Presente.

In sai de casa em busca de uma missão. Ele não tinha um propósito de vida até este fatídico dia em que essas ideias surgiram em sua cabeça. A cada minuto apareciam diversas teorias em sua mente, e uma vontade enorme de fazer algo pela população aipotuense. Uma motivação gigantesca tomava todo o seu ser, e a ideia de fazer nada a respeito parecia excruciar sua existência.

“Mas por que dentre tantas pessoas, eu?” – pensava ele, consigo mesmo.

Enquanto virava a esquina a caminho da casa do avô, ele esbarra em alguém.

“Ah não, In! Você de novo? Só pode estar me perseguindo!” – era Ignis, sua vizinha.

“Não tenho tempo para distrações agora... Estou ocupado!” – In não estava prestando atenção em sua amiga.

“Odeio quando me olham com esse olhar vago! Vai, me conta o que tá acontecendo.”

“É sobre aquilo que conversamos mais cedo. Meu avô contava pro meu pai uma lenda sobre alguém que era diferente também... Assim como eu. Não com os pensamentos que tenho, mas não se enquadrava na felicidade compulsória. Eu estou indo encontrar meu avô pra saber mais dessa história.”

“Eu tô entediada o dia todo, vou com você.”