cruzados e uma sobrancelha arqueada — Tenho quinze anos e para de me olhar assim, pai. – disse acuado, encolhendo o pescoço entre os ombros.

— Sou Olívia Ross Banner. – contou a única que usava óculos, fazendo Bruce cuspir o café que estava bebendo, arrancando risadas tanto de Tony quanto de Hunter. Ele olhou incrédulo para a garota; não sabia se estava mais surpreso por ter uma filha, ou por ter uma filha com Betty – Tenho doze anos e acho que a reação dele deixou bem claro de quem eu sou filha. – ela apontou para Bruce.

— Lucy Foster Thorson. – a loira admitiu, esnobe. Tony conseguiu segurar a risada antes que ela saísse. "Não sabia que a Barbie e a médica estavam tão próximas" — Tenho quatorze aninhos.

— Torunn Thorson, de Asgard. – a outra revelou, mas diferente da irmã, não tinha orgulho por, aparentemente, ser filha do Deus do Trovão. Parecia que isso a irritava e exaustava. Tony sentia as costelas doerem de segurar a risada a esse ponto. "A Barbie e a médica estão realmente próximas",  presumiu, sem reparar que a menina não havia dito o sobrenome de sua mãe — Quatorze.

— Valentina... Romanoff. – disse uma ruiva de olhos verdes e não muito alta. Natasha parecia copiar Clint, com os braços cruzados e uma sobrancelha levantada — Tenho vinte e três anos. – admitiu, observando a Viúva Negra franzir o cenho e apertar a mandíbula. Steve olhava a garota. Ela era quase uma cópia de sua amiga. Ele se perguntava quem seria o pai...

— James Romanoff Rogers. – falou o outro ruivo ao lado de Valentina, quase atropelando a fala da irmã pela ansiedade.

Steve arregalou os olhos e Natasha se manteve na mesma posição, mordendo o interior da bochecha, como se analisasse. O garoto era uma cópia do Steve, só que ruivo e de olhos verdes.

Tony, que antes estava perplexo, desatou a rir, sendo acompanhado por Hunter e Sam.

— Se o que eles estiverem dizendo for verdade, então parece que alguém aqui perdeu a virgindade! – brincou Tony, arrancando risadas de Bobbi, Daisy e Clint. Steve estava tão corado que parecia ter dado um passeio pela superfície do sol.

— Tenho quatorze anos. – completou o garoto. Esperando alguns segundos pela apresentação da próxima garotinha, percebeu que ela estava entretida com algo em um celular que ela provavelmente roubara de algum agente e a cutucou, sussurrando: — Sua vez.

— Ah, oi. – ela disse — Hum... eu sou Emma Johnson Campbell e meus pais serão Lincoln Campbell e Skye... ou Daisy? – ela lançou um olhar indagador à Daisy, que estava com os olhos arregalados. Okay, ela se afeiçoara a Lincoln e definitivamente achava ele um gato, mas ela jurava que nunca pensara em passar do nível da amizade com ele. Não pensara nem em uma amizade colorida... —Enfim, tenho... – olhou para suas mãos, como se fizesse contas com os dedinhos — seis anos. – terminou, se virando para James — Posso voltar a hackear o Pentágono agora? Estava quase conseguindo descobrir o que raios eles guardam na Área 51 nesse tempo!

— Espera um pouco! – interrompeu Rhodes — Aquela garotinha tá hackeando o Pentágono? Com um celular?

— Mais importante: o que ela quis dizer com "serão"? – indaga Maria, fazendo dos olham para ela, que se esconde atrás de James.

— Explicaremos tudo quando terminarmos as apresentações. – repreendeu Valentina — Não antes disso. – assentiu para a próxima garota na fila, aguardando a continuação.

— Robin Qiaolian Coulson May. –  a chinesa de olhos azuis revelou. Phill, pela primeira vez desde que as crianças entraram na sala, desviou o olhar de Robin, encarando Melinda seriamente. Nenhum dos dois cedeu perante o olhar que se resumia em confusão, ressentimento, pânico... — Vinte e dois anos. – e certeza. Ou pelo menos, quase.

— Eu sou Filipe Maximoff. – o garotinho optou por não dizer o sobrenome de seu pai, já que ele e sua mãe ainda nem se conheciam. Wanda arregalou os olhos, enquanto franzia o cenho em confusão e espanto e Clint fitou Filipe, analisando seus traços para checar se talvez conhecesse o pai do menino, assim poderia matá-lo. "Quem foi o idiota que teve coragem de tocar na minha criança?". Sim, Clint considerava Wanda sua criança, protegendo-a como se fosse sua filhinha — Tenho seis anos. – abaixou o olhar, intimidado e de bochechas coradas.

Quando Tony e Hunter não sabiam se riam da cara da Maximoff ou do Barton, resolveram rir dos dois.

— Elizabeth Morse Hunter. Quatorze anos. – a revelação no sotaque britânico carregado da próxima fez Bobbi cuspir a água que tomava – pobre alma aquela que fosse limpar esse lugar depois – e engasgar, recebendo leves tapinhas nas costas de Daisy, já que Hunter mal se movia, branco como papel.

E Tony, claro, se contorcia de rir.

— Calma, calma, fica mais engraçado – a garotinha que segurava a mão da última a falar prometeu ao Stark — Eu sou Katy Morse Hunter. – disse direta, observando a reação dos pais. Bobbi apoiou os cotovelos na mesa, posicionando a cabeça no meio das mãos, respirando fundo na tentativa de garantir que não iria desmaiar. Hunter, por outro lado, desmaiou mesmo — Viu? – apontou para o pai estirado no chão — Anyway, tenho oito anos.

— Meus parabéns, papai! – Tony desejou à Hunter, que recobrava gradativamente a consciência, enquanto Stark secando as lágrimas de tanto rir. Hunter decidiu que ficar inconsistente novamente era a melhor maneira de lidar com aquilo, o que só fez Tony voltar a rir.

— Tá bom, chega. – a morena ao lado de Katy murmurou — Max Potts Stark. Olá, papai. – disse áspera, irritada com as atitudes do pai. Tony imediatamente parou de rir, e se levantou, como se fosse dizer algo decisivo, mas sentando-se na cadeira logo depois, sem saber o que falar. Então, levantou-se novamente.

— Tony Stark não tem filhos!

— Sim, tem, pai. E ela tem quatorze anos. – Max respondeu, implicando com Tony ao frisar o "pai".

— E nome de menino. – ele levantou a sobrancelha, provocador. Max iria responder de maneira não muito educada, presumia-se, mas foi interrompida:

— Sou Peter. – disse o próximo — Tenho vinte.

— Meghan. – a última garota respirou fundo — Vinte e três anos.

— Vocês não disseram seus sobrenomes... – comentou Daisy.

— E não iremos. – respondeu Meghan. Estavam certos disso. Se o fizessem, duvidavam que confiariam neles. Afinal, quem confiaria na filha de Yelena Belova e no filho de Grant Ward?

— Falaremos sobre isso depois. – Fury advertiu, observando Peter tocar o ombro de Meghan, como se a impedisse de confrontar Fury. 

— Tá, agora comecem a falar. – disse Sam — Que história é essa de "serão"?

Antes que as crianças pudessem responder, porém, o estrondo da porta sendo aberta com exagerada força por um certo Deus do Trovão entrar na sala, interrompeu.

Pelo susto, Emma murmurou alguns palavrões, causando risadas. Instintivamente, todos olharam para Daisy, que apenas deu de ombros, rindo.

— O que está acontecendo aqui? – questionou Thor, observando as crianças emparedadas — Heymdall notou anormalidades aqui em Midgard, algo como uma grande emissão de energia alienígena e ao que parece, vocês encontraram um jeito de me atazanar em Asgard, convocando-me para uma de suas reuniões extensas e entediantes.

— Aparentemente, essas crianças viajaram no tempo de algum jeito e são nossos filhos. – disse Natasha, em tom de desdém — Aquelas duas, inclusive, dizem ser suas. –apontou para Lucy e Torunn, que revirou os olhos.

— Nunca dissemos que viajamos no tempo. – rebateu Meghan. Natasha a encarou como se dissesse "sério mesmo?" — Ok, Emma deixou escapar um verbo no futuro, mas ninguém confirmou nada.

— Suponho que eles estejam falando a verdade. – intrometeu-se Thor — A energia produzida era de uma das joias do infinito, capaz de realizar encantamentos relacionados ao tempo, mas seu uso poderia desintegrar os átomos dos que o fizessem sem conhecimento e um feitiço de proteção. Seriam necessários um feiticeiro poderoso e energia vital asgardiana.

— Crianças, se importam em explicar o que, exatamente, está acontecendo? – perguntou Visão.

— Aconteceu. – corrigiu Francis.

— Tecnicamente, acontecerá. – Olivia ajeitou os óculos.

— E isso importa? – Filipe.

— Midgardianos. – Astrid revirou os olhos.

Nina e Meghan se entreolharam. A morena, mesmo que relutante, cedeu. Eram as mais velhas, seria melhor que explicassem.

— Certo... – começou Nina — só peço que não se irritem conosco por bisbilhotar o tempo e espaço.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam?
Próximo capítulo vai ter explicação! E para os leitores novos, ainda não vamos dizer quem é o pai do Filipe. Para os antigos, vocês já sabem quem é...
E tanto para os novos quanto para os antigos: fiquem atentos. De vez em quando vamos dar pistas sobre os pais da Nina, da Meghan e do Luke.
Obrigada por lerem!
Kisses!
~Lady Romanogers



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