Minha Rainha
Peço que perdoes minha intromissão ao enviar essa carta, mas foi inevitável que as palavras continuassem guardadas em meu peito por muito mais tempo.
Desde minha última estadia em teus domínios, em meados da primavera, uma terrível anátema* recaiu sobre mim e já não posso deixar de pensar em tua beleza, tal qual a das rosas de teu próprio jardim. E a lembrança da visão de tuas mãos tão macias, tem me atormentado a tal ponto, que basta que meus olhos se fechem, para que em minha mente, tua imagem delicada ressurja.
Com amor e reverência, da tua Guerreira.