Believe in your Dreams escrita por J S Dumont, Isabela Maria


Capítulo 23
Capitulo 23 - Duvidas


Notas iniciais do capítulo

Olá gente voltamos com mais um cap. para vocês... Bom, vamos deixar claro uma coisa antes do cap. eu recebi alguns comentários de pessoas que dizem não ter entendido a atitude de Bella no final do cap. tem gente que não achou "nada haver", já nós aqui, pensamos o contrario, acho que TUDO TEM HAVER, bom nós temos a consciencia de que ficamos algum tempo em hiatus e pode ser que algumas pessoas tenham esquecido do que houve durante a história, isso é até compreensivel, se isso aconteceu acho bom darem uma relida, é importante para vocês entenderem a forma que Bella age ou pensa, bom tentem se lembrar de Alec, de Riley e de todas as relações frustradas que Bella viveu, e também de Charlie que ficou a vida inteira falando um monte de merda na cabeça da Bella... Então psicologicamente falando, uma pessoa que já viveu tudo isso logico que vai achar que todos os homens que queiram se relacionar com ela está com más intenções certo?
Isso não é falta de autoestima, muito pelo contrário, temos que olhar diretamente a situação, acho que falta de autoestima na minha opinião são mulheres extremamente faceis e que não se dão o valor em determinados relacionamentos aceitando situações impossiveis de ser aceitas, e não mulheres inteligentes que olham a vida de forma fria, porque acho que hoje com tantos homens querendo se aproveitar de tais situações, ainda mais na visão da Bella onde ela é pobre, acabou de ser contratada para trabalhar como modelo, e um homem rico, filho da dona da empresa venha com papo de que está apaixonado por ela, é motivo suficiente para você que precisa MUITO do emprego ficar meio assustada e desconfiada, nao acha? Porque quem precisa do emprego é ela e não ele... Se nós supor, que ela caisse na dele, ficasse com ele logo de cara, e ele só quisesse enganar ela aposto que viria comentarios de pessoas falando que ela foi burra. Então, prefiro escrever Bellas desconfiadas, porque uma coisa que sou é MUITO desconfiada, hoje sou casada, mas quando eu era solteira, não acreditava em qualquer homem que viesse com esse papo pra cima de mim e não acho que era falta de amor proprio pelo contrario, fora experiencia de vida, porque decepções amorosas servem para você aprender, e nós mulheres precisamos ser bem seletivas e não cair nos golpes facilmente, do que Bellas faceis que cai de amor pelo Edward na primeira vez que ele fale "eu te amo", não, ninguem ve em minha história e essa não será a primeira, desculpe! Olha, não quero que ninguém fique magoada com esse meu comentário, mas precisava expor minha opinião e o porque escrevi o que escrevi, não é grosseria, é só para vocês entenderem o ponto de vista, e agora, ficará ainda mais claro depois desse cap. o porque Bella fez o que fez ;)



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23.

Duvidas

Aquela noite eu não consegui dormir direito, a minha discussão com Edward ficou rodando em minha mente a noite inteira, fiquei revirando na cama para um lado e para outro, e quando vi que já estava amanhecendo eu me levantei, tomei uma ducha fria para passar a sensação ruim da noite mal dormida, mas ao sair do banheiro ainda notei que meu corpo estava todo dolorido.

Já vestida com a roupa que iria trabalhar, eu fui até a cozinha, preparei um café bem forte, eu já estava colocando-o na xícara quando escuto o barulho de bater de porta. Alguém estava querendo falar comigo, então, no mesmo instante o meu coração disparou, logo pensei se poderia se tratar de Edward, eu que não iria abrir a porta para ele. Não mesmo.

Aproximei-me lentamente da porta, enquanto sentia minhas pernas tremerem e meu coração a cada segundo disparava mais, tive que me esforçar para a voz sair:

— Quem é? – perguntei, notando que ainda a voz havia saído meio baixa.

— É a Jéssica! – ela respondeu, e então, pude suspirar aliviada, abri a porta e dei espaço para que ela entrasse. - O que foi? Está com medo de alguma coisa? – ela já fora me perguntando, assim que notou minha atitude estranha.

Eu fechei a porta bem rápido, tranquei e voltei para cozinha, ela foi me seguindo, pela expressão parecia realmente estar curiosa.

— Quer café? – perguntei, tentando trocar de assunto.

— Um pouco! – ela respondeu, então peguei a caneca e despejei um pouco de café na xícara dela. Em seguida soltei um suspiro e lhe entreguei. – Hei, você não me respondeu! – ela me lembrou.

Respirei fundo, e pensei por alguns segundos se seria bom falar desse assunto com ela, mas depois de pensar, acabei chegando à conclusão de que sim, seria bom desabafar com alguém, e ela era a única amiga da qual eu poderia falar sobre esse assunto.

— Ontem eu tive um dia péssimo, primeiro a minha chefe decidiu já me colocar para desfilar do nada, ai, eu vou, desfilo e eu acabo caindo de cima da passarela, ai, torço meu pé, embora agora não esteja doendo muito, e o Edward fingindo-se de bonzinho me trouxe para casa, até cozinhou para mim, para no fim das contas, no final da noite me beijar! – eu fui contando da forma mais resumida possível e percebi que a boca de Jéssica fora se abrindo durante a história.

— O riquinho te beijou? – ela me perguntou, depois colocou a mão na boca e deu risada, como se o que eu tivesse acabado de contar fosse o “o maior babado dos últimos tempos”.

— É, acredita que ele teve essa cara de pau de fazer isso? – falei, irritada ao me lembrar desse fato.

— E o que você fez? – ela perguntou meio curiosa.

— Eu o expulsei de casa é claro! – falei.

— Mas por que? – ela perguntou, num tom como se o que tivesse feito tivesse sido muito errado.

— O que você queria que eu fizesse? Que eu o correspondesse e depois o convidasse para dormir aqui em casa? – perguntei, arqueando as sobrancelhas.

— Não, mas também expulsá-lo... Ele por acaso tentou te violentar? – ela perguntou, dando de ombros. Eu suspirei e discordei com a cabeça, totalmente indignada.

— Jéssica, será que você não entende a gravidade da situação? Primeiro ele é enteado da minha chefe, você não conhece a dona Esme, ela é pulso firme, tudo para ela tem que ser certo, correto e pior ela está apostando todas as fichas dela em mim, já bastou eu ter caído da passarela, com certeza isso irá desapontá-la, então imagina se ela descobre que minha boca sequer passou próximo da boca do filho riquinho dela, como você acha que ela vai ficar? O que ela vai pensar? Ela vai achar que estou querendo dar um golpe no baú, vai me expulsar da casa de modas a pontapés... – suspirei, e logo comecei a imaginar a cena, só de imaginar acabo ficando mais nervosa com a situação. – Para ele não é coisa de outro mundo, afinal, não é ele que precisa do emprego, você acha que ele vai vir me defender se ela me acusar de golpista? Você acha que ele vai me arrumar emprego em uma das empresas dele se ela me demitir? Eu que vou ficar aqui sem pagar as minhas contas e não ele... Tudo isso por uns beijinhos e uns amassos? Não meu emprego não vale isso! – terminei, dando de ombros.

— Ah vai me dizer que não gostou do beijo?- ela perguntou, e eu a olhei com os lábios entreabertos. Parecia que ela nem tinha ouvido todo o meu discurso.

— Sim, é bom, eu não vou negar... – confessei e ela voltou a rir.

— É o riquinho tem cara de que sabe dar uns amassos... – ela falou ainda rindo, senti vontade de jogar um travesseiro bem no meio do rosto dela por ela estar levando aquilo na brincadeira, mesmo sendo um assunto sério em minha opinião.

— Minhas contas não vão ser pagas com os amassos dele está legal! – eu retruquei, colocando mais café na minha xícara.

— E por que em vez de expulsá-lo a pontapés você não falou tudo isso para ele? Acho que teria sido mais educado de sua parte... – ela falou, dando alguns goles de café.

— Porque... Porque... Eu fiquei brava, poxa, eu confiei nele, achei que ele estava me ajudando porque era apenas um homem bom, e não porque estava querendo viver uma aventura com uma das modelos da casa de moda, imagino que ele já deva ter se acostumado a fazer isso, deve passar o maior rodo lá dentro, por isso que quando as modelos o vê, ficam todas atiradinhas para cima dele... – confessei, com raiva.

— Ah acho que não, ele tem uma cara muito de sério, não parece ser desse tipo... – Jessica o defendeu, o que me irritou, afinal, ela tinha que ficar do meu lado, e não do lado dele. – Se por acaso ele tiver apenas gostado de você?

— Aham... E por acaso você acha que ele vai assumir um relacionamento com uma órfã, que usa um sobrenome falso porque não sabe nem quem é sua mãe? Acha que ele vai enfrentar a dona Esme para ficar comigo? Não... Nunca, olha Jéssica, ele não tem coragem nem de falar para a madrasta dele que quer ser um chefe de cozinha, então imagina chegar nela e dizer: mãe eu me apaixonei por uma de suas modelos, ela não é rica está bem, ela vive num apartamento mixuruca lá no centro da cidade, ah é a novata Isabella Swan, aquela que trabalhava de garçonete numa boate, a ta, até parece, isso não acontece na vida real Jéssica! – discordei com a cabeça. – E isso caso seja verdade que ele está gostando de mim, que ainda minha teoria é que ele é um safado e já está acostumado a levar todas as modelos da casa de moda para cama...

— Nossa! – Jéssica disse totalmente chocada. – Realmente você é bem desconfiada, mas eu te entendo, primeiro você foi vendida para um maluco, depois apareceu outro maluco e começou a te perseguir, realmente só aparece trastes na sua vida, então, é bom se prevenir!

— Sim, e ainda você não está se lembrando dos meus relacionamentos frustrados, todos os homens que me envolvi me viam como um troféu e não como um ser humano de verdade, e se ele tiver só me vendo como um pedaço de carne assim como os outros? – suspirei. – Sabe, vamos ser realistas, eu sou a parte mais fraca, sou a pobre que necessita do emprego, se a bomba estourar vai ser para o meu lado e não para o dele, quem vai se dar mal vai ser eu e não ele... – eu disse agora me levantando e indo até a pia da cozinha, comecei a lavar a xícara que havia acabado de tomar café.

— Mas você não ficou nenhum pouco curiosa para saber se ele está sendo sincero? Ah fala a verdade! – ela perguntou, e eu a olhei, enquanto fechava a torneira. – Se ele tiver gostando de você de verdade? Se existir mesmo que seja uma pequena possibilidade dele estar apaixonado, e até mesmo enfrentaria a mãe e o mundo para ficar com você?

— Para saber disso, eu teria que pagar para ver, e eu não quero fazer isso! – falei, ela então suspirou se sentindo vencida.

— Está bem, você venceu! Bom, eu vim te convidar para gente sair essa noite, vai ser minha folga e adivinhe, Alice e Jasper também não vão trabalhar essa noite, a boate vai entrar em reforma e não vai abrir por dois dias, ai a gente pode aproveitar, comer alguma coisa e falar besteira, Alice e Jasper estão loucos para ver você, o que você acha?

Eu sorri, eu também estava com bastante saudade dos dois. Desde que fui demitida da boate, eu não havia visto eles mais.

— Tudo bem, mas nada de falar desse assunto com eles, lembre-se de que Alice e Jasper conhecem Edward! – eu a alertei.

— Tudo bem, tudo bem, fica sossegada, eu vou ficar de boca fechada! – ela falou, sorrindo para mim. Confesso que fiquei ainda com um pouco de medo de ela acabar abrindo a boca.

***

Assim que me despedi de Jéssica, eu fui para o trabalho, olhei á hora no relógio e só então me dei conta de que havia conversado demais, suspirei e então aumentei os meus passos, desci as escadas, e na saída do prédio tive uma desagradável surpresa, dei de cara com ninguém menos que Edward, ele estava encostado em seu conversível, de braços cruzados e olhando na minha direção, com um olhar bastante sério.

Respirei fundo e comecei a caminhar pela rua, tentando ignorar sua terrível presença.

— Bella... Por favor, espera! – ouvi ele me chamar.

 - Vai para o trabalho Edward e me deixa em paz! – eu mandei, sem fazer nenhuma questão de olhá-lo.

Nem mesmo olhei para trás, achei que teria me livrado, porém ele simplesmente entrou no carro dele, e começou a dirigir bem devagar para ir me acompanhando, enquanto tentava falar comigo pela janela do carro.

— Entra no carro para gente conversar! – ele pediu.

Eu bufei, parei, olhei para ele e ele também parou o carro e me olhou.

— Edward, eu acho que não temos mais nada para conversar, tudo ficou claro ontem á noite...

— Não, você está chateada, então, acho que você poderia ouvir o que tenho a dizer...  – ele falou, eu o encarei por alguns segundos, mas depois eu vi o ônibus vindo, e claro eu não iria perdê-lo, logo eu dei o sinal.

— Bella! –ele chamou, mas passei pelo carro dele e segui até o ônibus e entrei, sentei no banco ao lado da janela, e quando vi o ônibus entrar em movimento, e passar pelo carro de Edward achei que estaria livre, pelo menos até chegar a casa de modas. Mas logo ele teve a maldita ideia de acompanhar o ônibus, começou a dirigir ao lado dele, enquanto me olhava pela janela, eu tentei ignorar, mas logo ele começou a buzinar e chamar o meu nome, pedindo para eu descer do carro, chamando atenção até mesmo dos outros passageiros.

Não gostando de nada disso, eu me levanto e vou para outro banco do outro lado, mas depois de poucos minutos, já vejo o carro de Edward seguindo novamente o ônibus, agora do lado em que estou, vejo ele me procurar e ao me ver novamente ele começa a buzinar e voltar a repetir para eu descer do ônibus, vejo os passageiros olharem para mim, e senti meu rosto corar.

— Desgraçado! – falei irritada com a atitude dele, bufo e então me levanto, pedindo para o motorista parar o ônibus, desço dele, e vou até o carro de Edward que já estava parado, na esquina, me esperando, abro a porta do carro dele, entro e o olho com um olhar sério. – Que fique claro que só fiz isso porque fiquei muito envergonhada com sua atitude de ficar gritando e buzinando, me chamando, dentro do ônibus... – eu falei.

Ele sorriu, e então ligou o carro e começou a dirigir em direção á casa de modas.

— Uma coisa que sou é insistente! – ele disse.

— Insistente no que? Em levar as modelos para cama? – perguntei irritada.

— Não, claro que não! – ele disse, em seguida suspirou. – Olha Bella... Eu entendo que você está desconfiada de minha atitude, sei que você passou poucas e boas na mão de Alec, e também tem o Riley que sempre foi muito nojento com você, com certeza você deve imaginar que todos os homens que aparecem em sua vida estão com más intenções, mas quero que você saiba que eu não tenho más intenções com você, eu não sou como eles, eu nunca te desrespeitei, eu te beijei porque rolou clima, eu não te obriguei... – ele disse calmamente, enquanto olhava para estrada.

— E o que você quer com isso? – perguntei.

— Como assim? – ele disse, parando agora na frente da casa de modas. Por sorte, quando entrei no carro dele já não estávamos tão longe da empresa.

— Olha Edward, vamos até supor que você esteja com boas intenções... O que sinceramente eu não acredito! – eu disse olhando diretamente para ele, ele então soltou um suspiro. – Mas se ainda fosse verdade, qual futuro a gente iria ter? Olha para sua vida e olha para minha, olha a nossa situação, no mínimo você iria pedir para a gente ter um caso escondido, o que claro, eu iria preferir, pois eu nunca teria coragem de olhar na cara da sua mãe e dizer, oi Esme eu estou aqui há mais ou menos um mês e já estou namorando seu filho! Com certeza no mínimo ela iria me demitir, e se você não sabe, eu preciso de verdade desse emprego, você viu o estado do meu apartamento... – falei, e suspirei. – E depois, o que você acha que iria acontecer? Acha que iríamos namorar as escondidas a vida inteira? Eu sou uma órfã, não sei nem quem são meus pais, sua família sabe que eu trabalhava numa boate, com certeza sua mãe não deve estar esperando que o filhinho nela namore uma mulher que tenha um passado desses! Então... Vamos ser realistas, isso seria uma tragédia... – eu disse e depois eu desci do carro, Edward fora descendo logo depois.

— Se você está pensando tudo isso, acredito que você até cogitou na possibilidade da gente... –ele começou, me puxando pelo braço, para me fazer parar, eu olhei para ele com um olhar sério.

— Claro! – interrompi. – Você pensou nessa ideia de romance as escondidas não é? – falei totalmente indignada.

— Não, não é isso... Você já está com maus pensamentos novamente, Bella é sério, eu estou gostando de você de verdade... – ele disse, e olhou a sua volta, para ver se tinha alguém da casa de modas passando, ao ver que não, deu mais um passo em minha direção, ele soltou um longo suspiro, ficou quieto por mais alguns segundo, antes de continuar. – Como eu já tinha dito, eu nunca conheci uma mulher como você antes, esse interesse não foi da noite para o dia, sinceramente eu sempre te achei muito bonita, mas, eu já estou acostumado a conviver com mulheres bonitas, o que na verdade me chamou a atenção é que você é mais do que isso, você é uma mulher simples, honesta, bondosa, doce e ao mesmo tempo com uma personalidade muito interessante... – ele segurou um sorriso. – Sério, eu não quero perder essa chance, eu demorei tanto tempo para conhecer uma mulher como você, se eu te ouvir e deixar você passar, talvez eu nunca mais encontre uma mulher assim novamente... Assim como também, talvez você também nunca mais encontre um homem como eu! – ele ergueu os braços, olhei para ele, cruzei os braços e fora impossível não dar risada, mesmo ainda irritada com tudo isso, mas esse jeito convencido dele fora bem engraçado. – Olha só, ganhei um sorriso, já é alguma coisa não é?

— Olha Edward, eu posso até perdoar você pelo beijo... – comecei.

— Nossa, então é um bom começo, muito obrigado! – ele falou, agora estava mais animado.

— Mas isso não quer dizer que você vai poder me beijar de novo! – falei, com dedo em riste e dei um passo na direção dele. – Isso que houve, é uma coisa muito séria, se você parar para pensar, logo vai perceber que se descobrirem e isso cair no ouvido da dona Esme, a bomba vai estourar para o meu lado e não para o seu, além do mais, ela está confiando em mim, e eu não quero desapontá-la, não quero que ela pense que estou querendo dar um golpe do baú no filho mauricinho dela!

— Mauricinho? – ele arqueou as sobrancelhas, e foi impossível não sorrir.

— Prefere riquinho como a Jéssica chama? - perguntei

— Só Edward, é melhor! – ele disse, e se aproximou e tocou levemente meu rosto, acariciando de leve.

— Edward... – eu comecei num tom de pura repreensão, Edward então aproximou a boca dele do meu ouvido.

— E abraços e beijos no rosto podem? – ele perguntou, num tom baixo.

— Vou pensar no seu caso... –falei, sorri para ele e depois dei as costas. – Vamos, temos que trabalhar! – finalizei, entrando na casa de modas, Edward fora entrando logo atrás de mim.

***

Ao entrar na casa de modas já comecei a sentir um clima estranho pairando no ar, Edward parou ao meu lado, e antes que ele pudesse falar qualquer coisa, já vimos uma das funcionarias da casa de modas se aproximando de mim e pedindo para que eu fosse até a sala de reuniões, pois Esme estava me esperando lá. Assim que ela se afastou, olhei para Edward com os olhos arregalados, pois eu já imaginava do que se tratava a reunião.

— Ai meu Deus, ela vai me trucidar agora! – falei para ele, já sentindo um nervosismo me dominar.

— Calma, isso não vai acontecer, eu vou com você e irei te defender... – ele disse, e me puxou pelo braço, começando a me levar até a sala de reuniões.

Edward parecia seguro de que tudo iria dar certo, porém eu já não tinha tanta certeza disso, meu coração disparava e minhas pernas tremiam bastante, e o nervosismo apenas aumentou ainda mais quando Edward abriu a porta da sala de reuniões e pude ver Esme ali dentro, acompanhada de todas as demais modelos da casa. Engoli em seco e travei na porta mesmo, principalmente quando vi aqueles olhos duros de Esme bem em minha direção.

— Entre Isabella... Teremos uma reunião... – ela começou.

— Sobre o que? – perguntei.

Um sorriso estranho surgiu nos lábios dela.

— Sobre você! – ela falou.

E naquele minuto, meu coração apenas disparou mais forte.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: COMENTEM, RECOMENDEM E FAVORITEM!
Em breve voltamos ;)