Ame costumava sair em missão com seus súditos, amigos. Não eram missões sérias, mas ainda assim eram missões.

Limpavam a sujeira da rua, ajudavam velhinhas com as compras, levavam os bichinhos perdidos ou fujões de volta para suas casas, e a missão mais importante: brincar no parque por horas antes de voltarem ao beco.

A guerra havia encerrado, mas a posição de batalha permanecera. Em ordem alfabética, as crianças andavam em fila indiana pela rua, marchando. Seu rei, Ame, à frente, guiando o caminho, orgulhoso.

Sabia que era o melhor rei. Estava sempre pronto para combater as crianças mais velhas.