A história não contada escrita por Mary Potter Black


Capítulo 17
Poção desconhecida


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap. fresquinho.
Tem cena caliente kkkkk
Espero que gostem!



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Parecia uma maldição. O pesadelo se repetia, não era todas as noites, percebi que ele aparecia em um intervalo de dias, aquilo estava cada vez mais real e a enxaqueca mais dolorosa. Eu não podia estar louca, alguém estava fazendo isso comigo, mexendo com a minha mente, ou melhor, entrando em minha mente. Seria Voldemort? Bellatrix? Eles devem ter descobrido sobre mim. Me lembro de uma vez Dumbledore dizer que havia um espião nosso infiltrado entre os Comensais, ele não quis dizer, mas logo deduzi que fosse Severo Snape, já que antes de tudo ele era um Comensal da Morte. Será que Snape contou a Voldemort sobre mim? Era uma dúvida que me atormentava.

Apenas Saimon sabia do meu pesadelo, não tive coragem de contar a Dumbledore ou Sirius, por medo que achassem loucura. Eu diria ser loucura á dois meses atrás, porém não é. Alguém realmente está invadindo minha mente, um bruxo muito poderoso. Precisava desabafar com alguém que entendesse a situação, porque Saimon é um Trouxa, ele não sabe muito sobre o meu mundo, não entende sobre Legilimência ou Oclumência, seria complicado explicar para ele. Foi então que tive coragem e mandei um patrono para o Professor Dumbledore explicando a situação. Fiquei esperando seu retorno, o que demorou mais do que eu esperava.

Se passaram dias, semanas e nenhuma resposta. Eu já estava achando que tinha sido um erro ter mandado aquela mensagem, mas uma fênix em forma de luz atravessou a parede em um dia que eu estava lendo um livro sobre feitiços avançados, distraidamente, ecoando um som alto:

"Me encontre em Godric's Hollow, em uma hora. Vá sozinha, Aurora."

A fumaça se desfez.

Saimon não estava em casa, ele tinha ido ao banco resolver algumas pendências da sua herança de família, o que eu achei muito estranho, mas não quis questionar, eu confiava nele. Aliás, Saimon andava um pouco impaciente e estressado, acho que a guerra que se aproximava o deixava com medo. 

Fui ao encontro. Já em Godric's Hollow, vi ao longe Dumbledore na frente de uma lápide que imaginei ser de James e Lílian. Me aproximei e conjurei lírios brancos, depositando-os no túmulo.

— Eles fazem falta... — disse ainda de joelhos. — Está exatamente como era antes... A guerra.

— Sim, mas dessa vez podemos mudar o final. — falou Dumbledore tranquilamente. — Harry é nossa única esperança.

Me levantei.

— Com certeza e ele conseguirá. 

— Me desculpe não ter respondido mais cedo, estou tendo problemas na minha administração da escola, a nova inquisidora, Dolores Umbridge, quer tomar o meu lugar de diretor e está fazendo um inferno para conseguir.

— Eu não acredito! Ninguém consegue direcionar Hogwarts tão bem quanto o senhor!

— Acho que o Ministro não pensa desse jeito, até porque ele também acha que quero tomar o lugar dele no Ministério.

— Isso é um absurdo! Não pode deixá-los fazerem essas calúnias sobre você! Isso é ridículo, professor!

Ele apenas confirmou com a cabeça dizendo que quanto mais rebatia com os dois, Rita Skeeter acabava com sua reputação no Profeta Diário.

— Isso não vem ao caso agora, sobre o que me disse no patrono, acho que posso te ajudar. 

— Por que estamos aqui em Godric's Hollow?

— Tenho uma conhecida, Batilda Bagshot. Faz muitos anos que não venho aqui... — disse com nostalgia. — Batilda me deve um favor, vamos.

Caminhamos até uma casa estreita e muito antiga. Uma senhora já idosa nos atendeu, imaginei ser Batilda. Entramos, a casa era mal iluminada e possuía um cheiro forte de mofo.

— Fiquem á vontade e quem é esta bela jovem?

— Aurora, Aurora Potter, senhora. — estendi a mão. — Sou sua fã li todos os seus livros, são fascinantes!

— Potter?! — levou um susto derrubando a xícara de chá. — A senhorita também sobreviveu ao ataque?! Ah, irmã de James Potter?

Respondi confirmando com a cabeça.

— É um prazer conhecê-la, senhorita Potter.

— Me chame de Aurora.

— Batilda, não temos muito tempo. Preciso de sua ajuda. — interrompeu o professor Dumbledore.

— É claro Alvo, diga, peça o que quiser.

— Aquele frasco...

A senhora Bagshot empalideceu respondendo:

— Ocasião especial?

— Frasco? Que frasco, professor?

— Há muito tempo, eu desenvolvi uma poção muito poderosa que é capaz de descobrir o verdadeiro autor de quem invadiu a mente quando não sabemos quem é.

— E por que a guarda aqui?

— Pelo o mesmo motivo de ser muito poderosa e não cair em mãos erradas. — a senhora entregou o frasco. — Obrigada, por ser compreensiva. Até logo, Batilda.

Fomos embora e Dumbledore me levou até o Largo Grimmauld, a sede da Ordem, na casa só se encontrava Sirius e seu elfo doméstico, nada simpático, Monstro.

O professor explicou a situação a Sirius e me disse as instruções de como usar a poção:

— Beba toda a noite, só faz efeito quando seu organismo se acostumar, ou seja, saberemos a identidade do invasor na terceira semana. Não conte a ninguém sobre isso.

— Principalmente a aquele seu amigo Saimon... Não confio nele. — Sirius se pronunciou.

— É claro que ele é confiável, Saimon me ajudou todo esse tempo, Sirius. Ele é um trouxa, não fará mal a ninguém. — defendi.

— Não vou discutir de novo com você sobre isso, não quero brigar com você, porque é justamente isso que esse Saimon quer, nos afastar. Você percebe isso? 

Dumbledore apenas observava e sorria disfarçadamente  quando notava um vestígio de ciumes por parte de Sirius, mesmo ele não querendo admitir.

— Isso já virou implicância!

— Não é implicância, é a verdade. Eu me preocupo com você... Tudo bem! Eu admito que estou morrendo de ciumes de você! Pronto falei! — disse nervoso.

O Professor Dumbledore nos interrompeu:

— Bom, tenho que voltar para Hogwarts, antes que a Dolores ache que eu abandonei a escola e aproveita essa brecha para ser a diretora. — foi embora pela lareira.

— Eu também tenho que ir... 

Sirius agarrou minha mão me impedindo de continuar.

— Não gosto quando fica chateada comigo, por favor, fica mais um pouco, eu me sinto... — suspirou cansado.— Sozinho nessa casa. Faz bastante tempo que ninguém vem me visitar, Remo está muito ocupado com as missões da Ordem, por favor. Eu prometo que não vou falar mal do seu "Amigo Saimon". — disse com sarcasmo.

Revirei os olhos.

— Tudo bem. — sorri derrotada. — O que vamos fazer então? Essa casa é grande e precisa de uma reforma, decorar de forma mais harmônica, mudar alguns móveis...

— Ou podemos falar sobre a gente. — se aproximou de mim colando nossos corpos, meu coração disparou. — Ou não falar nada... — ele me beijou apaixonadamente, não consegui resistir e me entreguei em seus braços.

Seu toque era carinhoso e calmo, estávamos na cozinha, eu sentada na mesa enquanto ele se encaixava entre minhas pernas. Era doce e selvagem ao mesmo tempo. Soltei um gemido ofegante. Aquilo é tão bom e delicioso. Tinha me esquecido o quanto ele era fogoso.

— Aurora... — ele disse entre beijos, sussurrando em meu ouvido sensualmente. — Eu te amo, Felina. — sorri e em seguida abri os botões da minha camisa social branca deixando a mostra meus seios cobertos por uma lingerie vermelha. Sirius sorriu malicioso. — Você sabe mesmo me agradar, Marota. Desse jeito vai me deixar louco.

Não sei ao certo quanto tempo ficamos nos agarrando, fomos interrompidos logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

OPA! "Que cena mais linda... Será que estou atrapalhando o casalzinho aí?" kkkkkk



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