Eugeni entrou no restaurante na companhia de Álvaro. O salão era revestido de alabastro com um lustre de cristal no centro. Foram recepcionados pelo Maître e informados de que o restaurante estava lotado.

“Daqui eu vejo mesas vazias.” Álvaro apontou.

“Todas foram reservadas.” O Maître afirmou.

“Vamos.” Eugeni segurou no ombro do primo. “Não quero ficar aqui.”

“Fiz reserva e não vou a outro lugar.” Álvaro insistiu, mas o Maître continuava irredutível.

Eugeni não estava constrangida por sua aparência ser recusada no restaurante, mas não desejava que Álvaro fosse marcado pelo momento.

Ela virou-se, pronta para sair, quando encontrou Arthurzinho parado na porta. Seu olhar superior e semblante arrogante era o mesmo, Eugeni imaginava as barbaridades que ele ouvira de sua mãe.

Arthurzinho aproximou-se e o Maître acolheu-o com bajulação, mas ele ignorou.

“Senhorita Bastos.”

“Como vai?” Eugeni tentou um sorriso.

“Surpreso, seus pais alegaram que passava por um tormento, não imaginei encontrá-la aqui em interessante estado.”

“É, a saúde dela está perfeita.” Álvaro intrometeu-se.

“Nesse caso, me façam companhia esta noite. Meu pai não poderá vir.”

Álvaro trocou um olhar cúmplice com Eugeni.

“Se o maître permitir.” Eugeni olhou-o.

Gaguejando, o Maître concordou.