Jogado no chão, ofegante e assustado, o Jovem Adulto observava aquela criatura abominável. A cruel serendipidade ao abrir sua bolsa revelou os olhos, não tão vis assim, fitando o rapaz desavisado.

— Ah! Que dor nas dobras! Pensei que nunca mais fosse me tirar dali! — Espreguiçou-se a folha de papel.

— Não acredito! Não acredito! — ainda com os olhos arregalados, o Jovem adulto balbuciou.

— Sempre essa espalhafatosa reação! — O monstro revirou os olhos. — Deveras, compreensível. Não é todo dia que se vê um boleto falante, culto e elegante, com…

— Tudo isso de taxa de juros?! — gritou, agarrando o Boleto. — Não!