The Price Of A Farse. escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 1
Normal Day.


Notas iniciais do capítulo

Ei gente, mais uma fanfic aqui. Aqueles que me acompanham de outras fanfics sabem o meu apego pela personagem Victoria, por isso decidi fazer uma fanfic dedicada a ela, onde seu par é meu amado Edward Cullen. É uma ideia louca, eu sei, mas, veremos como funciona.

Se curtirem e quiserem que eu continue, comentem, favoritem e acompanhem!

Trailer em breve!

Boa Leitura!



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Londres.

Ponto de vista: Victoria Collins.

A neve caia graciosamente pelas ruas Londrinas, de forma que pareciam dançar em meio ao vento. Ajeitei minha touca, logo que caminhava distraidamente pela calçada. Os meus saltos faziam um barulho quando colidiam com o asfalto enquanto eu andava e dessa forma aquela melodia me relaxava um pouco. Observei as pessoas que passavam na estrada; casais, crianças, alguns jovens com fones de ouvidos concentrados apenas nos seus celulares, enquanto outros estavam lendo sentados em bancos na praça. Todo mundo em busca de um passa tempo naquela tarde fria.

Apressei o passo, logo quando avistei a placa do Restaurante “Sabores Londrinos”. Pois sabia que quanto mais rápido chegasse lá, mais rápido meu martírio terminaria.

Assim que entrei, o barulho irritante do sininho da porta do estabelecimento tocou. Avistei Sam, meu melhor amigo, e por coincidência filho do dono do local que eu trabalhava atendendo algumas mesas e sorri para isso.

Sam era tão bonito que mesmo trajando aquele uniforme brega em tons pastéis que o mesmo insistia em por, conseguia olhares de cobiça de todas as garotas presentes no local. Dono de olhos e cabelos castanhos escuros, o mesmo não tinha nem uma característica fora do comum, o que realmente chamava atenção nele era o corpo atlético fruto do boxe que o mesmo praticava todos os dias. Era surreal como ele parecia bombado.

Tirei minha touca, e meu sobretudo, retirando  alguns flocos de neve que insistiram em cair nos meus cabelos ruivos logo em seguida. Coloquei minhas coisas em baixo do balcão, as madeixas em um coque, depois coloquei meu avental.

— Hey Vick, quanto você quer para cobrir meu turno sexta a noite?  — Sam não se deu ao trabalho de me cumprimentar quando notou minha presença, apenas iniciou seus questionamentos, enquanto preparava um café, para um cliente impaciente.

— Quinze por cento a mais do que da ultima vez. — disse direta e ele arregalou os olhos. Enquanto ainda permanecia incrédulo, entregou o café ao cliente. Me ocupei em procurar pelas louças sujas no balcão e as colocar na pia.

— Mas, Vick, é meu aniversário de namoro. Se eu te pagar mais, eu não vou ter dinheiro para comprar o presente da Lawren. — resmungou de forma dramática. Suspirei.

 — Dez por cento e não se fala mais nisso. — decretei apontando em sua direção.

— Você é má garota. —acusou, enquanto pegava sua bandeja e ia atender mais algumas mesas que pareciam decididas a fazerem seus pedidos.

Assim, que a maioria das louças estavam lavadas, decidi que deveria achar outra função para exercer em meu deprimente trabalho de faz tudo naquela cafeteria. Me virei e logo notei que havia um cliente no balcão, que ainda não tinha sido atendido por Sam; Um adolescente que deveria ter no máximo dezessete anos. Cheio de espinhas e provavelmente muitos hormônios descontrolados, afinal ele me fitava de forma maliciosa. Revirei os olhos.

— O que vai querer?. — perguntei com a caderneta na minha mão, pronta para anotar seu pedido.

— O seu número, gata. —  deu a cantada mais velha da face da terra. Fiz uma careta, então peguei a lista telefônica e joguei de frente a ele, que me olhou confuso.

— Boa sorte na procura, enquanto isso, poderia me dizer o que vai querer de verdade? — perguntei de novo, dessa vez impaciente. O mesmo se assustou um pouco com meu tom irritado, e então deu uma tossida.

— Um café, com rosquinhas. — respondeu meio sem graça agora, por seu flerte não ter dado resultados satisfatórios. Ah faça um favor, além de tudo lidar com pirralhos.

Fiz o café de forma rápida, juntei as rosquinhas quente em um prato,  e o entreguei de forma brusca.

— Desse jeito, você vai espantar os clientes. — meu lindo melhor amigo avisou.

— Experimenta ser cantada a cada cinco minutos por pirralhos que na maioria das vezes atingiram a puberdade antes do tempo. É exaustivo, e além do mais as cantadas nem são criativas. — falei com todo meu bom humor.

— Ninguém mandou nascer bonita. — argumentou divertido e eu sorri. É, até agora não havia descoberto as vantagens de ser tão bonita como todos ousavam dizer que eu era.

 (...)

Assim que anoiteceu, meu turno acabou, peguei minhas coisas, e sai do estabelecimento, me despedindo de Sam com um leve aceno.

Meu apartamento era perto do trabalho, então eu ia e voltava a pé. Assim que ultrapassei o portão do prédio, cumprimentei o porteiro que me respondeu com sorriso. Subi as escadas de forma cansada. — sim, aqui não tem elevador, é tipo um prédio pré-histórico. — quando cheguei na porta do meu apartamento, com número quarenta e dois, me abaixei para pegar as correspondências, e comecei as abrir, enquanto girava a maçaneta de casa de forma automática e suspirando.

Contas, contas, contas, e adivinha? Mais contas.

Joguei os envelopes abertos em cima da mesa oval, que ficava na sala, junto com minha bolsa.

Retirei a touca, e o sobre tudo vermelho, e me encaminhei até a cozinha procurando algo para jantar.

Não tinha nada de apetitoso, então optei por requentar a pizza de ontem no microondas.

Me joguei no sofá, ligando a TV logo em seguida. Passava um filme chato e que por coincidência eu já havia assistido umas mil vezes. Ao que parece eu era adepta a me manter na minha zona de conforto, e não abrir mão de algo mesmo quando é ruim

 Segundo meu mantra de todos os dias,  liguei para minha mãe. A francesa mais crítica que eu conhecia, como de costume contei tudo que aconteceu no meu dia a ela. Ocultei a parte das dividas obviamente.

Depois de desligar o telefone, peguei meu netbook e o coloquei em meu colo. Procurei ofertas de emprego para jornalistas, mas, não achei nada de interessante. Sim, eu era formada em jornalismo em Oxford, por isso que me mudei para Londres, mas, até agora não consegui nenhum trabalho bom, é por esse motivo que trabalho naquele restaurante. De alguma forma, eu tinha que me sustentar.

Me recuso a voltar para casa em Forks, e mostrar aos meus pais que fracassei na tentativa de ser independente.

Quando fiquei com os dedos doendo de tanto digitar pedidos de empregos para enviar para editoras, resolvi que eu merecia um bom banho.

Caminhei até o banheiro e me despi, logo após entrei no chuveiro de água quentinha e deixei que ela relaxasse meus músculos.

 Então de repente a água ficou gelada, pulei para fora do box, assustada, e coloquei minha toalha de forma rápida.

Sai do banheiro, soltando fogo pelo nariz. Abri a porta do apartamento pronta para exigir uma explicação do porteiro, então, me deparei com Embry Call, meu vizinho pervertido. Aquele que desde que eu me mudei tenta sair comigo. Aquele que eu tento fugir sempre.

E a situação estava no minímo constragedora; eu de toalha, ele me comendo com os olhos e alguém gritando no segundo andar.

— O que aconteceu?. — perguntei ainda irritada, suspeitando que ele sabia e o mesmo coçou a nuca, parando de fitar meus peitos apertados pela toalha e erguendo os olhos na direção do meu rosto.

— Ah, você sabe, provavelmente mais uma das invenções do senho Alfredo, que resultou na queda de energia. — explicou e eu assenti brava, não me dei ao trabalho de me despedir, entrei dentro de casa e bati a porta com força.

O senhor Alfredo, meu vizinho do andar de cima, tem oitenta e poucos anos, e sismou que é um grande cientista, por isso fica criando coisas estranhas que resultam na degradação do prédio, da ultima vez ele colocou fogo no segundo andar.

Vesti um conjunto de moletom, desistindo do banho, me agasalhei com alguns cobertores, em uma tentativa de me aquecer, já que eu estava sem energia, por isso não podia ligar o aquecedor.

Minha casa, estava em uma completa escuridão, ainda assim me sentei no sofá abraçando meu próprio corpo, fazendo uma recapitulação da minha situação atual; Trabalho em um lugar que não tem nada a ver com a profissão que me formei para exercer. Escondo para meus pais que minha vida é frustrante, porque não consigo lidar com o fato da minha irmã mais velha ter conseguido uma estabilidade que estou longe de ter em sua vida profissional. Moro em um prédio horrível, que não possue elevador ou qualquer conforto, sou vizinha de um cara que quer transar comigo, sem que eu retribua esse sentimento, e nesse momento nem energia elétrica tenho.

— Se acalme Victoria, tudo isso irá acabar, quando você conseguir uma grande oportunidade como jornalista. — falei para mim mesma, e assim eu esperava que acontecesse. Logo mais tudo se resolveria.


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Notas finais do capítulo

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