Mercy escrita por kasume


Capítulo 6
Celular


Notas iniciais do capítulo

Espero q gostem, tenho q melhorar esses títulos



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— Parabéns Helga, parece que mudar de lugar realmente deu resultados imediatos – sr Simon diz me entregando a prova de matemática com um A+ azul nela, pego a prova e coloco sobre a minha mesa – sei que essa é a aula de matemática, mas estou ansioso por mais um de seus poemas na aula de português de amanhã – ele diz baixinho piscando para mim antes de segui entregando as provas para o resto da sala.
Olho para o relógio encima da lousa e faltam 2 min para o recreio, desço o olhar para a prova sobre a minha mesa “ um A+ ” coloca a folha dentro de um de meus cadernos e descido esquecer ela lá “ não é como se alguém fosse me dá os parabéns se eu mostrasse “ coloco os braços sobre a mesa e deito minha cabeça neles enquanto espero o sinal toca.
— aqui está Arnold – ouço o nome dele ser chamado e como se por reflexo meu rosto vira em sua direção – você quase tirou um A+, se não fosse por esse pequeno erro na questão nove – sr. Simons diz apontando para a folha de Arnold onde estava o erro, isso é tão irritante, por que mesmo separados por duas fileiras eu ainda podia ver e ouvi tudo, mesmo tentando me distanciar ele ainda consiga estar tão perto sem nem mesmo tentar, continuo olhando em sua direção não consigo parar, até o sr Simons chamar nossa atenção para dar um recado antes do recreio começar e após ele terminar o sinal toca, me preparo para levantar mas ao ouvir uma voz doce ao ponto de enjoar chamando por ele eu paro e permaneço sentada.
— Oi Arnold
— Ah, oi Lila – Arnold responde com surpresa ao ver Lila o chamando
— Você quer ir para o recreio comigo? – Lila pergunta se aproximado dele.
— Sim, claro... quer dizer se estiver tudo bem para você? – ele responde rápido e sem jeito “ o que eu esperava ouvi, é a garota que ele gosta afinal”
— Estou certa de que isso me deixaria muito feliz- ela diz cruzando seu braço com o dele e saindo da sala ” não tinha como esse dia melhorar.
Não quero passar o intervalo inteiro olhando o Arnold e a Lila se dando bem, minha cabeça já está cheia de mais com meus problemas não preciso de mais um para me torturar, fico ali sentado.
— Helga, o que você tá fazendo? O sinal já tocou podemos ir – Phoebe fala me chamando atenção
— Não estou com fome, vou ficar aqui hoje- respondo sem animo
— Helga, o que aconteceu? - Phoebe se senta na mesa ao meu lado – e não adianta fala que não aconteceu, por que eu te conheço e sei quando tem algo de errado – ela diz me olhando com uma cara seria.
— Que pena que não adianta, porque realmente nada aconteceu e eu to bem, só sem apetite – respondo tentando agir como normalmente eu agiria, mas devo ter falhado, Phoebe continuava sentada ali me olhando com cara de quem não acreditava em mim
— Nada, serio? Helga você ta estranha desde de manhã no ônibus, para falar a verdade você esta estranha já faz uns dois meses, mas hoje esta pior- ela não ia desistir, não adiantava, eu tenho que falar para ela alguma coisa.
— Dois meses que exagero Phoebe, foi só hoje, é que a Olga voltou a morar lá em casa e as coisa voltaram a ser como era antes, sabe isso é tão chato – tudo bem que isso é só metade dos problemas, mas é melhor ter uma meia verdade do que verdade nenhuma ou ter uma mentira inteira, né?
—Como antes? –
— Você sabe, meus pais idolatrando Olga e me deixando de escanteio essa coisas, isso esta me deixando tão irritada que me fez perde a fome, só isso – Phoebe me olha com cara de quem esta pensando se acredita, mas no fim ela da um suspiro e diz
— Mesmo assim não acho que ficar sem comer seja bom, então vou trazer uma maça do refeitório e vou ficar aqui com você – ela diz se levantando, mas eu a empeço.
— Não, você não precisa perde o seu recreio por minha causa, você pode trazer a maça no fim do intervalo
— Mas Helga... – ela tenta questionar
— Por favor... Phoebe – ela desiste e vai embora, mas não sem antes dizer que voltaria com a tal maça. Pego meus fones, “ouvi musica alta é tudo o que eu preciso para esquecer meus problemas agora”, mas antes que eu possa colocá-los uma pessoa entra pela porta, deve ser a Phoebe com a maçã, não é como se a presença de Phoebe fosse um incomodo só que agora eu só queria ficar sozinha.
— Phoebe eu disse que tó bem, minha família é um saco mas eu já estou acostumada – falo sem olhar para a porta - eu só quero ficar sozinha agora –dou um suspiro meio triste
— Helga ... – tomo um assusto, era óbvio que a voz que me chamava não era da Phoebe, mais óbvio ainda era o dono dela
— Arnold – digo em surpresa

Arnold

— Parabéns Helga, parece que mudar de lugar realmente deu resultados imediatos -ouço sr. Simons falando do meu lugar após entregar a prova de Helga, olho de relance e percebo uma nota A + no papel, “uau um A+” depois disso ele fala algo em voz baixa para ela e continua com a entrega das provas, volto a olhar para Helga e vejo ela guarda a prova no meio do caderno sem muita cerimonia, acho estranho ela não parece feliz em ter aquela nota, por algum motivo continuo olhando para ela até minha atenção ser chamada para a folha de papel que é colocada em minha mesa.
— Aqui está Arnold – Sr. Simons entrega a minha prova e depois de uma rápida explicação de um erro que fiz, ele dá um aviso e o sinal bate, me levanto para ir ao pátio, mas paro ao ouvi alguém me chamando.
— Oi Arnold – Lila me chama e meu cérebro pifa, demoro um segundo para responde de volta
— Ah, oi Lila – “ uau, grande resposta gênio” não acredito que o melhor que eu consegui responder foi isso.
— Você quer ir para o recreio comigo?- Lila me pergunta dando um passo a frente chegando bem perto de mim.
—- Sim, claro... quer dizer se estiver tudo bem para você?- respondo rápido e todo atrapalhado, agradeço mentalmente o fato do Gerald está ocupado conversando com a Phoebe, por que se ele me visse sem dúvidas iria me zoa pelo resto da minha vida.
— Estou certa de que isso me deixaria muito feliz- ela diz cruzando o seu braço com o meu e me guia até a porta, mal consigo acreditar nisso juro que antes de sair da sala vi Gerald me mandando um sorrisinho de parabéns, saímos da sala e vamos direto para a cantina e procuro um lugar para sentarmos e encontro rapidamente depois de sentar percebo que esqueci a minha lancheira na sala “ droga, justo hoje eu tinha que dá uma de esquecido, parabéns para mim” olho para Lila sentada na minha frente.
— Desculpa Lila, eu meio que esqueci a minha lancheira na sala, foi mau eu que tenho que ir lá pega – falo todo apressado tentando me explicar o melhor possível – você pode esperar um pouco? Ou não, tudo bem se você quiser comer antes – “droga, quanto mais eu falo mais me enrolo”
— Tudo bem Arnold, eu não me importo de esperar – ela diz sorrindo
— Já volto – digo isso é saio correndo em direção a sala, passo pelo corredor e quase esbarro em Phoebe que parece ter acabado de sair da sala.
— Desculpa Phoebe
— Não foi nada Arnold
Phoebe continua em direção ao refeitório e eu volto a ir para a sala, a porta está entreaberta então só empurro e entro.
— Phoebe eu disse que tó bem, minha família é um saco mas eu já estou acostumada- Helga começar a fala ante que eu possa dizer qualquer coisa “ então ela estava mesmo com problemas” - eu só quero ficar sozinha agora – ela da um suspiro realmente triste e por algum motivo sinto meu coração doer, então não foi só impressão minha hoje de manhã algo tinha acontecido com ela e era sobre a família dela.
— Helga – decido finalmente fala, quero ajudar ela, mais do que querer, eu preciso ajudar ela
— Arnold – ela diz surpresa
— Oi, desculpa por não dizer nada antes é que você começou a fala e não me deu chance de dizer nada
— Tudo bem, você só precisa esquecer tudo o que eu disse – ela fala e coloca um dos fones na orelha.
— Não, quero dizer, aconteceu alguma coisa com a sua família e por que você quer fica sozinha? – pergunto tentando entrar no assunto, mesmo sabendo o que ela ia dizer.
— Não te interessa Arnold, eu não sou um dos seus amiguinhos que você vive dando seus conselhos – ela fala tudo o que eu esperava e com uma cara brava, nunca entendi por que ela sempre fazia isso se no final ia acaba me contando, mas eu já sabia o que fazer, só precisava fingi que eu não ligava, depois disso ela simplesmente despejava tudo.
— Beleza, eu só vim pegar a minha lancheira – vou até a minha mesa e pego viro em direção a porta e a vejo abrir a boca para fala “como sempre”, mas ela hesita e para coloca o outro fone na orelha e começa a escolher uma música. “Tanto faz, se ela não quer me dizer não vou obriga-la” foi isso o que eu pensei, mas antes que eu pudesse percebe meu corpo se moveu sozinho, coloco a minha lancheira sobre a mesa e vou até ela.
— Helga – chamo a atenção dela para me olhar e puxo o celular de suas mãos arrancado ele do fone.
— O que você pensa que tá fazendo Arnold – ela esbraveja me olhando com cara feia, “ nem eu sei o que estou fazendo” escondo o celular atrais das costas e me afasto.
— Não vou te devolver até você me conta o que aconteceu – ela levanta e tenta pega o celular de volta, mas eu desvio
— Me devolve isso agora Arnold – ela da mais uma e investida e mas uma vez eu desvio
— Não – deixo um sorriso escapar, nos dois continuamos assim com ela tentando me pega e eu fugindo dela, meu sorriso aumentava cada vez mais de um jeito que eu não entendia, Helga da outra investida e na minha tentativa de desviar eu tropeço no meu próprio pé e caiu levando ela comigo, quando percebo ela esta em cima de mim.
— Você está morto cabeça de bigorna!!- ao ouvi isso eu começo a rir muito deixando ela ainda mais brava.
— Do que você está rindo? Eu vou mesmo te mata cabeça de bigorna – ela diz saindo de cima de mim e se senta ao meu lado.
— Foi mau, foi mau é só que parece que faz muito tempo que você não me chama assim – começo a me levanta e sento – só que agora parece que as coisas estão mais certa.
— Espera um pouco, você está me dizendo que sentiu falta de eu te chama de cabeça de bigorna? Arnold, você tá maluco ?- ela me pergunta e vejo um sorriso nasce em seu rosto
— É acho que sim – nós nos olhamos e de repente nosso sorriso explodem em gargalhadas e ficamos lá rindo por um tempo.
— Arnold?!- ouço meu nome ser chamado e me viro para olhar, Lila “não acredito que eu esqueci da Lila” – você estava demorando então eu vim te procurar
—Lila, desculpa é que... Que ...- não sei como explica o motivo da minha demora, Helga que estava sentada do meu lado se levanta.
— Então...- ela estende a mão e eu estive a minha para aceitar a ajuda, mas ela tira – não você, eu quero o meu celular, rápido a Lila está te esperando – ela fala com uma cara seria, levanto e entrego o celular dela é como se nada tivesse acontecido ela senta no seu lugar colocando os fone.
— Vamos Arnold – Lila puxa meu braço e vamos para o recreio.

Helga

20:30 da noite
Meu quarto
E uma cama, na qual estou jogada agora com a minha barriga roncando, não consegui comer direito durante o meu jantar com a família perfeita, era tudo era uma desculpa para elogia Olga a comida não quis desce agora estou aqui com fome, mas não por muito tempo levanto eu preciso de um sanduíche abro a porta e vou em direção das escadas.
— Para de me ligar – me detenho ao ouvi isso- eu não quero saber, me esquece – era Olga no telefone – não tem o que explicar, eu já entendi tudo, eu vou mudar de número então não precisa mais se incomodar em me liga ADEUS – Olga grita a última parte, nunca vi minha irmã falando assim com ninguém era muita raiva na voz, começo a descer pela escada e Olga me vê.
— Helga... – ela me olha com surpresa – você...
Olga não consegue continuar o que ia dizer por que de repente a porta abre e uma linda mulher loira carregando duas mala entra.
— Oi família – ela diz com um sorriso largo
— Tia Evangeline -Olga e eu falamos juntas


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Notas finais do capítulo

Espeto q vcs não achem repetitivo vou tentar evitar isso ao máximo



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