The daughter of Alpha escrita por Katherine


Capítulo 12
O Acordo




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Carly andou com passos lentos até o vampiro, enquanto retribuía o sorriso malicioso que ele lhe lançava. Riley era muito bonito. Uma beleza bem diferente de Jacob, mas ainda assim muito bonito. Pensar no lobo fez com que ela parasse de andar, ainda a alguns metros do vampiro e cruzasse os braços na altura do peito. O loiro analisou melhor a situação, e pelo visto a diversão da noite estava garantida. Caminhou na mesma velocidade que a moça, até ficar tão próximo que seus corpos quase se tocavam.

— Está tarde, moça. E você está longe de casa, num beco escuro com um recém conhecido – sussurrou no ouvido dela. Carly fechou os olhos sentindo o gelo tomar conta de seu corpo – Em histórias como essa donzelas indefesas não costumam acabar bem.

Ela riu, sem se afastar.

— Olha pra mim, Riley – sussurrou em seu ouvido – Eu pareço realmente uma donzela indefesa? 

O sorriso aumentou ainda mais no rosto dele.

— Certamente que não – se afastou alguns passos - então, o que estava procurando?

— Hum, achei – disse.

— O que quer, Carly? – perguntou sem rodeios.

— Fazer a minha boa ação do dia – se aproximou dele novamente – E você foi o grande escolhido.

Sarcasmo é a melhor forma de lidar com a dor, ela sempre soube.

— Nesse caso, sinto-me lisonjeado. 

  O clima era frio em Port Angeles, mas ambos não podiam dizer que sentiam o mesmo dentro daquele beco.

— Ela está te manipulando, Riley – sua voz se tornou um pouco mais dura – O que querem com isso? O que você vai ganhar com isso?

O louro por um momento não entendeu do que se tratava a conversa, mas aos poucos começou a perceber que tudo ali era sobre Victória. 

— Isso importa pra você?

Carly não respondeu.

— Ou é só o papaizinho pedindo pra você fazer o dever de casa?

Seus olhos se tornaram ainda mais vermelhos, mas a morena não se deixou abalar.

— Você ouviu minha conversa com ele no telefone, eu fugi de casa, pra falar com você!

— Eu não vou te dizer nada! – rebateu.

— E não precisa, deixa que eu digo – segurou a sua mão com força, prendendo total atenção do vampiro naquele momento – Você deve algo à ela? Isso eu ainda não sei, e também não importa. Você não conhece os Cullen, Riley. Também não conhece a Isabella. Eu sei que tudo isso tem haver com ela!

— Carly -  a voz dele saiu ainda mais grave – Não quero que você se meta nisso. Eu tenho um acerto de contas com os Cullen, e sim, vou usar o bichinho de estimação deles pra isso, não tente me impedir.

— Estou tentando abrir os seus olhos! – disse – Eu não gosto da Isabella também, Riley. O cara que eu amo é maluco por ela, acredite você não tem mais motivos para não gostar dela do que eu.

— Então me deixe acabar com o seu tormento, docinho – tocou suavemente o rosto branco como a neve – Eu certamente não ficaria em duvidas ao escolher.

— Isso não é sobre você ou eu, isso é sobre Victória! 

— Você convive com os Cullen?

— Cada um eles – segurou o rosto do garoto entre as mãos – Ela está te manipulando! Pode ver? Olha nos meus olhos e tenta encontrar um pingo de mentira nas minhas palavras.

Ele pareceu atingido. Riley era realmente influenciado com facilidade.

— Mas, se... Ela me ama, Carly. 

— Não, não ama. Ela ama o que você pode proporcionar pra ela. Você quer a minha ajuda?  Eu te ajudo! Te mostro que esta errado, você só precisa confiar em mim.

Riley ficou estático e alguns segundos depois um barulho de freio fez com que Carly acordasse de seu transe. O vampiro segurou a cintura da mesma, pois ainda não reconhecia o cheiro do sujeito, apenas sabia que se tratava de outro vampiro. Edward sai do carro com a expressão mais furiosa que Carly havia visto em seu rosto até hoje. 

— Entra no carro!

— Como você...? – suas palavras foram interrompidas. 

— Eu mandei entrar no carro.

— Vai – Riley sussurrou em seu ouvido – Pode ir.

Carly se virou pra ele. 

— Você não me respondeu.

— Vou pensar no que me disse – prometeu – Vai.

Ela olhou para Edward, antes de voltar para Riley novamente.

— Só entro se for comigo – disse.

— Isso não é negociação, Carly.

— Então não vou – deu de ombros.

Sentiu a risada do vampiro atrás de si.

— Eu nunca imaginei que diria isso mas as coisas são mais fáceis com a Bella – o vampiro sussurrou.

— Vai ver foi por isso que meu namorado desistiu, Edward.

— Entra – disse – Agora.

Carly andou até o homem e o puxou pela mão, lógico que o mesmo se deixou levar, mas estavam no carro juntos, quando o outro vampiro sumiu entre a névoa escura.

— Como você me achou? – perguntou.

— O que pensa que estava fazendo? 

— Você não respondeu a minha pergunta-  acusou. 

— Nem você a minha.

— Fica longe dele, Carly.

— Se não, o que?

— Vou contar tudo à Jacob.

— Eu sou a única pessoa que Riley escuta, Edward. Então, eu sou a única que pode te ajudar.

Quer manter sua amada viva e continuar com o romance de cinema de vocês? Não conte nada à ninguém, e eu lhes ajudarei. Preciso saber qual é o plano. 

— Eu não disse que topava – retrucou. 

— Não pedi sua autorização. Você precisa de mim!


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