— O local está carregado com força oracular. Veja. - Ele segura entre os dedos uma moeda de ouro que não reconheço. - Um Besante. Provavelmente uma herança de família ou item de colecionador. Está carregada com a mesma energia.
— Sabe de quem é? - questiono diante de todas as informações oferecidas por ele.  O que isso tinha haver com Yoh?
— Eu não tenho certeza. Mas sei quem pode nos ajudar.

Olho ao redor novamente. Para todo aquele silêncio que sempre desejei em minha mente quando estava no meio de uma multidão. Mas a multidão havia desaparecido.

— Yoh esteve aqui. - Hao diz antes que eu pergunte qualquer coisa. - Mas não está mais. Eu não o sinto. O que isso significa?

Se Hao, que partilhava o espírito com ele não sabia, como eu poderia? Suspiro e me aproximo dele tocando seu ombro. Foco. Precisávamos de foco. E fé.

— Vamos atrás de respostas.

Ele concorda com a cabeça, de repente parecendo pequeno e frágil. Como um origami.

Novamente viajamos e paramos defronte à uma gigantesca mansão.

— Devo te alertar, esta não será uma visita amigável.

Mal tenho tempo de perguntar o motivo quando uma arma dispara na direção de Hao.