Os Deuses da Mitologia escrita por kagomechan


Capítulo 77
SADIE - Sonhos estranhos


Notas iniciais do capítulo

olá! cheguei com mais um capítulo! tá até bem perto de sair o Torre de Nero. vcs estão ansiosos? preocupados? eu tô preocupada kkk
enfim, bom cap pra vcs.

listinha de quem está onde:
Grupinho Base Del Quinto Sol - Percy, Annabeth, Nico, Will, Sadie, Anúbis, Sam, Frank, Hazel, (Mexicanos de alguma relevância : Rosa, Miguel)
Grupinho Chichen Itza - Carter, Zia, Magnus, Alex, Jacques, Hearthstone, Blitzen, Mestiço, (Mexicanos de alguma relevância : Victoria)
Caçadoras de Ártemis (Em Portugal) - Clarice, Thalia, Mallory
Saindo de Indianápolis - Leo, Calipso, Olujime
Nova Roma - Reyna



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/747866/chapter/77

SADIE

O meu corpo estava pesado. Muito pesado. Eu estava mesmo muito cansada de ter usado magia demais. Só havia conseguido chegar até a Base Del Quinto Sol provavelmente só na base da adrenalina. Tanto que se não fosse Anúbis servindo de encosto pra mim no elevador, eu provavelmente teria descido sentada no chão mesmo. 

Nem notei quando dormi. Parecia que num segundo eu estava me deitando na cama e no outro estava completamente dentro de meus sonhos. Eu acho que tive um sonho maluco com a escola… Lembro que Carter estava indo para a faculdade e tinha que fazer uma apresentação com gráficos complicados que por algum motivo eram desenhados de giz de cera em uma cartolina. Lembro que Thoth era o professor da minha turma e, como se a presença do deus egípcio da sabedoria não fosse já divindade o suficiente para um sonho, Anúbis… em sua forma de chacal... estava sentado do meu lado na sala de aula… que por acaso estava toda alagada fazendo Drew reclamar que estava encharcando o sapato de marca dela. Num ponto do sonho Carter entrava na sala de calção de banho nadando até o meu lugar apesar de a água não chegar nem no joelho dele. Sequinho, ele me dava um molho de chaves douradas, uma delas com o símbolo do olho de Hórus.

— Você cuida do Nomo agora né? - dizia ele no sonho.

— Eu? - perguntei - Vai largar a gente agora que vai pra faculdade é?

— Não vou conseguir olhar tudo ao mesmo tempo. - explicava ele - Dá muito trabalho pintar ele de rosa-choque todo dia.

Eu preciso dizer que a parte do rosa-choque não faz sentido algum? Espero que não. Mas talvez faça mais sentido do que o fato de que no instante seguinte eu estava sentada num banco de um parque cheio de árvores. Carter entregou a chave para mim e foi embora como se nada tivesse acontecido e escalou uma árvore grossa e alta como se morasse no topo dela.

Pra completar a cena, ao redor da árvore Anúbis corria e brincava em sua forma de chacal como se fosse um cachorro doméstico qualquer, o que era uma visão no mínimo engraçada. Mas isso com certeza não era tão estranho quanto o fato de que ele estava perseguindo uma fadinha com asas coloridas que logo percebi ser um Will em miniatura.

Foi aí que eu senti uma respiração na minha nuca. Com o coração apertado eu me virei e fiquei a milímetros de um nariz pontudo e acinzentado. Levei um segundo para reconhecer aquele rosto horripilante. A pele flácida acumulada no pescoço e nas orelhas, a cabeça quase careca com exceção de uns tufos de cabelo preto oleoso, os olhos vermelhos e o sorriso horrível que Nekhbet abriu quando olhei pra ela. 

Tudo ficou preto e então vi a imagem, rápida demais para processar, de uma menininha de cabelos pretos sem rosto de pé em cima de um lençol manchado de sangue e depois de um menino com o mesmo cabelo e o mesmo lençol, e também sem rosto. 

E foi aí que acordei sobressaltada sentando-me de vez na cama e me lembrei de onde estava, na enfermaria da Base del Quinto Sol. Estava escuro, provavelmente de noite ainda. No máximo o comecinho da manhã e eu me sentando do nada havia aparentemente dado susto em Anúbis que estivera até então ao meu lado pela cara.

— Sadie? Está tudo bem? - perguntou ele baixinho claramente preocupado botando a mão nas minhas costas.

— Tá.. eu acho… - respondi baixinho também olhando ao redor e notando que a maioria das camas ao meu redor estavam ocupadas - Eu tive… um sonho esquisito.

— Sonho normal ou… mágico? - perguntou ele preocupado.

— Sinceramente… eu não sei… - admiti vendo Nico se remexer na cama dele e resmungar algo que não entendi - Acho que a mistura dos dois. Vamos lá para fora, não quero acordar os outros.

Levantei da cama devagar, botei meus coturnos, peguei e guardei minha varinha que estava numa mesa de cabeceira e então puxei Anúbis pela mão indo até o lado de fora da enfermaria. Notei os outros dormindo muito bem com direito até a uma grande mancha de baba no travesseiro do Percy. 

Foi quando saímos da enfermaria que notei que Anúbis estava segurando o que parecia uma camiseta verde-musgo. Diante do meu olhar de interrogação para a camiseta, ele explicou:

— Trouxeram uma para cada… essa é a sua. - disse ele - Pra vocês se trocarem já que as roupas que estão vestindo estão… bem…

— Sujas e tudo mais. - respondi olhando para meu estado.

É… Não que consertar uma roupa com magia seja impossível, mas… quando se trata de limpeza, não é a mesma coisa que com água e sabão. Ou talvez seja só impressão minha. Não sei se chegaram a oferecer uma camisa para Anúbis, mas seu visual continuava tão monocromático como sempre, mas limpinho como se nunca tivesse ido lutar contra deuses astecas ali do lado.

— Você ficou esse tempo todo acordado sozinho me esperando? - perguntei enquanto pegava a camiseta e ele afirmou com a cabeça.

— Mas você só dormiu quase 2 horas. - explicou ele enquanto eu me aproximava do parapeito do corredor que estávamos.

Na ida até a enfermaria eu estava cansada demais e não havia notado, mas enquanto de um lado tinha os quartos, enfermarias e sei lá mais o que, do outro lado do corredor havia só um parapeito de onde conseguia ver os outros andares. O prédio todo era como uma espiral e, no centro de tudo, um jardim, uma praça. Parecia um lugar legal para se viver. 

— Deveria ter dormido. Você dorme, não é? - perguntei - Você me disse uma vez que dormiu… no… o que… século 18? 19?

— É… - respondeu ele soltando um suspiro e se juntando à mim ao meu lado - Mas faz tempo que não durmo… É… diferente… complicado… Não é o mesmo “dormir” que você faz. Faz tempo que não durmo.

— Mais do que faz tempo que come? Não te vejo comendo desde do dia anterior à virmos pra cá. - eu disse soltando uma leve risada - Sabe que se quiser mesmo tentar viver uma vida mortal tem que comer tipo… umas três refeições por dia. E dormir umas 7… 8 horas todos os dias… não que a gente durma tudo isso sempre mas…

— Vocês perdem muito tempo dormindo. - respondeu ele com um sorriso pequeno que achei lindo - Eu acho ao menos. 

— Infelizmente, a gente demora para recarregar nossa bateria. - comentei abaixando o olhar e soltando um suspiro pesado pensando no sonho - Eu tive um sonho estranho. Mas não sei se ele era só um sonho maluco com partes mágicas ou todo mágico. Mas não parecia normal. O Carter estava lá, e você, e a Drew, o Thoth… e o Will apesar de ele ser uma fadinha colorida com asa de borboleta.

— Fada colorida com asa de borboleta? - perguntou ele estranhando esse detalhe tanto quanto eu estranhei.

— É… - confirmei - e você tava caçando ele ou algo do tipo só que na forma de chacal. Mas enfim… essa parte não é importante. A parte que me preocupou foi que Nekhbet apareceu do nada e quase me matou do coração. Não durou nem um segundo. Acordei logo depois. Acha que ela pode ter voltado de seja lá onde os outros deuses estão?

Ele parou um pouco para pensar, vi que estava realmente considerando quão provável era Nekhbet ter voltado. Nekhbet era uma deusa velha, provavelmente já era velha quando o Anúbis nasceu… isso é bastante coisa. Mas a parte que mais me incomodava de Nekhbet, era que eu já tinha tido problemas com ela. Ela possuiu minha avó, tentou me matar, perseguiu à mim e minhas amigas até encontrarmos com Anúbis no meio da fuga em um cemitério, onde ele me deu meu primeiro beijo e uma faca (presentes de aniversário bem diferentes entre si)... foi um dia de altos e baixos.

— Não é improvável… mas acho difícil. - admitiu ele.

— Certeza? - perguntei.

— Nekhbet pode até ter tentado te matar e pode até ser no mínimo um pouco assustadora, mas ela tem um princípio básico simples. - explicou ele - Se ela ver força e poder num faraó, ela fica do lado dele. E ela ficou do lado de Carter no final de tudo.

— Falando no Carter… ele está bem né? Ele não chegou ainda? - perguntei olhando bem nos olhos dele.

— Bem… - ele disse e eu senti a hesitação no olhar dele - Está vivo… assim como disse antes. Mas mais cedo, quando estávamos fugindo de Teotihuacan… ele pareceu ficar bem mal. Não bem por um fio mas… mal… bem mal... 

— QUÊ?! PORQUÊ VOCÊ NÃO ME DISSE ANTES?! - gritei, me agarrando com força demais à camiseta dele ao levar um susto com aquela informação. De repente o sonho pareceu ainda mais como um pesadelo e meu coração se apertou todo - ELE ESTÁ BEM AGORA? VAMOS LÁ AJUDAR ELE!

— Porquê você podia querer fazer algo imprudente… e foi muito rápido. Especialmente considerando que estávamos concentrados em fugir. - ele disse calmamente segurando nas minhas mãos tentando me acalmar - Pouco tempo depois ele começou a melhorar. Alguém deve ter curado-o. E também, eles já estão voltando. Não daria tempo de fazermos nada muito útil.

— E se você for sozinho? - sugeri desesperada - Sei que os outros estão cansados e tudo mais, mas você não está né?

— Viajar pelo duat não está dando tão certo assim, lembra? - respondeu ele suspirando cabisbaixo - Me desculpe.

Eu o soltei e respirei fundo. Já tínhamos passado por vários apuros, afinal de contas. Carter voltaria de mais esse, certo? Não queria pensar nisso. Depois que o Walt morreu, qualquer deslize parecia que levaria mais um de nós. Meu coração estava apertado. 

— Ele está fora de perigo então né? - perguntei - Ao menos até o momento. 

— É o que me parece. - respondeu ele.

Tentei relaxar um pouco, pensar em outra coisa. Se Carter estava fora de perigo, então tudo daria certo né? 

— Sabe onde fica o chuveiro aqui? Acho que vou tomar banho. - perguntei - Acho que preciso esfriar a cabeça.

— Disseram quando você estava dormindo que ficava por ali. - respondeu Anúbis apontando pra uma direção do longo corredor em espiral.

— Vem comigo mas fica do lado de fora? - perguntei e, sem esperar por qualquer resposta, agarrei o braço dele e me virei para a direção que ele apontou e comecei a andar enquanto abraçava a camiseta verde com a outra mão. 

Senti o olhar preocupado que ele lançava sobre mim. Tentei ignorar. Não era como se eu não confiasse na capacidade do Carter, mas não pude deixar de ficar preocupada. Deixei minha mente se distrair então pelo lugar. Notei como a parede estava enfeitada com padrões geométricos bem mexicanos e coloridos com losangos e linhas que subiam e desciam. Me perguntava como era de dia aquele lugar. Devia ser bem animado mas agora estava tudo escuro. 

Chegamos eventualmente na frente do banheiro, mas uma luz mais além atraiu minha atenção. Era a primeira luz que via ali sem ser da enfermaria. 

— O que será que tem ali? - perguntei baixinho para ele.

— Não sei. - respondeu ele - Mas somos apenas convidados, não sei se é uma boa ideia irmos até lá…

Nem deixei ele terminar de falar e já fui puxando ele para a direção da luz. Quanto mais perto eu chegava, mais eu começava a notar vozes conversando num idioma que eu não conhecia. Já do ladinho da porta, reconheci o que deveriam ser as vozes de Yac e Rosa, além de outra que eu não conhecia.

Não conseguia entender uma só palavra do que eles diziam. Tudo o que eu podia falar era que não parecia ser espanhol. Olhando para o arco de entrada do cômodo, vi escrito “Biblioteca” logo embaixo de símbolos que eu não sei nem tentar reproduzir o som. 

— Consegue entender eles? - sussurrei para Anúbis o mais baixinho que conseguia e ele simplesmente negou com a cabeça.

Felizmente, eu tinha um feitiço para resolver isso. Peguei minha varinha e sussurrei o feitiço “Med-wah”. Minha força já tinha retornado bastante depois das horas de sono apesar de ainda sentir o corpo pesado, mas tinha ainda energia suficiente para fazer aquele feitiço.

— … Não podemos deixar uma coisa dessas acontecendo no nosso quintal. - reclamou, agora em inglês para os meus ouvidos, uma voz feminina que eu não conhecia.

— Eduardo chegará depois de amanhã. - disse Rosa - Pode ser a nossa chance de ir até a Alemanha.

— Chamamos ele para ajudar com um problema e agora vai ter que vir resolver outro… - comentou o que achei ter sido Miguel, o irmão de Rosa.

— Antes de continuarmos essa discussão… - disse Yac - Temos dois bisbilhoteiros entre nós. Está tudo bem, podem vir ouvir também.

Ok… talvez a gente não tenha sido tão discreto assim. No segundo seguinte Rosa aparecia na porta para ver quem era e eu também fiquei com vontade de enfiar a cara num buraco.

— Hey… oi… - eu disse fingindo que nada tinha acontecido.

— Que bom que você acordou. - disse Rosa sorrindo normalmente apesar de estarmos ouvindo a conversa escondido - Estava preocupada.

— Foi mal por… bem.. ouvir a conversa escondido. - respondi.

— Mas vocês estavam entendendo? - perguntou ela perdida - Estávamos falando em Nahuatl. 

— Usei um feitiço que até o google tradutor teria inveja. - respondi aproveitando a deixa para desativar o feitiço já que não parecia mais util mesmo.

— Legal! - disse Rosa sorrindo - Vem, íamos dividir com os outros amanhã de manhã mas, já que foram apressados. 

Com Rosa gesticulando com a mão me chamando para dentro da biblioteca, eu entrei a biblioteca e notei que não só Rosa, Miguel, Yac e uma menina que eu não sabia o nome estavam lá, que inclusive parecia um pouco em aparência com a Annabeth. Também estavam os amigos de Miguel que haviam ido até Teotihuacan tentar nos resgatar e também tinha mais um cara que parecia mais dormindo do que acordado largado sobre uma poltrona.

Todos estavam ao redor de uma mesa com alguns papéis largados sobre e, enquanto eu notava isso e tentava adivinhar pelo olhar de Yac se ele parecia irritado pela interrupção ou não, ouvi atrás de mim um “ouch!” vindo de Anúbis logo atrás de mim.

Me virei e vi que ele massageava o nariz bem no meio do portal de entrada da biblioteca. Como se tivesse batido a cara em alguma coisa.

— Ah sim.. foi mal… - respondeu Yac - A biblioteca tem um feitiço poderoso. Deuses estrangeiros não podem entrar. Uma medida um tanto vingativa depois que perdemos tanto conhecimento depois que os Espanhóis chegaram.

— Hum.. - resmungou Anúbis parecendo notar com um olhar meio irritado que Yac parecia achar graça da situação que com certeza ele sabia que iria acontecer.

— Vai ter que ouvir tudo daí. - disse Yac com um sorriso que dava nos nervos até à mim - Que coisa não? Mas tenho certeza que seu ouvido de cachorro não vai ter problema com isso.

— Bem… como íamos falando… - disse Rosa tentando sabiamente trocar o assunto enquanto eu ainda olhava para Anúbis tentando medir seu mal humor - … Estávamos falando sobre tudo que aconteceu e chegamos a conclusão que precisamos aumentar nossa proteção e nos juntarmos para proteger os mais fracos.

— Essa galera toda aqui - explicou Miguel enquanto Anúbis cruzava os braços claramente irritado e, ao notar o meu olhar, simplesmente negou discretamente com a cabeça como se quisesse me tranquilizar de algo - é basicamente quase todos que temos aqui na Base Del Quinto Sol. 

— Bem, mais ou menos. - disse a garota que não conhecia enquanto eu finalmente desviava o olhar de Anúbis para as pessoas dentro da biblioteca - Temos mais uns poucos dormindo, ou na enfermaria… ou novos demais… aqui estão basicamente os que conseguem lutar e sair por aí tentando resolver esse problema.

— Ao menos por enquanto. - disse Rosa - Chamamos um de nós que não estavam no México e ele deve chegar nos próximos dias. Estamos com a intenção de ir até a Alemanha, mais especificamente para uma cidadezinha chamada Dresden.

— O que querem fazer na Alemanha? - perguntei perdida.

— Lá tem um livro maia perdido à séculos e apelidado de o Codex de Dresden. - explicou Yac - Nossa literatura mais antiga ainda viva. Ele é muito importante para que entendamos e possamos combater o que Kukulcan, ou Quetzalcoatl, fez em Chichen Itza. E também para proteger Teotihuacan e a Base Del Quinto Sol. Estamos tentando recuperá-lo há décadas, mas nunca conseguimos. A última vez que tentamos foi na Segunda Guerra Mundial. Estávamos planejando tentar de novo em dois ou três anos, mas… a situação nos força a tentar novamente.

— Vocês mencionaram ter um navio. Ele consegue chegar até a Europa? - disse a menina que eu não conhecia e nem havia se apresentado para mim - Iria ajudar muito termos uma carona até… não sei… França, Bélgica… Não precisa ser necessariamente a Alemanha. Só precisamos de uma ajuda para passar da Espanha.

— A Europa não é exatamente ali do lado. - respondi pensando um pouco mas lembrando da suspeita de Cléo de que poderia ter algo no British Museum para nos ajudar.

— Temos que ir para Londres aparentemente de qualquer jeito também. - disse Anúbis e confirmei com a cabeça.

— Tenho que ver com os demais…- eu disse - Aliás, tem muito que precisamos discutir todos juntos. Sobre o que descobriram em Teotihuacan, por exemplo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Deuses da Mitologia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.